Ano Novo,
novas ideias, conceitos e quem sabe mudanças de hábito!
Este ano passou a galope!
Passamos o veraneio, logo veio a Páscoa, o inverno, as datas comemorativas de
setembro e outubro e agora, Natal e Ano Novo. Foi-se mais um ciclo, a partir de
terça-feira estaremos inaugurando um novo, recheados de esperança que muitas
coisas permaneçam e outras possam mudar. E na enogastronomia as coisas também voaram,
algumas melhoraram, outras se reinventaram e tem coisas que continuaram iguais.
Quem sabe alguns pedidos não se materializem neste ano que se iniciará?
Eu desejo que:
- cada vez mais as paredes das
cozinhas sejam quebradas e estas integradas aos demais ambientes criando uma
gostosa integração, afinal, é na cozinha que as pessoas mais gostam de estar.
- os impostos descarregados nos
vinhos (e em praticamente todos os outros produtos) possam ser menos significativos.
- os supermercados olhassem com
mais atenção os alimentos em suas gôndolas principalmente no tocante a “prazo
de validade”.
- os produtos ditos orgânicos
pudessem ter tributação diferenciada para ficarem em igualdade de preço aos
industrializados.
- se respeitasse mais os
consumidores que possuem intolerância a glúten e a lactose.
- o tal “raio gourmetizador”
perca força e que hambúrgueres, pizzas, molhos, cachorros-quentes e
batatas-fritas abandonem o famigerado rótulo “gourmet”.
- as pessoas não trocassem quem
está a sua frente da mesa por uma conversa pelo whatsapp.
- os cogumelos sejam cada vez
mais descobertos pelos amantes das lidas de forno e fogão, afinal, a suavidade
e sabor ímpar destes merecem ser bem mais explorados.
- os restaurantes revisem a prática
de colocar 100% de margem sobre os vinhos e espumantes, afinal, estes são
agregados ao principal e não podem ser a principal fonte de renda da casa.
- nenhuma mesa ousasse não ter
alimentos e que além destes fossem rodeadas de amor e humanidade.
- as crianças soubessem que uma
boa salada é muito mais que alface e tomate e que seus pais não tivessem
preguiça de educa-los sobre comida saudável.
- um quilo de frutos do mar não
ficassem apenas com seiscentas gramas depois de descongelados.
- o modo simples e justo de
cozinhar e os ingredientes frescos sejam uma regra alimentar.
- as pessoas se conscientizem que
uma ida a um pub ou restaurante pode ser uma ótima chance de conhecer outras pessoas
novas e incríveis.
- a cada ano um novo amigo você
consiga contar nos dedos das mãos.
- se resgate aquelas receitas
antigas das avós e das mães e que se perdure tais tradições gastronômicas no
tempo.
- os livros e os filmes de
culinária e vinhos possam trazer um alento cultural aqueles que fazem sempre as
mesmas coisas, do mesmo jeito, no mesmo lugar e com as mesmas pessoas.
- se entenda que cada um tem um
corpo e um organismo diferente do outro, portanto deixar de levar o outro como
referência seja de peso, altura, beleza ou hábitos e passar a “se” levar como referência.
- não nos esqueçamos que o melhor
digestivo que há é o exercício físico e mental.
- possamos continuar nos
apaixonar por coisas, comidas, vinhos e pessoas e por quantas vezes quisermos.
- nos dediquemos para que os
nossos filhos queiram estar cada vez mais no entorno de nossas mesa.
- possamos aprender e fazer a
cada mês um novo prato.
- Deus mantenha a nossa
resiliência em querer cozinhar cada vez melhor!
E desejo a todos um maravilhoso
Ano Novo!
Comungo das mesmas opiniões Emerson
ResponderExcluirValeu caro Álvaro!
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