Acontece hoje em São Paulo o 1º Festival do Espumante Nacional

 

Doze vinícolas representativas da produção brasileira de espumantes estão reunidas hoje, 29 de novembro no Maksoud Plaza, em São Paulo, para o 1º Festival do Espumante Nacional, evento organizado pela SBAV-SP (Associação Brasileira dos Amigos do Vinho de São Paulo). Reconhecidas internacionalmente pela alta qualidade de seus produtos, as vinícolas Adolfo Lona, Aurora, Cave Geisse, Dal Pizzol, Dunamis, Hermann, Miolo, Perini, Pizzato, Rio Sol, Salton e Villagio Grando são os nomes confirmados para o festival, que espera receber cerca de 500 visitantes. Com exemplares premiados aqui e no exterior, o Brasil ocupa importante posição no mercado do vinho como um dos principais produtores de espumantes do mundo.

Nesta última década, metade das premiações recebidas pelos vinhos do Brasil em concursos mundiais – o equivalente a 1000 prêmios – foram conquistadas pelos borbulhantes nacionais, que dominam o mercado brasileiro, concentrando 80% das vendas internas.

O 1º Festival do Espumante Nacional promete atrair os profissionais do mundo do vinho e, principalmente, o consumidor final, já que alguns dos rótulos degustados também estarão à venda.

O melhor espumante

Rodrigo Mammana (SBAV-SP), José Luiz Pagliari (SBAV-SP), Márcio Oliveira (ABS-MG), Didú Russo (Blog do Didú), Eduardo Viotti (Vinho Magazine), Sílvia Mascella (Revista ADEGA), Maurice Bibas (Prazeres da Mesa) e José Maria Santana (Revista Gosto) são alguns dos nomes que irão compor a lista de profissionais do vinho no Brasil que vão eleger o Melhor Espumante do Festival. O público também vai ter a chance de escolher seu rótulo favorito em uma votação popular.

 

Palestras

Para os iniciantes no mundo do vinho, o 1º Festival do Espumante Nacional também preparou uma programação especial: palestras ministradas pelos diretores da SBAV-SP. Serão cinco encontros, todos gratuitos, com duração de 15 minutos cada. As inscrições deverão ser feitas no dia do evento e as palestras acontecem às 16, 17, 18, 19 e 20 horas.

SBAV-SP

Reconhecida como a primeira confraria de vinhos do Brasil, a SBAV-SP – Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho de São Paulo – atua desde 1980 para promover e fomentar debates relacionados à enologia em geral. Suas ações visam reunir, congregar e integrar apreciadores, estudiosos, enófilos, enólogos e todas as demais pessoas que tenham interesse no estudo e na degustação de vinhos. Além dos cursos básicos e avançados, a instituição promove atividades como jantares harmonizados e degustações, que permitem a um público amplo a experiência de imersão no universo do vinho.

 

 

SERVIÇO:

1º Festival do Espumante Nacional SBAV-SP

29 de novembro de 2013 | Das 15 às 21h

Hotel Maksoud Plaza

Alameda Campinas, 150 - Sala Distrito Federal – Piso B

Mais informações: | (11) 3814-7905

Valores - Associados SBAV R$ 40,00 | Não Associados R$ 60,00

O camarão salteado!

Versátil e rápido, o camarão dá origem a receitas fáceis e saborosas.

O camarão é um ingrediente para ser saboreado o ano todo! Mas a sua indisposição ao vinho tinto e entressafra produtiva acaba empurrando-o para as estações quentes, onde o espumante e vinho branco são uma companhia perfeita a este fruto do mar. O maior cuidado com o camarão deve-se ter no cozimento, pois a sua estrutura fisiológica proíbe que seja cozido/assado/frito por tempo demasiado, sob o risco de ter-se uma carne dura e pouco suculenta. Outro cuidado é no uso dos temperos, pois se deve lembrar que o “pouco é muito” em tratando-se de camarão. Nada daqueles molhos de queijo, molhos brancos e gordurosos, cujo sabor duela com o suave paladar do crustáceo!  A seguir a receita básica e rápida do Camarão Salteado!

Ingredientes:

(para 4 pessoas)

16 camarões gigantes com casca

4 dentes de alho picados

Suco de dois limões

Dill desidratado à gosto

3 colheres de sopa de azeite de oliva

Pimenta branca

Sal à gosto

Salsinha picadinha

 

Preparo:

Descongele e escorra bem os camarões. Após, seque-os em papel toalha, pois quanto mais seco estiverem, menos água irão liberar na frigideira e mais crocantes ficarão. Aqueça o azeite de oliva numa frigideira em fogo alto. Some o alho picado e em seguida os camarões. Tempere com o sal e a pimenta. Deixe por dois minutos e vire por igual tempo. Junte o suco de limão, a salsinha e o dill e sirva em seguida.

Esta receita é tão versátil que pode ser servida como prato principal, aperitivo, petisco ou o que for, seja acompanhada de chips de batata ou mix de saladas verdes.   

 

 

 

 

O 7o. Concurso Internacional de Vinhos do Brasil marcou data

 

A Associação Brasileira de Enologia (ABE) trabalha no regulamento do 7º Concurso Internacional de Vinhos, que deverá estar disponível no site da entidade – www.enologia.org.br - ainda no mês de dezembro. Único no Brasil com a chancela da Organização Internacional da Uva e do Vinho (OIV) e da União Internacional dos Enólogos (UIOE) e numa promoção conjunta com a INNER Editora, o concurso será realizado de 8 a 11 de abril em Bento Gonçalves. A data foi antecipada em razão da realização da Copa do Mundo no Brasil que ocorre de junho a julho devendo alterar a rotina do país.

A parceria firmada com a INNER Editora, responsável pela publicação da Revista Adega, Almanaque do Vinho e Guia Adega Vinhos do Brasil, busca aumentar a representatividade e alcançar maior abrangência, devendo fortalecer o concurso não somente no volume de amostras inscritas como também no alcance de divulgação dos produtos premiados, tornando-o, desta forma, mais atraente às empresas.

A última edição, realizada em 2012, premiou 61 produtos com Medalha de Ouro, 85 com Medalha de Prata e dois países levaram Medalha Grande Ouro num total de 148 prêmios para 12 países. Foram inscritas 503 amostras de 17 países (África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bolívia, Brasil, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Itália, México, Portugal, República Eslováquia e Uruguai), avaliadas por um júri formado por 45 experts de 11 países. O concurso vem crescendo a cada edição e a expectativa dos organizadores é de que em 2014 seja ainda maior.

O Capeletti na Manteiga do Janquiel

 

Com jeito e bom gosto, esta massa italiana dá origem a variadas receitas, como a preparada na manteiga!

 

 

A cozinha é para muitos uma descoberta, o início de uma gostosa jornada que insiste em ser cada vez mais saborosa e inquisidora. O amigo Janquiel Mesturini, diretor de comunicação e morador de Bento Gonçalves é um destes talentos que a cada visita a sua casa revela-se um contumaz e aficionado gourmet. Pratica uma culinária simples mas com atitude. De suas mãos já provei algumas belas receitas, uma delas, de preparo fácil e convidativo, é o Capeletti na Manteiga. Capeletti significa “pequeno chapéu” pois seu formato associava-o aos chapéus medievais que em italiano chamam-se “capellos” e foi criado no século XII, precisamente no norte da Itália, na Emília-Romanha, cuja capital é Bolonha. Esta deliciosa massa é recheada e moldada e o recheio pode ser de frango, carne de gado, calabresa, queijo, frutos do mar e legumes, entre outros. Pode ser preparado “in brodo” que significa caldo, com molho branco, vermelho ou escuro e também na manteiga como apresenta-se hoje.

Ingredientes:

(para 4 pessoas)

500g de capeletti

100g de manteiga

Um dente de alho picadinho

Meia cebola picadinha

Pimenta do reino moída na hora

Pitadas de noz-moscada

Tomilho à gosto

Sal à gosto

Salsinha fresca à gosto picada

Preparo:

Em uma panela com água fervente, adicione o capeletti e deixe cozinhar até ficar al dente. Derreta parte da manteiga em uma frigideira e refogue o dente de alho e a cebola, e em seguida junte o capeletti já escorrido. Suba o fogo, vá incorporando o restante da manteiga e mexendo sempre. Tempere com pitadas de tomilho, noz moscada, sal e pimenta e sirva a seguir, salpicado com a salsa.

 

 

 

 

Miolo e Casa Valduga no mercado japonês

 

Importadora japonesa Ikemitsu distribuirá rótulos das duas vinícolas gaúchas no país asiático

 

 

 

As vinícolas gaúchas Miolo e Casa Valduga acertaram uma parceria com a importadora Ikemitsu para distribuição de vinhos no mercado japonês a partir do mês de dezembro. Neste primeiro pedido, a Miolo Wine Group (MWG) exportará  seus rótulos Miolo Cuvée Tradition Brut, Reserva Pinot Noir, Reserva Sauvignon Blanc, Seleção Pinot Grigio/Riesling e Seleção Cabernet/Merlot. A Valduga enviará  garrafas dos vinhos Raízes Cabernet Sauvignon, Leopoldina Chardonnay, Espumante Arte Brut, Duetto Chardonnay/Riesling e Duetto Pinot Noir/Shiraz. No total, as vinícolas brasileiras irão exportar mais de 16 mil garrafas para o Japão. 

 

O negócio inédito com a importadora japonesa marca mais um importante passo do vinho brasileiro no mercado asiático de bebidas. “Essa negociação foi pensada e planejada para ser duradoura, tendo em vista a presença cada vez mais constante dos rótulos da Miolo no Japão. Esse certamente será o primeiro pedido de muitos junto à Ikemitsu”, afirma Morgana Miolo, gerente de Exportação da MWG. A empresa exporta para o país desde 2010, com seus rótulos podendo ser encontrados em grandes redes de varejo. A Miolo deve fechar o ano com cerca de 50 mil garrafas exportadas para o Japão.

Presente no mercado asiático desde 2008, a Casa Valduga tem conquistado cada vez mais admiradores de seus rótulos, e o consumidor japonês será o próximo a apreciar os ícones da vinícola. “Nossa parceria com a importadora Ikemitsu é a primeira de muitas ações estratégicas para que a Casa Valduga continue a conquistar seu espaço em mercados relevantes como o Japão. Um passo que determina a importância de nos posicionarmos como produtores de qualidade, dispostos a levar nossos rótulos a um público cada vez mais amplo e atento às novidades”, ressalta João Valduga, enólogo e diretor da vinícola.

 

O Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e a Apex-Brasil, que têm parceria no projeto Wines of Brasil e foram os responsáveis pela vinda da Ikemitsu ao país neste ano, enxergam com bons olhos a negociação. “Essa exportação tem grande significado, pois é o reconhecimento da qualidade do vinho brasileiro para um mercado exigente e sofisticado como o japonês”, afirma Ricardo Santana, diretor de negócios da Apex-Brasil. “Tenho a convicção de que a relação entre o vinho brasileiro, a Ikemitsu e o mercado japonês está apenas no começo e se expandirá de forma consistente e satisfatória”, completa.

 

Proteste e os azeites de oliva

Uma pesquisa realizada pela Proteste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, em 19 marcas de azeite de oliva averiguou que as informações estampadas nas embalagens dos produtos nas prateleiras dos supermercados, não refletem bem o conteúdo do alimento envazado. Das 11 marcas reprovadas, quatro foram descartadas da avaliação final por não poderem ser nem mesmo consideradas azeites, e sim uma mistura de óleos refinados, nem sempre provenientes da azeitona. As outras sete marcas não cometeram fraude, mas, segundo a Proteste, também não poderiam ser expostas à venda como extravirgem, pois não possuem todas as características de pureza para tal classificação. Os azeites Borges, Carbonell, Beirão, Gallo, La Espanhola, Pramesa e Serrata, ao contrário do que informam os rótulos, que trazem a classificação de extravirgem, foram considerados apenas virgens. Os azeites Olivas do Sul (produzido em Cachoeira do Sul) e Carrefour tiveram o melhor desempenho na avaliação geral. As marcas Cardeal, Cocinero, Andorinha, La Violetera, Vila Flor e Qualitá foram aprovadas pelos especialistas, que observaram a rotulagem, acidez, conservação e qualidade.

Thasos Moscatel de Setubal DOC 2008

Originária da bacia do mediterrâneo, a casta Moscatel de Alexandria, foi uma das primeiras a chegar a Portugal trazida pelos Fenícios e Romanos há mais de 2 mil anos atrás. Aportou em Setúbal e acabou adquirindo o nome desta região onde se estabeleceu. É uma uva doce e aromática, produzindo vinhos doces um pouco aquém da Muscat Blanc. No Brasil a uva Moscatel dá origem a espumantes, em Portugal também a vinhos licorosos. O Thasos Moscatel de Setubal DOC 2008 da vinícola Caves Velhas é um bom representante desta variedade. Elaborado sem cortes possui coloração âmbar alaranjada, com reflexos de cobre. É bastante límpido e com lágrimas preguiçosas descendo a taça. Traz aromas complexos, intensos e frescos com notas frutas cristalizadas (raspas de laranja, damascos), doce de laranja, flor de laranjeira, limão, melado, especiarias e baunilha. Persistência aromática alta. Em boca é um vinho licoroso que passa longe de ser enjoativo, pois é frutado, elegante, fresco e persistente. Apresenta ao palato mel e laranja em compota, figos secos, caramelo e um toque herbáceo no final de boca, deixando-o refrescante. É harmônico, possui boa acidez e intensidade e ainda um agradável retrogosto.

Harmoniza bem como sobremesa na companhia de queijos leves (o contraponto ao gorgonzola é ótimo), frutas, pudim de leite, sobremesas portuguesas à base de ovos.

Possui 17% de álcool e o ideal é degusta-lo na temperatura de 18^oC.

Você encontra o Moscatel de Setúbal na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895 em Santa Cruz do Sul, fone 51.3711.3665 e site www.weinhaus.com.br. 

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!

Degustação Casa Valduga na Weinhaus

Nesta quinta, 14 de novembro, ocorre mais um evento de jantar harmonizado na Weinhaus, desta vez com espumantes e vinhos da Casa Valduga.

Confira:

A conserva de limão siciliano

Além de doces, vegetais, peixes e outros preparos também o limão pode dar origem a uma saborosa conserva!

 

 

          O limão siciliano é o mais clássico dos limões e seu uso na gastronomia e bebidas é tão extenso quanto a sua história. E a sua conserva dá origem a um tempero de raro sabor. De origem na culinária marroquina e egípcia, esta conserva salgada precisa de algumas semanas para ficar no ponto e acaba resultando uma excelente companhia com carnes, peixes, frango e legumes. Também no Oriente Médio os limões em conserva são frequentemente usados nas receitas. Seu preparo exige menos paciência que se imagina, além de ser muito fácil e simples de manusear. Esta receita é preparada com sal grosso e quando pronta permite o consumo tanto do fruto quanto da calda resultante da conserva. É usado no tempero de carnes cozidas em panela ou levadas ao forno, também em peixes enriquecidos com azeite de oliva e ervas, legumes, no preparo de saladas e canapés. Também é ótimo ingrediente para marinadas e vinagretes, trazendo o toque cítrico desejado além de dar vida a uma das versões do maravilhoso molho de limão.

A seguir a receita da Conserva de Limão Siciliano.

 

 

Ingredientes:

8 limões siciliano de casca grossa

8 colheres de sopa de sal grosso

vidro hermético ou com tampa de rosca

 

Preparo:

Não há mistério no seu preparo, pois leva apenas dois ingredientes, bastando ter cuidado para que a simplicidade não vire descaso. Lavar os limões com cuidado para retirar qualquer resquício de sujeira. Após secá-los em papel toalha. Cortar os limões em quatro partes, pela vertical. Esfregar sal grosso em todo o entorno dos pedaços e leva-los ao vidro escolhido, acomodando os limões com cuidado e para que todos os espaços sejam preenchidos com o fruto. Disponha sal entre os pedaços. O vidro deve ser fechado hermeticamente para que o ar externo não entre em contato com a conserva. Levar a conserva de limões a geladeira, onde “estagiará” por pelo menos um mês.

 

 

Vire o pote de cabeça pra baixo algumas vezes para que o sal se misture bem e repita este procedimento a cada 3 ou 4 dias. O limão “cozinhará” no sal grosso! Assim que for aberta deve ser utilizada no máximo em uma semana, sob pena de deteriorar. Para utilizar os pedaços, lave-os em água corrente para tirar o excesso de sal e corte a parte branca, utilizando somente o entorno e a calda pode ser coada.  

 

 

 

 

 

Vinícolas do Vale dos Vinhedos apresentam a marca coletiva “Histórias do Vale”

 

Doze vinícolas participam do projeto que pretende inserir no mercado vinhos acessíveis, com preços inferiores a R$ 20,00 e excelente qualidade

 

Um antigo sonho está se tornando realidade. Onze produtores de vinhos do Vale dos Vinhedos apresentam a marca coletiva “Histórias do Vale”. Almaúnica, Casa Valduga, Cavas do Vale, Cooperativa Vinícola Aurora, Dom Cândido, Don Laurindo, Gran Legado, Larentis, Miolo, Peculiare, Terragnolo e Torcello colocarão em garrafas e rótulos suas histórias, aromas e sabores em uma iniciativa que busca unir produtores em torno do fortalecimento do Vale dos Vinhedos e que promete marcar época. A ação é liderada pela Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale) e o projeto foi aprovado em Assembleia Geral Extraordinária realizada na segunda-feira, 4.

Cada vinícola integrante do projeto fará o seu próprio vinho. A identidade visual é a mesma para todos os vinhos, com variações em ícones e informações. Em pequenas produções, que partem de mil garrafas e não devem ultrapassar a marca de 20 mil garrafas, “Histórias do Vale” será um vinho bastante competitivo, com padrão de qualidade garantido por um grupo de degustadores e previsão de preço final fixado em R$ 20.

Além de degustar um bom vinho da região, quem adquirir garrafas da linha levará para casa um símbolo da cultura da principal região produtora de vinhos no país. Cada rótulo levará consigo o desenho do ícone representativo da vinícola produtora, informações sobre sua história, a assinatura do enólogo responsável e um selo que marca a cruzada dos imigrantes italianos, que colonizaram a região no final do século XIX, e desbravaram as regiões altas do Rio Grande do Sul.

“Histórias do Vale é mais do que uma nova marca para nós. Esse projeto representa uma tomada de consciência de nossos associados em prol da união regional. Cada garrafa leva consigo uma experiência produtiva que atravessou um século e que encontra, nos últimos anos, um amadurecimento enorme em qualidade e representatividade. Agora, cada um de nós abrirá mão de um pedacinho de mercado para construir em conjunto, visualizando um futuro onde todos colherão mais frutos”, explica o presidente da Aprovale, Juarez Valduga.

O objetivo inicial da Aprovale é distribuir o produto na região Uva e Vinho da Serra Gaúcha e em áreas específicas do Rio Grande do Sul. “Queremos que o crescimento da marca seja mais orgânico. O enoturismo é imprescindível para o crescimento do vinho brasileiro a longo prazo. E só existe enoturismo com união entre os produtores e os empreendedores das muitas áreas ligadas ao setor. Com a marca coletiva buscamos conquistar clientes individuais assim como restaurantes e lojas do estado e posteriormente do país”, explica Valduga.

O vinho é de cada família

 

Para identificar cada um dos produtores os rótulos dos vinhos receberão ícones familiares. Serão desenhos, feitos a mão e digitalizados que representarão a história do produtor. Ainda em fase de seleção pelas vinícolas participantes, os ícones poderão apresentar aspectos típicos do vinho, como equipamentos antigos de produção, saca-rolhas, barricas, bristolas ou alicates, até elementos que tenham se tornado marcantes para os produtores, como tratores, chapéus e até animais. 

“Será de fato um conteúdo muito denso e autêntico de cada produtor. Isso é o mais importante, que seja autêntico e real. Além do ícone, a garrafa receberá uma pequena história sobre a vinícola, onde haverá a relação entre a figura, o vinho e o produtor”, explica Fabiano Olbrisch, que desenvolveu o projeto junto com o grupo de produtores da Aprovale.

Revista Showroom - edição de setembro

Segue a página Sabor Particular assinada por este colunista na Revista Showroom, do mês de setembro, que trata do risoto e do mangostim!

Viapiana safra 2011 do Expressões Marselan

A grife de vinhos finos Viapiana lança, em novembro, a nova safra do Expressões Marselan. A safra 2010 do vinho apresentou ao Brasil, o primeiro rótulo interativo. Para apresentar a safra 2011, a empresa segue o conceito de interatividade. O rótulo do Marselan apresenta um labirinto a ser percorrido por quem provar o vinho. A linha Expressões completa é composta por seis varietais.

Em comparação à safra anterior, o Marselan 2011 tem mais corpo e equilíbrio, com taninos macios, mas mantém a personalidade forte do Marselan dos Altos Montes. Em seu aroma é possível reconhecer pimenta preta, gengibre, lavanda, cassis, cravo e canela. Além disso, deixa um retrogosto longo de especiarias e ervas finas.

O Marselan tem sua origem no sul da França. A variedade é uma cruza de Cabernet Sauvignon com Grenache Noir e se adaptou muito bem no Rio Grande do Sul.

 

Elaboração:

Sua elaboração é realizada desde a colheita manual durante a manhã com duas seleções de uvas, uma no vinhedo e outra na recepção na vinícola. Desengace e leve esmagamento, adição de leveduras selecionadas, fermentação a 26ºC com 1 delestage e 2 piseagens manuais diárias. Fermentação malolática espontânea em tanques de aço inox e, logo após, afinamento de 13 meses em barris de carvalho americano e 12 meses em caves antes de ir ao mercado.

 

VIAPIANA EXPRESSÕES MARSELAN - 2011

Região / Altos Montes – Flores da Cunha/RS – Brasil

Uva / 100% Marselan

Safra / 2011

Produção / 6.000 kg/ha

Enólogo / Elton Viapiana

Características Analíticas

Teor Alcoólico: 12,32% vol.

Fermentação Alcoólica: 12 dias

Açúcar Residual: 1,9 g/l                         

Acidez Total: 6,48 g/l

 

 

 

 

 

Temático Gran Reserva Blend 2007

A Argentina elabora ótimos e premiados varietais, mas tenho provado alguns cortes dos hermanos cujas habilidades na lida da uva tem trazido gratas surpresas, como é o caso do produtor Mauricio Lorca de Mendoza, com o seu o Temático Gran Reserva Blend 2007, da região de Lujan de Cuyo. É elaborado com 60% Malbec, 25% Syrah e 15% Petit Verdot estes dois últimos trazendo cor e estrutura a casta majoritária. Possui cor rubi profundo, quase turvo, de lágrimas média e lentas. Um pouco teimoso para liberar os aromas no inicio, mas com o arejamento e a fuga do álcool percebeu-se sua complexidade aromática, trazendo muita fruta vermelha em compota (framboesa, groselha e cereja), e negra (cassis), passas e chocolate. No palato repete a fruta e também, o chocolate e alguma especiaria (principalmente no final de boca – cravo e aniz) além de um toque herbáceo. É um vinho intenso, vivo, com ótima acidez e de apelo gastronômico. Seus taninos são firmes e doces, com um retrogosto agradável e final amplo. Descansa por 12 meses em barricas novas (90% em barricas de carvalho francês e 10% em carvalho americano).

Possui 14,5% de graduação alcoólica e o ideal é degustá-lo na temperatura entre 16 a 18^oC

Pode harmonizar bem com carnes vermelhas assadas mas com algum teor de gordura, carnes de caça (perdiz, javali e pato selvagem), massas com molho de queijo ou carne e queijos maduros.

Robert Parker atribui 89 pontos a este vinho.

 

O produtor:

Mauricio Lorca é um renomado enólogo, que trabalhou nas mais importantes bodegas argentinas e resolveu abrir sua própria vinícola, a Temático. Sua proposta é promover o vinho argentino como parte fundamental da identidade, da qualidade e da riqueza cultural do país. Instalada na zona alta do rio Mendoza, as vinhas apresentam plantas com baixo rendimento, típico da região, permitindo extrair muita concentração de aromas, cor e taninos das uvas.

Você encontra o vinho Temático na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone 51.3711.3665 e site www.weinhaus.com.br.     

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!

Felipão autografa o vinho oficial da Copa

 

O técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari, autografou o rótulo do vinho licenciado oficial da Copa do Mundo, o FACES, criado pela vinícola boutique Lidio Carraro para homenagear a diversidade brasileira e o futebol. As fotos com Felipão foram registradas durante a cerimônia de divulgação da ExpoBento 2014, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves (RS).

Ainda em outubro, Ronaldo e Bebeto, eternos ídolos do futebol brasileiro, posaram com uma garrafa do FACES ao lado de Patrícia Carraro, diretora de Relações Internacionais da Lidio Carraro. Na ocasião, o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, também foi presenteado com o vinho da Copa. O FACES ainda caiu no gosto de outro francês – desta vez o famoso jornal Le Monde – que, em recente reportagem, caracterizou o rótulo como “um vinho de ourives, sublime, que fica na memória e se impõe naturalmente como um dos melhores do Brasil.” A vinícola boutique do Vale dos Vinhedos (RS) também está fazendo sucesso do outro lado do Canal da Mancha. Na edição de outubro da Decanter Magazine, revista britânica de referência no setor vitivinícola mundial, a Lidio Carraro foi eleita a vinícola brasileira favorita de ninguém menos que Steven Spurrier, famoso sommelier inglês imortalizado por Alan Rickman no filme O Julgamento de Paris.

 

 Prefeito de Bento Gonçalves, Guilherme Pasin, o diretor comercial da vinícola Lidio Carraro, Juliano Carraro, o técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari, o patriarca da família, Lidio Carraro, e a diretora de marketing e exportação da empresa, Patrícia Carraro

Homenagem à paixão nacional

Para produzir o tinto FACES, a  Lidio Carraro  buscou inspiração nos 11 jogadores em campo.  O rótulo traz onze variedades de uvas de diferentes regiões produtoras do Rio Grande do Sul e o esquema tático escolhido é o 4-4-2. Para o ataque foram escaladas as uvas Merlot e Cabernet Sauvignon, que identificam melhor o aroma e tem maior participação no corte. No meio-campo, as uvas Pinot Noir, Tempranillo, Touriga Nacional e Teroldego conferem complexidade aromática e volume de boca. A defesa conta com as uvas Tannat, Nebbiolo, Ancellota e Alicante, que  dão estrutura ao vinho e por fim, no gol, está a uva Malbec, responsável pelo retrogosto final.

Já o FACES branco, faz uma celebração às raízes da vitivinicultura ao escolher as três uvas mais cultivadas em solo gaúcho: Moscato, Chardonnay e Riesling Itálico. No trabalho de criação, os critérios para formação desse time de uvas tiveram como base o estilo desejado para o vinho. “Descontraído e agradável, mantendo o perfil de qualidade reconhecido em outros vinhos da Lidio Carraro. Buscamos representar a alma brasileira que está no imaginário das pessoas: jovem, alegre e criativo. Estamos empolgados com os resultados e acreditamos que será bola no pé e vinho na taça em todo País”, comemora a enóloga Monica Rossetti, responsável pela criação dos vinhos.

 

Manual da pegação gastronômica!

Estas dicas vão para os homo sapiens acostumados a ficar sozinhos por aí, bebendo cerveja em postos de gasolina e escorando as paredes nas baladas!

 

 

A boa notícia é que não é difícil! Enroscar-se em pernas alheias fisgadas em um jantar intimista exige muito menos conhecimentos do que você imagina, mas uma boa carga de disciplina e atenção aos detalhes, por sinal, as maiores reclamações do sexo feminino em relação aos homens nesta última década, podem fazer toda a diferença em preparar café para um ou para dois no dia seguinte! Algumas dicas você - homem-a-procura-de – pode, descontraidamente, encontrar aqui.     

- não use polo bege! Camisa polo bege é como um amuleto de azar numa noite inspiradora produz um efeito semelhante a sutiã e calcinha “cor da pele”, ou seja, é altamente desestimulante. Portanto, doe suas polos bege urgente!

- ao convidar um belo espécime feminino para jantar em sua casa certifique-se que ao menos a louça da semana passada já esteja lavada na pia, principalmente se sua cozinha for “estilo americano”, na qual é possível avistar-se aquele Monte Everest lá do dormitório das visitas.

 

- esqueça fazer aquele monte de comida num jantar romântico, pois cientificamente as mulheres comem o mínimo possível num primeiro encontro, intrigadas e ansiosas pela sobremesa. Além disso, feijoada, moqueca, rabada nem pensar! Pratos leves e de fácil digestão são a melhor pedida, sob pena de a musa passar mais tempo no banheiro que no quarto!

- tudo bem, você adora uma cervejinha, mas convenhamos, a sua companhia não é o pessoal do futebol de quarta, e sim uma pretendente a dividir o porta-escovas do seu banheiro no futuro, portanto, lembre-se que as mulheres em geral adoram espumante seja ele demi-sec, brut ou extra. E não se preocupe: o teor de açúcar não vai mudar a sua masculinidade.

 

- tire as bananas da fruteira, além de apodrecerem as demais frutas devido ao gás eteno presente em suas propriedades, poderá acabar numa injusta comparação!

- copo de cristal - reza a boa regra – sugere muito mais elegância que os Cica com fundo turvo, mais polivalente que atleta do Ironman. Pelo menos encare como uma oportunidade de usar aqueles cristais herança de sua avó, podendo ser desencardidos com quiboa – mas lavados após!

- esqueça assuntos de trabalho; de sua ex e do novo e sarado namorado dela ou de concurso de puns e arrotos na adolescência, traga abordagem que mulher gosta ao bate-papo, deixe-a à vontade e falante e, com seu bom humor, divirta-a (apenas lembre-se que não é o Adam Sandler).    

- sirva a sobremesa! Petit gateau já era, o in agora são frutas silvestres flambadas em licor de trufas. Se forem servidas “em pelo” melhor. É recomendável avisar o vizinho bombeiro, sabe como é, vá que algo saia errado, em todos os sentidos...

Por fim, relaxe. Pense positivo, seja entusiasta, afinal, qual mulher poderá resistir aos encantos de um homem esforçado, engraçado e, sobretudo, aprendiz de cozinheiro?

 

 

O limão siciliano

O Limão Siciliano tem cara de mau, mas um coração mole! Cascudo por fora e muito sutil e delicado por dentro, o Citrus limonum pertence ao gênero citrus. Fruto de suco ácido moderado, muito aromático, casca cor amarelo-clara (também muito aromática) este limão é originário da Índia, foi introduzido na Assíria e de lá passou para a Grécia e Roma. Depois se espalhou pelo norte da África e Europa antes do descobrimento da América. Os portugueses o trouxeram para o Brasil. Hoje é amplamente cultivado no norte da África, Itália e Espanha. É muito utilizado na gastronomia pois o sabor suave de seu suco e as raspas aromáticas de sua casca transformam-no num ingrediente coringa, podendo ser usados tantos em pratos salgados como doces. Dizem que a caipira perfeita é preparada com limão siciliano e cachaça envelhecida! Na Itália dá origem ao famoso licor denominado limoncello.

 

Segura Viudas Brut Rose

Começou o calor e com ele a irrefutável companhia de um espumante gelado para bons momentos é quase um compromisso obrigatório. A dica de hoje para curtir estes momentos é a cava espanhola Segura Viudas Brut Rose, elaborada pelo método tradicional. É eaborada com predominância da variedade Trepat (90%) e corte de Garnacha (10%). A cava é o espumante espanhol e os vinhos Segura Viudas são produzidos na região de Penedès, próximo a Barcelona na Catalunha. Esta cava possui cor vermelho rosado, com reflexos salmão, muito brilhante e límpida. Seu perlage é fino e abundante, formando uma coroa plena e consistente, com boa cremosidade. Os aromas evocam imediatamente morango, framboesa, groselha e cereja. Em boca é fresca e jovial, encorpada, potente, repleta de frutas silvestres (morango e cereja novamente) e discreta acidez. Ótimo final de boca, amplo e persistente. Envelhece três anos em garrafa.

Acompanha bem aperitivos, canapés, salmão preparado de diversas formas, tartare, queijos brancos e cremosos com destaque para o brie.

Possui 12% de graduação alcoólica e o ideal é ser servida na temperatura de 6^oC.

Você encontra a cava Segura Viudas na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone 51.3711.3665 e site www.weinhaus.com.br.     

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!