quinta-feira, 31 de maio de 2018

O estrogonofe com queijo gorgonzola!


A origem é confusa, mas o sabor é único e não há quem não goste de estrogonofe!

O estrogonofe é quase uma unanimidade! Assim como a pizza, rara é a pessoa que não gosta deste pedacinhos de carne em creme de leite. Com tanta popularidade assim o estrogonofe ocupa lugar entre os dez pratos mais vendidos no mundo! Dizem que tal preparo nasceu na Rússia czarista do século XIX - segundo historiadores e que o nome vem da família russa Stroganov donde o conde e diplomata Pavel Stroganov teve importante atuação política no reinado de Alexandre I (1777-1825) – ou então a um de seus cozinheiros franceses. Mas a cronologia não é exata e alguns cogitam que o nome pode ser um derivado do verbo “strogat” que, em russo, significa uma expressão como “cortar em pedaços”. Com a Revolução de 1917 e a imigração dos russos para a Europa, a receita chegou à França, onde foi refinada e a adição de champignons, páprica e mostarda é creditada ao cozinheiro francês Thierry Costet, que viveu na Rússia no final do século XIX. Já a utilização de ketchup e uísque na receita foi popularizada pelos Estados Unidos já no século XX. E o uso do gorgonzola para intensificar o sabor é recorrência deste que vos escreve! Confira o Estrogonofe com queijo gorgonzola!


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

500g de carne de boi picada em cubinhos (preferencialmente filé mignon ou miolo de entrecote)
100g de queijo gorgonzola picado
Uma cebola picadinha
Um dente de alho picadinho
Três tomates maduros sem pele e sementes picados
150g de cogumelos frescos ou em conserva fatiados
100ml de creme de leite
Sal e pimenta preta moída e páprica à gosto
Uma dose de uísque ou conhaque
Uma colher de sopa de catchup
Óleo de girassol ou outro
Uma colher de sopa de manteiga

Preparo:

Aqueça a manteiga e um fio de óleo numa panela. Junte a carne picada e no fogo alto deixe fritar. Assim que dourar retire da panela e reserve. Volte a adicionar um fio de óleo e junte o alho e a cebola para fritar. Assim que murcharem, some o tomate e deixe cozinhar para formar o molho. Precisando adicione um pouquinho de água fervente. Quando o molho estiver pronto processe o mesmo para ficar homogêneo, devolva a carne reservada para a panela e tempere com sal, páprica e pimenta preta. Adicione o gole de uísque ou conhaque e deixe evaporar o álcool. Junte o gorgonzola e o cogumelo, o catchup e cozinhe por cerca de 5 minutos, desligue e em seguida junte o creme de leite mexendo bem. Sirva acompanhado de arroz branco e batata-palha e use salsinha para decorar.

Você sabia?


O Gorgonzola é um queijo originário da cidade de mesmo nome, perto de Milão, na Itália. É conjuntamente com o francês Roquefort um dos queijos com maior notariedade no planeta, elaborado a partir de leite de vaca. Conhecido genericamente como queijo azul, pelo abundante crescimento do mofo Penicillium roqueforti, possui tonalidade azul-esverdeado, com sabor e aroma característico, salgado e tendendo ao picante. Tem cheiro forte e gosto forte. Os italianos gostam de saborear o gorgonzola de duas formas, que julgam ser as mais perfeitas: gorgonzola com aipo e gorgonzola com mel – este último é apreciado, geralmente, depois do jantar, como uma sobremesa. É o terceiro queijo mais consumido de toda a Itália atrás apenas do parmigiano e do grana padano. É diferente de seu primo - Roquefort - em receitas e origens. Em resumo o Roquefort tem origem francesa e é produzido com leite cru de ovelha e tem textura bastante cremosa. A massa do queijo depois de pronta passa por um processo que se chama “piquage”, garantindo as condições para o crescimento dos fungos. Depois de todas as etapas de produção do queijo concluídas, a maturação final deve ser de no mínimo cinco meses. O Gorgonzola é feito a partir do leite cru da vaca. Ambos são bem cremosos, mas até mesmo pelo leite de ovelha, o roquefort se diferencia pela intensidade do sabor.

Você encontra cortes de carne bovina - como os para estrogonofe - e de cordeiro além de complementos para o churrasco, como acessórios, queijos, frios, molhos, belisques e bebidas- cervejas e vinhos – além de cestas para presentes na Sorro Carniceira, na Rua Marechal Deodoro 05, fone (51)3902-0630 em Santa Cruz do Sul, e o horário de funcionamento é de terça a sexta das 10:30 às 13:00 e das 16:00 às 21:00, sábados das 09:00 às 13:00 e das 15:00 às 21:00, domingos e feriados das 09:00 às 13:00.

quarta-feira, 30 de maio de 2018

O camarão exótico à moda tailandesa!


O camarão ainda é por si só considerado um ingrediente exótico - nos dias atuais mais pelo preço e pela quebra ocasionada depois do degelo do que por qualquer outro fator. Nesta receita que leva ingredientes saborosos, de preparo fácil e rápido você encontrará um resultado maravilhoso. Acompanhe o camarão exótico à moda tailandesa!


Ingredientes:
(para 2 pessoas)

300g de camarões médios limpos
12 vagens de ervilhas tortas
Meia manga cortada em pedaços pequenos
Meio pimentão vermelho levado ao forno
Uma cebola média cortada em pétalas
Cebolinha verde picada
Um dente de alho picado
200ml leite de côco
Meio tablete de caldo de camarão ou frutos do mar
Raspas da casca de um limão
Castanha picada
Sal
Pimenta do reino
Azeite de oliva

Preparo:

Aqueça o forno do fogão e nele coloque o pimentão por cerca de 15 minutos para soltar a pele e assar. Retire do forno e a pele estará soltinha, bastando tirá-la com uma faca pequena. Corte em tiras e separe. Em uma panela com água fervente coloque as vagens de ervilha torta limpas e deixe cozinhar por 3 a 4 minutos. Reserve.  Aqueça numa panela de fundo antiaderente um fio de azeite de oliva e em seguida passe os camarões temperando com sal e pimenta apenas. Deixe por 2 minutos virando sempre e retire do fogo. Use a mesma panela, adicione um fio de azeite de oliva, adicione a cebola, o alho e deixe dourar. Em seguida some a ervilha torta, os pimentões, a manga, o caldo diluído em um pouquinho de água fervente, sal e pimenta. Deixe cozinhar um pouco e coloque o leite de côco. Assim que aquecer, adicione os camarões, mexa bem e deixe cozinhar mais um pouquinho (tipo dois minutos) acrescente as raspas de limão, as castanhas picadas e a cebolinha e sirva acompanhado de arroz branco, preferencialmente arroz jasmim.





segunda-feira, 28 de maio de 2018

Uranga Merlot Gran Reserva 2014 - um expressivo representante do Maipo!


Dizem muitos que a uva Merlot poderia ser a uva representativa do vinho brasileiro. Não gosto destas definições que meio delimitam o exponencial vitivinícola do Brasil continente. Mas esta uva gera tanto aqui quanto no exterior ótimos vinhos realmente. A Merlot é conhecida como a “segunda uva tinta de Bordeaux” ficando atrás da Cabernet Sauvignon. A primeira referência à esta uva que se tem notícia data de 1784, no seu país berço, a França. Na década de 90 entrou nos países do Novo Mundo, principalmente nos Estados Unidos, espraiando por derradeiro a sua notoriedade aos quatro cantos do planeta. A França ainda é o principal produtor mundial desta casta, seguido da Itália, Estados Unidos, Argentina, Chile, Austrália, Canadá e África do Sul. Como é adaptativa a variados terroirs, a Merlot dá vida a vinhos particulares mas sempre guardando as suas características de essência: aromática e cômoda, coloração violácea turva, tanino e acidez controlados e grande concentração de açúcar e percentual alcoólico. 

E assim  sendo, o vinho comentado desta semana é o chileno Uranga Merlot Gran Reserva 2014, produzido no Vale do Maipo. Possui coloração rubi violáceo profundo e lágrimas muito lentas e gordas. Aromas trazendo frutas vermelhas e negras maduras - amora, ameixa, groselha, cereja, pitanga, jabuticaba – compota, passas, alcaçuz, toque herbáceo lembrando alecrim, também mentolado, tabaco, chocolate e noz moscada. Literalmente um parque de diversões aromático! Boca suculenta e salivante, taninos redondos e macios, tostado, chocolate, acidez cômoda, envolvente, levemente picante. Amplo final. Um belo vinho!

Repousa 12 meses em barricas de carvalho francês.

Este Merlot faz ótimo par com carnes de panela, carnes grelhadas, risoto de cordeiro, massa a carbonara, queijo parmesão e alguns embutidos.

Possui graduação alcoólica de 14% e o ideal é ser servido na temperatura de 18oC.

Você encontra os vinhos Uranga na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Retalhos de carne ao vinho tinto!



O frio chegou no Sul do Brasil! E com esta temperatura mais baixa, juntar carne e vinho na mesma receita é o caminho para a felicidade!

Os retalhos de carne são aquelas aparas que tiramos ao preparar um peça para servir a la carte. Estas rebarbas dão um excelente estrogonofe, picadinho, pode ser feito hambúrguer e também cozidos como este, que leva vinho tinto no seu preparo e tem inspiração na culinária francesa. O abuso ou afronta foi usar shoyu e mel dando uma cara asiática na receita ressaltando sua estrutura. E claro, seu aroma e sabor foi intensificado pelo bouquet garni! A seguir a receita dos Retalhos de carne ao vinho tinto!



Ingredientes:
(para 4 pessoas)

800g de retalhos de carne sem gordura
10 mini cebolas
1 taça de vinho tinto seco
1 dente de alho
1 colher de sopa de farinha
50 g de manteiga
2 colheres de sopa de azeite de oliva
1 colher de sopa de molho de soja
1 colher de sopa de mel
1 pitada de vinagre de vinho ou maça
1 bouquet garni
Sal e pimenta do reino moída na hora

Preparo:

Tempere os retalhos de carne com sal e pimenta. Aqueça metade da manteiga e o azeite de oliva em uma panela e deixe dourar por cerca de 10 minutos. Polvilhe com a farinha e mexa.  Adicione o vinho, o molho de soja, o alho picadinho, o bouquet garni, o mel e o vinagre. Corrija o sal e a pimenta. Deixe ferver por 10 minutos, cubra a panela e deixe cozinhar em fogo baixo por cerca de uma hora. Salteie as cebolas em uma frigideira no restante da manteiga e junte ao cozido de carne e vinho deixando cozinhar por mais 20 minutos. Sirva acompanhado de purê de batatas.

Você sabia?

Bouquet garni expressão em francês significa “buquê guarnecido” e é um aparado de ervas frescas que se harmonizam amarradas em maço com um barbante e que é levado a panela em cozidos, caldos e assados. Esta técnica francesa surgida no século XVII dá sabor ao preparo e pode ser facilmente sacada quando não mais for necessária. Pode seu utilizado louro, tomilho, sálvia, manjericão, alecrim, rosmarinho, salsinha, enfim, uma leva grande de temperos, sempre frescos. Tal técnica é usada quando não se deseja temperos picados ou macerados no prato, mas apenas um perfume de aroma e sabor gradual de acordo com o tempo de cozimento. Não há segredo para amarrar um buquê garni, basta pegar um pedaço de barbante ou outro fio de e amarrar bem apertadinho juntados as ervas.

Você encontra cortes de carne bovina e de cordeiro além de complementos para o churrasco, como acessórios, queijos, frios, molhos, belisques e bebidas- cervejas e vinhos – além de cestas para presentes na Sorro Carniceira, na Rua Marechal Deodoro 05, fone (51)3902-0630 em Santa Cruz do Sul, e o horário de funcionamento é de terça a sexta das 10:30 às 13:00 e das 16:00 às 21:00, sábados das 09:00 às 13:00 e das 15:00 às 21:00, domingos e feriados das 09:00 às 13:00.




terça-feira, 22 de maio de 2018

Churchill’s Estates Douro 2013 - um português à moda antiga!


Este tinto português é um belo vinho! O Churchill’s Estates Douro 2013 é produzido por uma vinícola de porte médio especializada em elaborar vinhos de categoria superior e de menos volume. Os vinhos produzidos pela vinícola resgatam o que, particularmente eu e uma boa leva de seguidores, gostamos nos vinhos portugueses desta região: autenticidade, com mais elegância e pouca doçura. 

Possui coloração rubi violáceo profundo. Sua palheta aromática destaca frutas como cereja negra, framboesa, amora, groselha, também toque de geleia, algo floral, pimenta preta e café. No paladar mostrou-se seco, com taninos finos, com boca cômoda – traz fruta macerada e chocolate - médio corpo, boa persistência e ótimo retrogosto.

Vinhos portugueses são quase coringas, pois aceitam amplas e variadas harmonizações! Portanto a dica de hoje é a seguinte; combine com o que você quiser e sinta o resultado obtido. Depois comente comigo!

Possui graduação alcoólica de 13% e o ideal é ser servido na temperatura de 18oC.

Você encontra os vinhos Churchil’s na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Era dos Ventos Peverella 2014



Abri esta semana o badalado vinho orgânico e laranja produzido pelo inquieto enólogo Luiz Zanini na Serra Gaúcha, o Era dos Ventos Peverella 2014. A Peverella foi uma das uvas mais cultivadas no Brasil na metade do século passado e dá origem a este inusitado rótulo.  O vinho laranja é produzido em um intenso processo de maturação sem o descarte das cascas e é considerado o ancestral do vinho branco moderno. 

Este Era dos Ventos apresenta coloração laranja com nuances cobre, muito brilhante e límpido. Sua cor enche os olhos e desperta um quê de sedução no primeiro olhar. Ao nariz trouxe o tradicional oxidado presente neste tipo de vinho mas também uma carga de frutas cítricas como ananás, mamão, pêssego, araçá, butiá, maçã verde, laranjinha kinkan, pimenta e um leve toque químico de fundo. Em boca mostra toda a sua estrutura e potência enganando aqueles que acham que vão degustar um vinho insonso ou delicado. É extremamente tânico - inquisidor e delicioso - com acidez bem destacada, fresca e volumosa, fruta branca macerada, amplo final, mineral e salgado em boca.

O vinho descansa em barricas de ipê por dois anos antes de ser engarrafado.

Com 94 pontos, vinho laranja é o brasileiro mais bem avaliado no Descorchados 2018.

Faz par na harmonização com mais pratos que a maioria dos brancos e até alguns tintos. Casa muito bem com paella, bacalhau, frutos do mar em geral, peixes gordurosos, pratos da cozinha asiática e tailandesa, queijos variados, carne de porco no forno e até alguns cortes magros de carne vermelha bovina e de cordeiro.

Possui 11,5% de graduação alcoólica.

Você encontra vinhos orgânicos na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

domingo, 20 de maio de 2018

A Insallatta in Conchi - uma deliciosa e fresca salada


Os jantares harmonizados com vinhos se transformaram na mais nova opção gastronômica nos conceituados restaurantes principalmente dos grandes centros. Poder combinar um prato com uma correta escolha do vinho aconselhado por alguém que conhece este ofício traz uma elegância toda especial ao jantar. Este colunista já assinou vários cardápios seno que um dos destacdos que teve como entrada Insallatta in Conchi ao Molho de Manga; intermediário o Sorbet de Limão; como prato principal Couche de Bacalhau acompanhado de uma Redução de Vinho Carmenére, Vinho do Porto, Licor de Cassis e Especiarias e por fim de sobremesa Banana Caramelizada em Mascavo e Alecrim com Sorvete de Creme, tudo sob a preparação de chefs e suas equipes. E a seguir a receita de um destes pratos servidos, a Insallatta in Conchi.


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

4 folhas de alface americana
10 tomates cereja maduros
100g de queijo ricota
Uma bergamota poncã
Folhas de hortelã fresco
Uma manga pequena e madura
Duas colheres de sopa de mel
50 ml de leite de côco
Suco de um limão espremido na hora
Sal e pimenta branca à gosto
Azeite de oliva

Preparo:

Montar a salada dentro da própria folha de alface. Colocar algumas gotas de limão e uma pitada de sal na folha e acomodá-la no centro do prato. Limpar os gomos de bergamota tirando os fiapos e os caroços. Cortar os tomates cerejas bem maduros pela metade e picar com as mãos pequenos pedaços de ricota e distribuir tudo - a bergamota, os tomates e a ricota - dentro da alface, cuidando para não sobrecarregar. Cortar a manga em pedaços e colocar em um processador ou liquidificador com um pouco de água. Bater bem. Coar a mistura para separar as fibras. Levar o coado para uma panela e em fogo baixo adicionar o leite de côco aos poucos e depois o mel. Misturar bem e provar, corrigindo o equilíbrio. Para dar uma citricidade ao molho pode-se juntar caldo de meio limão espremido. Se precisar juntar um pouquinho de água aquecida para diluir o molho. Distribuir o molho de manga, um fio de azeite de oliva por cima e juntar folhas de hortelã frescas para decorar.


quinta-feira, 17 de maio de 2018

O cogumelo na chapa!



O uso deste fungo na gastronomia reporta-se a milhares de anos e hoje está aqui dentro da sua cozinha!

Os cogumelos cada vez mais ganham as mesas dos cozinheiros amadores! Saídos principalmente dos menus de restaurantes internacionais hoje ocupam espaço nas alternativas a la carte de inúmeros lugares e mais ainda nos pratos preparados no aconchego do lar. São variados os tipos e os mais comumente encontrados nas gôndolas dos supermercados e mercearias são o paris, o shtitake, o shimeji, o portobello e o salmão. Os cogumelos podem ser usados e preparados em diversos pratos, desde saboreados in natura até assados ao forno ou na brasa, usados em caldos, molhos e acompanhamentos entre outros. Os cogumelos são uma forma comum de fungo que cresce em todo o mundo e se desenvolvem em bosques ou em áreas recobertas de grama em que haja muita umidade. Mas não se engane pois muitas variedades são tóxicas. Possuem ação antimicrobiana, ação antioxidante, diminuem o colesterol, combatem o diabetes, são bons para quem tem doenças na tireoide e são ricos em ácido fólico. Confira a seguir uma receita fácil e rápida preparar este fungo, o Cogumelo na chapa e molho de soja!



Ingredientes:
(para 2 pessoas)

300g de cogumelos shitake frescos
Um dente de alho picadinho
Duas colheres de sopa de cebolinha verde picadinha
Meia cebola pequena picadinha
Uma colher de chá rasa de manteiga
Uma colher de sopa de azeite de oliva extra-virgem
Duas colheres de sopa de molho de soja
Sal e pimenta do reino moída à gosto

Preparo:

Fatie os cogumelos em 2 ou 3 partes. Aqueça o azeite de oliva e a manteiga juntos e refogue a cebola e o alho. Assim que murchar junte os cogumelos e suba o fogo. 

Tempere com sal e pimenta e junte o molho de soja. 

Refogue por uns 2 minutos, desligue, disponha em um prato e salpique com a cebolinha verde picada. Sirva acompanhado de pão ciabatta!


quarta-feira, 16 de maio de 2018

Vinhos brasileiros arrecadam 40 prêmios em Londres



Reconhecimento vem de uma das mais criteriosas competições de vinhos do mundo

A qualidade dos vinhos e espumantes brasileiros já é reconhecida mundialmente. Mas quando a distinção vem de um dos mais rígidos concursos internacionais de vinhos, o orgulho é ainda maior. O Brasil vitivinícola acaba de ampliar seu ranking com a conquista de 40 premiações conferidas pela 34ª edição do International Wine Challenge, realizado nos dias 22 e 23 de abril, em Londres, na Inglaterra.

Milhares de vinhos de 55 países foram degustados por um painel de especialistas do mundo todo. O resultado distingue rótulos que foram degustados e melhor pontuados em três distintos momentos por pelo menos 10 juízes diferentes. O concurso leva em consideração a fidelidade ao estilo, região e safra de cada produto.

PREMIAÇÕES

Medalha de Prata (5)

Cave Geisse Espumante Extra Brut, 2014 - Vinícola Geisse
Garibaldi Espumante Moscatel - Cooperativa Vinícola Garibaldi
Salton Prosecco Brut, 2017 - Vinicola Salton
Miolo Cuvee Tradition Brut - Miolo Wine Group
Peterlongo Espumante Privilege Extra Brut -  Estabelecimento Vinícola Armando Peterlongo

Medalha de Bronze (15)

Aurora Espumante Pinto Bandeira Extra Brut - Cooperativa Vinícola Aurora
Casa Valduga Leopoldina Chardonnay, 2017 - Casa Valduga  Vinhos Finos
Casa Valduga Gran Identidade, 2012 - Casa Valduga  Vinhos Finos
Épico - Edição 3 - Vinícola Guatambu
Chandon Espumante Brut Rosé - Chandon Do Brasil
Aurora Procedências Espumante Chardonnay Brut - Cooperativa Vinícola Aurora
Aurora Espumante Conde de Foucauld Brut - Cooperativa Vinícola Aurora
Aliança Espumante Moscatel - Cooperativa Agroindustrial Nova Aliança
Luiz Porto Syrah, 2014 - Luiz Porto
Miolo Cuvée Giuseppe Chardonnay, 2015 - Miolo Wine Group
Rio Carnival Sparkling - Marks & Spencer
Ponto Nero Espumante Brut - Domno do Brasil
Miolo Millésime Espumante Brut, 2012 - Miolo Wine Group
Peterlongo Espumante Elegance Nature - Estabelecimento Vinícola Armando Peterlongo
Memórias Geraldo Marcon Espumante Brut, 2013 - Casa Geraldo Indústria Vitivinícola

Recomendação Honrosa (20)

Casa Valduga Espumante 130 Blanc de Blancs - Casa Valduga  Vinhos Finos
Casa Valduga Espumante 130 Blanc de Noir - Casa Valduga  Vinhos Finos
Don Giovanni Espumante Brut - Don Giovanni Indústria e Com. de Bebidas
Don Giovanni Espumante Série Ouro Extra Brut - Don Giovanni Indústria e Com. de Bebidas
Maria Maria Diva Sauvignon Blanc, 2017 - Vinhos Maria Maria
Garibaldi  Espumante Prosecco - Cooperativa Vinícola Garibaldi
Jolimont Espumante Moscate, 2017 - Vitivinícola Jolimont
Lendas do Pampa Tannat, 2017 - Vinícola Guatambu
Aurora Reserva Cabernet Sauvignon, 2016 - Cooperativa Vinícola Aurora
Aurora Reserva Chardonnay, 2017 - Cooperativa Vinícola Aurora
Salton Campanha, 2016 - Vinícola Salton
Salton Poética - Vinícola Salton
Ponto Nero Espumante Brut Rosé - Domno do Brasil
Peterlongo Espumante Privilege Brut - Estabelecimento Vinícola Armando Peterlongo
Armando MemóriaTeroldego, 2016 - Estabelecimento Vinícola Armando Peterlongo
Armando Memória Touriga Nacional, 2016 – Estabelecimento Vinícola Armando Peterlongo
Castellamare Espumante Natural Brut, 2017 - Cooperativa Vinícola São João
Castellamare  Espumante Moscatel - Cooperativa Vinícola São João
Castellamare Espumante Natural Brut Rosé - Cooperativa Vinícola São João
Castellamare Espumante Natural Brut, 2016 - Cooperativa Vinícola São João

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Batalha Tannat 2015 - da campanha gaúcha para o mundo!


A Campanha Gaúcha tem se mostrado promissora para o cultivo de vinhos finos há muitos anos, mas nestes últimos dez o número de investimentos de tradicionais e novas vinícolas só aumentou. Naquele terroir castas como a Tannat por exemplo, estão se desenvolvendo com pleno vigor, resultando em vinhos estruturados, carregados de aromas e cor. A excelente safra 2018 então está com a expectativa nas alturas pois promete ser uma das melhores dos últimos anos. E enquanto ela não chega, vou comentar hoje um Tannat de safra passada elaborado por uma vinícola da nova geração, o Batalha Tannat 2015 produzido pela vinícola homônima em Candiota e elaborado com menos de 15% de Merlot e o restante com o Tannat. 

O nome da vinícola se refere à famosa Batalha do Seival, ocorrida em 1836 onde hoje se localiza o município de Candiota (RS). Foi um conflito militar em que os revolucionários da revolução farroupilha venceram o exército do império brasileiro e ensejaram a República Riograndense.  

Apresenta coloração rubi com reflexos violáceos. Traz aromas de frutas vermelhas e negras, destacando ameixa, amora, framboesa e mirtilo, também toque de caramelo, cacau, torrefação e especiarias. Tem boca potente, estruturada, seca e salivante com ampla persistência. Taninos redondos e macios, acidez que pede carne vermelha.

Parte do vinho teve passagem em barricas de carvalho francês por 6 meses.

Faz par com churrasco de carne bovina, caças, queijos duros, pizzas e massas com molhos substanciosos.

Possui graduação alcoólica de 12,5% e o ideal é ser servido na temperatura de 16 a 18oC.

Você encontra os vinhos Batalha na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Vinícola Salton tem novo presidente



A Salton, vinícola de tradição centenária, comunica que, após 38 anos dedicados à empresa, Daniel Salton, membro da terceira geração da família de imigrantes italianos, transfere a presidência executiva a seu filho, Maurício Salton. O administrador de empresas de 34 anos atua na Salton desde 2005, assumindo como diretor a partir de 2010. Com pós-graduação em Gestão Empresarial com ênfase em Negócios Internacionais é, ainda, especialista em Gestão Estratégica de Negócios.

Foto: Eduardo Benini
A preparação sucessória ganhou mais corpo na estrutura empresarial da Vinícola sob o comando de Daniel nos últimos oito anos. Para manter o crescimento e projetar um futuro com ainda mais sucesso, a reinvenção se fez presente com a adoção de práticas de governança corporativa. Primeiro integrante da quarta geração da família a ocupar um cargo na diretoria, Maurício foi escolhido pelo Conselho de Administração, por unanimidade, para assumir a presidência dentro do processo planejado de acordo com o estatuto da Salton.

O executivo permanece à frente das estratégias voltadas ao mercado interno e externo, funções já desempenhadas enquanto Diretor de Operações, incorporando essas atividades a gestão e liderança da empresa que completou 107 anos em 2017. A diretoria segue composta pela diretora-executiva, Luciana Salton, pelo diretor comercial, Cleber Slaifer, seguido do diretor industrial Jr., Marcos Flamia, e do diretor administrativo Jr., Marcelo Lucchese. O quadro atual mantém o plano estratégico apresentado ao Conselho de Administração, cuja presidência permanece sendo ocupada por Daniel Salton.

“Vamos dar sequência ao processo de profissionalização na gestão e seguir nos reinventando, investindo em tecnologia, inovação e qualidade. Sempre respeitando as nossas origens e o legado das gerações anteriores, representados na simplicidade e no trabalho árduo. Acima de tudo, guiar com transparência, prezando pelos relacionamentos. Acredito que só estaremos preparados para o amanhã, dando hoje o nosso melhor”, resume Maurício. 

A decisão foi tomada antes do prazo limite, inicialmente estipulado pelo Conselho para 2020 – quando Daniel teria completado 65 anos, idade máxima para a diretoria executiva. Dessa forma, o processo se diferencia da transição da segunda para a terceira geração. “A outra transição foi complexa, justamente por não haver esse perfil de governança corporativa. Eu e Ângelo (presidente que antecedeu Daniel) tivemos que resolver muitas questões que agora não será preciso. Esta mudança é mais fluida e tranquila”, explica Daniel Salton que, assim como Ângelo, viveu a grande crise e a evolução do vinho nacional na década de 90. Daniel justificou a antecipação por vontade pessoal e, também, estratégica. “O programa sucessório era de quatro anos, iniciado em 2016, mas percebi que a equipe estava pronta para enfrentar os desafios e levar a Salton nesta trajetória de superação e conquistas. Assim, resolvi antecipar a minha saída, mas dentro do plano. Sigo no apoio estratégico à frente do conselho, validando caminhos”, conclui Daniel.

quinta-feira, 10 de maio de 2018

O Salmão do Dia das Mães!



Comemorar o Dia das Mães cozinhando para ela é um dos melhores presentes que se pode dar nesta data especial!

Domingo é o dia daquela que nos trouxe a este belo mundo, que puxou nossas orelhas quando preciso foi mas também nos afagou em momentos sofridos. Os ensinamentos e as lições de vida de nossas mães, carregamos para todo o sempre e frequentemente lembramos de seus curtos e diretos ensinamentos:
– Mãe, posso ir na festa do Fulano?
- Não!
- Mas todo mundo vai...
- Você não é “todo mundo”!
Para esta pessoa que teve a coragem e a força de criar-nos, além de uma salva de palmas e um abraço bem apertado, vale receber no almoço de domingo uma receitinha como esta a do Salmão do Dia das Mães




Ingredientes:
(para 4 pessoas)

Ingredientes

600 g de salmão cortado em fatias de cerca de 1cm de espessura
2 colheres de sopa de azeite de oliva
1 colher de sopa de vinagre de vinho tinto
1 maço de radicci ou rúcula tipo baby
2 tomates italianos vermelhos sem sementes cortados em 4 partes
1 goiaba pequena branca sem sementes cortada em 4 partes
1 cebola roxa cortada ao meio e depois fatiada finamente
Suco de 1 limão
4 colheres de sopa de sementes de romã
1 colher de sopa de vinho tinto
1 pequeno ramo de salsinha
Pitadas de cominho em pó
Sal e pimenta do reino à gosto

Preparo:

Misture o azeite, o vinagre de vinho tinto e sal e pimenta e tempere as fatias de salmão. Adicione o suco de limão e deixe marinar por 15 minutos. Em uma tigela pequena, misture os tomates, a goiaba, a cebola roxa, o azeite e vinagre de vinho tinto, ajuste o tempero, se necessário. Em uma panela antiaderente e fogo alto, sele o salmão marinado por 45 segundos de cada lado. Arrume a salada no centro do prato. Coloque o salmão apenas saindo da salada. Decore com a salsinha e sirva!

Um feliz e adorável Dia das Mães!

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Colomé Lote Especial Tannat 2015 - um vinho sedutor!



Uva de origem francesa a Tannat encontrou no Uruguai um terroir fértil para se desenvolver e por conta disto assumir a condição de casta emblemática daquele país, sendo reconhecido mundo afora como o berço dos melhores Tannats do planeta! 

Por isso chamou-me muita atenção e despertou a minha curiosidade o vinho comentado desta semana, o Colomé Lote Especial Tannat 2015, produzido não no Uruguai mas na Argentina e não em altitude baixa, mas sim advindo de videiras plantadas a 1.700m acima do nível do mar e em solo bem diferente. E atesto que foi uma grata surpresa! Algumas características lembraram seu irmão uruguaio mas outras o deixaram com personalidade própria, afinal sim, são Tannats diferentes.

Apresentou cor rubi violáceo profundo quase turvo. Trouxe ao nariz após um início tímido – depois de uma hora de decantação – uma explosão de aromas elegantes e insinuantes: muitos frutos roxos em ampla palheta como amoras, cerejas, mirtilo, groselha e também violetas, alcaçuz, pimenta preta, tabaco, especiarias e funcho, com resquício final adocicado. Boca quente, salivante, traz fruta negra macerada, violetas, chocolate, taninos muito macios e redondos! Excelente retrogosto e ótima persistência!

Repousa 12 meses em barrica mas a madeira aparece completamente integrada a fruta e ao álcool.

Não há como falar deste vinho sem a companhia primeira de cortes de carne bovinos grelhados e suculentos na parrilla ou churrasqueira. Depois faz bom par com carnes de caça preparadas na panela, massas com molhos encorpados e queijos curados.  
    
Possui graduação alcoólica de 14,5% e o ideal é ser servido na temperatura de 16 a 18oC.

Um vinho rico, pleno e sedutor!

Você encontra os vinhos Colomé na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!