A Campanha Gaúcha – situada na
divisa com Uruguai e Argentina - vêm se destacando no cenário do vinho,
elaborando alguns bons rótulos de espumantes, brancos e tintos. A altitude
plana de cerca de 200m acima do nível do mar, o clima mais seco e o solo com
drenagem eficiente somada a grande amplitude térmica – diferença de temperatura
entre o dia e a noite – contribuem satisfatoriamente na produção de bagas
sadias capazes de refletir na taça parte desta qualidade. Lá fica a Guatambu
Estância do Vinho, em Dom Pedrito, do recém inaugurado complexo enoturístico da
família Pötter, onde foram investidos quase 6 milhões de reais e onde se produz
entre tantos rótulos o Rastros do Pampa
Cabernet Sauvignon 2011, com 95% desta casta mais um aporte de 5% de Tannat
e conduzido pelo enólogo uruguaio Alejandro Cardoso. Em taça mostrou cor rubi
límpida e lágrimas lentas. Trouxe ao
nariz um primeiro ataque alcoólico como um potro chucro, que com o arejar em
taça passou a ficar mais manso e a liberar aromas de frutas negras e vermelhas
maduras - groselha, cassis, ameixa também os característicos pimentão verde,
herbáceo, café e tostado. Em boca um vinho quente, fruta repete o nariz,
taninos firmes e vigorosos, acidez presente e marcante. Estagia rapidamente em
barricas de carvalho francês para equilibra-se sobre sua própria estrutura e
domar os taninos ainda duros de seu corpo médio. Possui um final amplo e
persistente trazendo de volta a fruta e também cacau e madeira, tudo integrado,
sem deslizes.
Possui um apelo gastronômico
ímpar – deixa a boca seca e salivante, pedindo comida, fazendo par com assados
de carne vermelha e até alguns pratos de fogão a lenha mais encorpados.
Possui 13% de graduação
alcoólica e o ideal é degusta-lo na temperatura de 16 a 18oC.
Você encontra os vinhos
Guatambu na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João
Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone 51.3711.3665 e site www.weinhaus.com.br.
E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!
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