quinta-feira, 6 de agosto de 2020

O espaguete com frutos do mar do Dia dos Pais!

Que os momentos no entorno da mesa se perpetuem entre pai e filho!

Pois neste domingo dia 9 - o segundo domingo de agosto - mais um Dia dos Pais se realizará, data especial e querida por todos aqueles que possuem a alegria e a responsabilidade de serem pais. Eu compartilho deste sentimento pois afinal tenho um pai saudável, o “seu” Orlando e tenho dois filhos lindos, a Antonia e o Theo! Fui criado por um pai que cozinhava, receitas caseiras aprendidas com sua ascendência de origem alemã, e hoje eu cozinho para meus filhos e eles auxiliam muitas vezes nestas lidas culinárias seja lavando ou cortando legumes, seja organizando a mesa ou mesmo lavando a louça remanescente das alquimias na cozinha. E inspirado nisto tudo que segue a receita desta semana, o espaguete com frutos do mar, dedicado a vocês, pais presentes!          

Ingredientes:

(para 4 pessoas)

 500g de espaguete tipo grano duro

500g de camarões médios e crus

500g de mexilhões

500g de anéis de lula

Meio pimentão vermelho pequeno picadinho

4 tomates sem pele e sementes picadinhos

50ml de leite de coco

1 cebola picada

2 dentes de alho picadinhos

1 taça de vinho branco seco

Suco de um limão

1 colher de sopa de azeite de dendê

100ml de azeite de oliva extra virgem

Sal

Pimenta preta moída na hora

Salsinha verde picadinha

 

Preparo:

Aquecer uma panela com o azeite de oliva, azeite de dendê e a manteiga e juntar a cebola, o pimentão e o alho, refogando em fogo médio. Em seguida adicionar os tomates o sal e a pimenta.  Regar com o vinho, cozinhando até evaporar o líquido. Assim que o molho engrossar juntar a lula, o mexilhão, suco de limão e o leite de coco. Corrigir o sal e a pimenta e somar a salsinha.  Juntar o camarão, desligar o fogo e reservar. Cozinhar o espaguete, escorrer e juntar ao molho de frutos do mar. Servir em seguida!

 

As mãos de meu pai - Mario Quintana

As tuas mãos tem grossas veias

como cordas azuis

sobre um fundo de manchas

já da cor da terra

— como são belas as tuas mãos

pelo quanto lidaram, acariciaram

ou fremiram da nobre cólera dos justos…

Porque há nas tuas mãos, meu velho pai,

essa beleza que se chama simplesmente vida.

E, ao entardecer, quando elas repousam

nos braços da tua cadeira predileta,

uma luz parece vir de dentro delas…

Virá dessa chama que pouco a pouco,

longamente, vieste alimentando

na terrível solidão do mundo,

como quem junta uns gravetos

e tenta acendê-los contra o vento?

Ah, como os fizeste arder, fulgir,

com o milagre das tuas mãos!

E é, ainda, a vida que transfigura

as tuas mãos nodosas…

essa chama de vida —

que transcende a própria vida…

e que os Anjos, um dia,

chamarão de alma.


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