quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Napoleão tinha razão!

 
Quem diria que um simples pão francês faria tanto sucesso?

 Considero o pão um coringa! Em várias ocasiões ele serve ou como canapé, ou como entrada, às vezes como acompanhamento e também como um prato principal. O certo é que o pão está absolutamente integrado a gastronomia, seja ela alta ou baixa. Entre os meus preferidos está a baguete, esta criação francesa que veio trazer um pouco de alegria a existência deste alimento milenar. A história da baguete remonta a época de Napoleão Bonaparte – um de seus declarados fãs - pois seus padeiros precisavam de um pão que fosse facilmente transportado pelos soldados nos campos de batalha. Mas alguns estudiosos atestam que a baguete teve sua origem em Viena de onde foi levado para França no século XIX e por lá se popularizou e hoje é uma das marcas registradas daquele país, espalhado pelos quatro cantos do mundo, recebendo inúmeras composições de ingredientes, sabores, preparos e comensais. A baguete estabeleceu-se como uma lousa aos anfitriões, cozinheiros, chefs e gourmets, pois é capaz de receber os mais diversos rabiscos, invenções e malabarismos gastronômicos e continuar com aquela casca crocante que estala ao ser partida e com o miolo fofo e convidativo a intempestivos recheios e sugestões. E, por fim, uma dica valorosa: quanto menor for a quantidade de levedura, maior for o tempo de fermentação e mais devagar a massa for sovada, melhor o pão! Como não poderia deixar de ser, a seguir uma receita de Baguete à Montanhesa.
 

Ingredientes:
(para 4 pessoas)

2 pães tipo “baguete”
150g de presunto cru
150g de queijo ricota
Um maço de rúcula de folha pequena
Folhas de radicchio
50g de cream cheese
Pimenta do reino à gosto

Preparo:

Abra o baguete pela lateral, mas sem cortar pela totalidade. Passe um generoso fio de azeite de oliva e leve aberto ao forno pré-aquecido a 200oC por 3  minutos. Retire, espalhe uma camada de cream cheese, em seguida disponha o presunto cru, depois o radicchio, o queijo ricota em pedaços pequenos, a rúcula e por fim a pimenta do reino. Regue com mais um fio de azeite, feche e sirva, fatiado em quantas fatias achar necessário!
 
Artigo publicado no jornal Gazeta do Sul de hoje.

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