A Pinotage é a única uva
autóctone da África do Sul, por conta disto, sua casta mais emblemática. Depois
de algumas décadas de melhoramentos no cultivo e elaboração os sul-africanos conseguiram
impor a Pinotage o status de produção de ótimos vinhos. Os vinhos elaborados a
partir desta uva são agradáveis, fáceis de beber e convidativos a uma nova taça,
abundantes em notas frutadas de framboesa, mirtilo, banana e alcaçuz, com toque
de fumaça. Lá por meados de 1925 o enólogo Abraham Izak Perold empenhou-se no
desenvolvimento de uma mutação da Pinot Noir
mais resistente ao clima e solo do sul do continente africano, para isso cruzou
tal varietal com a Hermitage – casta rústica e resistente, também chamada de
Cinsault na Europa – criando a Pinotage.
Um bom exemplar desta uva é o Golden Kaan Pinotage 2011 da vinícola
KWV. Produzido na região de Western Cape, na África do Sul, apresenta cor rubi
marcante com lágrimas médias e lentas. Possui aromas de frutas vermelhas –
framboesa e morango destacados – banana, chocolate e leve toque herbáceo.
Em
boca apresenta corpo médio, é fresco e com taninos finos, amplo e equilibrado,
com leve picância. Retrogosto frutado e persistente.
Um dos trunfos da Pinotage é o
leque de harmonização pois vai bem com ostras até mesmo com chocolate. Sua
característica frutada serve de cama com comidas condimentadas como feijoada e
rabada. Também com uma variedade de pratos de aves, demais carnes brancas e
vermelhas; molhos brancos, vermelhos e mesmo com curry leve; cogumelos; legumes
salteados e queijos.
Possui 14,1% de graduação
alcoólica e o ideal é consumi-lo na temperatura entre 16 a 18oC.
E lembre-se: se beber, NÃO
DIRIJA!
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