Exuberante e intensa, a Sauvignon
Blanc alçou a Nova Zelândia a uma posição de destaque no mundo do vinho; neste
ano, a celebração acontece nesta sexta-feira, 24 de abril
Em 1973, quando as primeiras
videiras da Sauvignon Blanc foram plantadas na região de Marlborough, no extremo
norte da Ilha Sul da Nova Zelândia, ninguém poderia imaginar o sucesso que suas
uvas fariam algumas décadas mais tarde. Os sabores marcantes da Sauvignon Blanc
neozelandesa há muito tempo deslumbram críticos de todo o mundo, o que pouco a
pouco tornou a uva referência internacional quando se fala de vinho.
Para marcar a importância desta
casta para o setor no país, a NZ Winegrowers celebra no dia 24 de abril de 2015
o Dia Internacional da Sauvignon Blanc.
Uma das ações para a celebração é
estimular que fotos e posts em redes sociais referentes à uva, vinho ou
vinícola de Sauvignon Blanc seja marcado com as hashtags #SauvBlancDay, #SauvBlanc e #nzwine. Hoje, a
Sauvignon Blanc corresponde a 72% do total da produção de vinho no país.
Região de Marlborough
Não importa como você chega a
Marlborough, por via aérea ou terrestre, uma coisa é certa: é difícil não se deslumbrar com sua paisagem,
marcada por um mar de videiras. Desde a década de 70, quando começou a ser explorada
por produtores de vinho, o local converteu-se em um cartão postal da Nova
Zelândia. Marlborough é a maior região vinícola em crescimento no país e berço
da Sauvignon Blanc. Existem mais de cem vinícolas por ali, entre elas a famosa
Cloudy Bay Vineyards, uma das exportadoras de maior sucesso, e a Allan Scott
Wines and Estates, pioneira na plantação de uvas na região.
Blenheim é a maior cidade na
região de Marlborough e uma ótima base para quem quer explorar seus arredores.
Ali, as montanhas emolduram a área e detêm o calor do verão (temperaturas acima
de 30°C são absolutamente normais em fevereiro e março). Você também encontrará
uma agradável seleção de cafés, restaurantes, bares, lojas, mercados de
alimentos artesanais e campos de golfe.
Toda a região desfruta de altas horas
de sol e de um clima temperado e muitos dos vinhedos se alinham nos vales
Wairau e Awatere, que são vastas áreas planas perfeitas para um tranquilo
passeio de bicicleta.
A Rota do Vinho
Os aficionados por vinho também
podem explorar outras variedades de uva da Nova Zelândia. Na Ilha Norte, por
exemplo, são produzidos tintos encorpados, a exemplo do Merlot. Já a região de
Auckland, maior cidade do país, destaca-se pela produção de Cabernet Sauvignon.
Waikato, Bay of Plenty, Gisborne e Hawke’s produzem bons Chardonnays. Em
Wairapapa e Central Otago, o foco é a uva Pinot Noir. De Nelson e Canterbury
saem Chardonnay, Pinot Noir e Riesling.
Quem quiser conhecer um pouco de
tudo pode circular pela Classic New Zealand Wine Trail
(www.wellingtonnz.com/classic-new-zealand-wine-trail), com distância total de
380 km. A Rota do Vinho pode ser facilmente percorrida de carro e é ideal para
aqueles que procuram um caminho fora do comum. A viagem passa por cinco das
regiões mais interessantes do país.
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