sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Bahia retira Substituição Tributária para vinhos


Decisão é comemorada pela indústria vinícola, já que não é preciso antecipar o pagamento do ICMS a partir do dia 1º de outubro



O Governo do Estado da Bahia anunciou a suspensão da necessidade de destacar na nota fiscal o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de Substituição Tributária (ST) para vinhos. Na prática, as empresas ficam desobrigadas de pagar o tributo de forma antecipada. A decisão vale a partir do próximo dia 1º e foi publicada nos decretos nº 16.984, de 24 de agosto de 2016, e 16.987, de 24 de agosto de 2016. Nas vendas para a Bahia, somente deverá ser destacada a taxa de 7% de ICMS.

O coordenador de Informações Tributárias e Auto Controle do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Darci Dani, explica que o pagamento antecipado da ST retira a competitividade do vinho brasileiro perante o importado e restringe o mercado. "Torcemos para que esta decisão do estado da Bahia seja tomada em outros estados para que as vinícolas tenham melhores condições de acessar novas praças, sem comprometer o equilíbrio financeiro", avalia. Dani afirma que, como o pagamento da diferença entre as alíquotas estaduais deve ser realizado no momento da venda, o mecanismo acaba reduzindo o capital de giro das vinícolas. "Apesar de não ter impacto no preço final, o fim da cobrança da ST na nota fiscal dá um fôlego extra para a indústria", acredita. 

O Ibravin vem trabalhando junto ao Governo Federal e aos governos estaduais para a redução da tributação de vinhos. O principal pleito é a redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) dos atuais 10% para 6%. Outra reivindicação é a inclusão das micro e pequenas vinícolas no Simples Nacional. O trabalho junto aos estados é focado na diminuição da Margem de Valor Agregado (MVA) que compõe as alíquotas de ICMS e na suspensão da ST.


quinta-feira, 29 de setembro de 2016

1º. Jantar Enogastronômico APAE Santa Cruz do Sul

Neste próximo dia 4 de outubro, a partir das 20 horas, a APAE Santa Cruz do Sul, estará promovendo a primeira edição do Jantar Enogastronômico, nas dependências do Restaurante Quiosque da Praça, no centro da cidade. O evento inédito é uma parceria com o curso de Gastronomia da UNISC, e o jantar será servido em cinco etapas (cinco pratos devidamente montados) e cada qual harmonizado com um vinho. Os ingressos são limitados e a causa nobre. 


Couvert
(chips de batata, grissinis e molhos de mostarda Dijon e de ervas)

Mix de folhas com tilápia defumada
(Mix de folhas, lascas de tilápia defumada, tomate cereja, queijo Minas e vinagrete)
Harmonização - Don Guerino Sauvignon Blanc

Sorrentino quatro queijos ao sugo
(Massa recheada com queijo gorgonzola, provolone, requeijão e mussarela ao molho sugo finalizado com parmesão)
Harmonização - Tarapacá Cosecha Carmenère

Matambre à brasileira
(Matambre recheado com lingüiça, cebola e cenoura guarnecido com farofa de banana e couve chiffonade)
Harmonização – Casa Valduga Origem Cabernet Sauvignon

Ragù e Musseline de Cabotiá
(Ragù bovino e musseline de moranga cabotiá com especiarias e brotos)
 Harmonização – Benjamim Nieto Malbec

Brownie de chocolate com pimenta rosa
(Brownie, mousse de chocolate, calda de chocolate e pimenta rosa)
Harmonização - Ponto Nero Celebration Moscatel


Os convites podem ser adquiridos diretamente na entidade pelo fone (51) 3711.3098 e pelo email comunicação@apaescs.com.br

sábado, 24 de setembro de 2016

A Avaliação Nacional de Vinhos – safra 2016 - em primeira mão!

Se pudéssemos resumir o evento que ocorreu neste sábado nos pavilhões do Parque de Eventos de Bento Gonçalves que recebeu mais uma Avaliação Nacional de Vinhos seria: espetacular!



Somente a terra do vinho poderia sediar a maior degustação coletiva de uma safra de vinhos do mundo, já na sua 24ª. edição! E esta bateu todos os recordes possíveis, afinal mais de 850 pessoas acompanharam com muita expectativa as amostras desta conturbada safra 2016, que teve uma quebra de mais de 50% de sua produção e que deu muito trabalho aos produtores e enólogos.   
 
850 participantes puderam degustar as 16 amostras mais representativas comentadas pelo júri internacional

Este impressionante público presente formado por produtores, distribuidores, estudantes de enologia, enólogos, enófilos, imprensa e amantes do vinho somou-se ao painel composto por 15 personalidades do mundo do vinho e mais uma pessoa do público escolhida por sorteio no evento e juntos degustaram as 16 amostras selecionadas entre as 30% mais representativas de um total de 241 inscritas vindas de 5 estados brasileiros. Bases de espumante, brancos e tintos foram servidos pelos estudantes de enologia na tradicional logística de serviço que é praticamente um balé de garrafas e taças desenrolado dentro dos pavilhões do evento.     


A safra 2016 do vinho gaúcho – que teve a maioria nas amostras inscritas - despertou destacada expectativa tanto por parte dos produtores quanto dos consumidores com relação ao volume e qualidade da safra. Fatores climáticos oriundos do fenômeno “El Niño” tiveram efeitos muito fortes sobre o estado e região Sul, impactando também nos vinhedos. Geadas na metade de setembro no ano passado; depois incidências de granizo em novembro e dezembro; além de excesso de chuvas em dezembro (período de desenvolvimento dos compostos fenólicos que estão relacionados direta ou indiretamente com a qualidade do vinho, sendo os responsáveis pela cor, corpo e adstringência da bebida e os grandes responsáveis pelas diferenças entre uvas ou vinhos tintos e brancos, pela presença ou ausência de antocianinas) apontaram segundo estimativas da Embrapa, mais de 50% de quebra na safra 2016.



As planilhas para avaliação digital das amostras que estrearam no ano passado foram dinamizadas e ficaram com o processamento mais rápido e atestaram que cada vez mais tecnologia e vinho estão andando juntos. Através de um sistema totalmente digital via intranet as notas do público e a dos jurados, mais a dos enólogos da Embrapa imediatamente foram conhecidas de maneira ágil e precisa. O público presente recebeu senha e login próprios para acessar a ficha digital de seu smartphone ou tablet e o sistema computou imediatamente o conceito dado por cada integrante da plateia, calculando a mediana do público a cada amostra servida. 

O presidente da ABE – Associação Brasileira de Enologia - Juliano Perin, destacou em seu pronunciamento o incansável trabalho reeditado pela Embrapa em conjunto com a ABE nas semanas dedicadas as coletas e provas das amostras desta que é a maior avaliação coletiva de uma safra no mundo. E ressaltou que “o grande valor da Avaliação está na representatividade e na promoção dos vinhos brasileiros. Com diferentes solos e condições climáticas, o Brasil tem potencial para cultivar muitas variedades de uva e produzir vinhos diversos. Isso apareceu na multiplicidade de amostras inscritas e se comprova no resultado que apresentamos ao público, pois foi o ano em que a Avaliação classificou a maior diversidade de variedades”, frisa.


Este ano o tradicional agraciamento com o Troféu Vitis Amigo do Vinho Brasileiro foi para o professor Roberto Rabachino, italiano de nascimento e que nutre uma paixão especial pelo Brasil, seu vinho e sua gente. Doutor em Ciências da Alimentação, jornalista enogastronômico e professor universitário no Brasil, China e Itália, é autor de mais de 22 livros e já formou mais de 1.500 sommeliers internacionais no Brasil.

O Troféu Vitis Destaque Enológico foi para Antônio Agostinho Czarnobay, advogado, enólogo e viticultor. Primeiro a conquistar o título de Enólogo do Ano, em 2004, Czarnobay é bioquímico formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com especialização em Tecnologia de Alimentos (produção e controle) e atua como jurado em importantes concursos internacionais, como Vinalies, Vinitaly, Seléctions Mondiales, Vinagora e Mondial de Bruxelles. Ele foi o primeiro não europeu a integrar a União Internacional de Enólogos. “Estou muito emocionado. Como dizia o poeta Vladimir Maiakovski, ‘minha anatomia ficou louca. Sou todo coração’”, declarou Czarnobay.
 
Juliano Perin, presidente da ABE entre os agraciados com o Troféu Vitis Roberto Rabachino e Antonio Agostinho Czarnobay
As degustações da amostras iniciaram com as bases para espumantes, depois vinhos brancos e por fim vinhos tintos. Chamou especial atenção de todos os presentes as elevadas notas atribuídas pelos comentaristas sendo a amostra 14, Cabernet Sauvignon, com 93 pontos atribuídos por Aldemir Dadalt, além de 92 pontos dados pelo sommelier Diego Arebola a amostra 11, casta Marselan.  As bases para espumante e os brancos transitaram na média histórica entre 88 e 91 pontos, destacando-se pelo tradicional frescor, leveza e citricidade. Afinal depois de uma tumultuada safra por conta dos efeitos climáticos, percebe-se que a baixa na quantidade produzida não afetou a qualidade dos vinhos impulsionada pelo brilhante trabalho enológico.  

Novas castas entre as amostras mais representativas atestaram o potencial do vinho nacional
Ano a ano novas castas começam a surgir entre as amostras mais representativas mostrando afinal que o terroir brasileiro pode dar origem a vinhos de várias castas e desmistificando a idéia daqueles que tentam fazer da Merlot a uva símbolo do Brasil. Este ano entre esta casta e Cabernet Sauvignons tivemos novamente as ótimas Tannat, Cabernet Franc e Marselan, mas também Tempranillo e até Alicante Bouschet.


Antes da divulgação das amostras vencedoras, show de música e circo moderno com a Companhia Sorriso da Arte.


Foram inscritos nesta edição 241 amostras vindas de 46 vinícolas de cinco estados brasileiros, distribuídas em:
Base de espumante: 67 amostras
Branco não-aromático: 27 amostras
Branco aromático: 25 amostras
Tinto jovem: 16 amostras
Tinto: 106 amostras.

Os representantes das 46 vinícolas inscritas 

Os 16 vinhos mais representativos entre os 241 inscritos:

Categoria Vinho Base para Espumante:
1. Chardonnay – Casa Venturini Vinhos e Espumantes (Flores da Cunha – RS)
2. Chardonnay – Domno do Brasil (Garibaldi – RS)
3. Chardonnay/Pinot Noir – Vinícola Geisse Ltda. (Pinto Bandeira – RS)

Categoria Branco Fino Seco Não Aromático
4. Riesling Itálico – Vinícola Salton (Bento Gonçalves – RS)
5. Chardonnay – Cooperativa Agroindustrial Nova Aliança (Santana do Livramento – RS)
6. Chardonnay – Basso Vinhos e Espumantes (Farroupilha – RS)

Categoria Branco Fino Seco Aromático
7. Sauvignon Blanc – Rasip Agropastoril (Vacaria – RS)
8. Moscato Giallo – Vinícola Don Guerino (Alto Feliz – RS)

Categoria Tinto Fino Seco Jovem
9. Merlot – Vinícola Casa Motter (Caxias do Sul – RS)

Categoria Tinto Fino Seco
10. Tempranillo – Miolo Wine Group Vitivinicultura (Bento Gonçalves – RS)
11. Marselan – Casa Valduga Vinhos Finos (Bento Gonçalves – RS)
12. Cabernet Franc – Casa Perini (Farroupilha – RS)
13. Cabernet Sauvignon – Guatambu Estância do Vinho (Dom Pedrito – RS)
14. Cabernet Sauvignon – Vinícola Almaúnica (Bento Gonçalves – RS)
15. Tannat – Dunamis Vinhos e Vinhedos (Dom Pedrito – RS)
16. Alicante Bouschet – Dal Pizzol Vinhos Finos (Bento Gonçalves – RS)

O painel de personalidades que comentaram as amostras foi formado por:

1. Aldemir Dadalt – sommelier e empresário (Brasil)
2. Baudouin Havaux – jornalista (Bélgica)
3. Christian Bernardi – Enólogo do Ano 2015 (Brasil)
4. Cristián Aliaga  – enólogo (Chile)
5. Diego Arrebola – sommelier (Brasil)
6. Guilherme Velloso – jornalista (Brasil)
7. Juan Carlos Rincón – jornalista (Reino Unido)
8. Liana Sabo – jornalista (Brasil)
9. Marcelo Copello – jornalista (Brasil)
10. Pascal Marty – enólogo (França)
11. Petrus Elesbão –  organizador Vinum Brasilis (Brasil)
12. Rebecca Murphy – jornalista (USA)
13. Stavroula Liapi – enóloga (Grécia)
14. Thiago Rodrigues – ator (Brasil)
15. Túlio Dek – músico (Brasil)
16. Salvador Antonio Portela – São Paulo – Sorteado no público

* Fotos: Emerson Haas, Vinhos do Brasil, Bruna Cristófoli, Daniel Arraspide, Danúbia Otobelli, Jeferson Soldi

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Prosit! - Mongozo Premium Pilsener: a belga sem glúten


Quando falamos em produtos sem glúten, já são por si difíceis de encontrar, quando falamos em cerveja, a busca fica quase impossível. Imagine que a cerveja deve conter ao menos uma parte de malte de cevada, ou seja, o processo para retirar o glúten torna-se caro e trabalhoso. A técnica desenvolvida pela Mongozo e guardada a sete chaves permite retirar o glúten e ainda assim manter as características de uma cerveja pilsen tradicional.

A Mongozo, que na língua de um de seus fundadores, descendente do povo Chokwe da África, significa “saúde”, buscou desde seu inicio em 1998 ingredientes exóticos em diversas partes do mundo, e em 2001 produziu sua primeira cerveja com banana, depois vieram outras com coco, manga, entre outros. Em 2010 a cervejaria inovou e lançou a primeira cerveja que combina três elementos exclusivos: Comércio justo, orgânica e sem glúten.

O selo “Fairtrade” ou comércio justo é certificado pela organização Max Havelaar – Fairtrade, que garante que a empresa que o tem compra seus ingredientes diretamente de agricultores de países em desenvolvimento por um preço justo. Países como Gana, Sri Lanka, Indonésia, Costa Rica e, inclusive, o Brasil. Já o selo de orgânico é garantido pelo uso de malte de cevada, arroz e lúpulo orgânicos.

Tais credenciais já tornariam suficientemente intrigante esta Premium Pilsener, mas além destas ainda levou por três anos consecutivos medalha de ouro do WBA (World Beer Awards). É uma pilsen de corpo dourado e de média carbonatação, aroma que remete a biscoito, no gosto uma leve picância e amargor, equilibrada. Um boa cerveja para matar a sede, no fim se esquece que trata-se de uma cerveja sem glúten. Vai muito bem com peixes grelhados, frutos do mar e pizza marguerita.


Possui 5% de graduação alcoólica.

Prosit!

*artigo de Matheus Muller


E lembre-se: se beber, não dirija!

Você encontra esta e dezenas de rótulos de cervejas especiais além de cortes de carne premium das raças Angus e Hereford, complementos, molhos, geleias e especiarias na Best Beef Boutique, na Rua Marechal Deodoro 05, fone 51.3902-0630, em Santa Cruz do Sul. Confira!

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

A bruschetta de berinjela!


Ideal para quem não possui carne em sua dieta, a receita de hoje traz muito sabor e aroma e é preparada somente com legumes!

Gosto muito de berinjela, também chamada de carne vegetal devido a sua textura, talvez devido a sua versatilidade pois vai muito bem desde patê até grelhada na brasa. Tal fruto nasceu na Índia e foi cultivado em primeira instância na China no século 5 a.C.  Invadiu a Europa vinda pelas mãos árabes e a Itália – país que mais receitas com berinjela se tem notícia – chegou no século XIV.  O fruto de berinjela é uma boa fonte de sais minerais e vitaminas e seu valor nutricional total pode ser comparado ao do tomate. Nela encontram-se os minerais cobre, enxofre, magnésio, manganês, zinco, potássio, sódio, cálcio, ferro e fósforo além das vitaminas A, B1, B2, B3 e C. Portanto pense bem antes de torcer o nariz ao ver uma berinjela! E a receita de hoje une este fruto a uma delícia italiana, a seguir a Bruschetta de Berinjela!  


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

2 berinjelas médias cortadas em fatias de 1,5 cm
1 pimentão vermelho finamente picado
1 cebola roxa média finamente picada
1 colher de sopa de alcaparras em conserva escorridas
2 colheres de sopa de folhas de hortelã frescas e rasgadas
2 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
5 colheres de sopa de azeite extra virgem
1 colher de chá de vinagre de vinho tinto
Sal e pimenta do reino a gosto

Preparo:

Unte uma assadeira com duas colheres de azeite de oliva. Disponha as fatias de berinjela, regue com mais uma colher de oliva e leve ao forno pré-aquecido a 200oC e asse por cerca de 20 minutos. Vire-as e deixe assar por mais 10 a 15 minutos. Enquanto a berinjela está no forno misture em um bowl o pimentão vermelho, a cebola, as alcaparras, o restante do azeite de oliva, o vinagre, as folhas de hortelã e uma pitada de sal e pimenta. Retire a berinjela do forno e sobre cada fatia coloque um pouco da mistura preparada e sirva. Para comer basta pegar com a mão e um guardanapo, sem talheres ou pratos, muito fácil e informal. E totalmente vegano!




segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Ca del Magro Custoza Superiore 2012 - tão refrescante que encobre o fato de ser meio-seco!

A vinícola italiana Monte del Frá produz em Ca del Magro em Custoza, um pequeno vilarejo da cidade de Sommacampagna, a sudeste do Lago de Garda, apenas 15 Km de Verona. Um de seus vinhos é o Ca del Magro Custoza Superiore 2012,  elaborado por um blend que utiliza as variedades Garganega, Trebbiano, Incrocio Manzoni, Cortese, Tocai, Friulano, Chardonnay, Riesling Itálico e Malvasia. Destas a uva Garganega amadurece 4 meses de maturação em barris de carvalho e o vinho mais 6 meses em caves.

Possui coloração amarelo dourado com nuances esverdeadas, muito límpido é brilhante. Trouxe aromas cítricos com abacaxi, pomelo, pera, amêndoas, manteiga, brioche e toque floral (laranjeira) além de certa mineralidade. Boca de persistência media, acidez presente, muito cítrico e mineral. Refrescante, saboroso, com abacaxi em compota ressaltado ao final (bala chita)

Possui 13% de graduação alcoólica e o ideal é ser degustado na temperatura entre 8 e 10oC.

Manda muito bem com saladas verdes com frutas, sushis, frango na chapa, frutos do mar com tempero tradicional e canapés.

Você encontra este e mais algumas centenas de rótulos de vinhos e espumantes na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, Santa Cruz do Sul, fone (51)3711.3665 e www.weinhaus.com.br     

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!


quinta-feira, 15 de setembro de 2016

O entrecote na chapa ao molho de Tinta de Toro!


Quer combinação melhor que carne com vinho? Confira esta receita que junta os dois ingredientes no prato!

O vinho Tinta de Toro nada mais é do que o tinto elaborado com a uva Tempranillo, cepa que na região espanhola de Toro, no noroeste do país, na província de Zamora, leva este nome e é tida como a menina dos olhos dos espanhóis. Em outras regiões espanholas recebe o nome de Tempranillo; em Portugal chama-se Tinta Roriz e assim por diante. A Tinta de Toro é uma uva cheia de história e teve origem no ano de 200 a.C, quando os romanos espalharam a sua viticultura pela Europa, nas regiões à beira do rio Duero e invadindo o território espanhol. Segundo diz a lenda, os vinhos da Tinta de Toro abasteciam os navios da frota comandada por Colombo que chegaram à América. Concebe vinhos potentes, saborosos com muito aroma e estrutura. E por isso foi o escolhido para elaboração do molho que acompanha um dos mais saborosos e versáteis cortes bovinos: o entrecote. Acompanhe a receita do Entrecote na chapa ao molho de Tinta de Toro.


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

4 fatias de entrecote com cerca de 3 cm de espessura
500g de tomate maduro sem sementes picados
1 cálice (150ml) de vinho Tinta de Toro
1 cebola pequena picada
1 cenoura pequena picada
1 dente de alho picadinho
50g de bacon picadinho
1 colher de chá de açúcar
Meia xícara de salsinha picada
1 colher de sopa de molho shoyu
1 colher de sopa de manteiga sem sal
2 colheres de óleo de girassol
Sal e pimenta do reino a gosto

Preparo:


Doure o bacon juntando a cebola, cenoura e com o alho em uma colher de óleo de girassol. Acrescente o tomate picado. Quando levantar fervura, coloque o açúcar, a salsinha, sal e pimenta do reino a gosto. Abaixe o fogo e deixe cozinhar por cerca de 30 minutos, mexendo de vez em quando e deixando a panela tampada. Não use água. Amasse os ingredientes, junte o vinho e o shoyu e deixe reduzir para engrossar. Corrija o tempero e reserve. Aqueça uma frigideira com uma colher de sopa de manteiga e uma colher de sopa de óleo de girassol. Sele os bifes de entrecote dois a dois, cerca de 5 minutos cada lado, em fogo médio-alto temperando com sal e pimenta. Desligue, deixe descansar por cerca de minutos. Disponha generosas colheradas do molho no prato e acomode o entrecote sobre o mesmo. Sirva em seguida.


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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Prosit! - Beer Project Babylone: cerveja de pão

O Beer Project começou através da iniciativa de alguns belgas criativos e entusiastas que, como propuseram em seu manifesto, cansados do “copiar e colar”, criaram receitas criativas e fugiram da linha belga tradicional.

Através de um processo de financiamento coletivo, onde pagando 160 euros adquiria-se o direito de receber 12 cervejas da cervejaria por ano (para o resto da vida!), em 2013 conseguiram produzir sua primeira cerveja em parceria com a cervejaria Anders, de Bruxelas. Em 2015 construíram sua própria cervejaria, e os investimentos continuam em novos talentos e maquinário.

Fugindo dos estilos tradicionais belgas, buscam suas inspirações em diversas partes do mundo. Não diferente, esta receita faz voltar no tempo no ano 1900 a.c. buscando na Babilônia esta que é a primeira cerveja moderna a utilizar o famoso “pão dormido” em sua composição.

Cerca de 30% do malte utilizado é substituído por fatias de pão, praticamente uma fatia e meia por garrafa, formando literalmente um pão liquido. Utilizando lúpulo americano no dry hopping (processo de inserção do lúpulo na fase de fermentação da cerveja ao invés da fervura, liberando mais aroma) que confere um incrível cítrico a esta bitter. No gosto se sente o toque de pão, leve caramelo, picância e cítrico que dão frescor e equilíbrio agradáveis, tem corpo levemente mais denso que as representantes inglesas do estilo.

Lembrando que esta não se trata de uma cerveja com malte de trigo ou Weissbier, por não usar este tipo de malte e sim o pão, literalmente. Uma cerveja para matar a sede, vai muito bem com bruschettas, salmão grelhado, medalhão de entrecote grelhado, ou para substituir a fatia de pão do café da manha.


Possui graduação alcoólica de 7%.

Prosit!

E lembre-se: se beber, não dirija!


*artigo de Matheus Muller

Você encontra esta e dezenas de rótulos de cervejas especiais além de cortes de carne premium das raças Angus e Hereford, complementos, molhos, geleias e especiarias na Best Beef Boutique, na Rua Marechal Deodoro 05, fone 51.3902-0630, em Santa Cruz do Sul. Confira!

terça-feira, 13 de setembro de 2016

13 de setembro, Dia Nacional da Cachaça


Neste dia que celebra uma das bebidas mais consumidas por aqui e que faz parte da caipirinha, uma das bebidas mais apreciadas no mundo, acompanhe 10 dicas para cozinhar com cachaça


A cachaça é um ícone brasileiro e já conquistou o status de um bom destilado ao redor do mundo. Deixou de ser uma bebida popular e hoje circula em diversos ambientes – da mesa dos bares mais simples até ao setor de ingredientes das cozinhas mais requintadas. Confira abaixo 10 dicas de como aproveitar o melhor desse verdadeiro patrimônio nacional.
 
1 – Cuidados básicos na hora de preparar receitas
O sabor da cachaça é marcante e, portanto, é preciso usar na dose certa para não estragar uma receita, com seu sabor sobressaindo ao da carne e dos demais ingredientes.

2 – Pontos positivos
A cachaça pode agregar maciez em carnes, cortar o teor de gordura de alguns pratos e ainda criar um sabor inesquecível. Isso pode variar muito de acordo com a cachaça escolhida. A tradicional, branca, é mais fresca e mais pronunciada. Já a amarelinha é envelhecida geralmente em tonéis e isso traz a ela nuances amadeiradas.

3 – Momento certo de usar
Dependendo do resultado esperado dá para colocar a bebida no início da receita ou em outros momentos e ir reduzindo junto ao cozimento, ajudando neste caso a amaciar uma carne, por exemplo. Quando a cachaça é levada ao fogo, ela pode ser adicionada no final, se quiser flambar. Esse processo trará características diferenciadas para a finalização, pois o álcool evapora e o que fica é o sabor adocicado da cana. Dá para flambar um filé em uma cachaça envelhecida em tonéis de carvalho, que vai dar um toque amadeirado na carne. A técnica é usada também em pratos como estrogonofe, que, por tradição, leva conhaque, mas pode ser substituído por cachaça.

4 – Carne bovina marinada na cachaça
A cachaça mais indicada para marinar carnes é a branca. O álcool, neste caso, é indispensável, assim como um ingrediente ácido, ervas, especiarias e até legumes.

5 – Aproveite a marinada
Leve o líquido da marinada para o forno ou panela juntamente com a carne, isso rende um molho que vai reduzir com o fogo.

6 - Carnes que mais combinam com cachaça como ingrediente culinário
Muitos cortes combinam com uma boa cachaça, o que felizmente nacionaliza cada vez mais a nossa culinária. Mas, os principais que vão bem com a cachaça na panela são a maminha, a picanha, a costela, o assado de tira e o filé mignon.


7 – A cachaça ideal
Escolha sempre uma cachaça de boa qualidade. Uma dica é reparar no fundo garrafa para verificar se não há depósitos decorrentes dos processos da cachaça, pois esses resíduos podem acabar indo para a comida.

8 - Cozinhas que harmonizam com cachaça
Culinárias típicas regionais casam muito bem com a bebida. Por exemplo, a cachaça tradicional servida junto com uma rabada dá um toque ainda mais brasileiro ao prato. Ela sempre vai ressaltar o sabor e aguçar ainda mais o paladar, além de agregar novas nuances por conta dessa harmonização.

9 – Coquetéis com cachaça
Churrasco vai muito bem com caipirinhas de frutas cítricas. A tradicional, com limão vai bem também com costela bovina no bafo, servida com manteiga aromatizada com ervas, quebrando muito bem a gordura desta carne e fazendo uma combinação perfeita. Já um drinque como o rabo de galo, vai bem com o bom e velho contrafilé acebolado.

10 – Cachaça e a culinária sofisticada
Um prato leve pede uma cachaça com menor teor alcoólico, ao passo que uma preparação mais encorpada, pede uma de grau dosagem de álcool maior. Comidas condimentadas pedem uma aguardente mais aromática; pratos gordurosos pedem cachaças com toque amadeirado.

*Estas são as regras básicas dos especialistas Andrea Hunka, Cleto Oliveira, Daniele Johnnei e Simone Valvassori, consultados pela Academia da Carne Friboi



segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Vega Murillo Tinta de Toro 2012 - a Tempranillo ainda mais fresca!

O vinho espanhol Vega Murillo Tinta de Toro 2012 é produzido pela bodega espanhola Frontaura, com varietal 100% Tempranillo oriundo de vinhas da região de Pago de Valdelacasa, em Toro, na Vieja Castilla. 

Apresenta coloração rubi com reflexos violáceos com lágrimas médias. Exponencia aromas de frutas frescas  - framboesa, morango, groselha, cereja e ameixas - herbáceo doce (funcho e fumo em corda), floral (violetas), alcaçuz, nuance tostada e leve cedro. 

Em boca traz taninos muito agradáveis e redondos, fruta macerada, muito frescor e vivacidade, com final longo e persistente com toque de chocolate amargo. Passa 3 meses hibernando em barrica de carvalho francês. 

Um vinho fácil e prazeroso de beber!

Possui 13,7% de graduação alcoólica e o ideal é ser servido na temperatura de 14 a 16oC.

Combina muito bem com pizzas, queijos de média cura, carnes vermelhas e legumes grelhados ou na chapa, molho de tomate e algumas caças.

Você encontra o vinho Veja Murillo na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone (51)3711.3665 e site www.weinhaus.com.b


E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!          

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

As almôndegas recheadas com muçarela!


Pensou numa receita fácil, barata, saborosa e nutritiva? É esta!

Podemos dizer que almôndega nada mais é que um bolinho de carne com origem datada de séculos atrás, elaborada com restos de carne e legumes que sobravam nas cozinhas. Toda boa e tradicional receita quase sempre se reporta a períodos difíceis de crise, guerra e pobreza, nas quais para sobreviver a raça humana usava de muita criatividade na busca de ingredientes e mistura dos mesmos. Com o passar do tempo, esse preparo à base de carne encontrou sua alma gêmea, o macarrão, e foram unidos pelo molho de tomate num casamento que perdura até hoje. Tal receita, almôndegas de carne recheadas com muçarela com espaguete e molho de tomates, veremos a seguir!


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

500g de espaguete
400g de carne moída magra
1 linguiça suína sem pele e triturada
Meia xícara de pão ralado fresco
4 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
1 cebola pequena finamente picada
1 colher de chá de orégano seco
1 ovo batido
2 colheres de sopa de azeite
Sal e pimenta à gosto
200g de queijo muçarela ralado grosso
Queijo parmesão ralado para decorar
Manjericão fresco para decorar
Molho de tomate com receita à gosto

Preparo:

Aqueça o forno a 200oC. Em um bowl ou outro recipiente misture com as mãos a carne, a linguiça, a cebola, o pão, o ovo, o orégano, tempere com sal e pimenta. Com as mãos molde uma pequena bola do tamanho de uma bola de golfe (cerca 5cm de diâmetro) e em seguida achate-o formando uma bolacha. Coloque no meio um pouco de muçarela e molde novamente ao formato de uma bola, com cuidado. Faça várias assim com os ingredientes. Leve a assadeira por cerca de 20 a 25 minutos. Aqueça água e cozinhe o espaguete. Aqueça o molho de tomates, retire as almôndegas do forno e leve a este molho deixando uns dois ou três minutos. Escorra e sirva o espaguete acompanhado do molho e das almôndegas recheadas decorando com o parmesão e o manjericão.




quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Prosit! - Gulden Draak 9000: levedura de vinho, mas é cerveja!


A origem do dragão dourado, símbolo desta cerveja, remete às cruzadas no ano de 1111, quando o rei norueguês Sigrid Magnusson ofereceu uma estátua com tal símbolo ao imperador de Constantinopla. Séculos mais tarde, em 1382, a estátua do dragão foi conquistada em uma batalha e colocada no topo do campanário da cidade de Ghent, na Bélgica.

Quatro séculos mais tarde a cervejaria é criada nos arredores de Ghent mais como necessidade, já que na época era recomendável tomar cerveja ao invés de água pois era extremamente tóxica.

Passados mais dois séculos, em 1982, a cervejaria Van Steenberge cria suas obras primas, a cerveja Piraat e Gulden Draak, sua história começar a mudar com a produção destas cervejas de alta fermentação e graduação alcoólica elevada. O sucesso não é imediato, em um mercado onde ainda eram preferidas as tão conhecidas cervejas lager.
 No inicio dos anos noventa, o mercado cervejeiro passa por uma grande mudança, onde o público começa a migrar para as de alta fermentação. O dragão dourado começa a ganhar o mundo. O nome 9000 é referência ao código postal da cidade de Ghent, onde é produzida.

Levando ainda mais malte que a Gulden Draak original, trata-se de uma quadrupel de coloração indo do âmbar ao vermelho brilhante, linda. No aroma já sentimos uma das mais fortes características da cervejaria, a fermentação secundária com levedura de vinho. Um forte aroma frutado e floral une-se ao aroma de malte e caramelo. No gosto picância e final seco, o caramelo aparece novamente com notas de frutas secas.  No final, o álcool com seus 10,5% de graduação alcóolica não passa despercebido.

Experimente com macarrão ao molho gorgonzola, picanha grelhada ou também com chocolate amargo e tiramisù.

Possui 10,5% de graduação alcoólica

Prosit!

E lembre-se: se beber, não dirija!



*artigo de Matheus Muller 

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