quinta-feira, 22 de julho de 2021

A massa com brócolis e molho branco!

 

O aroma e sabor inconfundíveis do brócolis deixam este prato delicioso!

 

Confesso que quando criança não gostava de brócolis! Sei lá, talvez o formato de buquê unicolor ou o cheiro ou quem sabe o gosto, ou talvez tudo... Meus filhos por sua vez adoram e comem sob qualquer tipo de preparo. Eu acabei de certa forma pegando gosto quando provei um maravilhoso quiche e dali para frente esta mistura de brócolis com molho branco me levou ao preparo de massas como a desta semana que segue abaixo

 


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

 
500 g de massa a sua escolha
2 pés de brócolis escaldados em água fervente
1 cebola pequena picadinha
3 colheres de sopa de manteiga sem sal
3 colheres de sopa de farinha de trigo
500 ml de leite
Pitada de noz-moscada moída
Sal e pimenta-do-reino moída na hora
1 xícara de queijo ralado

 

Preparo:

Para o molho branco derreta a manteiga em uma panela média em fogo médio. Junte a farinha e cozinhe, mexendo sempre, por cerca de 2 minutos. Aos poucos, adicione o leite, mexendo bem até que a mistura fique homogênea. Cozinhe, mexendo, até o molho engrossar e tempere com sal, pimenta e noz moscada. Retire do fogo e reserve. Aqueça um fio de azeite de oliva numa panela e refogue a cebola. Corte o brócolis em pedaços pequenos e junte por cerca de 2 minutos. Desligue e leve este preparo ao molho branco e junte o queijo ralado misturando bem, corrija o sal e a pimenta.  Cozinhe a massa, escorra e leve ao molho, misturando com cuidado em fogo baixo. Sirva!

 

Você sabia?

O brócolis é uma planta que pertence à família Brassicaceae. Este vegetal é cientificamente conhecido por possuir altas concentrações de sulforafanos e ter poucas calorias. A melhor forma de consumir o brócolis é por meio das suas folhas e talos cozidos ao vapor durante cerca de 10 minutos para evitar a perda de vitamina C. Também é possível consumi-lo cru em saladas e em sucos. Consumir esse vegetal regularmente ajuda a melhorar o sistema imune e aliviar a prisão de ventre sendo que alguns estudos científicos indicam que estes compostos poderiam ajudar a prevenir alterações celulares potencialmente cancerígenas, além de estarem associados a um menor risco de infarto do miocárdio e também reduz o colesterol; facilita a digestão; previne problemas nas articulações e aumenta a imunidade.


terça-feira, 20 de julho de 2021

Tikal Patriota 2017 - um Ernesto Catena na essência!

 


Este talvez seja um dos dez vinhos argentinos que mais gosto de degustar! É cuidadosamente elaborado pelo artista Ernesto Catena, filho de Nicolás, herdeiro da gigante Catena Zapata mas que capitaneia sua própria vinícola homônima e produz o excelente Tikal Patriota 2017, um blend composto pela duas variedades mais plantadas na Argentina, a Bonarda (60%) e Malbec (40%) e cujo vinho estagia por 10 meses em barricas de carvalho 50% francesas e 50% americanas de segundo uso o que não retira o frescor e a jovialidade das castas e acomoda os taninos deixando o vinho exuberante. Ernesto dedicou um estilo único a seus vinhos em todas as linhas que assina, na potência da Almanegra, na autenticidade da Animal e na personalidade da Tikal que é composta além do Patriota também pelo Jubilo, Corazón e Amorío, cada qual com cepas diferentes.

O mendocino Patriota oferece uma coloração rubi intensa que despeja lágrimas preguiçosas na taça e oportuniza um leque de aromas carregados de frutas vermelhas maduras (cereja e ameixa em destaque), chocolate, tabaco e especiarias e em boca entrega taninos redondos, muito frescor e equilíbrio, com fruta encaixada na madeira de segundo uso e álcool seguro sem destoar do conjunto. Elegante, saboroso, envolvente. Um vinhaço muito sexy, que quebra a regra de “apenas 1 taça” e instiga a uma bela companhia!

Faz par na mesa com cortes bovinos assados, cordeiro na brasa, carne de frango em molhos escuros e queijos de massa dura.

Possui 13,8% de graduação alcoólica e o ideal é degustá-lo na temperatura de 16 a 18oC.

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA! 

quinta-feira, 15 de julho de 2021

O cozido português!

  

Nestes dias friozinhos de inverno os cozidos fazem a diferença à mesa!

  

O tradicional Cozido Português nasceu num daqueles momentos de falta de recursos nos quais as famílias portuguesas se encontravam ali pelo século XVII onde usavam as sobras dos legumes e verduras e as carnes menos nobres adicionando tudo na panela para cozinhar. É um genuíno festival de ingredientes, aromas, cores e sabores. Em Portugal ocorre seu preparo nas refeições domingueiras para confraternizar e juntar familiares e amigos à mesa. E é este prato de inverno que ocupa a receita desta semana.

 


Ingredientes:
(para 4 pessoas)
 
200g de carne bovina
200g de carne suína
200g de peito de frango
200g de morcela
100g de toucinho defumado
150g de linguiça suína
8 folhas de couve cortadas
2 dentes de alho picados
2 batatas brancas cortadas descascadas
2 cenouras
1 nabo
Sal e pimenta do reino à gosto

 

Preparo:

Coloque as carnes em uma panela de pressão e deixe cozinhar por 20 minutos após ferver. Retire e reserve as carnes e o caldo. Coloque a couve, as batatas, o nabo, as cenouras e os alhos, junte as carnes previamente cozidas e cubra até metade com água e complete com o caldo do cozimento das carnes e tempere. Cozinhe por cerca de 30 minutos, retire as carnes e corte-as em pedaços. Coloque as carnes e os legumes numa travessa e sirva acompanhado de arroz branco.

 

terça-feira, 13 de julho de 2021

Alamos Malbec Rosé 2019

 


Mesmo sendo inverno os vinhos rosés são uma ótima pedida até mesmo para variar a pegada do tinto. Degustei noutro dia um leve e fresco rosé produzido por uma das vinícolas da gigante argentina Catena Zapata, trata-se do Alamos Malbec Rosé 2019, produzido na altitude de Mendoza no Vale do Uco, um vinho que possui atenuação da maceração antes das uvas antes da fermentação ocorrer. Fundada em 1993 a vinícola recebe o nome “Alamos” em homenagem às árvores que alinham as altas atitudes da região e protege os vinhedos dos ventos provenientes do Pacífico. E este é um rosé que estagia por 6 meses em barricas de carvalho francês. Linda cor cereja alaranjada, muito límpido e brilhante. Seus aromas pronunciam frutas maduras vermelhas assim como mamão, marmelo, goiaba, floral e toque bem mineral, quase salínico. Em boca é frutado, fresco, seco, saboroso com ótima persitência e final de boca. Seu baixo teor alcoólico sugere variados momentos para ser degustado, seja num final de tarde ou como companhia para uma boa leva de alimentos.        

Os rosés fazem ótimo par com uma tábua de frios e charcutaria pois a estrutura desse vinho harmoniza e limpa o sabor dos petiscos curados sem que sua acidez entre em conflito com os possíveis acompanhamentos de pickles, mostarda, geleias agridoces e pimenta. Também vai bem com lulas à dorê, peixd frito, batatas fritas pois limpa o paladar da gordura e deixa uma sensação de frescor em boca além dos tradicionais frutos do mar, canapés, carnes magras.

Possui 11,2% de graduação alcoólica e o ideal é degustá-lo na temperatura de 9 a 12oC.

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA! 

segunda-feira, 12 de julho de 2021

Vinhos de Altitude de Santa Catarina ganham Indicação de Procedência

Título teve como base projeto piloto apoiado pelo Sebrae de Marca Coletiva



Um projeto piloto de Marca Coletiva apoiado pelo Sebrae foi importante para a estruturação da Indicação de Procedência (IP) Vinhos de Altitude de Santa Catarina, que inclui produtores de 29 municípios catarinenses. Essa é a mais nova concessão do tipo concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Os produtores de vinhos finos tranquilos, nobres, licorosos, espumantes naturais, moscatéis e brandies instalados nesses municípios, que cumprem o Caderno de Especificações Técnicas, poderão usar, a partir da próxima safra, o selo da IP.

“Comemoramos muito essa vitória conseguida por produtores. Esse foi um projeto piloto de marca coletiva, apoiado pelo Sebrae desde 2008, que gerou muitos aprendizados. Os produtores da IG tiveram a oportunidade de, nesse período, estruturarem as bases para o registro de uma Indicação de Procedência de sucesso, com a governança local comprometida com o desenvolvimento local proporcionado pela IP. Ela vai se somar às demais IGs em estruturação nessa região de Santa Catarina e vai abrir portas para que novos selos de procedência beneficiem diversos pequenos produtores ”, comenta a analista de inovação do Sebrae Hulda Giesbrecht.

A área geográfica da IP abrange cerca de 20% do território catarinense. Ao todo, são quase 300 hectares de vinhedos plantados a pelo menos 900 metros acima do nível do mar, produzindo cerca de 1 milhão de garrafas por ano. Porém, nem toda produção do território poderá receber o selo IP Vinhos de Altitude de Santa Catarina. Entre as regras para uso, estão a produtividade máxima de sete mil litros de vinho por hectare, elaboração do produto dentro da demarcação, indicação de safra contendo no mínimo 85% de vinho do ano mencionado e aprovação do produto em avaliação sensorial às cegas.

O INPI já concedeu 84 registros em todo o território nacional. Com a IP Vinhedos de Altitude de Santa Catarina, chega a nove o número de regiões demarcadas para vinhos no país. Destas, oito possuem Indicação de Procedência e uma possui Denominação de Origem (DO).

Relevância

A Indicação Geográfica (IG) é importante para os pequenos negócios, pois é considerada um diferencial competitivo que garante mais oportunidades para as regiões. Além disso, esse reconhecimento permite a valorização dos produtos tradicionais brasileiros e a herança histórico-cultural, protegendo as regiões produtoras.

Nesse contexto, o legado agrega à área de produção definida, tipicidade, autenticidade com que os produtos são desenvolvidos e a disciplina quanto ao método de produção, garantindo um padrão de qualidade. Tudo isso confere uma notoriedade exclusiva aos produtores da área delimitada.

sexta-feira, 9 de julho de 2021

Vinhos brasileiros conquistam prêmios mundo afora!

 

E o mundo continua se encantando com a qualidade dos vinhos brasileiros representados nos concursos em diversos países, confira por aqui! 



> Rótulos brasileiros conquistam mais oito prêmios

Uma, duas, três, quatro e agora cinco. Isso mesmo. Os rótulos brasileiros, somente este ano, conquistaram premiações em cinco concursos internacionais realizados na França. Até agora, são 40 Medalhas arrematadas em competições no país. A mais recente é o Challenge International du Vin, realizado em duas etapas, conferindo sete Medalhas de Ouro e uma de Prata. Chama a atenção que das nove premiações, cinco são para vinhos finos e quatro para espumantes.

As 3.569 amostras de 27 países foram degustadas por um júri internacional de 375 especialistas. Nos dias 18 e 19 de maio foi a vez dos vinhos brancos e rosés, dos espumantes e licores. Os vinhos tintos foram avaliados no dia 12 de junho. Este é o maior e mais tradicional concurso internacional de vinhos organizado na França.

PREMIAÇÕES

Medalha de Ouro

Aurora Espumante Branco Brut – Cooperativa Vinícola Aurora

Aurora Gran Reserva Tannat 2018 - Cooperativa Vinícola Aurora

Casa Valduga Terroir Gewurztraminer 2020 - Casa Valduga Vinhos Finos

Casa Valduga Terroir Marselan 2017- Casa Valduga Vinhos Finos

Garibaldi Espumante Chardonnay - Cooperativa Vinícola Garibaldi

Garibaldi Espumante Prosecco Brut - Cooperativa Vinícola Garibaldi

Zanotto Malbec 2019 – Vinícola Campestre


Medalha de Prata

Panizzon Espumante Chardonnay Brut – Sociedade de Bebidas Panizzon

 

> Brasil traz premiações do Concours Mondial de Bruxelles

Itinerante, o Concours Mondial de Bruxelles, que no ano passado ocorreu na República Tcheca, este ano aconteceu em Luxemburgo, batendo recorde de amostras com mais de 10 mil vinhos de 46 países. O Brasil, mais uma vez, foi destaque na competição, desta vez com nove Medalhas, sendo uma de Ouro e oito de Prata.

Durante nove dias, de 17 a 27 de junho, mais de 300 jurados internacionais se revezaram para degustar os vinhos. O Concours Mondial de Bruxelles é considerado um dos mais importantes concursos internacionais.

PREMIAÇÕES

Medalha de Ouro

Bárbara Heliodora Syrah 2019 - Vinícola Bárbara Heliodora

 

Medalha de Prata

Bárbara Heliodora Sauvignon Blanc 2020 - Vinícola Bárbara Heliodora

Garibaldi Espumante Chardonnay Brut - Cooperativa Vinícola Garibaldi

Georges Aubert Espumante Branco Brut Tradicional 2019 – Crs Brands

Panizzon Espumante Chardonnay – Sociedade de Bebidas Panizzon

Panizzon Moscato Giallo 2020 – Sociedade de Bebidas Panizzon

Salton Espumante Brut – Vinícola Salton

Salton Espumante Brut Ouro – Vinícola Salton

Salton Espumante Prosecco Brut – Vinícola Salton

 

> Vinalies confere 10 medalhas ao Brasil

Somente este ano, já são 32 premiações conquistadas pelos vinhos e espumantes brasileiros em quatro concursos realizados na França. Os últimos 10 acabam de chegar do Vinalies Internationales, que aconteceu de 10 a 13 de junho, em Paris.

Com a patronagem da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) e da União Internacional de Enólogos (UIOE), a competição é organizada pela Associação de Enólogos da França. As 2.926 amostras de 39 países foram avaliadas por 145 degustados, 100 deles enólogos.

PREMIAÇÕES

Medalha de Ouro

Garibaldi Espumante Moscatel Rosé - Cooperativa Vinícola Garibaldi


Medalha de Prata

Amaze Espumante Muscat - Cooperativa Vinícola Garibaldi

Amitié Cuvée Espumante Brut Rosé - Vitis Comercio de Alimentos e Bebidas

Casa Valduga Gran Villa-Lobos Cabernet Sauvignon 2018 – Casa Valduga Vinhos

Garibaldi Espumante Chardonnay - Cooperativa Vinícola Garibaldi

Nova Morada Assemblage 2018 – Vinícola Campestre

Ponto Nero Espumante Cult Brut - Domno do Brasil

Zanotto Gewurztraminer 2020 Vinícola Campestre

Zanotto Merlot 2017 - Vinícola Campestre

Zanotto Rosé Merlot 2020 - Vinícola Campestre

 

> Brasil conquista quatro prêmios na Hungria

Foram quase mil amostras, recorde na trajetória do VinAgora International Wine Competition que teve sua 22ª edição realizada de 4 a 6 de junho, em Budapeste, na Hungria. Este é o sétimo concurso internacional de vinhos no ano que rótulos brasileiros ganham medalhas. Desta vez, foram duas Medalhas de Ouro, uma de Prata e uma premiação especial com o Best of Brasil, destacando vinho e espumantes.

Quase 60 especialistas em vinho do mundo todo degustaram 960 amostras, numa competição que tem a patronagem da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), além de fazer parte da Federação Mundial das principais competições internacionais de vinhos e bebidas espirituosas (Vinofed). O evento foi realizado no Centro de Congressos de Budapeste, formando um complexo exclusivo com o Novotel Budapest City.

O prêmio Best of Brasil foi concedido porque foram inscritas mais de 10 amostras do país e este rótulo foi o que obteve a maior pontuação.

PREMIAÇÕES

Best of Brasil

Casa Valduga Espumante 130 Blanc de Blanc – Casa Valduga Vinhos Finos

 

Medalha de Ouro

Casa Valduga Espumante 130 Blanc de Blanc – Casa Valduga Vinhos Finos

Garibaldi Espumante Pinot Noir Rosé 2020 -  Cooperativa Vinícola Garibaldi

 

Medalha de Prata

Zanotto Sauvignon Blanc 2020 – Vinícola Campestre

 

Ouro em Portugal, pois

Depois da Espanha, França e Inglaterra, agora é a vez do Brasil vitivinícola ser reconhecido em Portugal. O Concurso foi o International Awards Virtus 2021, realizado de 12 a 14 de junho, em Lisboa. Patrocinado pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) – mais importante instituição do setor no mundo -, o evento reuniu 378 amostras de 12 países.

A premiação repete o desempenho do ano passado no concurso, quando o mesmo rótulo arrematou Medalha de Ouro, comprovando sua qualidade. O concurso é organizado pela Excelencias de Huelva e tem o apoio da Câmara Municipal de Lisboa.

 

PREMIAÇÃO

Medalha de Ouro

Gazzaro Chardonnay 2021 – Vinícola Gazzaro

 

> Mais prêmios que vêm da França

Pela terceira vez no ano, os vinhos e espumantes brasileiros arrematam prêmios na França. Desta vez foi no Challenge du Vin, realizado nos dias 18 e 19 de maio. Cinco Medalhas foram conquistadas, sendo quatro de Ouro e uma de Prata. Até agora, somente este ano, são 22 prêmios outorgados por concursos internacionais realizados no país.

O concurso é tradicional e todos os anos, durante a Primavera, reúne mais de 800 profissionais e consumidores amadores informados para degustar cerca de 5 mil vinhos de 38 países. A avaliação é feita em duas manhãs. Criado em 1976, o Challenge du Vin é organizado pelo Concours Des Vins (CDV), com sede em Bourg, na França.

PREMIAÇÕES

Medalha de Ouro

Aurora Espumante Brut – Cooperativa Vinícola Aurora

Garibaldi Espumante Chardonnay Brut – Cooperativa Vinícola Garibaldi

Garibaldi Espumante Prosecco - Cooperativa Vinícola Garibaldi

Casa Valduga Terroir Gewurztraminer 2020 – Casa Valduga Vinhos Finos

 

Medalha de Prata

Panizzon Espumante Chardonnay – Sociedade de Bebidas Panizzon

Deu Brasil na Espanha

 

>Bacchus 2021 confere 12 premiações para os rótulos brasileiros

Depois da França e do Reino Unido, agora é a vez dos vinhos e espumantes brasileiros brindarem a conquista de mais 12 prêmios, desta vez em Madri, na Espanha. São vinhos e espumantes de diferentes regiões produtoras que, num universo de 1.691 amostras de 15 países, se destacaram pela sua qualidade, mostrando que o Brasil produz rótulos diferenciados.

O júri internacional foi composto por 83 especialistas que, de 24 a 28 de maio, degustaram as amostras.

 

PREMIAÇÕES

Grande Medalha de Ouro

Casa Valduga 130 Espumante Blanc de Blanc – Casa Valduga Vinhos Finos

 

Medalha de Ouro

Aurora Espumante Brut Rosé - Cooperativa Vinícola Aurora

Bueno Anima Gran Reserva 2018 – Vinícola Galvão Bueno

Casa Valduga 130 Espumante Rosé - Casa Valduga Vinhos Finos

Zanotto Sauvignon Blanc 2020 – Vinícola Campestre

 

Medalha de Prata

Aurora Pinto Bandeira Chardonnay 2019 – Cooperativa Vinícola Aurora

Garibaldi Espumante Chardonnay Brut – Cooperativa Vinícola Garibaldi

Panizzon Espumante Brut Rosé – Sociedade de Bebidas Panizzon

Panizzon Espumante Moscatel – Sociedade de Bebidas Panizzon

Ponto Nero Cult Espumante Brut – Ponto Nero Ind. de Bebidas

Zanotto Gewurztraminer 2020 – Vinícola Campestre

Zanotto Merlot 2017 – Vinícola Campestre

quinta-feira, 8 de julho de 2021

A paleta de cordeiro com cuscuz marroquino!


Com inspiração dalém mar a receita desta semana é uma delícia!

 

A carne de cordeiro para muitos é insubstituível à mesa seja num preparado ao forno, assada, num ragú ou qualquer outra forma. É leve, suculenta e de fino sabor. E a receita de hoje une ela ao cuscuz marroquino, uma iguaria de origem árabe. A seguir a paleta de cordeiro com cuscuz marroquino!

 


Paleta de cordeiro:

 

Ingredientes:

Uma paleta de cordeiro
Meia xícara (chá) de azeite de oliva
Um ramo de alecrim destalado
Três folhas de sálvia picadas
Duas colheres de sopa de vinagre balsâmico
Pimenta branca moída
Pitadas de cominho
Pitadas de gengibre em pó
Suco de um limão
Sal à gosto
Meia garrafa de vinho tinto seco de boa qualidade

 

Preparo:

Em um pote preparar o molho da marinada juntando todos os ingredientes menos o sal. Misturar bem. Com um pincel de cozinha passar a marinada em toda a paleta e acomodar em uma assadeira, deixando pegar gosto por cerca de seis horas. Salgar a paleta e juntar o vinho tinto sem derramar em cima da carne, cobrir com papel alumínio e levar ao forno pré-aquecido a 200 graus por 40 minutos. Retirar o papel alumínio e assar por mais 30 minutos. Sacar do forno, separar a carne e levar a assadeira para a boca do fogão em fogo alto, adicionar duas xícaras de água fervente, juntar sal e pimenta e deixar reduzir, mexendo com uma colher de pau para diluir a crosta que ficou no fundo da assadeira. Tirar do fogo, coar e adicionar uma colher de sopa de manteiga gelada, batendo bem para engrossar. Esta técnica se chama demiglace. Servi-lo por cima do cordeiro acompanhado do cuscuz.       

 

Cuscuz Marroquino:


Ingredientes:


150 g de cuscuz
Três colheres (sopa) de azeite de oliva
1 cebola pequena picada 
1 dente de alho picado
3 xícaras (chá) de caldo de frango
Uma cenoura picada em cubinhos  
Meia xícara (chá) de damasco seco picado
Meia xícara (chá) de tâmaras secas picadas
1 xícara (chá) de amêndoas
2 colheres (sopa) de salsinha picada
1 colher (sopa) de coentro fresco picado
50ml de leite de côco
Sal e pimenta-do-reino a gosto
 

Preparo:

Fritar o alho e a cebola no azeite e adicionar os legumes e as frutas. Refogar até murcharem. Acrescentar o caldo de frango. Quando o caldo de frango estiver aquecido, desligar, adicionar o cuscuz e leite de coco e tampar a panela. Somar a salsa e o coentro e temperar com sal e pimenta-do-reino. Reaquecer e servir.

Esta receita rende 4 porções.

 

Você sabia?

O cuscuz é um prato popular salgado, feito com massa de farinha de milho cozida com legumes e ou frutas e umedecida com leite de coco, caldos, etc. O kuz-kuz ou alcuzcuz nasceu na África Setentrional e inicialmente era feito pelos mouros com arroz ou sorgo, se espalhando pelo mundo no século XVI, quando passou a ser preparado com milho americano.  No Brasil, a iguaria foi trazida pelos portugueses e acabou se popularizando. De entrada a prato principal, cuscuz sofre influências culturais e regionais sem perder o sabor.

terça-feira, 6 de julho de 2021

Eolo Gran Reserva Tannat 2014

 

Esta semana degustei um vinho tinto uruguaio de um produtor que gosto bastante, trata-se da vinícola Viñedo de Los Vientos do inquieto enólogo Pablo Fallabrino e sua esposa Mariana Cerutti cujos vinhedos estão localizados a poucos quilômetros do encontro entre o Rio de la Plata e o Oceano Atlântico, na região de Atlántida no Uruguai.

Trata-se de um Tannat de raiz, daqueles que fizeram a viticultura uruguaia espalhar-se pelo mundo tendo resta casta como cartão de visitas, o Eolo Gran Reserva Tannat 2014, vinhaço elaborado com 85% de Tannat e 15% de Ruby Cabernet e que passa 36 meses em barricas de carvalho francês para acomodar seus taninos.  É um vinho que apresenta cor rubi intensa quase negra e explode na taça aromas de frutas negras bem maduras, couro, tabaco, tostado, balsãmico, alcaçuz e ainda um toque mentolado. Em boca é a essência do tradicional Tannat uruguaio com muita estrutura, encorpado, seco, potente, madeira aparente e taninos domesticados e redondos mas que fazem o paladar curvar-se ao seu ímpeto. Amplo e agradável final.    

Como bom Tannat faz ótimo par com carnes na brasa, filé mignom com molho de parmesão, entrecote com provolone, ossobuco com polenta, espaguete com bacon, miúdos assados e queijos de massa dura.

Possui 14% de graduação alcoólica e o ideal é degustá-lo na temperatura de 16 a 18oC.

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA! 

quinta-feira, 1 de julho de 2021

O sanduíche tostado de panela!

 

Uma recordação de infância dá vida a este delicioso sanduíche tostado!


Na minha infância e adolescência acostumei-me a desde cedo ficar sozinho em casa, afinal meus pais trabalhavam fora e nos períodos da tarde o jeito era me virar já que a escola era cursada pelas manhãs e em algumas tardes na semana após as aulas de natação ou futebol na Escola Educar-se onde estudava a fome era grande e os lanches e vitaminas vinham a calhar. Preparava uma batida de banana com chocolate e na companhia o velho pão de penca com igual banana dentro ou então o sanduíche de panela, que consistia em levar um belo sanduíche bem recheado a uma frigideira untada com manteiga e pressionar este com uma tampa de panela imitando uma torradeira mas bem mais “raiz”. E é esta lembrança que retrato na receita de hoje, resgatando esta delícia caseira.

  



Ingredientes:
(para 2 pessoas)
 
4 fatias de pão multigrãos
100g de queijo tipo gruyère ralado
2 fatias de presunto em tiras
Folhas de agrião
2 colher de sopa de requeijão
 

Preparo:

 

Montar o sanduíche usando as fatias de pão espalhando o requeijão em cada uma. Rechear com o presunto, o agrião e o queijo ralado. Temperar com uma pitada de pimenta negra moída na hora. Cobrir  com a outra fatia e levar a frigideira ou chapa besuntada com um pouco de manteiga. Usar a tampa de uma panela para pressionar. Virar e repetir o processo até dourar ficando crocante. Retirar do fogo, fatiar e servir. Bom apetite!

 

Você sabia?

 

A definição clássica de sanduíche diz que ele é uma comida em que vão ingredientes entre dois pedaços de pão elaborada de forma rápida e prática! Fala-se que a sua origem remonta a John Montagu, 4° Conde de Sandwich (como é chamado o lanche em inglês), que viveu na Inglaterra durante o século XVIII. Tal conde era um aristocrata apaixonado por jogos de cartas e que não queria parar nem para ir jantar ou almoçar por isso solicitava que lhe trouxessem um pedaço de carne e queijo no meio de duas fatias de pão. O certo é que este lanche é fácil e deixa a imaginação livre para criar a combinação que o seu feitor quiser com diversidade tanto de pães quanto de recheios. O sanduíche assume muitas denominações diferentes, podendo ser chamado de sandocha, emparedado, sánguche, sangüiche, baguetes, panino, hambúrgueres ou mesmo cachorros-quentes todos considerados variantes do sanduíche original. A seguir a receita do sanduíche de maçã e presunto!