Pimentões Recheados ao Forno

Quem imaginaria que algo chamado capsicum annuum poderia ser tão saboroso?

O conhecido pimentão (cientificamente chamado de capsicum annuum) foi descoberto pelos navegadores de Portugal e da Espanha na época da colonização das Américas que, além de descobrirem o novo mundo também fizeram a descoberta de muitas plantas, frutos e tubérculos fazendo-os adentrar Europa adentro e de lá para o mundo todo. Mas os registros mais antigos do consumo de pimentões e pimentas datam de aproximadamente 9 mil anos, resultado de explorações arqueológicas em Tehuacán, México. O cultivo destes frutos também era uma característica das tribos indígenas brasileiras quando do descobrimento do Brasil, tanto que o explorador Alexander Humboldt, no início do século XIX disse que “as pimentas e pimentões eram tão necessariamente indispensáveis para os nativos quanto o sal para os brancos.” Os pimentões - ricos em vitamina C e, quando maduros, são uma excelente fonte de vitamina A, além de cálcio, fósforo e ferro - podem ser grandes, médios ou pequenos; amarelos, vermelhos, alaranjados, roxos ou beges; cônicos, cilíndricos ou quadrados; flexíveis ou mais duros; tudo relacionado a variedades ou a híbridos. Pode ser consumido verde ou maduro, cru, assado ou cozido, em saladas, como condimento no preparo de molhos e usado em diversos pratos da culinária de muitos países. A seguir a receita de Pimentões Recheados ao Forno.  

              

Ingredientes:

(para 4 pessoas)

4 pimentões vermelhos

100g de queijo provolone ralado grosso

150g de ricota ralada

100g de bacon cortado em cubos

Uma colher de sopa de manteiga

Orégano à gosto

Azeite de oliva extra virgem à gosto

Pimenta preta moída à gosto

Sal à gosto

Preparo:

Aqueça a manteiga e a mesma medida de azeite de oliva em uma frigideira e junte o bacon picado. Frite até dourar, escorra e reserve. Abra os pimentões na vertical próximo ao caule, tirando o tampo. Limpe-os com cuidado internamente retirando as sementes. Tempere com sal. Adicione um pouco de provolone, depois ricota, depois o bacon e por fim o orégano. Repita a operação até ficar recheado. Regue com um fio de azeite, junte a pimenta, coloque de volta o tampo e leve para assar em forno pré-aquecido por cerca de 20 minutos, até o pimentão enrugar a pele.  Sirva como entrada ou acompanhando carnes grelhadas.  

Crios Syrah Bonarda 2008

A casta Bonarda é – junto com a Malbec - possivelmente a uva mais cultivada na Argentina com mais de 16 mil hectares cultivados. Tem sua origem no Norte da Itália prima das uvas da Lombardia e da Emilia-Romagna mas também dizem que possa ser parente da Corbeau ou Douce Noire de Savóia, na França. Chegou à Argentina no final do século XIX, e instalou-se muito bem no terroir de Mendoza, onde no início, era uma uva que produzia vinhos de baixa qualidade, ditos “de mesa”. De alguns anos para cá, muitas bodegas argentinas trabalham com essa uva, seja em cortes, seja como varietal único. Quando há muito calor para amadurecer – já que a Bonarda tem um ciclo longo de amadurecimento – produz vinhos com muita cor e corpo, frutado e com frescor e acidez marcantes lembrando por vezes um Tannat uruguaio. 

Um bom exemplar desta casta é o produzido pela bodega mendocina Dominio del Plata, de propriedade da competente Susana Balbo (ícone feminino no mundo do vinho argentino), o Crios Syrah Bonarda 2008, composto por cortes de mesmo percentual das duas castas. 

Possui linda cor vermelho violáceo profundo com reflexos azulados. Ao nariz apresenta aromas com muita intensidade e expressão, passando por frutas vermelhas (cereja, framboesa e morango) e compota advindos da Bonarda como também pimenta negra, noz moscada e defumado provenientes da Syrah. Também trouxe aromas de baunilha, café e especiarias. Em boca apresenta-se nobre e bom corpo, com ótimo equilíbrio, acidez na medida, fresco e vivaz, final com persistência média e seco e taninos macios e adocicados. 

Repousa por 9 meses em barricas 50% carvalho francês de um ano e 50% carvalho americano de um ano.

Harmonização: Carnes Vermelhas Grelhadas, massas com molhos vermelhos, queijos duros e pratos estruturados. Comidas leves tendem a desaparecer se harmonizadas com este vinho!

Ideal ser consumido na temperatura entre 15 e 17 °C.

Você encontra os vinhos Crios na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone 51.3711.3665 e site www.weinhaus.com.br. 

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!

Projeto Identidade – Na cozinha do Brasil

Com o objetivo de alinhar o conceito da recém lançada “Coleção Identidade” com as ações realizadas pela empresa, a Todeschini lançou o “Projeto Identidade – Na cozinha do Brasil”. 

A convite da marca, oito renomados chefs, com oito ingredientes tipicamente brasileiros, criarão receitas que representem sua região e que contenham um pouquinho da identidade da cozinha do Brasil,  país rico em cores, movimentos, tradições e manifestações culturais. 

Kátia Najara (BA), Raphael Despirite (SP), Henrique Gilberto (MG), Felipe Schaedler (AM), Marcelo Schambeck (RS), Pedro de Artagão (RJ), Thiago Castanho (PA) e Rivandro França (PE) integram o time de chefs. As peculiaridades e surpresas da cozinha brasileira apresentada por eles poderão ser conferidas em episódios semanais postados no hotsite www.identidadetodeschini.com.br. Confira!

Mais vinhos gaúchos com o selo DOVV chegam ao mercado

Mais de 100 mil litros de vinhos e espumantes que estampam no rótulo a Denominação de Origem do Vale dos Vinhedos (DOVV) estão prontos para chegar ao mercado. São 138 mil garrafas elaboradas sob o rigor da DOVV em 2011 e 2012, e que obtiveram a renovação do certificado em degustações realizadas no primeiro semestre de 2013 por membros do Conselho Regulador. A renovação da DOVV é imprescindível porque confirma a identidade já aprovada em anos anteriores, mas que é exigida toda vez que a bebida está engarrafada e pronta para chegar ao mercado.

As empresas Miolo, Casa Valduga, Pizzato e Almaúnica foram as que solicitaram a renovação de seus produtos em 2013. Dois espumantes, um vinho branco e um vinho tinto foram avaliados. Esta avaliação da DOVV considera a qualidade da cor, aroma e paladar, além da tipicidade dos vinhos atribuída pela variedade e pela região. Este processo é realizado não apenas para comprovar o enquadramento no regulamento de uso da DOVV, mas também serve como uma importante ferramenta de feedback para qualificação contínua a ser utilizada pelas vinícolas participantes.

O Vale dos Vinhedos é o dono da primeira certificação de Denominação de Origem de Vinhos do Brasil, estampando a identidade e a qualidade dos vinhos elaborados no roteiro para o restante do mundo. A DO foi conquistada em setembro de 2012.

DOVV Renovação 2013

Espumante Millesime 2011 – Vinícola Miolo – 120 mil garrafas – 90 mil litros

Chardonnay Gran 2012 – Casa Valduga – 6 mil garrafas – 4,5 mil litros

Espumante Brut 2012 – Pizzato Vinhas e Vinhos – 6 mil garrafas – 4,5 mil litros

Merlot 2010 – Vinícola Almaúnica – 6 mil garrafas – 4,5 mil litros

O Caldo Verde!

Nada com um bom caldo nestas noites frias do inverno que começa!

O Caldo Verde é um prato típico português, uma sopa, que tem como principal ingrediente a batata-inglesa. O nome vem da coloração que o cozido adquire durante o cozimento, um esverdeado devido à couve que é levada ao prato.  É uma receita muito simples, assim como o são quase todas as deliciosas criações portuguesas e um dos pratos preferido do escritor e pensador Fernando Pessoa. Aqui no Brasil, no Rio Grande do Sul, existe uma saborosa variação chamada Caldo Lourenciano, em homenagem à cidade de São Lourenço do Sul. A canção imortalizada por Amália Rodrigues, fala sobre esta revigorante maravilha: “[…]basta pouco, poucochinho pr’a alegrar uma existência singela[...]é só amor, pão e vinho e um caldo verde, verdinho, a fumegar na tigela[…]” e faça revivescer o que de melhor tem a típica cozinha portuguesa. A seguir a receita do Caldo Verde.

Ingredientes:

(para 6 pessoas)

Um maço de couve-manteiga sem talos cortadas em fatias finas

Cinco batatas grandes sem casca e cortadas em quartos

Uma linguiça defumada, cortada em fatias

Uma cebola grande picada

Dois dentes de alho picados

Um litro de água

150 ml de azeite de oliva extravirgem

Sal e pimenta-do-reino a gosto

Preparo:

Aquecer o azeite de oliva em uma panela grande. Juntar a cebola e o alho e dourar por cerca de cinco minutos mexendo sempre. Juntar as batatas e cozinhar, mexendo de vez em quando, por mais 5 minutos. Acrescentar a água e deixar o caldo ferver. Em seguida, diminuir o fogo e cozinhar até as batatas ficarem bem macias (cerca de 30 minutos). Desligar e bater a mistura no liquificador, no mixer ou na mão mesmo. Temperar com o sal e pimenta e observar o ponto da sopa, colocando mais água fervente se estiver muito grossa. Ligar novamente o fogo e adicionar a linguiça na sopa. Preparar a couve colocando pequenas porções em cada prato de sopa e com uma concha adicionar porções do caldo bem quente nos pratos, em cima da couve. Esperar cerca de 5 minutos para o caldo "cozinhar" as folhas de couve no fundo de cada prato. Servir em seguida com um fio de azeite por cima.

Don Guerino Teroldego Reserva 2012

Na última Avaliação Nacional de Vinhos, ano passado, em Bento Gonçalves, dois vinhos me chamaram bastante atenção: um Tannat da Campanha e um Teroldego da Serra este casualmente eleito novamente na Expovinis Brasil 2013 entre os 10 melhores vinhos nacionais. A preciosidade em questão trata-se do Don Guerino Teroldego Reserva 2012, produzido pela vinícola homônima de Alto Feliz. A casta Teroldego é uma autóctone da região do Trentino, Itália. Há muitos anos foi introduzida no Brasil pelas mãos dos imigrantes italianos espalhados pela Serra Gaúcha.

Sua cor é vermelho rubi com bastante intensidade e brilho, seus aromas trazem notas de frutas vermelhas maduras, frutas secas, especiarias, também chocolate, café, torrefação e baunilha (pela passagem de 50% do vinho por 6 meses em barricas de carvalho). Em boca apresenta taninos redondos e macios, médio corpo, repetindo a fruta com equilíbrio desta entre madeira, álcool e acidez. Quente e vivo. Retrogosto levemente amargo mas sutil, com média persistência.

Possui 13% de graduação alcoólica e o ideal é bebê-lo na temperatura de 18^oC.

Harmoniza com carnes de caça, queijos médios, massas, carnes vermelhas magras.

Você encontra os vinhos Don Guerino na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone 51.3711.3665 e site www.weinhaus.com.br.  

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!

Frango com café!

Inseparável de nosso dia-a-dia, o café tem sua história embrenhada com a história de desenvolvimento de muitas regiões do globo, principalmente a do Brasil. A planta de café é originária da Etiópia, onde ainda é encontrada em meio a vegetação natural, mas foi a Arábia a responsável pela propagação da cultura do café.

O nome café é originário da palavra árabe “qahwa”, que significa vinho, e por esse motivo, o café era conhecido como “vinho da Arábia” e o hábito de tomá-lo também foi desenvolvido por esta cultura milenar, onde com o tempo, o café começou a ser macerado e misturado com gordura animal para facilitar seu consumo durante as viagens. Quando chegou à Europa no século XIV, durante a expansão do Império Otomano, o processo de torrefação foi desenvolvido, e finalmente a bebida adquiriu um aspecto mais parecido com o dos dias de hoje. O café chegou ao norte do Brasil, mais precisamente em Belém, em 1727, trazido da Guiana Francesa pelo Sargento-Mor Francisco de Mello Palheta. Já naquela época o café possuía grande valor comercial e por quase um século foi a grande riqueza brasileira, produto de exportação, e os dividendos gerados pela economia cafeeira aceleraram o desenvolvimento do país. Atualmente o Brasil é o maior produtor mundial de café, sendo responsável por 30% do mercado internacional e também o segundo mercado consumidor, atrás somente dos Estados Unidos.

Mas mesmo sendo o maior produtor mundial, o café mais conhecido e apreciado no mundo é o colombiano. Antigamente a degustação do cafezinho era menos valorizada que nos dias atuais, onde pela variedade de grãos e blends (mistura destes grãos), é possível encontrar, assim como o vinho, tipos e safras de café das mais diversas, nacionais ou importadas. Os cafés se diferenciam pelo tipo de grão utilizado para compor o pó e a torrefação.

O café não serve necessariamente somente para ser bebido quente, sendo muito utilizado como complemento ou mesmo base para diversos preparos de bebidas, drinks, coquetéis, sobremesas e pratos salgados. Entre as receitas salgadas, apresentamos uma de fácil preparo e de muito sabor, o Frango de Cafezinho.

Ingredientes: 

4 peitos de frango

2 colheres de sopa de farinha de trigo

6 colheres de sopa de margarina

200 ml de vinho branco

400 ml de café preparado sem açúcar

3 cebolas cortadas em rodelas

4 cenouras cortadas em rodelas

sal e pimenta a gosto

óleo

Preparo: 

Cortar os peitos de frango em tiras e temperá-los. Temperar também a farinha com o sal e a pimenta e em seguida passar o frango por ela. Aquecer a margarina e colocar o frango até dourar, acrescentando óleo se necessário. Após, somar o vinho, o café e a farinha que sobrou, deixando ferver. Juntar os vegetais e o frango e deixar cozinhar por 20 minutos. Servir com arroz e salada de brócolis.

Telasul Aço vai eleger a Receita Mais Gostosa do Brasil

A Telasul Aço vai mostrar que suas cozinhas de aço estão além de ser uma boa opção para quem busca praticidade e economia na hora de equipar a casa. Os ambientes são o local perfeito para deixar a criatividade fluir na hora de cozinhar.

A empresa de Garibaldi (RS), uma das maiores fabricantes de cozinhas de aço do Brasil, está lançando o site Receitas Telasul (www.receitastelasul.com.br), que entra no ar em 16 de junho. A ideia é criar um espaço para que as pessoas possam cadastrar e dividir suas receitas preferidas, que ficarão disponíveis para consultas permanentemente no portal.

Para marcar o lançamento, a Telasul Aço irá promover o concurso As Receitas Mais Gostosas do Brasil. As receitas do site que receberem mais curtidas irão ganhar prêmios. De junho a julho, o autor da receita mais curtida irá receber uma cozinha Novitá; no período de julho a agosto, o presente será a cozinha Cristal +; e de agosto a setembro, o vencedor receberá uma cozinha Mirage.

Ao final do concurso será lançado um livro com as 20 receitas mais curtidas e cada um dos os autores irá ganhar um carrinho organizador da Telasul. No final do ano, publicação será distribuída para os clientes que adquirirem as cozinhas da Telasul em todo o Brasil.

Antigua Bodega Stagnari é ouro no Canadá!

No ano passado tive a grata satisfação de conhecer pessoalmente a Antigua Bodega Stagnari, vinícola uruguaia da região de Canelones capitaneada pela diretora Virginia Stagnari, envasadora do excepcional Osíris, quase um ícone da viticultura uruguaia. 

E no concurso Selectiones Mondiales des Vins Canada que é a maior competição internacional de vinhos da América do Norte, a ABS emplaca mais duas medalhas de ouro a sua já extensa coleção.

A vigésima edição da Mondiales foi realizada em Quebec entre 29 de maio a 3 de junho  com o aval do OIV. No total 1.722 participantes de 34 países produtores de vinho foram analisados pelo júri composto por avaliadores de 24 nacionalidades diferentes. 

O Uruguai foi agraciado com o recorde de 13 medalhas nesta edição, com destaque aos vinhos Osiris  Tannat 2006 e Prima Donna Tannat 2011, ganhando duas medalhas de ouro!

Antigua Bodega Stagnari

Laura e Virginia, da ABS e este colunista

Mais uma vez a Antigua Bodega Stagnari desenha um capítulo na história do vinho uruguaio!

O cordeiro, o fogo e eu!

Assado, grelhado ou cozido, o carré de cordeiro e suas possibilidades!

Qualquer um dos cortes de cordeiro é excepcional! Recordo quando criança dos pernis assados ao forno preparados por meus tios acompanhados de mini cebolas caramelizadas e batatas. Também as costillas de cordero braseadas na lenha, prato tradicional servido no Mercado del Puerto em Montevidéu de mãos dadas  a um bom tannat pampeano. O certo é que esta tenra e suculenta variedade agrada a todos aqueles que nutrem prazer em saborear uma boa carne vermelha. Para estes, uma receita simples e saborosa, o Carré de Cordeiro com Tomilho Fresco.

Ingredientes:

(para 4 pessoas)

1,5 kg de carré de cordeiro cortado uma a um

Ramos de tomilho fresco

Azeite de oliva extra virgem à gosto

Sal e pimenta do reino à gosto                                                             

Uma taça de vinho branco seco

Uma colher de manteiga

Pitadas de noz-moscada

Preparo:

Tempere o carré de cordeiro com o vinho branco, a pimenta, a noz moscada e o tomilho. Deixe descansar por cerca de duas horas para pegar gosto dentro de uma bandeja. Aqueça uma grelha em fogo alto, unte com a manteiga e acomode os carrés temperando com o sal. Sele cada peça por cerca de 3 minutos cada lado e reserve. Prepare o acompanhamento: leve batatas pequenas com casca ao forno temperadas somente com sal por cerca de 20  minutos e ainda coloque vagens verdes em água fervente para cozinhar rapidamente por cerca de um minuto e em seguida leve a uma frigideira com manteiga e sal e salteie mexendo por mais um minuto. Leve os carrés de volta a grelha por um minuto cada lado e sirva acompanhado da batata e da vagem decorado com o tomilho e regado com o azeite de oliva.

Brasil traz mais 3 medalhas da França

Brasil já conquistou 19 medalhas este ano no país do champagne

Pela quarta vez no ano, os vinhos e espumantes brasileiros são premiados na França, agora na 13ª edição do Concurso Citadelles du Vin, realizado no Castelo Château Lagrange, de 25 a 27 de maio em Bourg. Durante os três dias, 60 degustadores de 22 nacionalidades analisaram 1.159 amostras de 29 países. A entrega da premiação acontecerá no dia 15 de junho.

Com estes prêmios, o Brasil soma duas Medalhas de Ouro, 13 de Prata e quatro de Bronze, conquistadas somente este ano na França. O diretor da Associação Brasileira de Enologia (ABE), enólogo Juliano Perin, esteve representando o Brasil no evento. Segundo ele, o concurso favoreceu a degustação diante da perfeita organização. “O tempo de degustação foi adequado. A programação propiciou espaço para discussões, o que enriqueceu ainda mais o evento”, avaliou.

O concurso tem a patronagem da Organização Internacional da Uva e do Vinho (OIV).

PREMIAÇÕES

Medalha de Ouro

Garibaldi Espumante Moscatel – Cooperativa Vinícola Garibaldi

Medalha de Prata

Aurora Espumante Moscatel - Cooperativa Vinícola Aurora

Aurora Reserva Merlot 2011 - Cooperativa Vinícola Aurora

Expo Brasil Chocolate 2013

Entre 19 e 22 de junho, espaço recebe evento pioneiro no país, que reúne toda a cadeia produtiva do chocolate

O Centro de Convenções Frei Caneca recebe, entre os dias 19 e 22 de junho, a quarta edição da “Expo Brasil Chocolate”, que reúne toda a cadeia produtiva do chocolate – indústria, comércio e serviços – e tem como destaque uma exposição de manequins com roupas feitas de chocolate, além das tradicionais workchocs – aulas ministradas por chefs e chocolateiros. A programação do evento inclui também diversas atividades e atrações como a Praça do Cacau – onde será possível fazer a compra de produtos no varejo e a atuação do Instituto Chefs Especiais, com a realização de cursos para portadores de Síndrome de Down, promovendo a inclusão social e a capacitação profissional. Está prevista ainda a estreia da Chocolate Concept Store, loja que tem o objetivo de promover novas experiências de compras em um espaço único. A “Expo Brasil Chocolate” apresenta também a Cake Design Expo, exposição de bolos artesanais de produtores de todo o país.

Serão realizados 14 workchocs, liderados por especialistas de todo o mundo como Diego Lozano, David Jobert e Javier Guillén. As aulas, organizadas pelo chef Lucas Corazza, apresentam o que há de mais recente na confecção do bom chocolate, suas técnicas e diferenciação no mercado.

A programação paralela do evento destaca a 2ª edição do Fórum Sustentabilidade na Cadeia Produtiva do Cacau – organizado pelo Imaflora – Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola - e uma palestra sobre empreendedorismo ministrada por Fábio Menezes, do SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.

Serviço:

Expo Brasil Chocolate

Data: 19 a 22 de junho 2013

Horário: das 13 às 20 horas

Entrada gratuita para credenciamento antecipado pela internet até 15 de junho (www.expobrasilchocolate.com.br) e www.convencoesfreicaneca.com.br

Na portaria do evento: R$ 10,00

Workchocs:

Nacionais: R$ 145,00 cada

Internacionais: R$ 320,00 cada

Pacote Diário: R$ 480,00

Local: Centro de Convenções Frei Caneca

Rua Frei Caneca, 569 – 4º Piso - Consolação

São Paulo SP

Marques de Borba Alentejo Tinto 2011

O vinho português Marques de Borba Alentejo Tinto 2011 produzido pela João Portugal Ramos é elaborado com as castas Trincadeira, Aragonez, Alicante Bouschet e Cabernet Sauvignon e é diferente dos habituais alentejanos, um pouco menos frutado e macio ao beber. 

Com esta personalidade própria apresenta visual de cor púrpura profundo e halo aquoso, brilhante, com lágrimas médias. Possui boa concentração aromática, suave e complexa. Aroma ligeiro de frutas vermelhas (compota), especiarias, couro, herbáceo, terra úmida, tostado e baunilha provenientes da madeira. Equilibrado de nariz.  

Em boca mostra-se de corpo médio-alto, potente, elegante e equilibrado. A fruta vermelha é ligeira, com nota vegetal saliente mas sem persistência. Acidez correta, harmonizando com a madeira. Os taninos são marcantes mas suaves. Final longo, marcante e vegetal.

Vinificação: Parte da colheita é pisada em lagares de mármore e parcialmente desengaçada, a restante fermenta em balseiros de carvalho francês. Segue-se a fermentação maloláctica em barrica. Passa 12 meses em meias pipas de carvalho francês.

Possui 14% de graduação alcoólica e o ideal é bebê-lo na temperatura entre 16 e 18^oC.

Combina perfeitamente com os pratos da gastronomia típica portuguesa, também vai bem com queijos duros e curados. Carnes bovinas e suínas grelhadas, assadas ou cozidas também harmonizam bem.

Você encontra os vinhos alentejanos na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone 51.3711.3665 e site www.weinhaus.com.br.  

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!

A magia dos cogumelos

Não era somente a Alice no País das Maravilhas que se deslumbrava com cogumelos gigantes!

Cogumelos e trufas sempre me encantaram! Talvez porque vindo de florestas e outros locais hostis, por serem de difícil e cuidadoso colher, ou por habitarem o ócio elaborativo de milhares de cozinheiros. Como as trufas são um artigo caro e raro, acabei dedicando minhas criações em cima dos cogumelos, iguaria presente nas mesas de muitos gourmets, chefs e entiusiastas e que, pela sua variedade e flexibilidade gastronômica podem ser usados em diversos pratos, desde um refogadinho com shoyu e ceboullette, com passagens por risotos, frutos do mar, grelhas e desidratados. Gosto de vários tipos de cogumelos, em especial o shimeji, o shitake e o Portobello, que ocupa a receita de hoje. O cogumelo Portobello destaca-se por suas características nutricionais e versatilidade na composição de refeições deliciosas. Possui textura um pouco mais rígida e aroma levemente mais forte.  É o preferido entre os consumidores americanos e franceses. O consumo periódico do Portobello promove o controle das taxas de colesterol e estimula grandemente o sistema imunológico humano ao ativar as defesas naturais do organismo. A seguir a receita do Cogumelo Portobello Recheado!

Ingredientes:

(para 4 pessoas)

8 cogumelos Portobello grandes

50g de bacon picadinho

Um dente de alho picadinho

Duas colheres de sopa de salsinha picadinha

Meia cebola pequena picadinha

Meia xícara de farelo de pão torrado

Uma colher de sopa de manteiga

Duas colheres de sopa azeite de oliva extra-virgem

150g de queijo parmesão ralado na hora

Pitadas de orégano

Pimenta do reino moída à gosto

Preparo:

Separe o talo dos cogumelos com cuidado para não cortar a base. Pique os talos finamente. Aqueça o azeite de oliva e junte o bacon para fritar. Assim que estiver dourado, junte o alho, a cebola, a salsinha e os talos picados. Refogue, tempere com uma pitada de sal e de pimenta e assim que murchar, reserve. Unte uma assadeira com azeite de oliva e disponha os cogumelos com o píleo (chapéu) virados para cima. Coloque um pouquinho de manteiga em seguida adicione parte da mistura. Some um pouco do farelo de pão e cubra com o parmesão ralado.  Salpique com o orégano. Repita a operação com cada cogumelo, regue com fio de azeite de oliva e leve ao forno pré-aquecido à 200^oC por cerca de quinze minutos. Sirva em seguida!

Inauguração da Guatambu Estância do Vinho

Amanhã, 6 de junho, a Guatambu estará inaugurando seu mais recente empreendimento vinoturístico, a Guatambu Estância do Vinho. Localizada na região da Campanha, em Dom Pedrito, a Estância Guatambu, uma referência gaúcha de tradição em pecuária, investiu mais de 6 milhões de reais na construção de uma sede no estilo das bodegas argentinas, mas com o diferencial de estar alicerçada no conceito de sustentabilidade. 

Localizada às margens da BR 293 e capitaneada pela enóloga Gabriela Pötter e de seu pai, Valter Pötter, o centro enoturístico terá programas de visitação e degustação, adega, restaurante traduzido na comida dos pampas e no futuro, hospedaria. 

A vinícola engarrafa há cinco os vinhos Rastros do Pampa Cabernet Sauvignon e Merlot, o Ecos do Pampa Sauvignon Blanc e o espumante Guatambu Nature, entre outros.

A Guatambu Estância do Vinho fica na BR 293 km 265, em Dom Pedrito, fone 53.3503.1227 e site www.guatambuvinhos.com.br 

África do Sul comemora colheita recorde de uvas

A indústria do vinho na África do Sul teve a maior colheita de uvas já registrada, depois de uma temporada de 2013 bastante abundante, segundo relatório da VinPro, empresa de consultoria voltada a vinhos.

“A colheita total é 4,6% maior do que a safra recorde de 2008 e vinhos de alta qualidade são esperados para a safra de 2013”, diz Francois Viljoen, consultor da VinPro. De acordo com a SAWIS (sigla de Informação e sistemas da Indústria de vinhos da África do Sul) a colheita de uvas de vinho de 2013 está prevista para alcançar cerca de 1,5 milhões de toneladas - 5,6% maior que a safra de 2012.

Colheitas maiores também são esperadas em todos os nove distritos de Western Cape, região ocidental da África do Sul com tradição de produção de vinhos. "A colheita de 2013 - incluindo sucos e concentrados para fins não-alcoólicos, vinhos para conhaque e vinho destilados - deverá superar  1.152 milhões de litros, uma média de 773 litros por tonelada de uvas”, projeta Viljoen.

Apesar de uma colheita mais curta do que o habitual, as condições do clima criaram um impacto positivo na qualidade de uva para vinho. Também foi um ano particularmente saudável, com controle efetivo de doenças e pragas pelos produtores. Os produtores, vitivinicultores e vinicultores estão animados com a colheita promissora em termos de qualidade. "A safra moderada contribuiu para cor intensa, sabor excepcional e boa estrutura de uvas vermelhas, especialmente para Pinotage, com bom tamanho e qualidade. A indústria de vinho também antecipa excelentes vinhos brancos frutados e tropicais com características frescas," finaliza Viljoen.

Ruca Malen Petit Verdot Reserva 2010

O vinho comentado de hoje vêm de uma uva que poucos conhecem, mas que no mundo do vinho produz rótulos excelentes. 

A casta tinta Petit Verdot tem origem clássica em Bordeaux e mesmo na França, não é comumente encontrada em vinhos monovarietais, mas sim, como aporte nos cortes elaborados, como por exemplos, o Château Margaux e o Château Latour, onde traz estrutura e cor. Muito utilizada na composição do chamado “quarteto bordalês”, ou seja, um corte de Merlot, Petit Verdot, Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc. A Petit Verdot produz vinhos escuros, densos, tânicos, de personalidade, força e potência, com aromas de fruta negra e toque floral de violetas. 

Petit Verdot significa "verde pequeno" pois como esta casta possui amadurecimento excessivamente tardio, muitas vezes os frutos não se desenvolvem adequadamente sem o tempo certo, durante a floração, portanto, é uma casta de vinificação difícil demais para o clima de seu berço, em Bordeaux, tendo muita quebra na colheita. Mas nos países de clima mais quente esse tempo de amadurecimento tem melhor receptividade, sendo no Velho Mundo a Espanha com o seu veraneio longo e no Novo Mundo nos Estados Unidos, na Argentina, no Chile e Austrália onde, pelas condições climáticas, a casta é “domada” ocorrendo o mesmo processo que existe na elaboração de vinhos Tannat, produzindo bottelas mais equilibradas, harmoniosoas e com menos tanino que em Bordeaux idêntica estrutura  e complexidade de sabor e aromas. A Petit Verdot também tem uma característica peculiar em que produz mais de dois cachos por broto.

Um belo exemplar desta casta é o argentino Ruca Malen Petit Verdot Reserva 2010, da região de Luján de Cuyo, Mendoza. De cor púrpura profundo, muito denso e reflexos violáceos, possui lágrimas medias mas lentas. Traz aromas amplos de muita fruta vermelha e negra madura (com destaque para ameixas e amoras), compota, tabaco, caramelo, alcaçuz, baunilha e leve doçura. 

Em boca impressiona ao primeiro gole, pois trata-se de um vinho vigoroso, potente e forte, de muita personalidade. Repete a fruta do nariz, também tabaco, é equilibrado e seu taninos são redondos. A acidez é pronunciada mas bem integrada com a madeira - estagia durante 12 meses em barris de carvalho, sendo 80% carvalho francês e 20% americano - , seu corpo é médio/alto e possui retrogosto com leve amargor. 

Sua graduação acoólica é de 14% e o ideal é bebê-lo na temperatura de 18°C. Acompanha bem bifes grelhados, assados com carnes vermelhas não muito magras, queijos maduros e algumas massas com molhos vermelhos ou escuros.

Você encontra os vinhos da Bodega Ruca Malen na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone 51.3711.3665 e site www.weinhaus.com.br  

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!

Curso de Sommelier de Cerveja

Pela 1ª vez na cidade gaúcha, o curso de Sommelier de Cerveja tem início em agosto. O Instituto da Cerveja Brasil lança seu primeiro curso para formação de Sommeliers de Cerveja na cidade de Porto Alegre/RS e leva ao público interessado no assunto aulas teóricas e práticas. 

As aulas abordarão a história da cerveja, processo de fabricação, matérias-primas, técnicas de degustação, estilos cervejeiros, harmonização e defeitos sensoriais, entre outros. E em uma das aulas, os alunos irão visitar a cervejaria Heilige, onde aprenderão na prática o processo de produção da cerveja. As aulas iniciam no dia 02 de agosto, no Nos CoWorking. 

As inscrições já podem ser feitas através do email: rs@institutodacerveja.com.br e pelo telefone (51) 8018-1210.