Uma pesquisa realizada pela
Proteste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, em 19 marcas de
azeite de oliva averiguou que as informações estampadas nas embalagens dos
produtos nas prateleiras dos supermercados, não refletem bem o conteúdo do
alimento envazado. Das 11 marcas reprovadas, quatro foram descartadas da
avaliação final por não poderem ser nem mesmo consideradas azeites, e sim uma
mistura de óleos refinados, nem sempre provenientes da azeitona. As outras sete
marcas não cometeram fraude, mas, segundo a Proteste, também não poderiam ser
expostas à venda como extravirgem, pois não possuem todas as características de
pureza para tal classificação. Os azeites Borges, Carbonell, Beirão, Gallo, La
Espanhola, Pramesa e Serrata, ao contrário do que informam os rótulos, que
trazem a classificação de extravirgem, foram considerados apenas virgens. Os
azeites Olivas do Sul (produzido em
Cachoeira do Sul) e Carrefour tiveram o melhor desempenho na avaliação geral.
As marcas Cardeal, Cocinero, Andorinha, La Violetera, Vila Flor e Qualitá foram
aprovadas pelos especialistas, que observaram a rotulagem, acidez, conservação
e qualidade.
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