Os estilos belgas mais famosos dubbel, tripel e quadrupel,
referem-se tradicionalmente a graduação crescente de álcool, mas a graduação alcoólica nem sempre aparece em boca. Esta é a característica do estilo em
questão, que é uma das portas de entrada ao mundo das cervejas belgas. As
Tripel caracterizam-se por seu equilíbrio entre os diversos tipos de malte, e
normalmente são cervejas mais fáceis de serem tomadas pelos iniciantes nos
estilos belgas.
A Cervejaria Bosteels tornou-se conhecida por fazer uma das
cervejas mais icônicas que já chegaram ao mercado nacional, seja pelo se
processo champenoise ou por seu alto custo, a Deus. Mas esta terá que esperar,
não será o nosso alvo hoje.
Menos conhecida e menos cara, a Tripel Karmeliet teve sua
receita criada no ano de 1679 por monges carmelitas, na cidade de Dendermonde
próxima a Bruxelas. Mesmo com os inúmeros testes feitos nos anos 90, ainda hoje
utilizam a mesma combinação baseada no uso de três grãos: trigo, aveia e
cevada, a qual se mostrou ideal no decorrer de mais de 300 anos.
Realmente, cada vez que é aberta libera um aroma frutado
potente, com notas de bananas, casca de laranja, pêssegos, carambolas, entre
outras frutas amarelas. A cerveja tem aparência extremamente limpa, em tom
dourado excepcional, a mesma limpeza se reflete em sua espuma que é cremosa e
persistente. Em boca, um toque doce derivado da aveia é logo atenuado por um
final seco e duradouro, equilíbrio perfeito.
Combina muito bem com pratos delicados como risoto de abobrinha,
bruschettas de tomate e manjericão, queijo gorgonzola ou também experimente na
sobremesa com uma torta de laranja.
Possui 8,4% de graduação alcoólica.
E lembre-se: se beber, não dirija!
Prosit!
*artigo de Matheus Muller
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