domingo, 4 de fevereiro de 2018

Yarden Chardonnay 2015 - um Chardonnay da Galiléia!

O vinho indicado desta semana vêm de uma região pouco comum e presente nas gôndolas brasileiras, de Israel. Trata-se do Yarden Chardonnay 2015 – Kosher (abaixo você saberá o que significa um vinho Kosher). É produzido pela vinícola Golan Heights nas Colinas do Golan, na Galiléia, região montanhosa localizada no norte de Israel. Seus vinhedos se estendem das proximidades do Mar da Galiléia aos sopés do monte Hermon. Yarden é a linha premium da vinícola e significa “Jordão” em hebraico, homenageando o histórico Rio Jordão. 

Possui coloração amarelo ouro muito limpo e brilhante, quase untuoso na taça. Aromas inicialmente tímidos mas com o elevar da temperatura traz abacaxi, goiaba branca, lima, pêssego, mel de laranjeira, jasmim, damascos, amêndoas, amanteigado e baunilha. Em boca resume-se elegante, redondo, ótimo corpo, sedoso, fresco, saboroso com madeira em harmonia com a fruta. Acidez correta, ampla persistência, final trazendo frutas brancas. 

Repousa por 7 meses em barricas de carvalho francês - 50% novas.  Traz alguma semelhança com os Chardonnays americanos.

Possui graduação alcoólica de 14,3% e o ideal é ser servido na temperatura entre 8 a 10oC.

Pela sua estrutura de aromas e sabor, combina muito bem com peixes e frutos do mar - salmão, camarão, bacalhau – preparados in solo ou em risotos, massas e brasa, também frango e peru, canapés, e queijos de massa mole.

Você sabia?*

Os cinco primeiros livros do Velho Testamento (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), conhecidos como Pentateuco ou Tora, trazem um conjunto de prescrições de origem divina, que determinam a dieta alimentar judaica. Estas leis são chamadas de kashrut. Seu objetivo não visa apenas a boa saúde, mas sim trazer união e santidade ao povo judeu. Os alimentos e as bebidas permitidos para o consumo, de acordo com os preceitos do Tora, são chamados de Kosher, palavra hebraica que significa “bom”, “digno de confiança”. Quando industrializados, os produtos Kosher precisam ser supervisionados por autoridades religiosas – um rabino. As regras básicas para um vinho se tornar Kosher são: não podem ser produzidos a partir de videiras com idade inferior a quatro anos; o vinhedo, se estiver localizado em terras bíblicas, deve deixar de produzir uma vez a cada sete anos; nos locais dos vinhedos nenhum outro tipo de planta deve ser cultivada; todo o equipamento e matéria-prima utilizada na elaboração da bebida deve ser igualmente Kosher; e o vinho só pode ser manuseado por judeus ortodoxos, para evitar sua possível contaminação ao ser manipulado por pessoas desprovidas de fé. Nem todos os profissionais da vinícola, como enólogos e técnicos, precisam ser judeus ortodoxos, bastando que não tenham contato físico direto com a bebida, barris etc. Alguns sacerdotes mais rigorosos exigem ainda que o fermentado seja fervido (pasteurizado), o que praticamente anula suas qualidades. Neste caso o vinho chamase “mevushal”.
*Fonte: Revista Adega

Você encontra os vinhos israelenses na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br


E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!      

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