quinta-feira, 30 de julho de 2020

O tartare de cogumelos e beterrabas!

Confira a versão vegana desta clássica receita bárbara!

A origem do Steak Tartare é uma incógnita – assim como a maioria dos pratos clássicos mundiais. Alguns dizem que nasceu na Europa Central em viagem de Átila, o Huno, da Muralha da China à região onde hoje ficam França e Alemanha. As caças cruas e sem vísceras eram postas sob a sela do cavalo para amaciar e que tal prática culinária medieval era popular entre as tribos guerreiras dos tártaros, na Mongólia, que abatia o gado que pastava nas estepes e que, por ter uma carne de baixa qualidade, acabava sendo picada para torná-la mais palatável e digestível aos bárbaros. Já a sua versão mais próxima do que conhecemos hoje surgiu na Alemanha – onde somou-se gema e ovo e alcaparras - mas foi a França que a tornou famosa após a Segunda Guerra Mundial. O certo é que o Steak Tartare – cujo pomposo nome revela-se num simples e fácil picado de carne crua somado a ingredientes variados, teve origem deste na prática culinária medieval popular entre as tribos guerreiras dos tártaros, na Mongólia, que abatia o gado que pastava nas estepes e que, por ter uma carne de baixa qualidade, acabava sendo picada para torná-la mais palatável e digestível aos bárbaros. E esta clássica receita foi adaptada numa versão vegana onde troca-se a carne por cogumelos e beterraba. Confira!


Ingredientes:

300g de cogumelo grande tipo Portobello sem os caules

1 colher de sopa de mostarda tipo dijon

2 colheres de chá de alcaparras escorridas e picadas

3 beterrabas pré-cozidas cortadas em cubos de 1cm

1 cebola roxa pequena cortada em cubinhos e escaldada

1 dente de alho picadinho

Pitadas de orégano

1 colher de sopa de azeite oliva

1 colher de sopa de vinagre de maçã

Pimenta preta e sal a gosto

 

Preparo:

Leve os cogumelos para um frigideira untada com azeite de oliva e refogue rapidamente para darem uma leve murchada (1 a 2 minutos). Corte em cubos de 1cm e reserve. 

Em uma tigela junte a mostarda, alcaparras, cebola, alho, orégano vinagre, azeite de oliva. Acrescente os cogumelos e a beterraba e misture bem juntando o sal e a pimenta. 

Molde com um potinho ou anel de metal as porções e sirva acompanhado de rúcula e torradinhas.       

 


terça-feira, 28 de julho de 2020

Miolo Syrah Reserva 2019 - excelência do Vale do São Francisco!


Tenho gostado muito dos vinhos linha Reserva da Miolo! As safras 2018 e 2019 da vinícola gaúcha estão ótimas, arrisco-me a dizer sem arestas sejam tintos ou brancos. Entre as várias regiões produtivas do Brasil, o Miolo Syrah Reserva 2019 é produzido no município de Casa Nova na Bahia, no Vale do São Francisco.  

Possui profunda coloração rubi violácea com lágrimas gordas e lentas. Entrega ao nariz aromas com framboesa, cerejas, alcaçuz, toque lácteo, floral (hibiscos e lavanda), pimenta preta e notas defumadas e terrosas. Álcool presente que se esvai nos primeiros minutos. Boca com taninos marcantes e redondos, frutado, defumado, tostado, médio corpo, amplo final e persistência.  Fruta, madeira e álcool bem integrados formando um saboroso conjunto.

Este vinho estagia por até 12 meses em barrica de carvalho francês de mais usos. 

Assim como os demais vinhos da Miolo, é vegano por certificação da The Vegan Society da Inglaterra.

Faz belo par na companhia de carnes bovinos na grelha e ao ponto, como vazio, entrecote, picanha e maminha. Pela sua estrutura combina também com feijoada, mocotó, carnes com molho na panela entre outros.

Possui 14,5% de graduação alcoólica e o ideal é ser degustado na temperatura de 18oC.

Você encontra os vinhos Miolo na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665, tele-entrega pelo (51) 98416.6407 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

terça-feira, 21 de julho de 2020

Pró-vinho lançou a campanha #VemProVinho2020


Durante esta semana - de 20 a 26 de julho - profissionais, empresas, bares, restaurantes, produtores e importadoras farão ações diversas, tais como promoções e descontos a fim de promover e fomentar o consumo do vinho, de maneira responsável, além de auxiliar na retomada de mercado


Conforme pesquisa realizada pela Ideal Consulting, a importação de vinho nos primeiros cinco meses do ano de 2020 no Brasil aumentou 5% em volume, somando 43 milhões de litros. Excelente notícia para o setor e mais um motivo para darmos boas-vindas a ações bem elaboradas, como a campanha #VemProVinho2020 que beneficia todo o mercado de vinhos.

Com abrangência nacional, a campanha acontecerá entre os dias 20 e 26 de julho e é encabeçada pela Pró-Vinho. Durante este período, serão divulgados os descontos e facilidades para o consumidor final, além de outras ações como vídeos, Lives e posts educativos no Instagram da @pro_vinho.br Muitas destas ações já foram colocadas no ar e seguem até o fim da campanha.

“Será uma ótima oportunidade para o consumidor provar vinhos diferentes e ampliar seu conhecimento, já que as promoções prometem tornar muitos rótulos mais acessíveis”, afirma Marcio Marson, coordenador da Pró-Vinho.

Para acompanhar as novidades, acesse o site da Pró-Vinho: www.provinho.org.br

AÇÕES :: #VemProVinho2020 : 

:: Promoção ::

Na compra de uma garrafa dos vinhos Barbera D’Asti Efraim, Barbera D’Asti ou Grignolino Ce La Vite da vinícola Ca’Del Profeta (cadelprofeta.com.br), o cliente receberá uma garrafa do vinho Ca’Del Profeta Brachetto Momentum.
A importadora Premium (premiumwines.com.br) fará ações promocionais direcionadas a três segmentos:
- Consumidores finais: desconto de 22% em toda a linha da Premium durante toda a semana.
- Restaurantes: dúzia de 14 durante um mês para aqueles que fizerem a introdução de novos produtos da Premium ou colocarem vinhos da Premium em taça.
- Lojistas: dúzia de 14 durante um mês para aqueles que fizerem a introdução de novos produtos da Premium
O restaurante Vinheria Percussi (percussi.com.br) com apoio da importadora Zahil (zahil.com.br) terá descontos para vinhos servidos na mesa e para quem os queira levar para casa. São eles: Negroamaro Salento ‘Arunte’ IGT 2018 “Cantolio” a R$ 116 (mesa) ou R$ 89 (casa) e Fiano Salento ‘Cleonymus’ IGT 2018 “Cantolio” a R$ 116 na (mesa) ou R$ 89 (casa).

:: Live ::

No dia 21, às 20h30, o influencer Leandro Baena do @chorodavideira fará uma live sobre vinhos brasileiros nas plataformas digitais da Eniwine (eniwine.com).
:: Degustação ::
Durante a semana, todos que realizarem compras no site da importadora Casa Marche (casamarche.com.br) no valor mínimo de R$ 300 quando o frete passa ser grátis para a cidade de São Paulo, estarão concorrendo a um almoço harmonizado com vinhos para duas pessoas no dia 31/7 no restaurante Vinheria Percussi, na companhia de Guilherme Buoncompagno e Lamberto Percussi. Serão quatro vinhos: espumante, branco e dois tintos, todos harmonizando com menu da Vinheria Percussi (percussi.com.br).

:: Ensino ::

A importadora Casa Flora (casaflora.com.br) desenvolverá ações de educação ao consumidor dentro de suas plataformas digitais Instagram e YouTube, além de ações comerciais com seus principais parceiros, do tipo on trade e off trade. A importadora Portus Cale (portuscale.com.br) disponibilizará vídeo aulas sobre estilos de vinhos com seus profissionais. Estes estarão atrelados a promoções diárias do tipo flash sale.

Sobre a Pró-Vinho
Lançada no início de 2019, a Pró-Vinho é uma iniciativa interprofissional, que teve entre seus fundadores a Abras (Associação Brasileira de Supermercados), a ABBA (Associação Brasileira dos Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas), o extinto Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho), a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) e Profissionais do Setor (jornalistas das principais publicações do país, comunicadores e sommeliers). A Pró-Vinho tem como objetivo divulgar a cultura do vinho no Brasil. Uma vez por mês, representantes dessas entidades e especialistas do setor se reúnem para discutir ações de promoção do vinho, assim como a melhor forma de envolver o on-trade e os consumidores




quinta-feira, 16 de julho de 2020

A maminha empanada em farinha de funghi secchi!


Carne e cogumelos de um jeito diferente!

Pandemia na nossa volta e nada melhor que preparar um prato um pouquinho mais elaborado – mesmo que rusticamente – em casa na companhia daqueles que gostamos. E a receita de hoje usa carne vermelha e farinha de cogumelo desidratado – o funghi secchi – ideal na companhia de um bom vinho tinto louco para sair da adega! Confira!


Ingredientes:
(para 2 pessoas)

600g de maminha
100g de funghi secchi (cogumelos desidratados)
Sal e pimenta à gosto
Óleo para fritar
200g de batata branca
100ml de leite
50g de queijo gorgonzola
Uma colher de sopa de manteiga
Sal e pimenta à gosto
Pitada de noz moscada
Folhas de alecrim para decorar

Preparo:

Distribuir o funghi secchi em uma bandeja e levar ao forno pré-aquecido por dez minutos a uma temperatura baixa, tipo 150oC, apenas para tirar a umidade e dar uma rápida secada no cogumelo que já é desidratado. Tirar do fogo e colocar em um processador e bater para triturar até formar um pó. Peneirar este pó que será usado como farinha e reservar. Limpar uma peça de maminha. Temperar com sal e pimenta preta moída na hora. Dispor a farinha de funghi numa bandeja e empanar a peça por todos os lados. Bater o excesso e deixar descansar na geladeira por trinta minutos. Enquanto isso, preparar o purê de batata para acompanhar, cozinhando as batatas brancas, tirando a casca e esmagando tudo dentro de uma tigela. Em separado, aquecer o leite com o gorgonzola ralado dentro, a manteiga e os temperos. Usar este molho para terminar o purê mexendo vigorosamente. Aquecer um fio de óleo em uma frigideira antiaderente e passar a maminha empanada na farinha de funghi. Cerca de três minutos de cada lado. A coloração ficará marrom forte mas não significa que está queimado, é a farinha tostando. Levar ao forno pré-aquecido a 200oC por 20 minutos. Cortar em fatias de cerca de 4 cm de largura e servir acompanhado do purê e folhas de alecrim.                 

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Don Guerino Origine 1880 Teroldego 2018


A uva Teroldego é uma casta tinta da região do extremo norte de Trento, no nordeste da Itália. Seu cultivo é datado da metade do século XIX. Estudos baseados no seu DNA atestaram que a Teroldego é “irmã” da Dureza (uva extinta que é “mãe” da Syrah!).  Trata-se de um fruto de cor roxa escura e cascas firmes e que produz vinhos encorpados e com acidez e amargor característicos. Além da Itália, Estados Unidos, Austrália e Brasil elaboram vinhos com esta casta. Os imigrantes italianos que chegaram ao Rio Grande do Sul, ao final do século XIX e são originários do Trento, tornaram a Serra Gaúcha o berço dos vinhos elaborados com a Teroldego e com os enólogos da nova geração resgatando-a como o que ocorre na vinícola gaúcha Don Guerino, de Alto Feliz, que produz o Don Guerino Origine 1880 Teroldego 2018.

É um vinho de linda coloração rubi violáceo e expõe aromas de frutas maduras (ameixa, cereja e mirtilo), chocolate, café, especiarias e leve defumado. Em boca é muito cômodo e agradável de beber, com equilíbrio e taninos suaves como a casta sugere. Possui médio corpo e ampla persistência.   

Harmoniza com carnes vermelhas em variados preparos de cocção, massas com molhos condimentados, legumes na brasa, lasanha de berinjela e queijos médios.

50% do vinho estagia 6 meses em carvalho francês e americano.

Possui 13,5% de graduação alcoólica e o ideal é ser degustado na temperatura de 18oC.

Você encontra os vinhos Don Guerino na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665, tele-entrega pelo (51) 98416.6407 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

quinta-feira, 9 de julho de 2020

A salada de radicchio mediterrânea!


Amargo mas muito crocante o radicchio encanta com seu sabor único!

Nas feiras rurais e supermercados com farto hortifrutigranjeiros encontra-se o radicchio, verdura de origem italiana - muitos o chamam de chicória roxa – e encanta a começar pela coloração roxa avermelhada com veios brancos e espessos, com gosto amargo mas crocante ao ser mastigado, é repleto de benefícios a saúde. Pode ser consumido além de saladas também cozido, grelhado, com peixes e carnes, risotos e massas diversas. Também conhecido como Cichorium intybus é um ingrediente tradicional da dieta italiana, que enfatiza alimentos vegetais inteiros. E é ele que dá origem a salada de radicchio mediterrânea.


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

4 folhas firmes de radicchio
100g de queijo cortado em cubos de cerca de 1cm
16 tomatinhos cereja
Folhas de manjericão fresco
Ramos de ceboulette ou salsinha para decorar
Gotas de aceto balsâmico
Fio de azeite de oliva
Sal e pimenta do reino à gosto

Preparo:

Tempere a folha de radicchio e dentro dela monte a salada alocando cada ingrediente com cuidado e atenção. Depois salpique sal e gotas de balsâmico e oliva e sirva como entrada. Fica uma delícia!


Você sabia?
O radicchio tem ótimos benefícios para a saúde de um modo geral. Além de ter tem poucas calorias o seu princípio amargo lactucopicrina (intibina) tem um efeito sedativo e analgésico.   Suas folhas são uma excelente fonte de antioxidantes de flavonóides fenólicos, como zeaxantina e luteína. Sua composição é rica em boas propriedades, entre as quais vale destacar a lactupicrina, conhecida por combater eficientemente o estresse. Também, a zeaxantina, um pigmento natural das verduras, composto abundante em suas folhas que é excelente para a saúde dos olhos.  Não só, é uma ótima fonte de vitaminas, especialmente a C e K, minerais e fibras.


quarta-feira, 8 de julho de 2020

Don Laurindo Reserva Assemblage 2018


Ademir Brandelli é um dos mais festejados enólogos gaúchos e há vário anos comanda a Vinícola Don Laurindo, primando os seus vinhos com qualidade e perfeccionismo. O Don Laurindo Reserva Assemblage 2018 é mais um representante desta bela safra do vinho brasileiro, composto pelo corte de 60% Merlot, 25% Tannat e 15% Cabernet Sauvignon.

Possui cor rubi profundo que se expande pela taça. Inicialmente tímido ao nariz – ideal é dexá-lo arejando por uns 30 minutos – depois aromas que pronunciam frutas negras (ameixas e cerejas), hibiscos, leve alcaçuz, ervas, toque terroso e chocolate. Em boca mostra-se seco, estruturado, com taninos redondos, fruta macerada e chocolate no final, amplo e persistência, ótimo volume.

Repousa 12 meses em barricas de carvalho francês.

Com corpo robusto acompanha bem carnes vermelhas na brasa (costela de cordeiro é uma delas), caças, massas de molho condimentado e queijos duros.

Possui 12,5% de graduação alcoólica e o ideal é ser degustado na temperatura de 18oC.

Você encontra os vinhos Don Laurindo na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665, tele-entrega pelo (51) 98416.6407 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Nascido em 7 de julho - Dia Mundial do Chocolate!


Acredita-se que o chocolate teve origem na cultura asteca, quando era consumido em forma de bebida. A chegada dos espanhóis ao México fez com que o produto fosse introduzido na Europa ainda no século XVI. De lá para cá, o produto foi conquistando paladares ao redor do planeta e ganhou até mesmo uma data mundial para ser celebrado: 7 de julho.


O chocolate chegou ao Brasil no século XVII e, atualmente, o país é o 5º em maior volume de vendas do produto no varejo, de acordo com dados da Euromonitor. Estimativas da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab) indicam que o consumo per capita de chocolate gira em torno de 2,6 kg por ano, ainda tímido se comparado à Suíça, país que mais consome chocolate no mundo, com 8,5 kg/ ano por habitante.

"Temos um amplo potencial a explorar, por isso, as indústrias de chocolate investem para ampliar cada vez mais seu portifólio, de forma a atender as diversas necessidades e interesses do consumidor brasileiro", afirma o presidente da Abicab, Ubiracy Fonsêca.

Há muito por trás dos produtos de chocolate como o conhecemos. Neste Dia Mundial do Chocolate confira algumas curiosidades sobre o produto e sua fabricação industrial:

- Cacau não tem gosto de chocolate: a poupa do cacau in natura não tem o gosto e o cheiro característicos do chocolate. O aroma começa a ser desenvolvido na etapa de secagem da amêndoa de cacau (a semente do fruto), ainda na fazenda; é acentuado no processo de torrefação, que tira a umidade da amêndoa, antes de ela seguir para o processo de moagem; e somente já nas indústrias de chocolate, durante o processo de conchagem, é que seu sabor se consolida.

- O refinamento do chocolate pode levar de horas a até dias: a conchagem, um longo processo de mistura, agitação e aeração do chocolate em forma líquida e aquecida, pode levar de 12 horas a até dias. A quantidade de tempo depende do tipo de produto escolhido pelo fabricante. É esse processo que determina a textura do chocolate e consolida seu sabor. Esta etapa acontece logo depois da mistura dos ingredientes que dão vida ao chocolate: licor de cacau ou torta de cacau (massa resultante do processo de moagem da amêndoa de cacau), manteiga de cacau (também resultante do processo de moagem), leite (se a receita for de chocolate ao leite) e açúcar ou outro tipo de adoçante. Outros ingredientes também podem ser adicionados ao longo do processo de conchagem.

- Chocolate branco tem cacau, sim: durante o processo de moagem, realizado em sua maioria por indústrias processadoras de cacau são obtidos da amêndoa dois subprodutos: a torta de cacau (massa resultante da moagem) e a manteiga de cacau (gordura que é presente na amêndoa). A receita básica do chocolate branco é composta por manteiga de cacau, leite e açúcar. Não há adição da torta de cacau, que dá a coloração e característica do chocolate preto.

- Toneladas de bombons: as caixas de bombons lideram a fabricação de produtos de chocolate em termos de toneladas produzidas. Em 2019, essa categoria de produto representou 22% do total das 559 mil toneladas de chocolate fabricadas, sem contar achocolatado em pó. Somando achocolatado em pó, a produção total da indústria brasileira foi de 756 mil toneladas em 2019.

- Mãos ao chocolate: A indústria nacional de chocolate emprega 23,6 mil pessoas de forma direta. Análise da Consultoria Tendências, encomendada pela Abicab, em 2018, indicou que a cada emprego gerado no setor de Chocolates, Amendoim e Balas, outros 3,78 postos são gerados de forma indireta.

Sobre a ABICAB:

A Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas - ABICAB foi fundada em 1957 e representa os principais fabricantes do país junto às esferas pública e privada, no Brasil. A indústria brasileira nestes setores fatura cerca de R 28 bilhões e gera mais de 37 mil empregos diretos. A entidade, que representa atualmente 92% do mercado de chocolates, 93% do mercado de balas e confeitos e 62% do mercado de amendoim, tem como objetivo central desenvolver, proteger e promover as indústrias associadas, estimulando ações para o fomento dos mercados interno e externo nestes setores, bem como o consumo responsável dos produtos.

quinta-feira, 2 de julho de 2020

O risoto de cordeiro, pinhão e arroz arbóreo integral!


Que tal uma saborosa receita para este final de semana gelado de inverno?

Esta época é perfeita para saborear uma bandeja de pinhões cozidos ou assados! Esta iguaria é um dos ingredientes mais tradicionais da culinária gaúcha tendo origem gastronômica pelas mãos dos primeiros colonizadores italianos, alemães e portugueses que para estes pagos vieram. Foi pelas panelas dos tropeiros nos Campos de Cima da Serra – local onde os pinheiros são abundantes - que o pinhão serviu de contexto em variadas receitas ou mesmo em carreira solo, seja em uma panela fervente ou na chapa do fogão a lenha. Um dos bons preparos que encontramos em Cambará do Sul e em São José dos Ausentes é o Risoto de Pinhão consumido nas pousadas e restaurantes junto com os filés de truta na manteiga, batata doce assada, carnes de panela com aipim, feijão mexido e compotas de doces de abóbora e laranja. Somamos o pinhão a carne de cordeiro sobrada do churrasco e com um arroz arbóreo integral espetacular na composição da receita desta semana. Confira! 



Ingredientes:
(para 4 pessoas)

250g de carne de cordeiro assada e cortada em cubos de 1cm
1 xícara de chá de pinhões cozidos, descascados e fatiados
2 xícaras de arroz arbóreo integral
1 pimentão vermelho pequeno cortado em cubinhos
1 cebola média cortada em cubinhos
2 dentes de alho picadinhos
Salsinha picadinha
Tomilho
Meia xícara de queijo parmesão ralado
150 ml de vinho branco seco
2 colheres de sopa de manteiga
2 colheres de sopa de azeite de oliva extra virgem
8 xícaras de caldo de carne
Sal e pimenta do reino moída à gosto

Preparo:

Aqueça uma colher de azeite de oliva e uma de manteiga numa panela e frite rapidamente a carne de cordeiro. Junte a cebola e o alho, refogando em fogo médio. Quando dourar, juntar os pimentões e os pinhões e refogar por um minuto. Somar o arroz e mexer com os ingredientes. Adicionar o vinho, cozinhando até evaporar parte do líquido. Aos poucos ir adicionando o caldo de carne, concha por concha, mantendo encharcado o preparo. Adicionar pimenta preta, tomilho e sal. Cozinhar por cerca de 20 a 25 minutos para que o arroz fique “al dente”. Desligar o fogo e juntar a manteiga e o queijo parmesão. Misturar bem, tampar a panela e deixar descansar por aproximadamente três minutos, o que finalizará o cozimento do arroz. Servir o risoto em seguida regando com um generoso fio de azeite de oliva.

Dica: você encontra arroz arbóreo integral da marca Rei Arthur nos melhores supermercados da região.


Você sabia?
Lá se vão centenas e centenas de anos em que o pinhão, essa semente legitimamente brasileira, se tornou uma das melhores companhias na temporada mais fria do ano. Apreciado no Sul e Sudeste do país, ele ostenta uma mistura de ingredientes que, além de aquecer o estômago, traz muitos benefícios para o nosso corpo. Fornece energia na forma de carboidrato, fibras, minerais e os celebrados compostos fenólicos, defensores das nossas células. Povos indígenas que inclusive ajudaram a disseminar a espécie, caso dos caingangues e dos choclengues, e, depois, os tropeiros que iam e vinham pelo Brasil de antigamente eram grandes fãs desse preparo de gosto peculiar. A espécie pode ser considerada um fóssil vivo, já que existe há milhões de anos e resistiu até mesmo à era glacial. Considerado por muitos como fruta, o pinhão é na verdade a semente da araucária (araucaria angustifólia), árvore que simboliza o estado do Paraná. Apesar de rico em amidos, o que o torna bastante calórico, contém vitaminas do complexo B, cálcio, fósforo e proteínas.

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Fillo Old Wines Carignan 2015 - um delicioso exemplar desta casta!


A uva Carignan produz vinhos de coloração intensa e profunda, com elevado teor alcoólico, acidez, tânicos e de ótima estrutura. A origem desta casta é indefinida, mas supõe-se que ela tenha surgido na Espanha e no sul da França lá pelo século XVII. Depois atravessou o oceano e veio na metade do século XIX para Califórnia, na Argentina e no Chile. Na Espanha, a Carignan é conhecida como Cariñena e Mazuelo; na Itália, recebe o nome de Cariñano. 

No Chile na metade do século passado, esta cepa era popular e utilizada para cortar vinhos produzidos pela uva País trazida pelos conquistadores espanhóis. 

Hoje, naquele país, a vinícola BO Wines do Vale do Maule engarrafa o Fillo Old Wines Carignan 2015, de coloração rubi violáceo profundo, um corte de 90% Carignan e 10% entre Merlot e Cabernet Sauvignon e que não passa em barrica, mantendo a autenticidade da casta. Os aromas típicos trazem frutos negros destacando ameixas e amoras, além de violetas, pimenta e chá preto e nota mineral. Possui corpo médio, robusto e potente, com taninos redondos e envolventes e amplo e saboroso final.  

Esta safra cravou 94 pontos no Guia Descorchados e 91 pontos na avaliação do crítico James Suckling.  

Harmoniza bem com carnes assadas, carne ao molho escuro, massas com molho condimentados e queijos médios.

Possui 14,5% de graduação alcoólica e o ideal é ser degustado na temperatura de 16 a 18oC.

Você encontra o vinho Fillo na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665, e tele-entrega pelo whatsapp (51) 98416.6407 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!