quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

O que esperar de 2016 quando o assunto é comida e vinho?


Muitas coisas na esfera de comida e bebida devem mudar durante o ano que se inicia, pelo menos é o que se espera


Foi-se mais um ano! 2015 acabou tão rápido quanto começou. Parece que foi ontem que estouramos espumantes na virada e fazíamos votos de dias melhores. E também em se tratando de enogastronomia as coisas voaram, algumas melhoraram, outras se reinventaram e tem coisas que continuaram iguais. E é a esperança que estas últimas mudem que desejamos e para auxiliar aí vai uma lista de desejos para 2016:

- espero que os restaurantes foquem naquilo que são bons! Não adianta abraçar o mundo, ou se é bom numa única proposta ou medíocre em várias. 

- que Freixenet de uma vez por todas assuma sua condição de breguice terceiro mundista.

- possamos ir ao supermercado periodicamente e perceber que a inflação realmente é de apenas 1% ao mês.

- desejo que o tal “raio gourmetizador” perca força e que hambúrgueres, pizzas, molhos, cachorros-quentes e batatas-fritas abandonem o famigerado rótulo “gourmet”.

- que os tais food-trucks sejam bem vindos mas que tenham legislação específica para não ficar parecendo uma informalidade gastronômica.

- mesas fartas e rodeadas de amor, amizade e humanidade.

- que as crianças olhem para rúcula, vagem, cenoura, beterraba e abobrinha do mesmo jeito que enxergam Coca-Cola, Mc Donalds e guloseimas.

- as emissoras de TV poderiam reduzir os programas culinários. Ninguém agüenta mais tanto Masterchef (falta só o de Marte); Na cozinha com fulana e beltrano; Carolina Ferraz ensinando a preparar cachorro-quente ... Aff!

- bacalhau é bacalhau. Abrótea é abrótea, ok?

- primeiro que se alimente e se hidrate a si próprio, depois aos demais amigos virtuais.

- a carga tributária sobre o vinho poderia ser reduzida, quem sabe fazermos um ano com “imposto zero”, estimulando os consumidores a se deliciar nas garrafas da bebida de baco realmente a preços justos.

- que os restaurantes se conscientizem que trabalhar com 100% de margem no vinho espanta qualquer cliente mais ousado, pois bebida é serviço agregado e não a razão de ser de um estabelecimento cujo foco é a comida.

- e aproveitando a deixa, desejo novamente que sejam abolidos por todo o sempre aquelas taças de vidro pequenas ditas para vinho de clubes e restaurantes.

- que o slow food seja a regra alimentar e que seus principais ingredientes sejam orgânicos, resgatando a verdadeira comida.

- que bloqueadores de WhatsApp, Twitter e Facebook  sejam amplamente instalados em restaurantes, bares e bistrôs.

- as sobras de alimentos possam ser reaproveitadas ao invés de ocupar mais de trinta porcento do lixo doméstico.

- que todos tenham Ano Novo repleto de saúde, felicidade e prosperidade!

   



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