O outono está chegando
no seu período mais frio e com ele abre-se a temporada das receitas com massa!
O saborosíssimo molho pesto nasceu na cidade de Gênova,
na Itália. Lá, por conta do clima favorável, a região é rica na variedade de
ervas frescas e um sem fim de ingredientes in natura e saudáveis. Tanto que o
manjericão mais aromático do mundo vem daquela região. O preparo deste molho
tem seus primeiros registros no livro dos irmãos Ratto, o “Cuciniera Genovese”.
Ainda se utiliza em muitos lugares o pilão para preparar este molho,
esmagando-se nele os ingredientes, por isso a palavra “pesto” tem origem no
verbo italiano “pestare” que quer dizer macerar. Já apresentamos neste o
preparo do pesto original, hoje faremos uma ousadia, juntaremos uma hortaliça
no preparo! Siga a receita do Penne ao
Pesto de Brócolis!
Ingredientes:
(para 4 pessoas)
500g de massa tipo “penne”
400g de brócolis sem o talo
3 colheres de sopa de manjericão fresco
3 colheres de sopa de salsinha picada
50g de nozes picadas
6 colheres de azeite de oliva
50g de queijo parmesão ralado
2 dentes de alho em fatias finas
Pimenta preta moída
Pimenta dedo de moça fatiada e raspas de parmesão para
decorar
Sal
Preparo:
Em uma panela de água
fervente, cozinhe a massa seguindo as instruções da embalagem. Em outra panela
de água fervente, escalde o brócolis por 3 minutos, escorra e logo complete com
água fria para interromper o cozimento. Em um processador de alimentos, bata o
brócolis com o manjericão, salsa, nozes e o azeite de oliva. Adicione o queijo
e umas 3 colheres da água do cozimento da massa para soltar o pesto, coloque
sal e pimenta. Em seguida, bata novamente e corrija o tempero se necessário. Quando
a massa estiver pronta, escorra e retorne à panela. Adicione o pesto de
brócolis e misture a massa mexendo com cuidado. Sirva com as lascas de queijo e a pimenta
fatiada.
O modo de preparo original do
pesto tem a utilização do pilão: o objeto, com o movimento rotatório das mãos,
faze com que as folhas do manjericão se rasguem e acentuem o seu sabor. Originalmente, era colocado o alho e o sal
grosso na base do pilão — importantes ingredientes para evitar a oxidação das
folhas da planta. Em seguida, acrescentava-se aos poucos o manjericão (folhas
lavadas e secas) até obter uma pasta homogênea.
Os queijos parmesão e pecorino vinham logo depois e, por último, o molho
recebia doses de azeite. A tradição ainda persiste em casas mais tradicionais.
No entanto, principalmente aqui no Brasil, as pessoas se renderam à facilidade
do liquidificador. Não há problema em usar o instrumento. Porém, se você quer
fazer um molho legítimo, é importante ficar atento: o liquidificador, além de
possuir lâminas de aço, emite calor; o que poderá aquecer o manjericão e
oxidá-lo. A boa notícia, contudo, é que você não precisa abrir mão da
praticidade. Uma dica é usar o aparelho na velocidade mínima e fazer pequenas
pausas para evitar o aquecimento. Caso queira conservá-la, não se esqueça de
cobri-la com um pouco mais de azeite para manter o sabor original.
*Fonte: site Verde
Louro
Nenhum comentário:
Postar um comentário