A Salton, vinícola de
tradição centenária, comunica que, após 38 anos dedicados à empresa, Daniel
Salton, membro da terceira geração da família de imigrantes italianos,
transfere a presidência executiva a seu filho, Maurício Salton. O administrador
de empresas de 34 anos atua na Salton desde 2005, assumindo como diretor a
partir de 2010. Com pós-graduação em Gestão Empresarial com ênfase em Negócios
Internacionais é, ainda, especialista em Gestão Estratégica de Negócios.
Foto: Eduardo Benini |
A preparação sucessória
ganhou mais corpo na estrutura empresarial da Vinícola sob o comando de Daniel
nos últimos oito anos. Para manter o crescimento e projetar um futuro com ainda
mais sucesso, a reinvenção se fez presente com a adoção de práticas de
governança corporativa. Primeiro integrante da quarta geração da família a
ocupar um cargo na diretoria, Maurício foi escolhido pelo Conselho de
Administração, por unanimidade, para assumir a presidência dentro do processo
planejado de acordo com o estatuto da Salton.
O executivo permanece à
frente das estratégias voltadas ao mercado interno e externo, funções já
desempenhadas enquanto Diretor de Operações, incorporando essas atividades a
gestão e liderança da empresa que completou 107 anos em 2017. A diretoria segue
composta pela diretora-executiva, Luciana Salton, pelo diretor comercial,
Cleber Slaifer, seguido do diretor industrial Jr., Marcos Flamia, e do diretor
administrativo Jr., Marcelo Lucchese. O quadro atual mantém o plano estratégico
apresentado ao Conselho de Administração, cuja presidência permanece sendo
ocupada por Daniel Salton.
“Vamos dar sequência ao
processo de profissionalização na gestão e seguir nos reinventando, investindo
em tecnologia, inovação e qualidade. Sempre respeitando as nossas origens e o
legado das gerações anteriores, representados na simplicidade e no trabalho
árduo. Acima de tudo, guiar com transparência, prezando pelos relacionamentos.
Acredito que só estaremos preparados para o amanhã, dando hoje o nosso melhor”,
resume Maurício.
A decisão foi tomada antes
do prazo limite, inicialmente estipulado pelo Conselho para 2020 – quando
Daniel teria completado 65 anos, idade máxima para a diretoria executiva. Dessa
forma, o processo se diferencia da transição da segunda para a terceira
geração. “A outra transição foi complexa, justamente por não haver esse perfil de
governança corporativa. Eu e Ângelo (presidente que antecedeu Daniel) tivemos
que resolver muitas questões que agora não será preciso. Esta mudança é mais
fluida e tranquila”, explica Daniel Salton que, assim como Ângelo, viveu a
grande crise e a evolução do vinho nacional na década de 90. Daniel justificou
a antecipação por vontade pessoal e, também, estratégica. “O programa
sucessório era de quatro anos, iniciado em 2016, mas percebi que a equipe
estava pronta para enfrentar os desafios e levar a Salton nesta trajetória de
superação e conquistas. Assim, resolvi antecipar a minha saída, mas dentro do
plano. Sigo no apoio estratégico à frente do conselho, validando caminhos”,
conclui Daniel.
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