Cordero Con Piel de Lobo Rosé de Malbec 2021

 

A Bodega Mosquita Muerta de Mendoza na Argentina vem  buscando o seu espaço no mundo do vinho. Com rótulos de boa qualidade e bem escalonados no posicionamento de mercado e com uma proposta de marketing jovem e bem trabalhada cada vez mais ocupa as taças nas mesas sulamericanas e brasileiras. A linha de entrada é a Cordero Con Piel de Lobo e possui os varietias Malbec, Cabernet Sauvignon, Chardonnay e Rosé. E é o Cordero Con Piel de Lobo Rosé de Malbec 2021 o vinho avaliado de hoje.   

Este Rosé traz coloração rosa alaranjado com muito brilho e transparência. Aromas com notas frutadas (morango, cereja, lichia, mamão, pêssego) e também florais (rosas). Em boca é fresco, fácil de beber, boa acidez e com fruta repetida, mineral e com agradável retrogosto.

O vinho Rosé é um coringa na harmonização entrando nas esferas dedicadas a brancos e tintos sobre o tema. Combina muito bem com brusquetas, camarão, salmão e frutos do mar, polvo a provençal, carnes brancas, massas e queijos moles e culinária oriental.

Possui 12,6% de graduação alcoólica e o ideal é ser servido na temperatura de 10 a 12ºC

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA! 

 

A quiche de alho poró!

De origem disputada entre dois países a quiche pode ser degustada em qualquer ocasião!

A quiche (e não “o” quiche) surgiu na medieval Alemanha embora muita gente imagine que seja uma criação francesa. A quiche é um prato originário da região que hoje é a Alsácia Lorena era uma província alemã e se chamava “Lothringen”, que em português significa “Lorena” e em Francês “Lorraine”. Depois de muitas batalhas, entre elas a primeira e a segunda guerra mundial, a França retomou a Alsácia Lorena em 1945 e os franceses batizaram a quiche de “Quiche Lorraine”. O nome originário vem da palavra “kuchen”, que em alemão quer dizer torta. Na antiguidade era uma torta aberta recheada com creme feito de leite e ovos acrescida de bacon. Mais adiante é que foi acrescida de queijo e uma infinidade de recheios. A massa usada para fazer uma quiche é a conhecida patê brisée, que tem como base manteiga e farinha, e que fica quebradiça quando pronta. Confira o preparo a seguir!

Ingredientes:
Massa:
 
¼ xícara (chá) de farinha de trigo integral;
¼ xícara (chá) de farinha de trigo;
1 colher (chá) de sal;
150 g de manteiga sem sal cortada em cubos (deverá estar em temperatura refrigerada);
1 ovo;
2 a 3 colheres (sopa) de água caso necessário.
 
Recheio:
 
2 colheres (sopa) de azeite extra virgem;
½ cebola picada;
1 dente de alho picado;
1 abobrinha cortada em fatias medias e finas;
1 alho poró picado;
½ ricota esfarelada;
1 xícara (chá) de creme de leite fresco;
1 xícara (chá) de leite integral ou semidesnatado;
5 ovos;
Pimenta do reino a gosto;
Sal a gosto.
 

Preparo:

 

Para a massa: misture as farinhas com sal. Coloque os cubos de manteiga e, com as pontas dos dedos misture até formar uma farofa úmida. Adicione o ovo e misture bem até formar uma massa homogênea, se a massa estiver esfarelando, adicione um pouco de água até que consiga abri-la sem dificuldade. Utilizando uma forma com fundo removível, forre o fundo e a lateral com a massa.

Para o recheio: aqueça bem uma panela e adicione o azeite, refogue a cebola e o alho até murcharem. Quando estiverem murchos, adicione a abobrinha e o alho poró. Cozinhe rapidamente e reserve. Tempere a ricota com um pouco de azeite e sal e reserve. Em uma travessa, misture o creme de leite, leite e ovos. Tempere tudo com noz moscada, pimenta do reino e sal a gosto. Coloque sobre a massa crua, o recheio de abobrinha, alho poró e tomate seco com a ricota. Pré-aqueça o forno a 180°C. Em uma forma/assadeira, molde a massa crua, adicione com os recheios e coloque a mistura de ovos até cobrir todos os ingredientes. Leve ao forno e asse por aproximadamente 25 minutos ou até que a superfície esteja dourada.

 

Vinícolas brasileiras quase dobram exportações em 2021

 

O ano de 2021 fechou com um aumento de 83,25% nas exportações de vinhos brasileiros se comparado a 2020. 

Os 8.132.342 litros, ou seja, 10,8 milhões de garrafas, que saíram do Brasil nos 12 meses chegaram a 53 países, com destaque para o Paraguai, Haiti, Rússia, China e Estados Unidos. Se somarmos o volume de vinho, espumante e suco de uva o total ultrapassa os 12.437.524 litros contra 6.586.262 do ano passado. O desempenho dos espumantes foi mais tímido, mesmo assim positivo com alta de 21,36%. O maior crescimento percentual foi na categoria de suco de uva com 144,59% de incremento, chegando a 3.369.939 litros. Em 2021, o Brasil avançou ainda mais na conquista de premiações internacionais, feito que influencia diretamente na imagem do vinho brasileiro lá fora. Foram 414 medalhas – recorde histórico -, 29% a mais que em 2020, com medalhas em 18 concursos realizados na Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Espanha, França, Grécia, Hungria, Inglaterra, Luxemburgo e Portugal.

 

EXPORTAÇÃO DE VINHOS, ESPUMANTES E SUCO DE UVA – MERCADO EXTERNO (litros)

 

* Suco de Uva (Natural/Integral, Reprocessado/Reconstituído, Adoçado e Concentrado)

*Fonte: Comextat/MDIC - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

 

A pizza no matambre!

 

Criação argentina vem ganhando as mesas brasileiras!

Em se tratando de carnes e preparos temos que tirar o chapéu a nossos hermanos argentinos! Sua história nesta lida inspirou até mesmo nossos antepassados gaúchos influenciados por estes descendentes de espanhóis. Por lá, aproveita-se praticamente 100% da carcaça, do garrão aos miúdos passando pelos cortes nobres e também pelos mais comuns, tendo como pano de fundo sempre a parrilla - prática churrasqueira argentina - e a lenha como combustível dela. Sobre a grelha centenas de receitas são preparadas envolvidas em sabor e suculência, como esta pizza no matambre. Acompanhe! 

Ingredientes:

(para 4 pessoas)
 
1 matambre bovino de cerca de 1 kg
1 litro de leite
1 pimentão vermelho
1 pimentão verde
200 ml de vinho branco seco
Azeite de oliva
150 g de queijo brie
Cebolinha verde picada
Sal e pimenta preta moída à gosto
 

Preparo:

Cozinhe o matambre no leite por aproximadamente 1 hora. Fatie e refogue os pimentões juntamente com a cebola tempere com sal e pimenta e assim que murcharem acrescentar o vinho branco e cozinhar para reduzir. Leve o matambre para a grelha na churrasqueira, tempere com sal e pimenta e asse por cerca de 10 minutos um lado e vire. Acrescente os legumes salteados e adicione o queijo Brie e cubra com papel alumínio ou uma tampa para gratinar. Por fim finalize com a cebolinha verde e fio de azeite de oliva. Retire, fatie e sirva!

Casa Nogueira Garden Lounge

 

Santa Cruz ganhou um novo espaço dedicado aos prazeres do vinho e da boa companhia que o cerca: trata-se da Casa Nogueira Garden Lounge, inspirada nos melhores espaços ao ar livre para celebrar as boas coisas da vida. 

Sob a batuta dos sócios Rodrigo Baumgarten, Thiago Nunes e Cassiano Bringmann o espaço é o primeiro do gênero na região e tem um conceito buscado na Serra Gaúcha. Além de um amplo espaço no gramado, sob as árvores e no entorno da piscina que acomoda palets, almofadões e confortáveis mesas e cadeiras onde o visitante poderá encontrar além de vinhos e espumantes, drinks autorais, chope e cervejas além de tábuas com petiscos.  Nos finais de semana aquela musiquinha ao vivo deixa o ambiente ainda mais agradável, confira!

Casa Nogueira Garden Lounge - Rua Oscar Hugo Martins 71, Bairro Renascença, Santa Cruz do Sul/RS, fone (51) 98021-2281, quintas e sextas a partir das 18h e sábados e domingos a partir das 16:30h

 

 

Kidia Chardonnay Gran Reserva 2018 - um estruturado branco!

 

A casta Chardonnay é uma das minhas uvas brancas preferidas pois os vinhos oriundos dela são equilibrados, aromáticos e ótimos para serem degustados sozinhos ou na paridade com comida. O Chile é um dos produtores de vinho desta uva mais reconhecidos no mundo pela qualidade de seu clima, solo e manejo. Praticamente todas as vinícolas lá estabelecidas o produzem entre elas a gigante Vinícola Del Pedregal que possui entre suas linhas os rótulos Carta Vieja, G7, Aves del Sur e Kidia entre outros. E é o Kidia Chardonnay Gran Reserva 2018  proveniente de vinhedos do Vale do Casablanca o vinho comentado de sta semana. Kidia é uma forma de dizer orquídea, uma flor com cerca de 35.000 espécies diferentes conhecidas e esta família de vinhos possui 18 castas, incluindo Gran Reserva, Reserva e Varietal, cada qual com singulares características. Este delicioso vinho conta com uma coloração amarelo dourado brilhante e límpida. Ao nariz destacados aromas trazendo abacaxi bem maduro, maçã verde, lichia, banana, flor de laranjeira, nota láctea, amêndoas e pronunciada baunilha vindo de sua passagem por barrica o que o torna mais pesado e traz lembrança do estilo dos Chardonnays americanos. Em boca um branco potente, untuoso, cremoso, estruturado, com madeira servindo de base ao frutado tropical cítrico, também banana e leve tosta e a sua acidez presente. Amplo e saboroso final. 

Este vinho repousa por 12 meses em barricas de carvalho francês de primeiro uso.

É um vinho que faz uma excelente combinação com mariscos e peixes mais gordurosos, bacalhau, também vai bem com carnes brancas com molhos condimentados e massas com molhos a base de creme de leite ou manteiga.

Possui 14% de graduação alcoólica e o ideal é ser servido na temperatura de 10 a 12ºC

 

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA! 

 

A chuletinha de porco!

 

Diga adeus a carne suína seca e sem gosto!

A carne suína tem sido um fiel escudeiro nestes tempos de alta nos preços de carne ovina e bovina. Junto com o frango torna-se uma opção mais em conta e que tem ainda a versatilidade de combinar com molhos condimentados, cítricos ou agridoces. A receita de hoje utiliza as chuletas de porco, cortadas com cerca de 3 cm de espessura e preparadas na chapa acrescida de um molho que torna este prato extremamente saboroso. Confira!

 

Ingredientes:
(para 4 pessoas)
 
4 chuletas de porco com cerca de 250 g cada
1 colher de sopa de farinha de trigo
2 dentes de alho picadinho
1 colher de sopa de cebola picadinha
Pitadas de páprica defumada
1 colher de sopa de azeite de oliva
1 xícara de caldo de frango
1 colher de sopa de vinagre de maçã
2 colheres de chá de mel
1 colher de sopa de manteiga
2 colheres de sopa de salsa fresca picadinha
Sal e pimenta do reino à gosto
 

Preparo:

Retire as chuletinhas de porco da geladeira e tempere os dois lados com sal e pimenta. Reserve as costeletas para descansar por 30 minutos. Enquanto isso numa tigela pequena misture a farinha, a pimenta moída, o alho, a cebola e a páprica defumada. Após 30 minutos, use uma toalha de papel para secar as peças e esfregue os dois lados das chuletinhas com a pasta de especiarias. Aqueça o azeite em uma frigideira média (com tampa) em fogo médio-alto. Assim que estiver quente acrescente a carne de porco. Cozinhe até dourar, por cerca de 3 minutos. Vire a carne de porco, reduza o fogo para baixo e cubra a frigideira com uma tampa. Cozinhe por cerca de 10 minutos. Transfira as chuletinhas para um prato e cubra com papel alumínio. Deixe a carne de porco descansar por 5 minutos.

Molho: enquanto a carne de porco descansa, faça o molho da frigideira. Aumente o fogo para médio-alto e adicione o caldo de frango, vinagre e mel. Use uma colher de pau para raspar o fundo da panela para que os pedaços de carne de porco grudados apareçam. Leve para ferver e cozinhe até reduzir pela metade. Prove e ajuste o tempero com sal, mais vinagre ou mel. Retire a frigideira do fogo e, quando o molho não estiver mais fervendo, acrescente a manteiga. Adicione as chuletinhas de volta na panela e coloque um pouco do molho por cima. Espalhe salsa fresca e sirva.

Você sabia?

Siga algumas dicas:

- Trinta minutos antes de preparar tire as chuletinhas da geladeira.

- Tempere as chuletas com sal meia hora antes de cozinhar.

- Esfregar uma pequena quantidade de farinha sobre a carne ajuda a adicionar uma crosta saborosa.

- Sele de um lado, vire e cubra com uma tampa, pois o calor da panela vai cozinhar suavemente o meio da carne.

- Depois de prontas deixe as chuletinhas descansarem cobertas com papel alumínio. Após 5 minutos, todos os sucos da carne terão se espalhado ficando suculentas.

Casa Venturini Marselan Reserva 2020 - um nobre vinho!

 

Tenho especial apreço pela vinícola Casa Venturini de Flores da Cunha/RS e pelo seu diretor e enólogo Zeca Venturini, sempre focado na qualidade de seus vinhos e inquieto por desenvolver novos rótulos além de ser um exímio preparador do menarosto, prato típico de Flores da Cunha. Um destes vinhos oriundos desta inquietude é o novo Casa Venturini Marselan Reserva 2020 e recém lançado elaborado com uvas de Santana do Livramento, da Campanha Gaúcha. A casta Marselan é oriunda da França criada em 1961 pelo pesquisador Paul Truel a partir das espécies Cabernet Sauvignon e Grenache Noir. Este Venturini Marselan é elaborado com uvas da safra das safras de muita qualidade e alta maturação o que trouxe uma notável estrutura e carga aromática. “Apenas em safras excepcionais, a concentração de açúcar nas uvas proporciona esta característica especial de termos 14,3% de graduação alcoólica neste vinho nobre”, celebra o capo Venturini. O rótulo homenageia Ana Terra, da série O Tempo e o Vento, de Érico Veríssimo.

Possui coloração violácea profunda e intensa, aromas que remetem a frutas negras (amora bem destacada), herbáceo doce (funcho e mentol), cacau e toque terroso defumado.  Em boca apresenta corpo médio, é equilibrado, estruturado, muito sedoso com taninos macios e com agradável retrogosto. Este vinho repousa por 12 meses em barricas de carvalho francês. Vinho Venturini Marselan 2020

Por se tratar de um vinho potente, o enólogo recomenda harmonizar com pratos mais condimentados como massas com molhos vermelhos, cordeiro e cortes nobres de gado.

Possui 14,3% de graduação alcoólica e o ideal é ser servido na temperatura de 16 a 18ºC

Zeca Venturini, diretor e enólogo

Com mais de 30 anos no mercado de vinhos, a Casa Venturini está ampliando a área da vinícola com o intuito de proporcionar em breve novas experiências, eventos especiais, degustações temáticas e harmonizadas aos visitantes. A marca reconhecida nacionalmente por seus premiados rótulos, recebe turistas, sommeliers e enófilos que se encantam ao conhecer o charmoso e aconchegante espaço de degustação que exibe os premiados Chardonnay, Sauvignon Blanc, o Rosè Le Bateleur, Cabernet Franc, Merlot, Cabernet Sauvignon, Tannat e os espumantes Vívere moscatel e brut. A vinícola está localizada na Rua Alessandria, 2800 – em São Gotardo, Flores da Cunha. Visitas/degustações podem ser agendadas pelo WhatsApp (54) 9.9694.4069.

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA! 

*Foto José Venturini: Arthur Deboni