O vinho indicado desta semana vêm
de uma região pouco comum e presente nas gôndolas brasileiras, de Israel.
Trata-se do Yarden Chardonnay 2015 – Kosher (abaixo você saberá o que
significa um vinho Kosher). É produzido pela vinícola Golan Heights nas Colinas
do Golan, na Galiléia, região montanhosa localizada no norte de Israel. Seus
vinhedos se estendem das proximidades do Mar da Galiléia aos sopés do monte
Hermon. Yarden é a linha premium da vinícola e significa “Jordão” em hebraico, homenageando
o histórico Rio Jordão.
Possui coloração amarelo ouro muito limpo e brilhante,
quase untuoso na taça. Aromas inicialmente tímidos mas com o elevar da
temperatura traz abacaxi, goiaba branca, lima, pêssego, mel de laranjeira,
jasmim, damascos, amêndoas, amanteigado e baunilha. Em boca resume-se elegante,
redondo, ótimo corpo, sedoso, fresco, saboroso com madeira em harmonia com a
fruta. Acidez correta, ampla persistência, final trazendo frutas brancas.
Repousa
por 7 meses em barricas de carvalho francês - 50% novas. Traz alguma semelhança com os Chardonnays
americanos.
Possui graduação alcoólica de
14,3% e o ideal é ser servido na temperatura entre 8 a 10oC.
Pela sua estrutura de aromas e
sabor, combina muito bem com peixes e frutos do mar - salmão, camarão, bacalhau
– preparados in solo ou em risotos, massas e brasa, também frango e peru,
canapés, e queijos de massa mole.
Você sabia?*
Os cinco primeiros livros do
Velho Testamento (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), conhecidos
como Pentateuco ou Tora, trazem um conjunto de prescrições de origem divina,
que determinam a dieta alimentar judaica. Estas leis são chamadas de kashrut.
Seu objetivo não visa apenas a boa saúde, mas sim trazer união e santidade ao
povo judeu. Os alimentos e as bebidas permitidos para o consumo, de acordo com
os preceitos do Tora, são chamados de Kosher, palavra hebraica que significa
“bom”, “digno de confiança”. Quando industrializados, os produtos Kosher
precisam ser supervisionados por autoridades religiosas – um rabino. As regras
básicas para um vinho se tornar Kosher são: não podem ser produzidos a partir
de videiras com idade inferior a quatro anos; o vinhedo, se estiver localizado
em terras bíblicas, deve deixar de produzir uma vez a cada sete anos; nos
locais dos vinhedos nenhum outro tipo de planta deve ser cultivada; todo o
equipamento e matéria-prima utilizada na elaboração da bebida deve ser
igualmente Kosher; e o vinho só pode ser manuseado por judeus ortodoxos, para
evitar sua possível contaminação ao ser manipulado por pessoas desprovidas de
fé. Nem todos os profissionais da vinícola, como enólogos e técnicos, precisam
ser judeus ortodoxos, bastando que não tenham contato físico direto com a
bebida, barris etc. Alguns sacerdotes mais rigorosos exigem ainda que o
fermentado seja fervido (pasteurizado), o que praticamente anula suas
qualidades. Neste caso o vinho chamase “mevushal”.
*Fonte: Revista Adega
Você encontra os vinhos
israelenses na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João
Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51) 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br
E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!
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