Importadora japonesa
Ikemitsu distribuirá rótulos das duas vinícolas gaúchas no país
asiático
As vinícolas gaúchas Miolo e
Casa Valduga acertaram uma parceria com a importadora Ikemitsu para distribuição
de vinhos no mercado japonês a partir do mês de dezembro. Neste primeiro pedido,
a Miolo Wine Group (MWG) exportará seus rótulos Miolo Cuvée Tradition Brut,
Reserva Pinot Noir, Reserva Sauvignon Blanc, Seleção Pinot Grigio/Riesling e
Seleção Cabernet/Merlot. A Valduga enviará garrafas dos vinhos Raízes Cabernet
Sauvignon, Leopoldina Chardonnay, Espumante Arte Brut, Duetto
Chardonnay/Riesling e Duetto Pinot Noir/Shiraz. No total, as vinícolas
brasileiras irão exportar mais de 16 mil garrafas para o Japão.
O negócio inédito com a
importadora japonesa marca mais um importante passo do vinho brasileiro no
mercado asiático de bebidas. “Essa negociação foi pensada e planejada para ser
duradoura, tendo em vista a presença cada vez mais constante dos rótulos da
Miolo no Japão. Esse certamente será o primeiro pedido de muitos junto à
Ikemitsu”, afirma Morgana Miolo, gerente de Exportação da MWG. A empresa exporta
para o país desde 2010, com seus rótulos podendo ser encontrados em grandes
redes de varejo. A Miolo deve fechar o ano com cerca de 50 mil garrafas
exportadas para o Japão.
Presente no mercado asiático
desde 2008, a Casa Valduga tem conquistado cada vez mais admiradores de seus
rótulos, e o consumidor japonês será o próximo a apreciar os ícones da vinícola.
“Nossa parceria com a importadora Ikemitsu é a primeira de muitas ações
estratégicas para que a Casa Valduga continue a conquistar seu espaço em
mercados relevantes como o Japão. Um passo que determina a importância de nos
posicionarmos como produtores de qualidade, dispostos a levar nossos rótulos a
um público cada vez mais amplo e atento às novidades”, ressalta João Valduga,
enólogo e diretor da vinícola.
O Instituto Brasileiro do
Vinho (Ibravin) e a Apex-Brasil, que têm parceria no projeto Wines of Brasil e
foram os responsáveis pela vinda da Ikemitsu ao país neste ano, enxergam com
bons olhos a negociação. “Essa exportação tem grande significado, pois é o
reconhecimento da qualidade do vinho brasileiro para um mercado exigente e
sofisticado como o japonês”, afirma Ricardo Santana, diretor de negócios da
Apex-Brasil. “Tenho a convicção de que a relação entre o vinho brasileiro, a
Ikemitsu e o mercado japonês está apenas no começo e se expandirá de forma
consistente e satisfatória”, completa.
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