Desejo a todos os leitores deste democrático e legitimo espaço um ano novo repleto de coisas boas, muita saúde, paz, felicidade e prosperidade!
Que 2013 seja fantástico!!!
Abraços
Emerson Haas
Alquimias gastronômicas, receitas, dicas, crônicas, curiosidades, comentários sobre vinhos, restaurantes e viagens você, irriquieto internauta, encontrará neste delicioso e democrático blog!
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Retrospectiva 2012 enogastronômica
Encerrar um bom ano antes de
tudo é motivo de reflexão e agradecimento. E neste 2012 só restou-me ótimas
lembranças, pois tive a oportunidade de saborear, beber e visitar inúmeros
lugares, vinhos, restaurante e eventos, vários dos quais trouxe para as páginas
do Mix Gourmet. Como é de praxe ao final de cada ano, preparei mais uma
retrospectiva enogastronômica, elencada sob a minha perspectiva do que mais
gostei das opções aqui de Santa Cruz do Sul e de vários outros lugares, com o
uso de apenas um critério, o prazer! Portanto seguem várias pecinhas – algumas
repetidas de 2011 ou 2010 - formando um sugestivo mosaico culinário dos
melhores do ano.
Vinho tinto nacional: Viapiana
Via 1986 Marselan 2009
Vinho tinto estrangeiro: Guidaí
Detí Varela Zarranz 2004
Vinho branco nacional: Casa
Valduga Gran Reserva Chardonnay 2011
Vinho branco estrangeiro: Juan
Carrau Sauvignon Blanc 2012
Vinho rosé: Casa Silva Shiraz
Carmenére 2010
Vinho best buy (custo-benefício): Rosemount
Shiraz 2009
Vinícola modelo: Bouza,
Uruguai e Luiz Argenta
Espumante nacional: Cave
Geisse Brut Terroir 2008
Espumante estrangeiro: Alma
Negra Blanc de Blancs Brut
Cachaça: Weber Haus Reserva Amburana
Momento: 3º Punta del Este
Food & Wine Festival, em outubro
Restaurante revelação: Le
Monde, Porto Alegre
Sobremesa: Crepe de Chocolate
com Nuttella do Restaurante Brasserie Chef Davi
Fruto do mar: Trio de
Pescados, do Restaurante Francis, em Montevidéu
Carne: Entrecote Grelhado com
Chimichurri do La Campana
Massa: Ravióli de queijo brie
e pêra do Empório Rosmarino, de Curitiba
Refeição épica: almoço Siete
Fuegos, por Francis Mallmann
Restaurante japonês: Takedo,
em Porto Alegre
Choperia: Heigile Brew Pub
Petisco: Lula à Dorê do Quirô
Sushi
Happy hour: Choperia Amsterdan
Comida caseira: buffet do
restaurante Casa das Cucas
Pizza tele-entrega: Pizza Yes
Loja especializada em vinhos:
Wein Haus
Loja de utensílios para
cozinha: Edelweiss
Chef revelação: Carlos
Kristensen, do Hashi, Porto Alegre
Padaria: Pão Nosso
Ambientação de restaurante: Figueira
Rubayat, em São Paulo e Antigo Bistrô
Canapés: os da chef Fabi
Grundzinski, da Hilda G.
Lanche rápido: Chapa Quente
Evento gastronômico: Festival Tannat
& Cordeiro, Uruguai
Programa culinário na TV: Marravilha!,
com Claude Troisgros
Carta de vinhos: restaurante
Pampulinha, em Porto Alegre
Vinhateiro: Flávio Pizzato
Momento marcante da
viticultura brasileira: conquista do Certificado de Origem DO para o Vale dos
Vinhedos
Este colunista estará de
férias durante o mês de janeiro embebido com as coisas boas da vida e retornará em fevereiro com o repertório de
assuntos de forno, fogão & taça lotado de conteúdo. Que Deus nos proteja e ilumine
e que 2013 seja repleto de paz, saúde, felicidade e com pratos e cálices sempre
cheios!
Artigo publicado hoje no jornal Gazeta do Sul
sábado, 22 de dezembro de 2012
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
À moda sueca...
Comer
diariamente pratos diferentes e sob outra cultura pode despertar uma vontade
inverossímil de voltar ao básico!
O Mathias é um amigo de infância,
criado nos campos de futebol do interior de Lajeado que, depois,
profissionalizou-se e chegou a elite do futebol gaúcho, sendo vendido ao
futebol sueco, para o IK Värnamo, representante da cidade homônima na terceira
divisão daquele futebol escandinavo. Quando lá chegou, demorou a acostumar-se
com o frio, a neve e os costumes diferentes afinal, estava num país totalmente
distinto do Brasil.
Dono de um futebol eficiente e vigoroso, logo tornou-se
conhecido pela cidade, até mesmo porque se destacava naquele universo de loiros
de olhos azulados, pois era negro, alto e atlético, figura que chamava
prontamente a atenção por onde passava, principalmente do público feminino,
pois para aquele povo ele era quase exótico. Muito focado, no início,
peregrinava do estádio para o hotel e vice-versa, alternando apenas quando
havia concentração e viagens para os jogos.
Depois de alguns dias, durante um
final de semana de folga, resolveu sair curtir a noite junto com um argentino
seu colega de time, numa naquelas baladas nórdicas. E, por lá, o “exotiska”,
como o povo de lá o chamava, acabou se envolvendo com uma sueca escultural,
loira, olhos verdes claros, pelinhos dourados assim como a sua pele, seios
voluptuosos e alta - quem sabe acima de um metro e oitenta - dezenove aninhos,
lábios suculentos e dentes brancos como a neve.
Após alguns goles de destilado
e muita música eletrônica, a jovem bárbara convidou-o para ir a sua casa passar
o resto da noite, aquecidos sob o cobertor de pele de rena. E o Mathias foi-se,
um pouco relutante afinal, como bom zagueiro que era. Ao acordar no outro dia e
dirigir-se ao banheiro no corredor, deparou-se com um senhor, de toalha em
punho secando os cabelos, que cordialmente o cumprimentou. Surpreso, regressou
ao quarto e não vendo mais a sua nova amiga, vestiu-se e desceu às pressas a
escada quando foi surpreendido mais uma vez: em volta da mesa na varanda, um
casal um pouco mais velho, um menino e a sueca tomavam café, descontraidamente.
Estático, quase não ouviu o convite para sentar-se, mas foi.
Tomou café com os
pais e o irmão; a loira escultural vestida somente com babydol, preparou-lhe um
belo smörgås (fatia de pão,
guarnecida com queijo e fiambre); a família deu risadas; ele recebeu um beijo
na porta e partiu direto para a concentração. Estupefato comentou com os
colegas do clube e soube que aquilo tudo era costume no lugar – a mulher
perfeita, o estranho dormindo na casa, o café com a família no dia seguinte – e
que mais coisas ele descobriria com a vivência.
Duas semanas mais tarde, nova
folga e a balada parecia o programa mais convidativo. Foi-se! Novamente uma
sueca escultural – mais bela que a primeira – aproximou-se, embebedou-o,
seduziu-o e levou-o para a sua casa. Após uma noite caliente - mesmo com a
temperatura lá fora beirando vinte graus negativo - ao amanhecer, sentiu um
outro corpo se permeando entre o dele e o da deusa loira, era a irmã dela,
ainda mais espetacular que a primeira e esta segunda suecas juntas, um tributo
a beleza feminina, nua em pelos e sedenta por um encontro carnal. Eis que teve
que ir para o segundo tempo da partida com este outro adversário fazendo uma
marcação corpo-a-corpo, num jogo desigual de duas suecas contra um pobre atleta
provinciano.
Jogo encerrado, desceu o Mathias, acomodou-se sonolento à mesa, de
um lado o pai, do outro dois meninos gêmeos e a sua frente as divas loiras.
Chegou a mãe, em poucas vestes deixando à mostra muitas partes da fábrica que
deu origem aquelas nórdicas - e olha...Que fábrica! – serviu-o de café e, num
rampante, deu-lhe um estalado beijo na boca. Desconcertado o rapaz empurrou a
cadeira, deu um pulo, saiu correndo da casa, do clube e da Suécia.
Aquilo tudo
era muito diferente para ele!
Voltou ao Brasil, afinal de contas, provar um
prato de alta gastronomia internacional vez em quando até que podia ser bom,
mas para o Mathias, rapaz de princípios, nada substituía um bom arroz e feijão
tradicional!
E tradicional como o Mathias,
é a receita própria para a data que se aproxima, o Bacalhau de Natal!
Ingredientes:
(para
4 pessoas)
600 g de lombo de bacalhau
dessalgado e escorrido
Dois dentes de alho picadinhoUma cebola picadinha
Salsinha picadinha
Três ovos mexidos
Três colheres de maionese
Vagens verdes
Meia xícara de azeite de oliva extra virgem
Uma xícara e meia de leite
Preparo:
Coloque o bacalhau no leite
por cerca de uma hora. Misture com os ovos todos os demais ingredientes menos
as vagens e o oliva. Escorra o bacalhau e salteie em fogo alto em parte do azeite.
Coloque um fio de azeite em um refratário e leve ao forno aquecido a 200 graus
por dez minutos. Retire, cubra com a mistura e leve novamente ao forno por mais
dez minutos. Neste meio tempo, aqueça azeite de oliva numa frigideira, tempere
as vagens com sal e pimenta e em fogo alto salteie as mesmas até murcharem
levemente. Sirva as vagens e sobre elas o bacalhau.
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
McDonalds inaugurará em Santa Cruz do Sul
Quem passa defronte ao
Banrisul na rua Marechal Deodoro fica impressionado com a velocidade da obra do
McDonalds, prevista para inaugurar
ainda em dezembro. As obras vêm sendo feitas em praticamente três turnos, e o
que era apenas um prédio com paredes semirebocadas há poucas semanas atrás,
agora depara-se com a estrutura quase finalizada, pintada, ajardinada e com o
drive-thru praticamente pronto. Santa Cruz do Sul terá a 38ª. franquia da marca
no Rio Grande do Sul, cuja lanchonete gerará 60 empregos diretos com o
investimento e estará ocupando área de em um terreno com 2,6 mil metros
quadrados, área construída de 300 metros quadrados, prédio que acomodará 100
lugares, quiosque de sorvetes, 27 vagas de estacionamento, drive-thru e
brinquedos. A unidade santa-cruzense terá ainda o serviço de tele-entrega e,
nos fins de semana, ficará aberto até a madrugada.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Crios Chardonnay 2011
Um de meus vinhos preferidos é
o Crios Malbec, safras 2005 e 2006, vinhos para o dia-a-dia com excelente custo
benefício. A linha dos brancos da bodega mendoncina Dominio del Plata também leva
a mão – literalmente – da enóloga Susana Balbo, uma das mais emblemáticas
vinhateiras da Argentina. Seus vinhos Crios (significa “crianças”) levam esse
nome por representar uma expressão de juventude, tendo representadas na arte de
seu rótulo as mãos de Susana e de seus filhos. O Crios Chardonnay 2011, elaborado em Agrelo, Luján de Cuyo, possui
coloração amarelo pálido com reflexos esverdeados. Seus aromas de frutas
tropicais trazem notas de abacaxi, maçã verde, mel e uma sutil baunilha. Em
boca apresenta boa estrutura, retoma as frutas tropicais e mostra boa acidez e
equilíbrio, limpando o palato com seu frescor. Possui colheita manual e repousa 3 meses em barricas de
carvalho 100% francês.
Harmonização: Peixes com
temperos e ervas, sashimis, frutos do mar grelhados e ou com molhos médios e
cremosos. Possui graduação alcoólica de 14,0% e o ideal é servi-lo na temperatura
entre 9 a 11°C.
Você encontra os vinhos da
linha Crios na Wein Haus, loja especializada em vinhos, pelo site www.weinhaus.com.br e fone 51.3711.3665.
E lembre-se: se beber, NÃO
DIRIJA!
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
O nhoque de ricota
Criado no século XVI, o nhoque é uma receita fácil,
rápida e versátil
A primeira vez que fiz nhoque
literalmente fiz uma lambança na cozinha! Muita farinha espalhada pela bancada,
resto de massa pelos cantos, piso lambuzado, uma bagunça. Além disso, o
preparado de nhoque rende muito, ou seja, um pouco alimenta bastante. Dizem que o nhoque teve origem no norte da
Itália, na região do Vêneto, e foi disseminado pelos romanos durante o império
com o nome de gnocchi. Somente por
volta de 1700 é que a batata – um atual ingrediente - foi introduzida à
receita.
E talvez tenha sido ela mesma a responsável por popularizar o prato
que mais tarde ganhou versões preparadas com abóbora, espinafre e mandioquinha.
O folclore fala que comer nhoque no dia 29 traz sorte. A farinha de trigo é
outro elemento-chave na receita, pois deixa a massa arejada e leve. Mas o
nhoque aceita variações como este, preparado à base de ricota. Já esta também
tem origem italiana sendo produzida a
partir do soro do leite de vaca ou de ovelha. A ricota tem baixo teor de
gordura e alto teor de soro-proteínas, mais nutritivas que as proteínas dos
queijos. E a ricota quando aquecida não derrete. Acompanhe a receita do Nhoque de Ricota.
Ingredientes:
(para 4 pessoas)
400g de ricota
3 gemas100g de farinha de trigo integral
Um quarta de xícara de queijo parmesão ralado
Sal e pimenta do reino moída à gosto
Pitadas de orégano
Pitadas de noz moscada
Preparo:
Dando início ao preparo,
peneira a ricota passando-a por uma peneira média, misturando após com as gemas.
Use o sal, a pimenta, a noz moscada e o orégano. Após misture a farinha de
trigo com o queijo parmesão e junte à ricota até modelar. Em uma superfície
enfarinhada, faça “lombrigas” com a massa e corte-as umedecendo as mãos para
não grudar. Leve para cozinhar em água fervente, e assim que subirem à
superfície, retire-os e, prontamente, coloque-os em outra panela com o molho ou
sirva o nhoque com o molho por cima, decorado. Para o molho vermelho basta
quatro tomates picados, meia cebola picada, 1 dente de alho picadinho e uma cenoura ralada. É só refogar, misturar e
servir!
Artigo publicado no jornal Gazeta do Sul de hoje
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
ABE tem novo presidente
O jovem enólogo Luciano Vian é o novo presidente da
Associação Brasileira de Enologia (ABE), eleito pelos associados em Assembleia
Geral Ordinária realizada no dia 06 de dezembro, e estará assumindo o cargo
ocupado pelo enólogo Christian Bernardi. O encontro, que reuniu enólogos
associados e conselheiros, ocorreu no Centro de Eventos do Dall’Onder Grande
Hotel, em Bento Gonçalves. Enólogo desde 1989, Vian começou a participar da ABE
em 2008, onde exerceu atividades como secretário e vice-presidente. Construiu
sua trajetória profissional na Vinícola Don Giovanni - instalada no roteiro
Vinhos de Montanha, região reconhecida com a Indicação de Procedência Pinto
Bandeira -, onde atua desde 1990 e, atualmente, exerce a função de enólogo
responsável.
Vian e Bernardi |
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Trio de espumantes
Neste dezembro prestes a findar, a dica de hoje na verdade é dividida em três, exatamente de espumantes a brindar! Delicie-se:
- Pericó Brut Rose: ótimo e fino perlage,
abundante e persistente, emanando deste espumante cor salmão elaborado pela
Vinícola Pericó instalada em
São Joaquim , na serra catarinense. É um corte de 60% de
cabernet sauvignon e 40% merlot. Aromas sutis de frutas vermelhas, floral
(rosas), goiaba e leve marmelo. Em apresenta um excelente equilíbrio,
cremosidade e ótima acidez quase lembrando um demi-sec de tão acertado,
trazendo a explosão de frutas e refrescância ao paladar. Possui 12,5% de álcool
e ideal ser consumido entre 6 e 8°C .
Harmoniza bem com canapés, muito com salmão, peixes de mar preferencialmente, camarão,
alguns patês leves, queijos leves, sutis defumados, sushi e sashimi além de
cortes de carnes de aves e algumas vermelhas.
- Hórus Brut: produzido na serra gaúcha idealizado a partir da consultoria
dos enólogos da Vinhos do Mundo é um bom exemplar do nem sempre estimado método
charmat, onde a segunda fermentação ocorre nas autoclaves. O Hórus é um
assemblage oriundo a partir do corte de quatro variedades de uvas: Chardonnay,
Merlot, Pinot Noir e Riesling. Possui coloração amarelo palha clara e brilhante,
ótima perlage fina e abundante e cremosidade média. Os aromas são sutis e
frescos, com notas de frutas tropicais como abacaxi, goiaba e marmelo. Na boca
vigora a sua jovialidade, com acidez pronunciada e retrogosto marcante.
Excelente relação custo-benefício. Possui 13% de graduação alcoólica e
temperatura de serviço de 6 a 8°C.
- Ponto Nero Moscatel: produzido pela Domno do Brasil (leia-se Casa
Valduga), é um espumante branco e doce, elaborado com uvas Moscato advindos da
Serra Gaúcha através do método charmat. Possui cor palha com reflexos
esverdeados, perlage fino, delicado e intenso. Aroma típico de moscatel com
notas de frutas cítricas. Acidez leve, ótimo frescor e sabor de abacaxi e maçã
verde em destaque. Ideal ser consumida na temperatura de 4 a 6 oC e possui 7,5%
de graduação alcoólica. Na sugestão de harmonização acompanha variados canapés,
peixes leves, sobremesa com frutas, sorvete e harmoniza por contraste com
alguns preparados com ingredientes salgados como o charque.
Você encontra estes e mais algumas dezenas de rótulos de espumantes na Wein
Haus, loja especializada em vinhos, pelo site www.weinhaus.com.br e fone 51.3711.3665.
E lembre-se: se beber, NÃO
DIRIJA!
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Um tartare diferente
Os preparos com carne crua são habituais há mais de
quinze séculos e ocupam também a boa mesa
As preparações à base de
carnes cruas vêm ocupando cada vez mais as mesas daqueles que apreciam uma boa
comida. Além de serem de fácil preparo, também possuem o apelo de saúde, por
alguns questionados, mas por outros atestados. O fato é que esse tipo de
preparo é comum em muitos povos: os italianos possuem o carpaccio; os japoneses
o sashimi; árabes o kibe cru. O tartare,
receita de hoje, é a preparação de um prato de carne crua, fresca e finamente
picada à faca podendo ser preparado com carne bovina, salmão ou atum muito
limpa, sem gorduras ou nervos e, geralmente, vêm servido com torradas. O prato
é popular na América do Norte e na Europa e considerado refinado. Geralmente, o
tartare é servido com torradas. A sua origem vêm da Europa Central, por volta
de 400 d.C., por povos bárbaros liderados por Átila, o Huno, que andavam com
peças de carne sobre a sela dos cavalos e, à noite, as picavam e comiam com
temperos fortes e gema de ovo para repor as energias.
A receita de hoje tem
inspiração no tartare, mas leva mais ingredientes, a seguir o Salmão à Mexicana
Ingredientes
(para 4 pessoas)
Um filé de salmão fresco de 1kg, limpo e sem pele
Meio abacate cortado em cubos de cerca de 1 cmUm pepino tipo “japonês” cortado em cubinhos
Uma colher de sopa de pimenta dedo de moça cortada em anéis sem as sementes
Duas colheres de sopa de cebola em cortada em cubinhos
Uma colher de chá de gengibre fresco ralado
2 colheres de sopa de suco de limão
2 colheres de sopa de salsinha picada
2 colheres de sopa cebolinha picada
Uma colher de chá de óleo de gergelim
2 colheres de chá de óleo de canola
Sal e pimenta do reino à gosto
Batatas fritas tipo Pringles para servir
Preparo:
Colocar o salmão no freezer
por cerca de 20 minutos para esfriar. Enquanto isso, preparar todos os outros
ingredientes e misturar bem e com cuidado. Cortas o salmão em fatias finas de
cerca de 1cm e depois em cubos pequenos. Misturar o salmão com os ingredientes
e temperar com sal e pimenta. Servir imediatamente com as batatas fritas ou
torradinhas tipo canapé.
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Viapiana Via 1986 Marselan 2009
Recebi o primeiro exemplar do Viapiana Via 1986 Marselan 2009 pelas
mãos do amigo Janquiel Mensturini, no ano passado. De lá para cá, sempre que
tenho oportunidade busco este vinho nas minhas subidas a Flores da Cunha, onde
esta estabelecida a Viapiana Vinhos e Vinhedos, no distrito de Altos Montes,
envasadora desta obra-prima que ficou entre os 3 melhores vinhos na Expovinis
2011. Este vinho que é uma homenagem a
vigésima quinta vindima da Viapiana, estagiou 16 meses em barricas de carvalho
americano e amadurece mais 11 meses em garrafa na cave. Possui cor vermelho
rubi intenso, muito límpido. Os aromas trazem um frutado complexo, de frutas
silvestres e frutas maduras, cereja, leve herbáceo, chocolate, pimenta preta e
um tostado oculto. Em boca revela-se um vinho de personalidade, repete a fruta,
adstringência e acidez na medida para um Marselan, levemente picante, com bom corpo
e persistência. Possui um ótimo desempenho quando somado a gastronomia. Muito
elegante e saboroso.
“O Marselan se adaptou muito bem as condições climáticas e
de solo de Flores da Cunha. O resultado foi muito bom”, nas palavras do enólogo
da vinícola, Elton Viapiana. Possui 12,8% de graduação alcóolica e o ideal é
degusta-lo entre 16 e 18oC. Acompanha muito bem carnes vermelhas,
queijos fortes, massas com molhos condimentados e até mesmo bacalhau com
preparo de natas ou paio.
Elton Viapiana nas caves servindo um Chardonnay |
A Viapiana – Vinhos e
Vinhedos, de Flores da Cunha (RS), é uma vinícola moderna na sua estrutura e na
sua gestão. De produção pequena – cerca de 50 mil garrafas/ano – seus vinhedos
possuem baixa produtividade por planta, refletindo assim na qualidade de seus
vinhos.
O Marselan recém pipado |
No Enoespaço Viapiana que possui mais de 600 m² num prédio de arquitetura
ousada, é possível encontrar os seus rótulos e também os que são distribuídos
pela importadora Porto Mediterrâneo, numa parceria firmada este ano apostando
que o relacionamento produtor nacional e importadoras pode ser na base do
ganha-ganha. Nos 30 hectares de vinhedos, cultiva as castas Cabernet Sauvignon,
Merlot, Marselan, Cabernet Franc, Nebbiolo, Pinot Noir, Chardonnay, Sauvignon
Blanc, Viogner, Prosseco e Sauvignon Gris.
Belíssimo Enoespaço Viapiana |
Você encontra os vinhos gaúchos
na Wein Haus, loja especializada em vinhos, pelo site www.weinhaus.com.br e
fone 51.3711.3665.
E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Chef por um dia
O Restaurante Hilda G através
de sua criativa chef Fabiane Grudzinski em parceria com o portal de gastronomia
Sabor dos Vales realizou na semana passada um desafio no Facebook: a promoção “Chef por um dia”. Durante 3 dias, os interessados em participar
se inscreveram para o sorteio e a ganhadora foi a santa-cruzense Carolina
Niedersberg. No dia 27 de novembro Carolina foi a chef do restaurante que com o
apoio da equipe do Hilda G, ela realizou todas as tarefas que envolvem a
elaboração de um prato, e foi a responsável pelo preparo do prato do dia,
servindo mais de 50 pratos, o “Especial da Chef. “Escolhi fazer um prato único,
que é fácil de preparar e que meu marido e amigos gostam muito, o Arroz de
Forno à Carolina”, disse.
A "chef por um dia" |
Carolina tem 25 anos, é
engenheira ambiental e nunca teve experiência de cozinhar para tanta gente. No
dia em que ela foi a chef, fora servidos quase 40 pratos do sai no restaurante.
“Realmente é bem diferente de cozinhar para poucos amigos, a quantidade é maior
e muda tudo. Mas como é um prato que preparo com frequência, fiquei mais
tranquila, além de ter o auxílio da equipe do Hilda G, que é maravilhosa”,
declarou.
O Arroz de Forno à Carolina |
Eu fui convidado a degustar o
prato, aprovei a receita de Carolina com conceito “A”. O arroz de forno é um
prato do qual eu gosto desde a infância. Gostei muito da combinação dos
temperos usados pela Carolina, ela está de parabéns.
Este colunista, Carolina e a chef Fabiane |
Fabiane Grudzinski, chef do
Hilda G Gastronomia, disse que a ideia da promoção é mostrar o dia de um chef
de cozinha, e tudo o que está “por trás das cortinas” desse universo glamouroso
da gastronomia. “Foi uma experiência bacana, os clientes gostaram do prato e
ele irá para nosso cardápio em breve”, falou Fabiane.
A receita do prato especial da Chef está disponível no:
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