Massa, fruto
do mar, queijo e molho vermelho, uma combinação prá lá de saborosa! Os punks de
antigamente que o digam...
Pio XII era o reduto punk da Osvaldo Aranha em Porto
Alegre. Lá pelos anos 80 o movimento intitulado “onda punk” chegou com força e
acabou se instalando em alguns locais estratégicos, na capital gaúcha, próximo
a URGS, célebre universidade atenta e receptiva as distintas manifestações socioculturais.
Pois bem, era época de vestibular, eu e uma turma de amigos ambicionávamos frequentar
a universidade federal e morar na metrópole, deixando para trás a vida
interiorana, os torneios de fimose e os jogos de futebol no Estádio dos
Plátanos.
Numa destas noites de vestibular a Osvaldo foi nosso alvo. Corajosos e irresponsáveis como a pós-puberdade sugeria que fôssemos, tomamos posse das calçadas e mergulhamos no universo punk naquela noite. E o Pio XII fora o bar escolhido para esta incursão, logo lá, o QG dos tatuados e obscuros punks. Sabíamos por certo que haveria confusão, pois por mais discretos que poderíamos ser, a calça jeans Pitt, o All Star e a camiseta com motivos surf brilhavam e provocavam mais que sal em ferida naquela escuridão cercada de olhares raivosos e batidas pesadas da banda que faziam o assoalho de madeira pinotear. Como o empurra-empurra era inevitável, descemos literalmente “à bico” de coturno a escada para o térreo depois que o Fêrna, um dos amigos, pediu um gin com tônica no balcão. Ah, o Fêrna e este vício por gin com tônica... Carrego comigo ainda um piercing que arranquei de um lábio estranho na descida – portanto, você que perdeu uma parte do lábio e lê esta crônica, perdoe-me, foi legítima defesa!
Já na calçada e recompostos uma revelação: os terríveis e inescrupulosos punks nos ameaçaram com armas, mas aí está, rezávamos que não fossem tchacos ou bastões crivados de pregos sem ponta quiçá correntes entremeadas com arames farpados, mas uma simples faca de cozinha, daquelas da Mondial com serrinha gasta! Sim, os bárbaros e assintosos punks e seus cabelos laqueados tentaram nos assaltar com uma mera faca de cozinha. Não eram de nada estes punks! Vai ver ficaram interessados no tênis New Balance do Corá... Iria dedicar um prato pesado, gótico a esta malfadada história, mas acho que os punks daquela época gostavam mesmo era de pijaminha floral, pantufas e de Lasanha de Salmão!
Numa destas noites de vestibular a Osvaldo foi nosso alvo. Corajosos e irresponsáveis como a pós-puberdade sugeria que fôssemos, tomamos posse das calçadas e mergulhamos no universo punk naquela noite. E o Pio XII fora o bar escolhido para esta incursão, logo lá, o QG dos tatuados e obscuros punks. Sabíamos por certo que haveria confusão, pois por mais discretos que poderíamos ser, a calça jeans Pitt, o All Star e a camiseta com motivos surf brilhavam e provocavam mais que sal em ferida naquela escuridão cercada de olhares raivosos e batidas pesadas da banda que faziam o assoalho de madeira pinotear. Como o empurra-empurra era inevitável, descemos literalmente “à bico” de coturno a escada para o térreo depois que o Fêrna, um dos amigos, pediu um gin com tônica no balcão. Ah, o Fêrna e este vício por gin com tônica... Carrego comigo ainda um piercing que arranquei de um lábio estranho na descida – portanto, você que perdeu uma parte do lábio e lê esta crônica, perdoe-me, foi legítima defesa!
Já na calçada e recompostos uma revelação: os terríveis e inescrupulosos punks nos ameaçaram com armas, mas aí está, rezávamos que não fossem tchacos ou bastões crivados de pregos sem ponta quiçá correntes entremeadas com arames farpados, mas uma simples faca de cozinha, daquelas da Mondial com serrinha gasta! Sim, os bárbaros e assintosos punks e seus cabelos laqueados tentaram nos assaltar com uma mera faca de cozinha. Não eram de nada estes punks! Vai ver ficaram interessados no tênis New Balance do Corá... Iria dedicar um prato pesado, gótico a esta malfadada história, mas acho que os punks daquela época gostavam mesmo era de pijaminha floral, pantufas e de Lasanha de Salmão!
Ingredientes:
(para 6 pessoas)
1,2 kg de filé de salmão
800g de tomate italiano sem sementes e picados
75g de bacon
1 cenoura média picada
2 dentes de alho picadinhos
2 cebolas médias picada
Meia xícara de chá de manjericão fresco
Meia xícara de chá de salsinha fresca
1 colher de chá de açúcar
Sal à gosto
500g de massa resfriada para lasanha
350 g de queijo muzzarela
50g de queijo parmesão ralado
Cebolinha verde
Azeite de oliva extra à gosto
Pimenta preta moída na hora à gosto
Pitadas de orégano
Preparo:
Preparar o molho de tomates
tirando as sementes e picando em cubos. Em seguida picar também o bacon, a
cenoura, o alho, a cebola, a salsinha e o manjericão. Iniciar o molho fritando
o bacon em duas colheres de sopa de azeite de oliva. Em seguida juntar a cebola
e a cenoura. Depois o alho e por fim o tomate. Refogar bem em fogo médio e juntar
o manjericão, a salsinha e a pimenta do reino com o sal. Cobrir e deixar
cozinhar. Cortar o filé de salmão em 4 ou 5 partes. Aquecer uma frigideira
antiaderente com um fio de azeite de oliva e selar cada pedaço primeiro pela
parte da carne. Após selar cada pedaço pela parte da pele. Deixar esfriar e
retirar a pele da carne. Cortar em lascas. Reservar. Desligar o molho, com um
mixer processar o molho para deixá-lo uniforme. Juntar o salmão, um pouco de
água fervente, aquecer novamente e corrigir o tempero. Montar a lasanha untando
o fundo do refratário com um fio de oliva, colocar uma concha do caldo do molho
e dispor a primeira camada da massa. Colocar intercalando o molho com salmão e
a massa. Pela metade uma camada de queijo muzzarella assim como na última
camada. Mais um restinho de molho e salpicar com queijo parmesão ralado e
orégano. Levar ao forno pré-aquecido por 15 minutos a 200oC. Deixar cerca de 20
minutos até o queijo gratinar e a massa borbulhar. Servir decorando cada pedaço
com um fio de oliva e a cebolinha verde ou queijo ricota salpicado.
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