Quem diria que um simples pão francês faria tanto
sucesso?
Considero o pão um coringa! Em
várias ocasiões ele serve ou como canapé, ou como entrada, às vezes como
acompanhamento e também como um prato principal. O certo é que o pão está
absolutamente integrado a gastronomia, seja ela alta ou baixa. Entre os meus
preferidos está a baguete, esta criação francesa que veio trazer um pouco de
alegria a existência deste alimento milenar. A história da baguete remonta a
época de Napoleão Bonaparte – um de seus declarados fãs - pois seus padeiros precisavam
de um pão que fosse facilmente transportado pelos soldados nos campos de
batalha. Mas alguns estudiosos atestam que a baguete teve sua origem em Viena
de onde foi levado para França no século XIX e por lá se popularizou e hoje é
uma das marcas registradas daquele país, espalhado pelos quatro cantos do
mundo, recebendo inúmeras composições de ingredientes, sabores, preparos e
comensais. A baguete estabeleceu-se como uma lousa aos anfitriões, cozinheiros,
chefs e gourmets, pois é capaz de receber os mais diversos rabiscos, invenções
e malabarismos gastronômicos e continuar com aquela casca crocante que estala
ao ser partida e com o miolo fofo e convidativo a intempestivos recheios e
sugestões. E, por fim, uma dica valorosa: quanto menor for a quantidade de
levedura, maior for o tempo de fermentação e mais devagar a massa for sovada,
melhor o pão! Como não poderia deixar de ser, a seguir uma receita de Baguete à Montanhesa.
Ingredientes:
(para
4 pessoas)
2 pães tipo “baguete”
150g de presunto cru
150g de queijo ricota
Um maço de rúcula de folha
pequena
Folhas de radicchio
50g de cream cheese
Pimenta do reino à gosto
Preparo:
Abra o baguete pela lateral,
mas sem cortar pela totalidade. Passe um generoso fio de azeite de oliva e leve
aberto ao forno pré-aquecido a 200oC por 3 minutos. Retire, espalhe uma camada de cream cheese,
em seguida disponha o presunto cru, depois o radicchio, o queijo ricota em
pedaços pequenos, a rúcula e por fim a pimenta do reino. Regue com mais um fio
de azeite, feche e sirva, fatiado em quantas fatias achar necessário!
Artigo publicado no jornal Gazeta do Sul de hoje.
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