sexta-feira, 31 de maio de 2013

Dirceu Scottá é o novo presidente da Uvibra


Scottá atua na Dal Pizzol há mais de 20 anos e já foi eleito Enólogo do Ano de 2012



O enólogo da Dal Pizzol, Dirceu Scottá, é o novo presidente da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra). A eleição ocorreu na noite da segunda-feira, 27, em Assembleia Geral Ordinária na sede da Dal Pizzol. Scottá assume o compromisso de presidir a entidade no biênio 2013 – 2014, cheio de fôlego para encarar os desafios do setor vitivinícola.

Dirceu afirma que seu trabalho será focado na continuidade dos trabalhos iniciados na gestão anterior, pelo então presidente Henrique Benedetti. Scottá enxerga a necessidade da luta do setor pela diminuição da carga tributária do vinho, já trabalhado pelo Comitê Tributário. Entre os desafios, o enólogo lembra da aproximação do setor com a entidade. “Queremos chegar mais perto da classe vitivinícola, seja por meio dos grupos técnicos que trabalham pela melhoria da qualidade da matéria-prima, ou pela participação do empresariado junto a entidade”, define. 

Dentro do quesito qualidade da uva, ele acrescenta que o trabalho do comitê Técnico de Viticultura é de suma importância, orientando o produtor, para a produção de uvas de excelente padrão qualitativo e a regulamentação  para que as casas agrícolas somente comercializem produtos licenciados, garantindo a sanidade da fruta sem resíduos, farão com que sejamos realmente reconhecidos como um pais  vitivinícola que cumpre seus direitos e deveres.

Esse não é o primeiro compromisso que o enólogo assume dentro do universo do vinho. Scottá já foi presidente duas vezes da Associação Brasileira de Enologia (ABE), nos anos de 2004 e 2007. Também foi eleito, no ano passado, Enólogo do Ano. Atua há mais de 20 anos como enólogo da Dal Pizzol Vinhos Finos onde trabalha não só com a elaboração dos vinhos e espumantes mas também coordena o processo de degustação e o setor de marketing.

PRESIDENTE
Dirceu Scottá

VICE-PRESIDENTE
Carlos Abarzua


 DIRETORIA

1.   ADRIANO MIOLO
  1. AFRÂNIO MORAES
3.   CARLOS TREVISAN
4.   DANIEL BASILE
5.   DANIEL PANIZZI
6.   GUILHERME SALTON
7.   ISMAR PASINI
8.   JUCIANE CASAGRANDE
9.   LUCIANO VIAN

  1. ALÉM GUERRA
  2. ALEXANDRE DAL PIZZOL
  3. CLOVIS BOSCATO
  4. DEUNIR ARGENTA
  5. EUGÊNIO BARBIERI
  6. HENRIQUE BENEDETTI
  7. IDALÊNCIO ANGHEBEN
  8. JOSÉ GUALBERTO DE ALMEIDA
  9. MARCOS VALDUGA
  10. FLAVIO PIZZATO

Anúbis Malbec 2009

O comentário de hoje se refere a um vinho para o dia-à-dia, de bom custo-benefício e fácil de beber, principalmente no acompanhar de carnes assadas ou grelhadas. 

O argentino Anúbis Malbec 2009 oriundo dos vinhedos de Agrelo,  Luján de Cuyo e é o resultado do trabalho em conjunto da produtora Susana Balbo responsável pela ótima linha Crios e de seu esposo Pedro Marchevsky, enólogo. 

Trata-se de um vinho de ótima cor, rubi escuro e de lágrimas lentas. Apresenta aromas de frutas maduras como framboesa, groselha, cereja e suaves notas de baunilha e leve tostado devido ao estágio de 9 meses em carvalho (metade em carvalho francês e metade em carvalho americano). Na boca revela-se possuidor de taninos macios e doces e álcool equilibrado com boa persistência e um quase imperceptível amargor ao seu final. 

Muito prazeroso de beber refletindo sua honesta qualidade. Depois de uma hora no decanter exala açúcar que pode ser percebido também em boca. Possui graduação alcoólica de 13,5%. 

Você encontra o Anúbis na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul,  fone 51.3711.3665 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!     





quinta-feira, 30 de maio de 2013

Festival Tannat & Cordeiro 2013 Bodegas Carrau

A ótima vinícola uruguaia Bodegas Carrau em parceria com a Texel Breeders Society estarão unidos numa harmonização ímpar: um festival de carnes da melhor variedade de cordeiro com uma seleção dos melhores rótulos da bodega, criando um menu especial nesta edição do Festival Tannat & Cordeiro 2013.


Nste ano, a Sociedade de Criadores de Texel permitirá que os comensais conheçam esta carne de textura fina e macia preparada em diferentes pratos para o inverno que se aproxima. Para acompanhar, vinhos cuja aromas e sabores são pronunciados de acordo, por isso a variedade Tannat de grande concentração de aromas, própria para fornecer o corpo necessário para acompanhar a carne.


O menú consistirá num almoço composto por uma degustação de diferentes preparações de carneiro Texel da Cabaña "Don Hilario" e seu perfeito alinhamento com o Tannat uruguaio:




Recepção:
• Snacks variados
• Rosé Tannat CARRAU JUAN " Saignée" 2012

Entrada:
• Kibbe glaceado com damascos secos e mini almôndegas
• Cepas Nobles CARRAU JUAN Tannat 2011
• CARRAU JUAN Reserva Tannat 2010

Principal:
• Empadão de cordeiro ao curry
• Ensopado de Cordeiro com Macarrão
• ARUNGUÁ Tannat 2007
• AMAT Tannat 2008

Sobremesa:
• Bolo de chocolate quente
• Licor de Tannat 2007 Vivent




As reservas são limitadas!

Festival Tannat & Cordeiro Bodegas Carrau
Sábado, 1 de junho
Horário: 12:00 às 15h
Localização: Bodega Carrau - César M. Gutiérrez 2556 - Columbus, Montevideo
• RESERVAS: Tel int.106 2320 0238 ou pelo e-mail: info@bodegascarrau.com


quarta-feira, 29 de maio de 2013

Arroz com Feijão!


Juntar arroz e feijão numa receita é comum, mas fazer um risoto com ambos é surpreendente!

Unir dois ingredientes tão arraigados a nossa cultura alimentar e transformar esta mistura num prato gourmet é o desafio de hoje! O feijão, de longa história na gastronomia mundial – com trânsito desde a época dos gregos, romanos e povos sulamericanos – passa a ser complemento numa das mais tradicionais receitas italianas, o risoto, o qual leva como principal figurante o arroz, um dos alimentos mais consumidos de todos os tempos. Para complementar esta criação fusion, ainda o cogumelo, delicada e saborosa iguaria. A seguir o Risoto de Cogumelos e Feijão Branco!



Ingredientes:
(para 4 pessoas)

1 xícara de arroz arbóreo
Duas colheres de sopa de azeite de oliva
Meia xícara de vinho branco seco
1 cebola média cortada em cubos
1 dente de alho picado
1 xícara de fatias de cogumelos paris ou Portobello frescos
2 xícaras de água quente
1 xícara de feijão branco cozido 
Uma colher de sopa de manteiga
Três colheres de parmesão ralado
Duas colheres de sopa de manjericão picado para decorar

Preparo:

Aqueça o azeite de oliva em uma panela levada ao fogo médio e adicione a cebola, o alho e o arroz. Frite rapidamente e some os cogumelos. Refogue e junte o vinho branco deixando evaporar o álcool por cerca de 3 minutos. Vá adicionando a água fervente aos poucos, deixando o arroz absorvê-la – cerca de 15 minutos ou até ficar “al dente”. Adicione o feijão e mexa. Junte a manteiga e o parmesão, corrija o sal e tempere com pimenta do reino moída à gosto. Mexa novamente, tampe a panela e deixe abafada por cerca de 3 a 5 minutos. Sirva e decore com o manjericão fresco.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Chianti Camporsino Classico 2011


Alguns apreciadores de vinho podem ter uma imagem errada do Chianti, pois por tratar-se de um vinho versátil e de vários tipos pode-se encontrar de leves leves e singelos até ao complexos e estruturados, assim como pela qualidade, alguns com preços módicos e outros a preços salgados. O Chianti possui selo de DOCG (Denominação de Origem Controlada e Garantida) e sua produção está alicerçada sobre normas rígidas de cultivar, processar e envasar. São produzidos na Itália, na região da Toscana, em uma vasta área, que se estende de Pisa até Siena, e os Chianti Classico são compostos por um mínimo de 80% de uvas Sangiovese. 

O Chianti pode ser “Riserva” - passou por um período de envelhecimento de no mínimo de 2 anos, antes de ser comercializado - e “Superiore”, com uma graduação alcoólica maior que a versão normal. Próximo a Florença, ao norte da Toscana, a propriedade Villa Le Corti resguarda a tradição quase milenar da família Corsini.

A vinícola planta cerca de 50 hectares de videiras e elabora o Chianti Camporsino Classico, cuja safra 2011 foi degustada e passa a ser comentada. 

É um vinho de cor vermelho púrpura, bastante brilhante, de lágrimas finas e ligeiras. Aroma frutadissimo, trazendo frutas vermelhas frescas e silvestres, azedinha, cereja, morangos e também pimentão vermelho e violetas. Levemente alcoólico. Boca com acidez pronunciada, ligeiro, fresco, corpo médio, equilibrado, frutado repetido, retrogosto agradável e saboroso, taninos redondos e marcantes. Muito Gastronômico! 

Composto 100% Sangiovese possui 12,5% de graduação alcoólica e o ideal é consumi-lo na temperatura de 16oC.

Harmoniza bem com carnes brancas e magras, algumas carnes de forno, pizzas, queijos brancos, massas com molhos de creme. Ótima companhia também para pratos italianos, com destaque para as massas com molhos de tomate, risotos e carnes grelhadas.

Você encontra os vinhos Chianti na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone 51.3711.3665 e site www.weinhaus.com.br.  

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!         

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Aniversário!

Obrigado a todos pelas felicitações da passagem de meu aniversário neste 23 de maio! Completei 39 anos e agradeço as mensagens, palavras e o carinho de todos!

Muito obrigado!!!!


De coração,
Emerson Haas

Angelica Zapata Chardonnay 2005

A excepcional vinícola argentina Catena Zapata dispensa qualquer apresentação, pois, na minha opinião e na de muitos curiosos do vinho, é uma das melhores bodegas da América do Sul, e produz vinhos carregados de qualidade e consagrados nas avaliações. O Angelica Zapata Chardonnay 2005 elaborado a partir de uvas provenientes dos vinhedos de Tupungato em Mendoza, situados a 1480 metros de altitude é mais um dos bons vinhos desta vinícola mendocina. 

Possui coloração amarelo claro vivo com boa predominância de reflexos esverdeados. Muita limpidez e transparência ao olho. No nariz traz o ressalto da madeira, pois passa 12 meses estagiando em barricas de carvalho francês, frutas brancas, algo de maracujá e um leve tostado. Em boca mesmo após os 5 anos de garrafa ainda destaca a acidez, mas com equilíbrio – mesmo com 14% de álcool, este passa imperceptível - boa estrutura, untuoso, taninos macios e muito fácil de beber com final de boa persistência. Mostrou-se muito vivo mesmo sendo um branco da safra 2005, percepção de que poderia agüentar mais uns dois anos de guarda. Na Argentina é considerado um dos melhores brancos a venda no mercado interno. 

Ideal ser consumido na temperatura de 10°C e harmoniza muito bem com frutos do mar, bacalhau e peixes em geral, desde que sempre observado o preparo e o molho utilizado. 

Você encontra os vinhos da Bodega Catena Zapata na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone 51.3711.3665 e site www.weinhaus.com.br

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Que delícia de hambúrguer!



 De medieval à bandeja do Mc Donalds, o hambúrguer e seu séquito de seguidores!

O hambúrguer tem em seus relatos origens na culinária medieval do povo Tártaro que picavam e esmigalhavam a carne com objetos apropriados mas medievais para poder comê-la. No início do século XIV os Tártaros Russos introduziram o tal bife no território germânico. Lá, os alemães passaram a misturar os temperos regionais a esta carne triturada, e o prato tornou-se comum na cidade de Hamburgo. Aproximadamente em 1880 foi levado por imigrantes aos Estados Unidos onde foi chamado simplesmente “hamburg”. Atualmente é um dos lanches mais consumidos no planeta e além de sua versão industrializada servido nas redes de fast food, pode ter versão gourmet e caseira através de inúmeras receitas e composições. A seguir, uma destas receitas do Hambúrguer Caseiro!




Ingredientes:
(para 4 pessoas)

500g de carne moída – coxão duro
1 ovo
Meia xícara de migalhas de pão seco
Uma colher de sopa de água
2 colheres de sopa de molho inglês
2 dentes de alho picados
2 colheres de sopa de cebola ralada
sal  e pimenta do reino moída à gosto

Preparo:


Misture a carne moída, o ovo, o pão esmigalhado, a água, o molho inglês, o alho, a cebola ralada, sal e pimenta em uma tigela e misture bem com as mãos. Divida em quatro grandes bolas e depois achate fazendo os hambúrgueres no formato arredondado com ao menos 1 centímetro de espessura. Depois basta grelhá-los ou passá-los na chapa em fogo alto com um fio de azeite – por cerca de 3 minutos cada lado - e juntar os acompanhamentos que desejar na montagem do sanduiche juntando queijo mussarela ou lanche, tomate, alface, cebola roxa dourada na manteiga, maionese caseira, catchup e um pão crocante (corte os pães ao meio e leve ao forno com mínima temperatura para aquecer). Sirva com batatas-fritas ou um mix de verdes frescos.


terça-feira, 21 de maio de 2013

Tinedo Cala No. 1 x Tinedo Cala No. 2 : a prova final!


A dica de vinho desta semana é um gostoso tira-teima entre dois vinhos espanhóis, de mesma vinícola, mesma safra e mesmo nome! 

O que diferencia um do outro é a composição varietal do blend e o número que se segue ao nome: Tinedo Cala No. 1 e Tinedo Cala No. 2

Ambos vinhos começaram a ser importados pela Domno do Brasil e são um deles já figurou como o segundo melhor vinho no Encontro de Vinhos Off ocorrido em São Paulo em abril. 

Resolvi provar os dois rótulos e trazer ao leitor as percepções sobre cada um. E a beleza de seus rótulos é digna de premiação em festival de publicidade!

A Bodega Tinedo pertence à família Alvarez-Arenas que há gerações dedica-se à produção de vinhos. Seus vinhedos estão enraizados desde 1742 nas terras de La Mancha, no município de Socuéllamos, na fronteira entre as províncias de Ciudad Real e Cuenca.


Tinedo Cala No. 1 2009


Corte de Tempranillo 75%, Syrah 20% e Cabernet Sauvignon 5%.

De cor rubi violáceo profundo, turvo, com lágrimas médias e lentas, aroma de frutas negras maduras, ameixa, cereja negra, mirtilo, também baunilha, alcaçuz, madeira molhada pela sua mineralidade e álcool bastante presente. Toque floral – violetas – também presente mas quase encoberto pela fruta negra. 

A boca é quente e repete a fruta negra e ainda traz frutas secas como figo, amargor pronunciado e persistente, toque balsâmico, madeira integrada, taninos marcantes num corpo médio alto. Retrogosto agradável. Sobra amargor e falta acidez. 

Harmoniza com massas em molhos atomatados, legumes grelhados, carnes de caça magras e carnes vermelhas magras e grelhadas. Ideal é degustá-lo na temperatura entre 16 a 18oC. Possui 14,5% de graduação alcoólica. 

Passa 10 meses em tanques acimentados.

Tinedo Cala No. 2 2009


Corte de Tempranillo 92% e Cabernet Sauvignon 8%.

Possui cor vermelho violáceo com reflexos azulados, límpido e brilhante, com lágrimas lentas e médias. Seus aromas remetem a frutas vermelhas (morango) e negras (ameixa) com toque de especiarias (canela e frutos secos), alguma geleia de frutas, tabaco e cacau. 

Em boca apresenta-se vivo e saboroso, com taninos macios e estruturação complexa, repete a fruta e fácil beber. Traz cereja, tostado e tabaco ao paladar. Ideal ser consumido entre 16 e 18oC. Acompanha bem carnes grelhadas, carnes de ave de caça, algumas massas e risotos e é também um belo vinho para ser degustado em carreira “solo”. 

Possui 14,5% de graduação alcoólica. Amacia 18 meses em barricas de carvalho francês usadas. 

Este vinho foi eleito como o “2º melhor rótulo” do Encontro de Vinhos em São Paulo editado pelos competentes Beto Duarte e Daniel Perches e também o guia de vinhos espanhol Repsol, concedeu 92 pontos (de 100 possíveis) na sua avaliação.

Você encontra os vinhos Cala na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone 51.3711.3665 e site www.weinhaus.com.br      

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!


A Bottarga Gold


A primeira vez que tive contato com esta iguaria brasileira foi no Mercado Público de Porto Alegre lá pelo início de 2010. Poucos conheciam a iguaria e eu, gourmet curioso, resolvi comprar e experimentar em minha cozinha. O resultado foi uma atração imediata e aquele toque elegante nos preparados à base de frutos do mar. Depois, levei as ovas de tainha desidratadas até mesmo na preparação de filés e saladas.


A Bottarga Gold, empresa de Itajaí pioneira na produção da bottarga – a ova de tainha salgada e desidratada - no Brasil, incentiva as diversas possibilidades culinárias desta iguaria muito apreciada na Europa, onde é conhecida como o “Caviar do Mediterrâneo”.

Desde que iniciou a produção da bottarga em 2009, a Bottarga Gold vem conquistando o público especializado de chefs de cozinha e consumidores gourmets. A bottarga traz diferenças sensíveis de sabor e textura. Suas possibilidades culinárias abrangem desde o consumo fatiado como aperitivo com pão e azeite, incorporado como ingrediente nas tradicionais massas italianas, bem como complemento de sabor em risotos, peixes, saladas e pratos mais sofisticados.


A qualidade da bottarga nacional é evidenciada pelo sabor e a qualidade da tainha pescada no litoral brasileiro, em relação às outras regiões onde esta espécie de peixe é capturada no mundo – como Estados Unidos, Mauritânia, Austrália e Taiwan. Não é a toa que a produção de ovas de tainha in natura no Brasil é bastante procurada por importadores europeus e asiáticos região onde o consumo deste alimento milenar é disseminado entre toda a população.

“A tainha brasileira é pescada no mar e não na água doce, como ocorre em outras partes do mundo. Assim, quando o peixe é capturado aqui em Santa Catarina, após ter saído da Lagoa dos Patos no Rio Grande do Sul, ele já teve tempo de perder bastante gordura, o que se reflete positivamente no sabor suave do pescado e das ovas”, explica Sergio Arins, diretor de produção da Bottarga Gold.




A empresa também criou um bem produzido canal no Youtube, que reúne diversas video-receitas elaboradas por chefs de Santa Catarina, ensinando de forma prática algumas das muitas possibilidades de saborear a bottarga. Um sucesso comprovado pela intensa interação com o publico alcançada no blog official  na página da Bottarga Gold no Facebook e Instagram.

www.bottargagold.com.br



segunda-feira, 20 de maio de 2013

Vinhos brasileiros obtém 29 premiações em Londres



Os vinhos e espumantes brasileiros foram reconhecidos no International Wine Challenge, em Londres, na Inglaterra. O país acaba de ampliar seu ranking internacional com a conquista de mais 29 distinções, incluindo nove medalhas, num concurso que reúne amostras de todo o mundo. Realizado de 08 a 12 e de 16 a 19 de abril, o concurso reuniu mais de 10 mil vinhos de mais de 40 países, degustados por quase 400 provadores do mundo inteiro.



O pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, Jorge Tonietto, esteve representando o Brasil entre os dias 08 e 12 de abril. Segundo ele, para degustar essa quantidade de vinhos foi necessário montar dois turnos – manhã e tarde – com aproximadamente 25 grupos de degustadores trabalhando simultaneamente. “Cada grupo era formado por quatro a seis degustadores, incluindo um ‘Panel Chair’, normalmente um Master of Wine. Os grupos eram reorganizados todos os dias”, explica.

Tonietto constatou que o IWC, considerando o formato do concurso, apresenta grande potencial para valorizar a vocação e para a promoção de vinhos de qualidade de regiões consolidadas ou que buscam se consolidar no mercado. “O Brasil já pode exercitar esta estratégia, pois começa a ter produtos de regiões específicas que podem ser valorizados em benefício do conjunto da região produtora e da imagem internacional do país, afirmando o saber fazer brasileiro para vinhos originais de referência produzidos em regiões específicas”, conclui.



PREMIAÇÕES

Medalha de Prata

Campos de Cima Espumante Natural Brut -  Vinícola Campos de Cima
Giuseppe Garibaldi Espumante Brut-  Cooperativa Vinícola Garibaldi
Monte Paschoal Frisante - Basso Vinhos e Espumantes

Medalha de Bronze

Brazilian Soul Premium Selection Tannat 2011 - Cooperativa Vinícola Aurora
Garibaldi Espumante Moscatel -  Cooperativa Vinícola Garibaldi
Gran Legado Espumante Champenoise Brut - Wine Park
Laurentia Carménère 2012 -  Laurentia Vinhedos do Brasil
Monte Paschoal Espumante Moscatel - Basso Vinhos e Espumantes
Salton Espumante Moscatel - Vinícola Salton

Menção Honrosa – Recomendado

Alisios Tempranillo Touriga 2010 - Miolo Wine Group
Alisios Pinot Grigio / Riesling 2012- Miolo Wine Group
Aurora Espumante Moscatel Branco - Cooperativa Vinícola Aurora
Casa Valduga Espumante Blush Reserva 2010 - Casa Valduga Vinhos Finos
Casa Valduga Espumante Brut 130 - Casa Valduga Vinhos Finos
Casa Venturini Chardonnay Reserva  2011 -  Vinícola Góes & Venturini
Courmayeur Espumante Moscatel - Vinícola Courmayeur
Courmayeur Executive Espumante Extra Brut - Vinícola Courmayeur
Dunamis Ar Espumante Brut - Dunamis Vinhos e Vinhedos
Dunamis Ar Espumante Moscatel - Dunamis Vinhos e Vinhedos
Gran Legado Espumante Brut Rosé - Wine Park
Gran Legado Espumante Moscatel - Wine Park
Miolo Cuvee Tradition Brut Rosé 2011- Miolo Wine Group
Miolo Quinta do Seival Castas Portuguesas 2008 - Miolo Wine Group
Monte Paschoal Dedicato Chardonnay 2012 - Basso Vinhos e Espumantes
Ponto Nero Espumante Rosé - Domno do Brasil
Ponto Nero Espumante Brut - Domno do Brasil
Rastros do Pampa Cabernet Sauvignon 2011 – Guatambu Estância do Vinho
Salton Intenso Marselan 2012 - Vinícola Salton
Sanjo Maestrale Cabernet Sauvignon 2006 - Sanjo Cooperativa Agrícola de São Joaquim


quinta-feira, 16 de maio de 2013

Filé Mignon em Massa Folhada


Depois de várias receitas de frutos do mar, nada melhor que ilustrarmos o prato de hoje com uma bela apresentação de carne vermelha, representada pelo rei dos cortes, o filé mignon. Para complementarmos este tradicional personagem da boa mesa, usamos massa folheada para cobrir a carne e uma mistura toda especial para acompanhá-la. 

A seguir o Filé Mignon em Massa Folhada!


Ingredientes

(para 4 pessoas)

1kg de filé mignon

Duas colheres de sopa de manteiga
4 colheres de sopa de amêndoas em lascas
Lascas de queijo parmesão
Azeite de oliva
Um ramo de tomilho fresco
Massa folhada pré-pronta
01 folha de papel manteiga formato A4
01 gema batida
Sal e pimenta do reino a gosto


Preparo:

Temperar o filé com o sal e a pimenta. Adicionar a manteiga preferencialmente em uma frigideira grande de ferro em fogo alto até ficar bem quente, utilizar as folhinhas de tomilho e selar a peça de filé. Deixar esfriar. Dispor a massa folhada aberta sobre o papel manteiga, colocar as lascas de parmesão e as amêndoas embebidas no azeite de oliva sobre a massa e por fim somar a peça de filé, enrolando e envolvendo-o em uma única camada, cobrindo todas as suas extremidades. Pincelar a massa com a gema, colocar em uma forma untada com manteiga e levar ao forno até a massa dourar por cerca de 20 minutos. Tirar do forno, cortar e servir acompanhado do molho de preferência, arroz branco ou batatas gratinadas.   

quarta-feira, 15 de maio de 2013

O Penne à Carbonara!



O Carbonara é um dos mais saborosos molhos italianos

Uma das minhas massas preferidas é o Espaguete à Carbonara, pois requer um preparo rápido, fácil e que utiliza ingredientes que geralmente encontramos no armário ou geladeira. É muito saboroso e prático e nos dias frios, torna-se um acompanhamento perfeito a uma boa taça de vinho. O tradicional leva pancetta – advindo da barriga do porco – e queijo pecorino, mas a globalização acabou trazendo outros tipos de massa – como o penne e o fusilli – e trocando a pancetta pelo bacon e o pecorino pelo parmesão. O certo é que não há quem torça o nariz quando o prato principal é esta massa! A seguir  a receita do Penne à Carbonara!


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

500g de penne
300ml de creme de leite
4 ovos
100g de bacon picadinho
Uma colher de sopa de manteiga
Duas colheres de azeite de oliva
Queijo parmesão ralado
Pitada de noz moscada
Pimenta preta moída na hora à gosto
Sal à gosto


Preparo:

Aquecer o azeite de oliva com a manteiga e fritar o bacon até dourar. Reservar. Em um bowl bater para misturar claras e gemas os quatro ovos. Juntar o creme de leite e misturar bem. Adicionar a pimenta, a noz moscada e o sal. Juntar o bacon frito e mexer novamente. Reservar. Cozinhar o penne até ficar al dente. Em uma panela juntar o penne cozido e juntar o molho carbonara e em fogo baixo ir mexendo delicadamente para cozinhar o ovo presente no molho. Este molho deverá ficar espesso e aveludado, apenas cuidar a altura da chama e o calor do fogo para que o ovo não cozinhe como num omelete. Servir com queijo ralado. 

VOCÊ SABIA

O molho Carbonara possui reconhecimento mundial e teve sua origem na Itália, em Roma, o Spaguetti Carbonara ganhou os cinco continentes após a segunda guerra mundial. Carbonara é a palavra para carvão vegetal em italiano, e sua origem é controversa. 


Diz uma das versões que o nome desse nome ao prato, tenha sido batizado pelos trabalhadores das minas de carvão – os carbinari na região da Úmbria - que foram os primeiros a desenvolver o preparo do prato, juntando os tradicionais e práticos ingredientes que compõem o prato – o espaguete, manteiga, ovos, queijo parmesão, pancetta e a pimenta-do-reino. Já outra hipótese diz que a carbonara foi criada por um cozinheiro que fazia parte dos carbonari, um grupo de revolucionários que lutou contra a invasão austríaca no norte da Itália, entre o final do séc. XVIII e a guerra pela independência italiana. 

A última versão atesta que o prato foi criado durante a segunda grande guerra quando os soldados americanos adentraram nos restaurantes pedindo ovos, bacon e massa. Os chefs romanos, para satisfazê-los, teriam servido o guanciale (um tipo de bacon italiano feito com as bochechas do porco), ovos fritos e espaguete puro, sem temperos e sem gosto. E os soldados teriam, enfim, misturado tudo pra ficar mais saboroso, criando sem querer o avô do célebre prato. Pode-se substituir a pancetta pelo bacon e adicionar o creme de leite, deixando o molho mais sedoso e encorpado.  



terça-feira, 14 de maio de 2013

Emiliana Gê 2003 Reserva Super Premium Orgânico


O nome do vinho pronuncia-se como Gê. O projeto de vinhos orgânicos da Santa Emiliana tem como enólogo principal o grande Álvaro Espinoza - Undurraga, Antiyal, Château Margaux, Moët & Chandon, Viña Carmen entre outras referências. Talvez, refletindo sobre as difíceis escolhas durante as minhas recém-férias, o melhor vinho que eu tenha bebido tenha sido o Emiliana Gê 2003 Reserva Super Premium Orgânico, cuja história e contexto foram marcantes.

Adquiri este vinho em 2005, numa ida ao vizinho Uruguai e um de seus free-shops por engano. Não conhecia o vinho, nunca havia lido nada sobre ele. Pensei em deixar este vinho guardado na adega para alguma ocasião ímpar. Uns dois anos depois num bate-papo com um amigo ele comentou sobre um tal vinho orgânico e biodinâmico, fabricado no Chile, detentor de altíssimas pontuações na crítica especializada… O tal vinho era o Emiliana Gê! Aí comecei a ler sobre o mesmo onde percebi que a Safra 2003 havia disparado em valores e como tinha sido engarrafado um número limitado de garrafas as que tinham no mercado ainda encareceram (hoje se adquire em torno de R$ 450,00 a garrafa).

Bom o fato é que ainda assim aguardei um momento único para abertura deste assemblage chileno – que na sua safra referida juntava 55% de Syrah, 15% Cabernet Sauvignon, 15% Carmenére e 15% Merlot – o que veio a ocorrer em junho do ano passado, na noite do dia em que eu e minha mulher Aline descobrimos que seríamos papais! Com todo o cuidado que a ocasião merecia abri o excelentíssimo e o deixei cerca de hora e meia no decanter. Servi-o na taça e por bons segundos fitei-o, pois ali poderia estar concentrado o sucesso ou o fracasso de minha expectativa de quase 5 anos na guarda do mesmo. No nariz uma explosão de aromas me empolgou dando vistas que uma boa surpresa se revelaria. Notas de cassis, frutas vermelhas maduras, café e chocolate, excelente persistência de aroma, cor rubi magnífica e lágrimas chorosas, quase tristes por tê-lo tirado daquela pesada garrafa por onde se alojou por vários anos. E sem qualquer vestígio de idade na coloração, nenhum reflexo alaranjado sequer, ou seja, um vinho de boa perspectiva de guarda, mas abortada ali, naquele contexto de um futuro nascimento. Seus 15% de álcool passaram desapercebidos e o que sentia era um vinho direto, marcante, com uma jovialidade presente mas muito complexo nos aromas. Poderoso e de forte personalidade. Na boca um vinho esplêndido, elegante, taninos macios, com muita estrutura e complexidade, agradabilíssimo de beber. Realmente, superou e muito a expectativa criada, e elenco-o como um dos 3 melhores vinhos que já bebi, e com o contexto que envolveu a sua abertura então.



Don Laurindo Tannat Reserva 2005


Algumas vinícolas gaúchas v~em fazendo um ótimo papel na busca da excelência produtiva, primando a qualidade e a inovação nos seus produtos e linhas.   
O gaúcho Don Laurindo Tannat Reserva 2005 apresenta cor vermelho rubi, transparente, límpido e de brilho intenso e denso. Possui aroma frutado, ressaltando frutas vermelhas maduras, alguma especiaria e madeira. Apresenta um bom corpo na boca, intenso e com complexidade e um retrogosto persistente e agradável. Amargor presente, levemente alcoólico, mas equilibrado e com acidez adequada. Ótimos taninos. Na boca apresenta amêndoas e frutas vermelhas. 

Ideal consumir na temperatura entre 15° a 18°C. Harmoniza bem com carnes de caça e pratos com sabor acentuado e queijos fortes e maduros. 

Você encontra os vinhos Don Laurindo na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone 51.3711.3665 e site www..weinhaus.com.br.
       Serviço:
Temperatura ideal para consumo de 15º a 18º C.
E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Luccarelli Pazzia Primitivo di Manduria DOC 2008


O vinho italiano Luccarelli Pazzia Primitivo di Manduria DOC 2008 da região de Puglia (observando o mapa da Itália seria o “salto da bota”), produzido pela Old Vines Luccarelli é um daqueles vinhos que dividem opiniões: ou você ama ou odeia! Produzido a partir de vinhas velhas e super maduras, o resultado é uma mistura complexa e polêmica pois o mesmo carrega um adocicado característico, lembra na boca sutilmente um Amarone.

De cor vermelho rubi intenso e profundo, lágrimas generosas e lentas na taça. Aromas complexos e intensos de fruta vermelhae e negras em compota e geléia, amoras, cerejas e também notas de chocolate, café, tabaco, baunilha, pimenta e especiarias (noz-moscada). Na boca um vinho amplo e aveludado, concentrado, vivo e harmônico, muito saboroso e com taninos suaves e um açúcar residual ao final além de notas de café, cacau, leve tostado e baunilha. Acidez perfeita e equilíbrio idem. Marcante persistência e retrogosto igualmente adocidado. O denunciado álcool passa despercebido. Passa em barris de carvalho francês novos por 6 meses.

A uva Primitivo é uma das castas mais antigas da Itália, produzindo vinhos de personalidade ímpar. A região da Puglia possui solo de terra vermelha e calcário e é um dos berços destas vinhas.

Harmoniza com carnes vermelhas na panela, com molhos concentrados e temperos marcantes.

Possui 14,5% de graduação alcoólica e o ideal é bebê-lo na temperatura entre 16 a 18º C.


Você encontra os vinhos Luccarelli na Wein Haus, loja especializada em vinhos, localizada na Rua João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul, fone 51.3711.3665 e site www.weinhaus.com.br.      

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!


domingo, 12 de maio de 2013

Mãe!


Papinha
Chocolate com leite
Cachorro-quente
Ambrosia
Figada
Pão-de-ló
Sonho
Peixe-frito
Nega-maluca
Feijão
Galinha frita
Suco de abacaxi
Abacate com limão
Mate -doce
Cebola frita 
Ensopado
Doce-de-abóbora
Rúcula
Aipim cozido
Churrasco
Couve-flor empanada
Pastel
Batata-doce com leite
Galinhada
Chuchu
Guizado com milho e abóbora
Doce de leite
Cocada
Broa
Carne de panela
Farofa
Linguiça com ovo
Gemada
Sagú de laranja
Doce de laranja
Berinjela empanada
Chicabon
Porco assado
Fava cozida
Salada de tomate
Arroz de leite
Matambre
Torta fria

Um pequeno resumo das coisas que minha mãe, Dona Amanda, preparava - e ainda prepara - na cozinha para mim!


Obrigado por despertar este amor pela comida!

Amo você!!!