quarta-feira, 31 de julho de 2013

Um dia de poda na Larentis é neste sábado


 
Etapa que garante a qualidade do vinho será demonstrada e aberta à participação dos visitantes



O mês de agosto conta com uma programação diferente na Vinícola Larentis. Depois do sucesso durante a vindima com o “Piquenique nos Vinhedos”, a vinícola, localizada no Vale dos Vinhedos, realiza “Um dia de poda na Larentis”, que ocorre neste sábado, dia 3, e também no dia 17, sendo uma oportunidade de conhecer e participar da importante etapa na elaboração de vinhos.

O evento, que acontece na estação mais fria do ano, promete uma recepção calorosa, às 9h30min com café colonial e fogueira para aquecer os participantes. Uma palestra, de aproximadamente 30 minutos, tratará sobre o segredo da poda na qualidade dos grandes vinhos, trazendo informações e curiosidades a respeito da produção vitivinícola. “A programação visa aproximar o consumidor do processo de produção da uva e elaboração do vinho”, afirma o enólogo André Larentis, lembrando que as vagas são limitadas para 20 pessoas.

Após a teoria e algumas instruções, haverá o momento principal: a poda, na prática. Com tesoura na mão, os turistas vão participar da atividade que se repete todos os anos, durante cerca de um mês. O processo é uma forma de regularizar e harmonizar a produção da uva, melhorando assim a qualidade do vinho elaborado a partir dela. A qualidade dos vinhos e espumantes Larentis inicia ainda no vinhedo, com o controle da produção e a poda é uma importante etapa O encontro encerra com uma visitação e degustação de vinhos e espumantes Larentis.

Sobre a Vinícola Larentis

Em um lote privilegiado do Vale dos Vinhedos estão localizados os 18 hectares de vinhedos próprios da Vinícola Larentis, onde são cultivadas as videiras, que originam as particularidades produzidas pela vinícola. Com estrutura de tanques de aço inoxidável, barris de carvalho norte-americano, equipamentos de última geração, profissionais qualificados na área enológica e enoturística, a vinícola é totalmente gerenciada pela família, elaborando uma quantidade limitada de vinhos de qualidade superior.

Serviço

O que? Um dia de poda na Larentis
Quando? 3 e 17 de agosto
Horário: Das 9h30min às 12h30min
Valor: R$ 50
Informações e reservas: 54 3453-6469 | larentis@larentis.com.br
Vagas limitadas.

 

terça-feira, 30 de julho de 2013

A Cozinha Brasileira Nordestina - Segunda Parte


1. Galinha de Cabidela

História

             As galinhas chegaram ao Brasil com Cabral. Os índios nunca tinham visto nada parecido, até 24 de abril de 1500 mas nunca fizeram sucesso, entre eles. Nem seus ovos, que continuaram a preferir os de jacaré ou os de tartaruga. Quase o mesmo se deu com os escravos africanos, que faziam poucos pratos com galinha, como xinxim e muambo - usando a mesma técnica que depois empregaram na receita de vatapá. E ovos, para eles, era apenas remédio. Galinha por muito tempo, no Brasil, foi comida de branco. Mas só de alguns abonados, os que tinham posses. Aos poucos passou a ser, também, de mulher parida e doentes em geral. Em Portugal, além de galinha cabidela se faz também com outras aves a mesma receita, tais como ganso, marreco, pato e peru. Em todos os casos, usando-se no molho o sangue da ave, obtido no momento do abate e misturado com um pouco de vinagre, para não coagular.

Cada região tem sua receita própria. Na Beira Alta, por exemplo, se faz "arroz de cabidela" - primeiro cozinhando o arroz no caldo em que foi preparada a galinha, e depois acrescentando o sangue. Enquanto na região de Trás os Montes e Douro, a receita da cabidela de galinha (ou de peru) é servida com batatas cozidas e pão; ali se fazendo, ainda, uma "cabidela de miúdos" - com baço, bofes, esôfago, goela, traquéia, sangue e carnes do porco.

Origem

 
O curioso é que, antes de 1500, os índios não conheciam a galinha e os escravos não a apreciavam. A galinha, comida de alguns brancos privilegiados, foi importada pelos portugueses, mas as origens mais remotas da cabidela são francesas, do poulet en barbouille, nas batalhas entre o romano César e os gauleses. No Brasil, para a cabidela usa-se apenas galinha, em receita que chegou com os primeiros colonizadores. Também sendo conhecido o prato como "galinha ao molho pardo" - por conta da cor escura desse molho. Mas a receita não nasceu em Portugal, como ensina Gilberto Freyre ("Açúcar"); que fala em "quitutes com aparência de brasileiros" mas que "são franceses, e refletem o francesismo que desde o século XVIII invadiu a cozinha portuguesa: a cabidela, por exemplo". Na literatura culinária, parece consensual ter origem no "poulet em barbouille", perdendo ingredientes em Portugal onde é preparada sem o vinho tinto e o champignon da receita original francesa, mas mantendo seu sabor especial. Vive la diference, ora pois.

A receita

 
Ingredientes:

1 galinha caipira grande e gorda
2 colheres de sopa de vinagre
4 limões
Sal, pimenta do reino e cheiro verde a gosto
2 dentes de alho socados
1 cebola ralada
2 colheres de sopa de óleo
½ pimentão cortado em tiras finas
4 tomates picados (sem pele e sem sementes)
2 colheres de sobremesa de extrato de tomate
2 folhas de louro

Preparo:

Junte o sangue da galinha em recipiente com vinagre. Reserve. Corte a galinha em pedaços. Passe limão, lave e tempere com sal, pimenta e alho. Reserve. Leve ao fogo uma panela grande, com óleo. Doure a galinha. Junte cebola, cheiro verde, extrato de tomate, louro, pimentão, tomate. Refogue tudo em fogo brando. Acrescente água. Deixe no fogo até que a galinha esteja bem macia. Na hora de servir, junte o sangue (mexa antes) aos poucos, na panela. Leve novamente ao fogo e misture bem. Deixe até que tudo esteja bem cozido. Sirva com batata cozida e arroz branco.

Dica do chef

Quando bater o sangue da galinha com o vinagre, bata com um garfo para não talhar.

Música de Chico Buarque que fala da Galinha Cabidela:
 
Morena de Angola que leva o chocalho amarrado na canela
Será que ela mexe o chocalho ou o chocalho é que mexe com ela
Morena de Angola que leva o chocalho amarrado na canela
Será que ela mexe o chocalho ou o chocalho é que mexe com ela

Será que a morena cochila escutando o cochicho do chocalho
Será que desperta gingando e já sai chocalhando pro trabalho

Morena de Angola que leva o chocalho amarrado na canela
Será que ela mexe o chocalho ou o chocalho é que mexe com ela
Será que ela tá na cozinha guisando a galinha à cabidela
Será que esqueceu da galinha e ficou batucando na panela

Será que no meio da mata, na moita, a morena inda chocalha
Será que ela não fica afoita pra dançar na chama da batalha

Morena de Angola que leva o chocalho amarrado na canela
Passando pelo regimento ela faz requebrar a sentinela

Morena de Angola que leva o chocalho amarrado na canela
Será que ela mexe o chocalho ou o chocalho é que mexe com ela
Morena de Angola que leva o chocalho amarrado na canela
Será que ela mexe o chocalho ou o chocalho é que mexe com ela

2. Escondidinho

Origem

            O escondidinho é sem dúvida uma comida bem brasileira, um prato famoso da cozinha pernambucana que também é conhecido como “gratinado de macaxeira”. Entre as várias preparações uma das mais tradicionais é a que leva carne de sol no recheio. Trata-se de um purê de mandioca (que em Pernambuco é chamada de macaxeira) recheado com carne seca desfiada e gratinado com queijo coalho.  Bastante popular em Minas Gerais e no Nordeste, tem como seu ingrediente principal a carne de sol. O mais próximo que temos dela aqui no Rio Grande do Sul é o charque, que não é exatamente a mesma coisa: o preparo das duas, e consequentemente o gosto, são bem diferentes. A origem do nome do prato é fácil de entender: a carne fica escondida por um purê de macaxeira ou de aipim, como chamamos aqui no sul. O aipim é uma raiz tipicamente brasileira, cultivada há séculos pelos nossos índios. É um tipo de mandioca, cujo nome científico é manihot utilissima, chamado em algumas regiões de mandioca doce. Não devemos confundir com a tradicional mandioca (brava ou amarga) cujo nome científico é manihot esculenta. Essa é aquela muito usada em farinhas e tapiocas.

Carne de Sol



             A carne de sol é um prato típico do sertão pernambucano. Segundo o SIC (Serviço de Informação da Carne), o preparo da carne de sol exige um clima bastante seco, o que faz com que a secagem seja rápida. Com isso, uma casca é formada por fora e a parte de dentro é conservada mais úmida e macia. A carne é salgada e colocada em uma “gaiola” especial, tendo assim uma proteção contra as moscas e outros insetos. Em um dia já é possível obter o resultado final. . Na hora do preparo, é necessário deixá-la de molho em água para dessalgar e depois mergulhar no leite por algumas horas para que amacie bem e não endureça. Esta carne é encontrada já pronta nos mercados públicos, feiras e supermercados da região. Por causa do clima, a carne de sol é de difícil preparo na região sul do Brasil. O que temos por aqui é o charque, que é preparado em galpões, não tendo contato direto com o sol, e que leva uma quantidade bem maior de sal. O charque demora também mais tempo para ficar pronto e tem uma durabilidade maior.

Receita de Escondidinho de Carne de Sol


Ingredientes:

700 gramas de carne de sol dessalgada e desfiada
1 kg de mandioca (aipim macaxeira)
1/2 unidade de cebola ralada
01 punhado de cheiro verde (coentro)
250 gramas de queijo coalho
02 colheres de sopa de azeite de oliva virgem
1 copo de leite
02 colheres de sopa de manteiga
01 pitada de sal (cuidado pois a carne de sol já tem sal)

Preparo:

            De véspera coloque a carne de sol de molho e vá trocando a água caso esteja bem salgada para tirar o sal. Cozinhe a carne de sol depois de cozida, retire a gordura e desfie em pedaços médios, reserve. Cozinhe a macaxeira (aipim) até que fique bem macia. Faça um purê com o leite, manteiga e sal. Em uma panela, refogue a cebola no azeite. Adicione a carne de sol e a cheiro verde (coentro) e deixe apurar um pouco. Em um pirex coloque o purê de Macaxeira (aipim), por cima a carne seca e cubra com um queijo coalho. Leve ao forno quente rapidamente para derreter o queijo. Uma sugestão de acompanhamento é o arroz branco feito ao alho e óleo.

Dica do chef

           Uma boa técnica para desslgar a carne de sol é colocá-la de molho em água, escorrer bem, colocar em uma assadeira e levar ao forno pré-aquecido em baixa temperatura. O sal irá subir deixando a carne branqueada, retirar do forno, lavar novamente e retirar o sal em excesso.   

quinta-feira, 25 de julho de 2013

O Coq au Vin




O Coq au Vin é uma das mais tradicionais receitas da culinária francesa!
 
Coq em francês significa galo. Vin por outro lado, significa vinho. E é a junção destes dois ingredientes que dão origem a um dos pratos franceses mais conhecidos e solicitados no mundo todo.
 
Sua origem remonta ao período das conquistas romanas, pois em meados de 50 a.C., os gauleses, liderados por Vercingetórix, e os romanos, comandados pelo general Júlio César, travaram acirrada batalha em Auvergne, no sul da França. Os romanos venceram a luta e obrigaram os cerca de 80 mil homens do exército de Vercingetórix a renderem-se e a fugirem para Alésia, na região central daquele país. Para confirmar sua rendição, o chefe dos gauleses enviou ao grupo inimigo um galo de briga e recebeu, em troca, um convite para jantar. A ave acabou virando o prato principal acompanhado no preparo de um vinho da região escolhido pelo próprio César. Desde lá alguns detalhes no preparo mudaram, mas o vinho continua servindo para amaciar a carne e trazer um sabor ímpar e marcante. Vamos a receita do Coq au vin!

Ingredientes:
(para 6 pessoas)

Para a marinada:


Um frango com cerca de 2 kg cortado em partes
14 mini-cebolas descascadas
300g de cogumelos Paris frescos
1 cenoura
2 dentes de alho descascados
1 alho-poró (somente a parte branca) picado em fatias grossas
Uma garrafa de vinho tinto seco de boa qualidade
3 colheres de sopa de conhaque
2 folhas de louro
2 ramos de alecrim fresco

Meia colher de sopa de sal grosso
Pimenta preta à gosto

Para o cozimento:



Duas colheres de sopa de manteiga
Um cubo de caldo de galinha dissolvido em uma xícara de água quente

Preparo:

Num saco plástico de textura mais grossa, junte todos os ingredientes. Amarre bem para não vazar e mexa bem para que o frango receba contato com todos os ingredientes. Leve à geladeira e deixe marinar por 48 horas. Após, abra o saco e separe os ingredientes da marinada em três partes: legumes, frango e líquido. Reserve. Aqueça parte da manteiga em uma panela e assim que derreter doure os pedaços de frango aos poucos repondo a manteiga. Retire o frango da panela e reserve. Na mesma panela, junte o restante da manteiga e doure os legumes da marinada por alguns minutos. Acrescente o líquido da marinada, os frangos, o caldo e deixe cozinhar por 45 minutos. Tempere com sal e pimenta do reino à gosto se necessário e sirva em seguida com arroz ou polenta puxada na manteiga e pão italiano.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Aprovale lançará linha de vinhos e espumantes exclusivos do Vale dos Vinhedos


Em minhas andanças pela Serra Gaúcha há duas semanas atrás, conversei com alguns produtores do Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, que entusiasticamente comentavam à respeito deste projeto que está tornando-se oficializado: a produção de espumantes com a grife Vale dos Vinhedos.  
 
Um antigo sonho dos produtores de vinho do Vale dos Vinhedos pode se transformar em realidade em breve.  A Associação de Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale) irá lançar uma marca de vinhos em conjunto com as vinícolas associadas. Mesmo sem data de lançamento definida, mas com a previsão de que a ideia seja apresentada ao consumidor no último trimestre de 2013, a Aprovale já definiu que o produto terá nome e cores que remetem ao Brasil.
 
A ideia da entidade é lançar vários produtos que representam o terroir do Vale dos Vinhedos e do Brasil com uma marca em conjunto. “Eles teriam rótulos iguais e um padrão mínimo de qualidade, que poderia ser atestado pelo Conselho Regulador da Denominação de Origem (DO) Vale dos Vinhedos”, destaca o presidente da Aprovale, Juarez Valduga. Ele explica que cada vinícola lançaria seu próprio produto, porém, com a marca do vinho oficial do Vale dos Vinhedos. “Isso significa que o rótulo será igual. Teremos espumantes, brancos, roses e tintos com a mesma marca, mas elaborado por vinícolas diferentes. No contra-rótulo estará o nome da vinícola e as demais informações que todo vinho precisa ter”, explica Valduga.

 

terça-feira, 23 de julho de 2013

A Cozinha Brasileira Nordestina - Primeira Parte


          A gastronomia brasileira pode ser entendida como um continente repleto de inúmeros países cada qual com uma formação sociocultural diversa miscigenado pelo triângulo - colonizadores, índios e escravos, que resultou numa expressão culinária rica e saborosa. É neste contexto que encaixamos a tradicional gastronomia nordestina, representada por um sem número de receitas, de muita presença da mão negra, índia e cabocla, de paladares majestosos e apresentações coloridas e marcantes. Além dos índios e negros, os colonizadores portugueses e holandeses trouxeram muito de sua cultura alimentar para este pedaço de Brasil. E é sobre alguns pratos, receitas, preparos e dicas que montamos nesta e nas próximas postagens.    



A Região Nordeste

A região nordestina brasileira é formada pelos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Sob influência européia, africana e indígena a culinária nordestina é bem variada.
 

Alagoas – Sua culinária é baseada em peixes, camarões, frutos do mar, preparados à base de leite de côco. O prato mais típico é o sururu de capote, além desse, você encontra peixadas com pirão regadas ao molho de pimenta e muito leite de côco, cuscuz de milho, batata doce, inhame, macaxeira com carne de sol, canjica, arroz doce, pamonha. As frutas consumidas são mangaba, pitanga, sapoti, pinha, graviola, cajá, cajú, acerola, etc.

Bahia – Predomina a cultura africana, tendo três ingredientes básicos: leite de côco, azeite de dendê e a pimenta. Muitos apreciam os deliciosos pratos deste estado, entre eles podemos citar o bobó de camarão, moquecas, acarajé, vatapá, buchada de bode, sarapatel, mocotó. Podemos destacar os seguintes doces: ambrosia, doce de carambola, pitomba, cocada, doces com ovos e suco de umbu.

Ceará – A cozinha cearense é conhecida pelos frutos do mar, como o camarão, caranguejo e a lagosta, além de outras preparações regionais.

Maranhão – Camarão, sururu, caranguejo, robalo, tainha, surubim e outros peixes de água salgada e doce você vai encontrar neste estado. Os pratos típicos são os seguintes: galinha ao molho pardo, carne de sol, mocotó, todos acompanhados com farinha, também o arroz de cuxá e a casquinha de caranguejo. Os doces são feitos com as frutas típicas: bacuri, buriti, jenipapo, tamarindo, cajú, etc.

Paraíba – Assim como nos demais estados dessa região, os pratos são feitos com frutos do mar, além de carne de sol, feita depois que descansa no leite, tornando a carne mais macia e saborosa. Outros alimentos muito consumidos neste local: queijo de coalho, feijão verde, macaxeira e outros.

Pernambuco – Melado com queijo coalho, rabada, sarapatel e galinha à gabidela, buchada de bode, carne de sol com purê de macaxeira são pratos típicos desta região.

Piauí – Na culinária piauiense utiliza-se muito no preparo dos pratos: coentro, cebolinha e corante natural extraído do urucum, a farinha de mandioca também é muito consumida para complementação dos pratos. Os doces mais apreciados são as compotas de cajú, manga, goiaba e doces de casca de laranja e limão.

Rio Grande do Norte – Derivadas da atividade pecuária, podemos destacar as seguintes preparações típicas desta região: carne de sol, coalhada, manteiga de garrafa, etc. O leite de côco também é muito utilizado nas preparações. A paçoca, o bolo de rolo, pudim de macaxeira e o doce de caju em calda são alguns doces típicos.

Sergipe – Os principais ingredientes da cozinha sergipana são os frutos do mar e o milho. Moquecas, caranguejadas, carne seca com jerimum, arroz de leite, sequilho de milho, canjica, pamonhas, cuscuz.



 

Cuarto Domínio Lote 44 Malbec 2012


Os vinhos produzidos a partir da uva Malbec talvez sejam os menos rejeitados no universo vinícola comercial. Esta casta de origem francesa conta hoje com os seus principais representantes vindos da Argentina, local onde tal uva adequou-se muito bem e produz alguns belos rótulos da variedade. Provei neste final de semana o mendocino Cuarto Domínio Lote 44 Malbec 2012. Leva em sua composição um pequeno corte de 5% de Cabernet Franc, o que garante um aporte de cor e aroma diferenciado. Confesso tratar-se de um Malbec diferente da maioria, principalmente em boca. Possui cor rubi violeta bem pronunciado, lágrimas lentas e gordas. Ao nariz, o ataque aromático é elegante e persistente, com destacada framboesa, amora, ameixa, floral de violeta e alcaçuz. Em boca trouxe baunilha evidente, chocolate e palato carregado com geléia de framboesa. De corpo médio, equilibrado, taninos finos e muito agradáveis. Excelente retrogosto com final persistente. Redondissimo! Este vinho estagia de 6 a 8 meses em barricas de carvalho francês. A Bodega Cuarto Domínio é de propriedade de Javier e de seu pai, Jorge Catena (irmão de Nicolas Catena, da Catena Zapata). Tal parentesco já é uma credencial a qualidade dos vinhos lá produzidos, em sua grande parte proveniente de vinhedos do vale do Uco. Harmonizou bem na companhia de um costelão bovino assado em fogo alto e também pode ir bem com outras carnes vermelhas, alguns cozidos e pratos da cozinha italiana à base de molho vermelho.

Graduação alcoólica de 13,5% e o ideal é degustá-lo na temperatura de 16oC.

Você encontra o vinho Lote 44 na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone 51. 3711.3665 e site www.weinhaus.com.br.

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     

 

 

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Tour gastronômico chega às ruas de São Paulo


Considerada uma das capitais mundiais da gastronomia, São Paulo recebe serviço de tour gastronômico que levará participantes a conhecer renomadas casas da cidade

São Paulo é considerada uma das capitais mundiais da gastronomia. O título não é à toa, 52 países têm sua gastronomia representada na cidade, que possui mais de 12 mil restaurantes, 15 mil bares, 3 mil padarias e 6 mil pizzarias. É, sem dúvida, uma das cidades que possui a maior variedade de opções para todos os gostos e bolsos.



A enorme diversidade gastronômica é um dos pontos fortes do turismo na cidade. Pensando em aperfeiçoar essa relação (turismo/gastronomia), surge uma nova e incrível opção de lazer, o Savor São Paulo. O Savor é uma ferramenta turística totalmente voltada à gastronomia. São tours por São Paulo onde o participante tem a oportunidade de explorar a cidade através da culinária e desvendar aspectos culturais de cada região e estabelecimento visitado.

Muito comum em diversas cidades do mundo, como Seatle, Nova York, Roma, Paris, Barcelona e Oakland, o food tour chega a São Paulo através dos mesmos idealizadores do Pub Crawl São Paulo, que perceberam a grande oferta que a cidade tem e como ainda é pouco aproveitada. “Diante dessa oportunidade, elaboramos o serviço com uma variedade de tours envolvendo a gastronomia, uma das principais riquezas da cidade de São Paulo”, explica Kyu Shim, um dos sócios do projeto.

O Savor São Paulo oferece duas opções de food tour, o Gourmet, com visitas à renomados restaurantes da capital nos bairros dos Jardins, Vila Madalena e Itaim, e o Sweet Flavor, voltado às sobremesas e doces na região de Moema e Jardins. No dia 20 de julho será lançado o primeiro tour. O escolhido para iniciar a maratona gastronômica por São Paulo foi o Sweet Flavor Tour – Jardins.   



A escolha se deu por ser um nicho pouco explorado na cidade, mas que possui grande variedade de casas de alta qualidade. Atualmente há eventos exclusivos para receitas de hambúrgueres, comidas de boteco, tapas e até sopas, mas as sobremesas e doces ficam de fora. Focando no público fã de doces e nos estabelecimentos que oferecem essas delícias, o Savor estreia seu serviço com um tour totalmente voltado às sobremesas.

O Sweet Flavour Tour é um passeio gastronômico pelas principais docerias do bairro dos Jardins. Durante o tour, o participante conhecerá as histórias e as pessoas por trás dos estabelecimentos e, claro, provar as delicias de cada lugar. O passeio começa na Maria Brigadeiro onde o participante degustará brigadeiros especiais, na sequencia poderá refrescar-se com um sorvete da Diletto, provar receitas gourmet de chocolate na Chocolat du Jour, deliciar-se com bem casados da Fina Nata, provar amêndoas italianas confeitadas na Conti Confeteria e conferir a produção de balas artesanais, com direito a degustação, na Rock Candy.



Para participar do Sweet Flavor Tour o interessado deve adquirir o ingresso no site do Savor São Paulo (www.savorsaopaulo.com.br). O valor por pessoa é de R$40 mais taxa de conveniência e dá direito ao participante de conhecer as seis casas e degustar a especialidade de cada estabelecimento visitado. O tour acontece todos os sábados, a partir do dia 20/07, com início às 14h, na Maria Brigadeiro (Rua Capote Valente, 68). O Sweet Flavor Tour tem duração aproximada de três horas.

Serviço: Savor São Paulo
Data: todos os sábados, a partir do dia 20/07
Horário do tour: 14h (pede-se aos participantes que cheguem ao ponto de encontro 15 minutos antes do horário marcado, pois o tour começará pontualmente às 14h).
Duração do tour: 3 horas
Total de locais visitados: Seis
Valor: R$40,00 + taxas (vendas apenas online)
Número de vagas: 15

Ponto de encontro: Maria Brigadeiro (Rua Capote Valente, 68 - Jardim Paulista, São Paulo)

terça-feira, 16 de julho de 2013

Priorato GR 174 2011 - Casas Gran del Siurana

Gosto muito dos vinhos do Priorato espanhol provenientes daquele solo xistoso esfarelento e de estrutura ímpar, o que não é novidade, o difícil é achar exemplares com preço bom e qualidade correspondente, fruto da habilidade vinificadora de seus produtores. 

Um bom representante que descobri é o GR 174 2011 da bodega Casas Gran del Siurana. O nome desse vinho faz referência ao caminho que cruza a região do Priorato e suas belezas espanholas. É elaborado com as castas Garnatxa (42%), Cariñena (38%) e Cabernet Sauvignon (20%). 

Entrega cor rubi profundo com reflexos violáceos, lágrimas lentas e médias. Ao nariz traz aromas frescos e complexos de frutas negras, floral (violetas em destaque), figo em compota, mentol, couro, madeira úmida, tostado, noz moscada e toque mineral. Alcóolico no ataque, mas logo desperta os demais aromas. Em boca apresenta as características que me fazem gostar dos vinhos daquela região: é potente, taninos redondos e amplos, acidez equilibrada, elegante, fruta negra repetida, amargor final sutil, mas presente e retrogosto persistente. 50% do vinho estagiam em barricas francesas e americanas por nove meses.

Possui 15% de graduação alcoólica e é aconselhável bebê-lo na temperatura de 16 a 18oC.

Harmonização: Carnes vermelhas, massas médias, carne de caça e queijos meia cura, cogumelos e cozidos.

Premiações:

Safra 2009 91 pontos Robert Parker
Safra 2008 90 pontos Robert Parker
Safra 2007 88 pontos Robert Parker

O Priorato:

Voltando ao Priorato, na década de oitenta do século passado, houve uma recuperação dos vinhedos plantados com antigas cepas de Garnacha (Grenache) e Cariñena (Carignan), motivada por enólogos famosos (sobretudo, René Barbier e Álvaro Palacios) que perceberam o potencial da região. Com rendimentos muito baixos e uma bela concentração nos mostos gerados a partir de videiras antigas, foi possível elaborar vinhos musculosos e com incrível mineralidade, advinda deste solo particular. São vinhos potentes, calorosos e bem apropriados para este nosso período invernal. Priorato ou Priorat (em catalão) compartilha com Rioja a classificação máxima nas atuais leis espanholas, como Denominación de Origen Calificada (DOCa). Situada na porção nordeste da Espanha, sub-região da Catalunha, dentro da província de Tarragona (fonte Vinho sem Segredo).

Você encontra os vinhos do Priorato na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone 51.3711.3665 e site www.weinhaus.com.br  

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!         


segunda-feira, 15 de julho de 2013

Tudo sobre a 2ª. edição da Mostra "O melhor dos vinhos dos Altos Montes"



Segunda edição da Mostra revelou a evolução do trabalho dos produtores de Nova Pádua e Flores da Cunha.




Na última sexta-feira, 12 de julho, ocorreu a segunda edição da mostra “O melhor dos vinhos dos Altos Montes”, ocorrida em Flores da Cunha, no salão de eventos da Escola Internacional de Gastronomia (UCS/Icif). Lá a imprensa, produtores, especialistas e congêneres puderam provar e avaliar  vinhos de cada uma das vinícolas que compõe a Apromontes – Associação dos Produtores dos Altos Montes, que engloba vinícolas localizadas em Flores da Cunha e Nova Pádua, na Serra Gaúcha.

Na mostra preparada para o restrito público, cada produtor apresentou um vinho e além deste, logo após, pode servir mais uma amostra de vinhos no salão, aberto ao público presente.

O presidente da Associação, Deunir Argenta, salientou em seu discurso que "o associativismo é uma das melhores formas para o viticultor adquirir conhecimentos para agregar valor ao seu negócio”.



Vinhos brancos e tintos foram degustados, alguns elaborados com varietais pouco comuns tratando-se de solo gaúcho como a uva branca Malvasia de Cândia ou a tinta Montepulciano. Ótimos vinhos puderam ser avaliados, alguns Gran Reserva safra 2004 e 2005.  

Os vinhos apresentados na 2ª. edição da mostra foram:


Boscato Vinhos Finos:
Boscato Sauvignon Blanc 2013
Boscato Reserva Merlot 2008

Casa Venturini:
Chardonnay Reserva 2011
Tannat Reserva 2011

Cooperativa Nova Aliança:
Santa Colina Estilo Chardonnay 2012
Santa Colina Estilo Tannat 2012

Fabian Vinhedos e Vinhos Finos:
Fabian Chardonnay Reserva 2011
Gran Fabian 2004

Fante Vinhos:
Cordelier Chardonnay 2012
Cordelier Equilibrum 2011

Luiz Argenta Vinhos e Espumantes:
Luiz Argenta Cabernet Sauvignon 2009
Luiz Argenta Merlot 2009

Panizzon Vinhos e Espumantes:
Panizzon Montepulciano 2011
Panizzon Ancelota 2012

Terrasul Vinhos Finos:
Malvasia de Cândia 2011
Cabernet Sauvignon 2009

Valdemiz Vinhos Finos:
Valdemiz Merlot 2012
Sospirolo 2005

Viapiana Grife de Vinhos:
Viapiana Green (não safrado)
Viapiana Expressões Marselan 2010

Vinhos Mioranza:
Alvise Merlot 2010
Mioranza 50 anos 2012

Vinícola Salvador:
Salvattore Chardonnay 2011
Salvattore Merlot 2009

Pode-se atestar no evento o louvável trabalho desenvolvido pelos produtores na busca pela qualidade e excelência do vinho fino produzido. Investimentos em profissionais do setor, em técnicas inovadoras as características da região, no correto preparo do solo e videiras e ainda na aposta em tecnologias produtivas tem trazido ótimos resultados as taças, como visto nesta segunda edição da mostra. Além disso muitas vinícolas vêm desenvolvendo um trabalho muito acertado no uso das barricas de carvalho no ajuste do equilíbrio dos vinhos.
  


Também puderam ser conhecidos quatro vinhos que já levam o selo do recém comemorado IP – Indicação de Procedência Altos Montes.

Os Altos Montes:




No roteiro enoturístico dos Altos Montes, entre as cidades de Flores da Cunha e Nova Pádua, na Serra Gaúcha, é possível encontrar tecnologia, diversidade, riqueza enogastronômica, paisagens de tirar o fôlego e um conjunto de 12 vinícolas que é único no Brasil. Fazem parte da Apromontes as vinícolas Boscato, Fabian, Fante, Luiz Argenta, Mioranza, Nova Aliança, Panizzon, Salvador, Terrasul, Valdemiz, Venturini e Viapiana.


Este colunista cobriu o evento a convite da Apromontes.

domingo, 14 de julho de 2013

Safra 2013 do vinho brasileiro apresentará 312 amostras

A Safra 2013 está representada por 312 amostras inscritas de 64 vinícolas, cujas vinhos serão coletados a partir de 15 de julho e com degustação da seleção marcada para agosto



A ABE já vive a rotina da 21ª Avaliação Nacional de Vinhos - Safra 2013, que apresentará a representatividade da safra para um público de 850 pessoas que estarão reunidas no dia 28 de setembro, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves. Até lá, outras etapas ainda estão por vir. Encerradas as inscrições, agora é hora de se preparar para dar início à coleta das amostras diretamente dos reservatórios nas vinícolas, a partir do dia 15 de julho. Depois disso, de 15 a 30 de agosto, 120 enólogos estarão integrados na degustação de seleção das amostras.

Fortemente representada, a safra 2013 reúne 312 amostras de 64 vinícolas de seis estados brasileiros e diversas regiões produtoras. Além do Rio Grande do Sul, também participam do evento vinícolas do Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Bahia e São Paulo.



O trabalho de coleta das amostras é totalmente coordenado pela ABE e segue processos criteriosos, o que ocorre também durante a degustação de seleção, realizada no Laboratório de Análise Sensorial da Embrapa Uva e Vinho, grande parceira técnica da entidade. Nessa degustação, oito grupos de 15 enólogos cada, serão os responsáveis pela avaliação das amostras. Serão dois grupos a cada três dias, sendo que cada grupo degustará um conjunto diferente de vinhos. “Desta forma, conseguiremos envolver um grande número de enólogos, maximizando e potencializando o trabalho”, destaca o presidente da ABE, enólogo Luciano Vian.

A representatividade da safra 2013 será apresentado ao grande público no dia 28 de setembro. Para este dia, as inscrições abrem somente dia 03 de setembro.

Único no mundo, o evento já reuniu mais de 12 mil apreciadores, que desde 1993 se encontram para avaliar anualmente cada safra. Com caráter educativo, a Avaliação também tem importante papel na evolução da qualidade da produção nacional. No ano passado, foram 387 amostras de 70 vinícolas de sete estados brasileiros.


quinta-feira, 11 de julho de 2013

Pizza em pele de cordeiro!



Uma tradicional receita de pizza italiana onde a massa é trocada pela carne de cordeiro

A origem da história da pizza mais famosa que conhecemos possui relação direta com a Rainha Margherita di Savoia. Durante o reinado da Margherita e do rei Umberto I (1878-1900) a pizza já era um prato bastante popular em Nápoles. Dizem que em 1889, os reis da Itália foram visitar a cidade e resolveram provar a iguaria. O pizzaiolo que fez a pizza especialmente para o rei resolveu cobri-la com tomates, mussarela e manjericão, formando as cores da bandeira da Itália e homenagearam a rainha dando o nome dela para a pizza. Contada esta particularidade da origem da cobertura, coube remontar a receita e substituir a massa pela carne de cordeiro, criando uma receita inusitada do Cordeiro à Margherita.


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

1,5 kg de pernil de cordeiro desossado
150g de muzzarella
Folhas de manjericão
Orégano
Pimenta preta moída
10 tomates cereja
Um dente de alho com casca
Azeite de oliva
Uma colher de sopa de manteiga
Sal

Preparo:

Abra o pernil com uma faca afiada deixando-o com cerca de 2 cm de espessura. Tempere com sal e pimenta e leve a uma frigideira grande aquecida com um generoso fio de azeite de oliva e a manteiga para selar por cerca de 5 minutos cada lado em fogo alto. Unte uma forma de pizza com azeite de oliva e disponha esta carne já selada. Em uma panelinha pequena coloque um dedo de azeite de oliva, o dente de alho e acomode os tomates cereja cortados pelo meio. Cubra com mais azeite de oliva, tempere com sal, pimenta e orégano. Cozinhe em fogo brando por cerca de 15 minutos, até o tomate murchar. Sobre a carne de cordeiro, disponha fatias de queijo muzzarella e em cima deste acomode os tomates cereja confitados regando com o azeite de oliva do cozimento. Salpique com o orégano e leve ao forno pré-aquecido por cerca de 20 minutos, acrescentando as folhas de manjericão pouco antes de servir. Pode acompanhar batatas assadas ao forno ou arroz e saladas verdes.


quarta-feira, 10 de julho de 2013

Callia Alta Shiraz 2007

A tradicional região de San Juan, na Argentina, ainda é associada a vinhos de menor qualidade, não tendo a mesma reputação que outras regiões viticultoras como Mendoza, por exemplo. Mas por persistência e um bom trabalho de algumas vinícolas, como a Bodegas Callia, esse conceito está mudando. 

San Juan possui um clima muito quente, o que exige um grande cuidado dos produtores com a maturação das uvas o que traz boas condições adaptativas para algumas castas, um exemplo é a Syrah (ou Shiraz). 

A Austrália é o berço  no Novo Mundo deste tipo de uva de origem francesa, produzindo vinhos macios, frutuosos e bem estruturados, uma prova da perfeita adaptação da uva Shiraz ao solo e clima quente desse país. 

O vinho Callia Alta Shiraz 2007 do Valle do Tulum, em San Juan, possui visual de cor violáceo, brilhante e límpido com lágrimas escorregadias e lentas.  No nariz traz aromas de frutas vermelhas maduras, violetas, tutti-frutti e ameixa preta. Na boca taninos suaves e corpo médio, sutil acidez e ligeiramente adocicado, com notas de café expresso e madeira. O final de boca é agradável com persistência que lembra fruta escura, açúcar abaunilhado, banana.

Possui 13,5% de álcool e o ideal é consumí-lo na temperatura de 16oC.


Você encontra os vinhos Callia na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone 51.3711.3665 e site www.weinhaus.com.br. 

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!