quinta-feira, 19 de novembro de 2020

O risoto de moranga!

 

Um risoto que leva este delicioso ingrediente vai encher sua cozinha de aromas!

A moranga é um tipo de abóbora, algumas possuem cor alaranjada e outras verdes e que pode ser usada tanto em doces quanto em receitas salgadas. Embora seja tecnicamente uma fruta, geralmente é considerado um vegetal. A abóbora é originária da Guiné e chegou ao Brasil, no século XVI, pelas mãos dos colonizadores portugueses. Tanto a polpa de abóbora como as sementes são ricas em vitamina C e antioxidantes, incluindo beta-caroteno e outros carotenóides. Também possui alto teor de óleo vegetal insaturado, uma fonte de vitamina E, e é rica em vitaminas do complexo B. E este montão de benefícios serão levados a panela no preparo do Risoto de Moranga! Acompanhe a receita aqui.

 



Ingredientes:
(para 4 pessoas)
 
2 xícaras de arroz arbóreo ou carnaroli
2 colheres de manteiga
Uma cebola picadinha
Um dente de alho picadinho
Uma taça de vinho branco seco
500g de moranga tipo cabotiá
4 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
4 colheres de sopa de azeite de oliva extra virgem
Lascas de queijo parmesão
1 litro de caldo de galinha
Folhas de sálvia fresca
Sal e pimenta preta moída à gosto

 
Preparo:
 


Aqueça numa panela manteiga e azeite de oliva e junte a cebola, o alho, e algumas folhas de sálvia picadas refogando em fogo médio. Quando dourar, somar o arroz e mexer com os ingredientes. Juntar o vinho, cozinhando até evaporar parte do líquido. Adicionar a moranga picada e aos poucos, ir adicionando o caldo de galinha, concha por concha, mantendo encharcado o preparo. Adicionar pimenta preta e corrigir o sal. Cozinhar por cerca de 20 a 25 minutos para que o arroz fique “al dente”. Desligar o fogo e juntar a manteiga e o queijo parmesão. Misturar bem, tampar a panela e deixar descansar por aproximadamente três minutos, o que finalizará o cozimento do arroz. Servir o risoto em seguida regando com um generoso fio de azeite de oliva e com as folhas de sálvia e raspas de parmesão.

 

Dicas:

O arroz: o risoto deve ser preparado com o arroz específico para este prato, ou o arbóreo ou o carnaroli pela sua carga de amido e formato. Quanto mais for mexido o risoto mais amido o arroz liberará.


A moranga: o ideal é usar uma moranga ou abóbora fresca e de casca grossa seja esta verde ou laranja.


A sálvia: esta é uma combinação ótima com a abóbora e frita junto com os temperos base e usada na decoração.


O sal: a abóbora traz uma doçura ao prato então cuidado com o sal para não ficar aquém mas lembre-se que o queijo parmesão também é salgado, então corrija ao final.

 

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Casa Venturini Cabernet Franc 2018 - o resgate de uma cepa esquecida!

 

A uva Cabernet Franc foi introduzida no Rio Grande do Sul pela Estação Agronômica de Porto Alegre, por volta de 1900 e foi uma das variedades viníferas mais plantadas no estado até a década de 1980. Esta casta era utilizada em grande escala na produção de vinhos de mesa e coloniais e a cepa foi praticamente extinta no Rio Grande do Sul e nos últimos anos replantada com clones de melhor qualidade o que vem rendendo excelentes vinhos varietais vindos das diversas regiões produtoras gaúchas entre as principais o Vale dos Vinhedos, a Campanha Gaúcha, a Serra do Sudeste além de Flores da Cunha e Pinto Bandeira. Na Argentina a Cabernet Franc adquiriu um status de qualidade igual ou superior ao Malbec. 

A origem desta casta prima da Cabernet Sauvignon é a Espanha, oriunda das uvas Morenoa e Hondarribi e depois espalhando-se pela França em Bourdeaux e Loire. 

E é esta casta que produz vinhos estruturados, intensos e aromáticos que dá vida ao rótulo comentado desta semana, o Casa Venturini Cabernet Franc 2018, produzido pela vinícola homônima de Flores da Cunha com uvas provenientes de Pinheiro Machado, na Serra do Sudeste gaúcho.  

De coloração rubi brilhante traz ao nariz aromas frutados e florais, toque herbáceo, especiarias e leve baunilha, mesmo sem passagem por barrica de carvalho.  Possui corpo médio, boa estrutura, taninos redondos e suaves e amplo final.  É fresco, fácil de beber e que faz querer que se deguste mais uma taça.

Faz boa companhia com carnes vermelhas magras e legumes grelhados, cordeiro na brasa, risoto de cogumelos frescos, lombo de porco, lasanha a bolonhesa, tortéi e queijos médios.

Possui 12,7% de graduação alcoólica e o ideal é ser degustado na temperatura de 16 a 18oC .

Você encontra os vinhos da Casa Venturini na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665, tele entrega pelo (51) 98416.6407 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!   

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

A Casa Pedrucci: qualidade, método e paixão!

 

Tive a satisfação de conhecer alguns dias atrás a convite do proprietário e enólogo Gilberto Pedrucci a Casa Pedrucci, vinícola de Garibaldi, que elabora deliciosos espumantes. Gilberto – que já foi presidente da Associação Brasileira de Enologia e eleito Enólogo do Ano pela entidade, calibrou sua trajetória profissional em duas vinícolas que são referência na produção de espumantes pelo método tradicional no Brasil: Cave Geisse e Peterlongo e complementada com inúmeras viagens técnicas nas principais regiões produtoras de vinhos no mundo e desde o início deste século produz rótulos com a sua assinatura, sediado num belo casarão de pedras basalto no interior daquele município. 

Hoje, a Casa Pedrucci está presente em quase todo o Brasil, em locais de destaque e de alta gastronomia, como no Hotel Copacabana Palace no Rio de Janeiro, o Hotel das Cataratas em Foz do Iguaçu, Hotel Casa da Montanha em Gramado, Enoteca Decanter em Porto Alegre, DOC Vinhos em Brasília, entre outros. O capo Pedrucci tem na excelência do método de elaboração e na correta maturação suas chaves mestras para a produção dos borbulhantes. 


Perlage e coroa impecáveis no Rosé Sur Lie

Um dos grandes destaques da vinícola é o espumante Fatto a Mano Nature Rosé Sur Lie 2019elaborado com as uvas Merlot e Pinot Noir e recém-chegado com produção limitadíssima de 1.500 garrafas. Sur lie é um termo francês que significa “sobre as borras” e trata-se de uma técnica de amadurecimento de vinhos que permanecem em contato com as leveduras, após a fermentação, influenciando a estrutura tânica do vinho, o corpo e o aroma. As garrafas de espumante elaboradas assim não levam a rolha de cortiça, mas sim uma tampa de garrafa metálica (iguais as de cerveja) pois o espumante não é sangrado no degórgement - resfriado para expulsão das leveduras e posterior colocação da rolha. 

Gilberto Pedrucci: enólogo de técnica e coração!


Este exemplar por sugestão do enólogo deve ser degustado em etapas, oportunizando duas experimentações distintas, para isso deve-se deixar a garrafa gelar em pé para as leveduras se acondicionarem na parte inferior da mesma, abrir com cuidado e servir a taça com o espumante límpido degustar (cor salmão brilhante, límpida, aromas de frutas vermelhas e flores, brioche e boca fresca e ampla) e depois dar uma ligeira movimentada na garrafa e servir com as leveduras, tanto a cor, quanto o olfato e o paladar mudarão tornado-se mais complexo e exuberante. Vai ao mercado com 15 meses de contato mínimo com as leveduras e o próprio consumidor escolhe quanto tempo mais deixará o espumante "sobre as borras". Um espetáculo!

Método tradicional domina a produção




Rótulos de alta qualidade compõem a linha da Casa Pedrucci



Casarão centenário acomoda a vinícola



Lorena e Gilberto Pedrucci, Tatiana Kurtz e Emerson Haas

Possui 12,5% de graduação alcoólica e o ideal é ser degustado na temperatura de 6 a 8oC .

Você encontra os espumantes gaúchos na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665, tele entrega pelo (51) 98416.6407 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

terça-feira, 10 de novembro de 2020

A avaliação da “Safra das Safras” do vinho brasileiro!

 

No sábado dia 7 de novembro um pouco do que o mercado pode esperar foi apresentado na maior degustação de uma safra do mundo!




Além dos vinhos de excepcional qualidade a 28ª. Edição da Avaliação Nacional de Vinhos organizada pela ABE – Associação Brasileira de Enologia -  tomou uma proporção mundial, afinal, em plena pandemia e seus regramentos, a ANV inovou e despachou para vários cantos do país e do exterior centenas de kits contendo as 16 amostras mais representativas desta histórica safra, oportunizando assim uma amostragem de como poderão ser as próximas edições! Foram 395 amostras inscritas de 56 vinícolas que foram apreciadas por amantes do vinho, enófilos, jornalistas, produtores e simpatizantes do vinho brasileiro em 24 estados brasileiros, além do DF, Chile e Uruguai.     

Daniel Salvador, presidente da ABE


E o que podemos confirmar sem sombra de dúvida é que a Safra 2020 mostrou na taça que é a melhor safra de vinhos que o Brasil já teve! Um time composto por 16 comentaristas do Brasil e do exterior comentaram – alguns presencialmente onde o evento foi montado, no Spa do Vinho no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves e outros de forma on-line bem distante dali. E o público acompanhava tudo ao vivo, no conforto de sua casa, pelos canais da ABE no Instagram, Facebook e Youtube.


Spa do Vinho no Vale dos Vinhedos foi o palco para o evento


16 amostras de 187ml chegaram pelo correio aos amantes do vinho


“Nunca o Brasil, tanto vinícolas, quanto enólogos, estiveram tão preparado tecnicamente, com profundo conhecimento, precisão na Viticultura e Enologia, para receber e processar uma matéria prima de tamanha qualidade. Esta safra veio para coroar todo esforço empenhado em anos de trabalho e pesquisa. Não se faz um vinho sozinho. E este ano, a mãe natureza fez a sua parte de forma esplêndida. Coube a nós, enólogos, ter a sensibilidade e o conhecimento suficientes para gerar o melhor vinho de nossas vidas. O seu vinho, o vinho brasileiro”, atestou Daniel Salvador, presidente da ABE.

 

De casa, conectado com o mundo do vinho


Dentro da taça:

 

A ANV adicionou nesta edição mais duas categorias: Rosé e Tinto de Corte, colorindo ainda mais a diversidade da elaboração. Não houveram vinhos pontuados abaixo dos 90 pontos e alguns chegaram a 93 de nota pelos comentaristas surpreendidos pela excelência dos brancos e tintos apresentados. Falando em tintos destaque para a uva Tannat com 2 amostras varietais e ainda presente em 2 blends. Nos brancos destaque para um Riesling excepcional e um Chardonnay de alta gama.


 

Confira a nominata das 16 amostras mais representativas da safra 2020:

 

CATEGORIA VINHO BASE ESPUMANTE

Chardonnay – Cooperativa Vinícola Aurora – Bento Gonçalves (RS)

Riesling Itálico/Chardonnay/Pinot Noir – Chandon do Brasil – Garibaldi (RS)

Pinot Noir – Casa Valduga – Bento Gonçalves (RS)

 

CATEGORIA BRANCO FINO SECO NÃO AROMÁTICO

Riesling – Cooperativa Vinícola Garibaldi – Garibaldi (RS)

Chardonnay – Cooperativa Vinícola Aliança – Santana do Livramento (RS)

 

CATEGORIA BRANCO FINO SECO AROMÁTICO

Sauvignon Blanc – Vinícola Família Lemos de Almeida - Vacaria (RS)

Moscato Giallo – Vinhos Hortência – Flores da Cunha (RS)

 

CATEGORIA VINHO ROSÉ FINO SECO

Cabernet Sauvignon – Vinícola Almadén – Santana do Livramento (RS)

 

CATEGORIA VINHO TINTO FINO SECO JOVEM

Merlot – Vinícola Salton – Bento Gonçalves (RS)

 

CATEGORIA TINTO FINO SECO

Tannat – Casa Perini – Farroupilha (RS)

Cabernet Franc – Vinícola Don Guerino – Alto Feliz (RS)

Tannat – Família Bebber – Flores da Cunha (RS)

Merlot – Pizzato Vinhas e Vinhos – Bento Gonçalves (RS)

Merlot – Vinícola Cave de Pedra - Bento Gonçalves (RS)

Tannat/Cabernet Sauvignon/Cabernet Franc – Casa Venturini – Flores da Cunha (RS)

Touriga Nacional/Tempranillo/Petit Verdot/Merlot/Cabernet Sauvignon/Tannat – Vinícola Miolo – Bento Gonçalves (RS)

*fotos Emerson Haas e Jeferson Soldi 

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

O pudim de panetone!

 

Novembro iniciou e as gôndolas dos supermercados já estão lotadas deste sinônimo de festas de Natal!

O panetone surgiu na Itália. Segundo dizem, seu criador seria um rapaz chamado Toni, um ajudante de cozinheiro do duque de Milão, Ludovico Sforza, chamado "Il Moro", no final do século 15. Na véspera do Natal de 1495, a corte do duque jantava um banquete, com farta mesa. Na cozinha, o chef estava ocupado com a preparação de diferentes iguarias e pediu a seu jovem aprendiz, Toni, que supervisionasse o forno dentro do qual grandes biscoitos estavam sendo assados — estes seriam o grande desfecho do jantar do duque. Mas o ajudante exausto pelo trabalho adormeceu por alguns minutos e os biscoitos queimaram. O jovem cozinheiro então, com medo da reação do chef, do duque e dos convidados que aguardavam a sobremesa, decide, então, sacrificar a massa de fermento que havia guardado para o pão de Natal. Ele mistura farinha, ovos, açúcar, passas e frutas cristalizadas, até obter uma massa macia e muito fermentada, que assa e serve no banquete. O resultado é um sucesso e Ludovico Sforza decide chamar esse doce de "pani de Toni" ou Pão do Toni  em homenagem ao seu criador, tornando-se popular em toda a Itália com o nome "panetone". E é o panetone que dá vida a receita desta semana, o Pudim de Panetone ao Forno. Confira!   


 

Ingredientes

(8 porções)

 

500g de panettone

50g de manteiga

200g de chocolate ao leite picado

100g de chocolate meio amargo picado

500ml de creme de leite

125ml de leite

75ml (uma dose e meia) de grappa (ou licor de laranja ou conhaque)

4 ovos levemente batidos

uma xícara e meia (chá) de açúcar

uma pitada de sal

 

Preparo:

 

Corte o panetone em quatro partes e cada uma das partes em três ou quatro pedaços. Passe um pouco de manteiga previamente aquecida para amolecer nas fatias do panetone e coloque-as no fundo e laterais de um refratário untado com a manteiga também. Sobre o panetone, adicione o chocolate picado e misturado (ao leite e amargo). Para picar a barra de chocolate é muito simples: coloque ela  ainda fechada sobre o tampo  da mesa e com um batedor de carne ou um martelo, dê inúmeras batidas na barra. Após, abra o chocolate e despeje os pedaços no panetone. Em uma tigela, bata o creme de leite, o leite, a bebida, os ovos e o açúcar até obter um composto espumoso. Coloque esta mistura sobre as fatias de panetone e aperte-as para absorverem bem o líquido. Deixe descansar por cerca de 10 minutos, cubra com papel alumínio e leve ao forno pré-aquecido a 150 oC por 30 minutos. Retire o papel alumínio e deixe por mais 10 minutos no forno. Sirva quente, sozinho ou acompanhado de sorvete de creme ou creme inglês.

Neste sábado ocorrerá a 28a. Avaliação Nacional de Vinhos - e os amantes do vinho poderão acompanhar sem sair de casa!

 Representatividade da ‘Safra das Safras’ será conhecida sábado, 7, na Avaliação Nacional de Vinhos, pela primeira vez virtual e aberta ao público




Este ano a maior degustação de vinhos de uma safra do mundo não será presencial. Mesmo assim, a Associação Brasileira de Enologia (ABE) realiza neste sábado, 7, a partir das 17h, a 28ª Avaliação Nacional de Vinhos – Safra 2020, com transmissão ao vivo pelos canais da entidade no Youtube, Instagram e Facebook. O acesso é aberto e gratuito a todas as pessoas. Entretanto, somente 700 poderão acompanhar o evento degustando em casa, ao mesmo tempo que os comentaristas, cada uma das 16 amostras mais representativas da safra. A venda on-line esgotou em menos de duas horas e os privilegiados são de 21 estados brasileiros, além do Distrito Federal, do Uruguai e do Chile.

“A Avaliação Nacional de Vinhos nunca mais será a mesma. Com este formato digital conseguimos chegar na casa de apreciadores de vinhos que nunca antes puderam participar deste evento super disputado, que é único no mundo. Não teremos a emoção do presencial, mas por outro lado o vinho brasileiro poderá ser descoberto por mais pessoas, ganhando mais espaço na mesa do consumidor brasileiro”, destaca o presidente da ABE, enólogo Daniel Salvador. Cada kit poderá ser degustado por até três pessoas.

Os últimos kits chegam aos seus destinos esta semana. Cada kit contém 16 garrafas baby (187 ml), todas numeradas de 1 a 16 para que os apreciadores possam degustar as amostras ao mesmo tempo que os comentaristas, acompanhando a transmissão ao vivo. O conjunto inclui, ainda, duas taças personalizadas de cristal para vinho, além das Fichas de Degustação e da Revista Brasileira de Viticultura e Enologia. O material foi embalado numa caixa personalizada de papelão com proteção para melhor acondicionar as garrafas, todas com rótulo do evento e devidamente identificadas. Uma baby da Chandon acompanha o kit para brindar o momento.

Toda estrutura do evento está sendo montada no SPA do Vinho, no Vale dos Vinhedos, de onde a ABE prepara um espetáculo que convidará os brasileiros a descobrirem seu vinho, o vinho brasileiro, sem sair de casa. Dos 16 comentaristas, 11 são presenciais e cinco participarão diretamente de suas casas. Convidados pela ABE, eles formam um painel diversificado com enólogos, sommeliers, jornalistas, médico, chef, turismóloga, ator e enófilo.

Uma edição histórica

A Avaliação Nacional de Vinhos – Safra 2020 é histórica por quatro motivos. O primeiro, por ser a ‘Safra das Safras’, ou seja, a melhor safra que o Brasil já registrou. O segundo, motivado pelo primeiro, por bater recorde no número de amostras com a inscrição de 395 vinhos de 56 vinícolas. O terceiro, por bater recorde em relação aos estados representados pelo público participante, chegando a 21. E por fim, certamente o mais impactante, é a mudança de formato que sai do presencial e vai para o on-line, em razão da pandemia da Covid-19. A emoção do encontro será substituída por um espetáculo que poderá ser assistido no mundo todo via Facebook, Instagram e Youtube da ABE. No local do evento, somente a presença de comentaristas convidados e equipe de organização e transmissão, seguindo um amplo e rigoroso protocolo de segurança conforme regras do Ministério da Saúde.

 

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Reguengos Reserva Tinto 2014 - do Alentejo direto para a taça!

A Europa passou por várias guerras e pragas e guerras durante a sua história e não foi diferente no mundo do vinho. Pode-se dizer que várias vezes tradicionais vinhedos ressurgiram das cinzas ou foram replantados. No século XIX, devido ao aparecimento do oídio, míldio e filoxera – todos causadoras de doenças fúngicas - os viticultores viram-se obrigados a realizar parcerias e associações entre videiras e olivais, para sobreviverem. Hoje esta junção é usual e boa parte das vinícolas portuguesas por exemplo, possuem as duas culturas disponíveis em seu catálogo comercial e eno-turístico. É neste contexto que a Carmim – Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz – foi criada em 1971 por um grupo de 60 viticultores com o objetivo de produzir e comercializar vinho, a partir da uva de um grupo de viticultores da região. Possui hoje 900 associados que somados cultivam 3.600 hectares de vinhas. E é desta vinícola que vêm o vinho comentado desta semana, o Reguengos Reserva Tinto 2014, da região do Alentejo, um saboroso blend elaborado om as castas Alicante Bouschet, Aragonez e Trincadeira. Colhido de videiras plantadas em solo argiloso, com afloramentos calcários e graníticos e mergulhadas no clima mediterrâneo seco e com grande amplitude térmica apresenta cor rubi profunda e traz aromas com muita fruta negra madura e fresca, tostado, chocolate, tabaco e um toque mineral. Na boca traz igual fruta estendida sobre taninos redondos e plenos, com ótimo volume e intensidade que resulta num amplo final.

Um percentual deste vinho estagia em barricas de carvalho português e francês por 12 meses.

Faz par gastronômico com espinhaço de ovelha e aipim, carne de porco no forno, carne vermelha grelhada, queijos de média cura e uma diversidade de risotos.

Possui 14,5% de graduação alcoólica e o ideal é ser degustado na temperatura de 16oC.

Você encontra os vinhos Carmim na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665, tele entrega pelo (51) 98416.6407 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!