sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Em direção a 20ª Avaliação Nacional de Vinhos


 
Neste final de semana estarei participando mais uma vez como um dos avaliadores da 20ª Avaliação Nacional de Vinhos em Bento Gonçalves a cuja Safra 2012 será comentada por especialistas de oito países. As 16 amostras mais representativas da safra deste ano – de um total de 387 inscritas - selecionadas por 120 enólogos brasileiros serão degustadas por 850 apreciadores de vinho.
 
O maior momento do vinho brasileiro será realizado no dia 29 de setembro, a partir das 8h30min, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves e é assinada pela Associação Brasileira de Enologia (ABE), promotora do evento. Todas as percepções sobre a avaliação poderão ser conferidas nas próximas postagens!
 
A cobertura do evento tem o apoio da APROVALE (Associação de Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos), APROMONTES (Associação de Produtores de Vinhos dos Altos Montes) e da ABE (Associação Brasileira de Enologia).
 

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Camarão com Legumes ao Leite de Coco e Gengibre


 
Uma ótima receita para brindar esta primavera que se inicia!

 
Não que o inverno e o verão não sejam ótimas estações, mas se eu pudesse escolher ficaria com o outono e a primavera. O primeiro porque após os longos e quentes dias do início de ano, convida ao aconchego, ao edredon, aos pratos mais encorpados e aos vinhos tintos. Já a primavera, estação recém iniciada, puxa-nos para fora de casa, a exteriorização, a pouca roupa devido as temperaturas mais elevadas e a um séquito de pessoas bonitas caminhando pelas ruas, desfilando a sua felicidade pela fuga do frio e da chuva. E a primavera apetece vinhos rosés e brancos, traz o espumante de volta ao balde de gelo e quase obriga-nos a saborear alimentos e preparos mais leves, como o prato de hoje, o Camarão com Legumes ao Leite de Coco e Gengibre. 
 

Ingredientes:
(para 4 pessoas)

500g de camarão
Duas mandioquinhas pré-cozidas e descascadas
Uma abobrinha italiana cortada em fatias finas
3 colheres de sopa de amêndoas fatiadas e tostadas
Uma cenoura cortada em fatias finas
Duas xícaras de brócolis
150ml de leite de coco
Uma colher de sopa de gengibre descascado e picado
Um dente de alho picadinho
Uma cebola média cortada em pétala
12 vagens de ervilhas tortas
Suco de um limão
Pitada de açafrão em pó
Pimenta branca e sal à gosto
Azeite de oliva extra virgem
Salsinha verde picadinha
Semente de gergelim negro


Preparo:

Aqueça um fio de azeite de oliva preferencialmente numa panela wok e refogue o gengibre e o alho rapidamente. Logo após junte a cenoura, a abobrinha e misture bem. Em seguida – sempre em fogo alto – adicione a mandioquinha, a cebola e as amêndoas refogando rapidamente. Junte o leite de coco, o brócolis e a ervilha torta (esta previamente branqueada, ou seja, escaldada por um minuto em água fervente e em seguida mergulhada em água gelada). Assim que os legumes estiverem ligeiramente refogados, adicione o camarão e o gergelim e tempere tudo com o suco de limão, sal e pimenta e ainda com a pitada de açafrão.  Sirva a seguir acompanhado de arroz branco normal ou thai jasmim 
 
 

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O primeiro ano do blog Eu, Gourmet!



Hoje é um dia emblemático e especial: o blog Eu, Gourmet está de aniversário! Há exato um ano atrás nascia uma proposta comunicativa legitima, depois de amadurecer os inúmeros bate-papos com vários jornalistas e especialistas na Serra Gaúcha casualmente durante a Avaliação Nacional de Vinhos do ano passado – e que neste final de semana estaremos novamente juntos na edição deste ano, embasada numa linguagem fácil, didática e propulsora a conexão com o leitor normal, aquele que curte ir às panelas e preparar um prato, que gosta de degustar um bom vinho, enfim, que possui identificação imediata com o conteúdo sugerido.

Em um ano tivemos a grata satisfação de receber 631.000 acessos, um recorde em se tratando de um blog independente, sem hospedagem em portais ou sites gerenciadores. Foram 252 postagens feitas, das mais variadas, de comentários de vinhos, de receitas, de viagens, de restaurantes, de dicas e notícias relativas a enogastronomia.

Durante este ano de existência, os posts mais acessados foram:

 
1º. : A paella (com 45.444 acessos)

2º. : Se beber, não dirija (com 44.831 acessos)

3º. : Bife de chorizo com cogumelos Portobello ( com 25.210 acessos)

4º. : O sul da Bahia  (com 17.275 acessos)

5º. : Juju e o pão de queijo (com 17.264 acessos)

 
E a crônica intitulada “Eu peguei a Cléo Pires” foi o segundo post mais acessado do Brasil, segundo o portal Enoblogs, na semana de sua publicação!   

Tenho somente que agradecer aos leitores pelos acessos gerados, aos apoiadores que sempre acreditaram na ferramenta comunicativa, a Deus por iluminar e proteger os caminhos e que o discernimento, a ética e os princípios continuem nos guiando.

Obrigado!


 

 

 

 

 

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Fleur du Cap Cabernet Sauvignon 2005


Gosto muito de provar vinhos diferentes, explorar as percepções extraídas de castas diferentes, novos produtores, cortes e varietais tradicionais cultivados em terroirs diversos. Uma grata surpresa que tive foi ao abrir um vinho que acabei pegando por acaso, escondido entre alguns rótulos sul-africanos, o Fleur du Cap Cabernet Sauvignon 2005. A uva Cabernet Sauvignon é originária da região de Bordeaux, na França, mas também tem uma significativa expressão na Califórnia, Africa do Sul, Austrália e Chile. O vinho apresentou cor violeta escura, levemente opaco, com lágrimas médias mas lentas escorrendo pela taça. Ao nariz trouxe de imediato um ataque de frutas negras e vermelhas – framboesa, cassis, cereja – e também um toque apimentado, chocolate amargo, café, tostado e amendoado. Percebeu-se inclusive algo herbáceo ao final. Em suma, completamente diferente dos nossos cabernets sauvignons sulamericanos, principalmente os chilenos, mais pesados. Na boca revelou um corpo médio, muito fácil de beber, com taninos domesticados, suaves. A fruta voltou a aparecer – cereja e frasmboesa - e trouxe consigo um toque apimentado e um notado amargor. Excelente equilíbrio entre acidez, madeira e fruta. Não o percebi muito gastronômico- é seco em boca -  talvez pelo seu excepcional equilíbrio com acidez bem controlada, ideal para ser degustado em “carreira solo”.

Pela complexidade apresentada o vinho pode ser uma parceria para cortes de carne de boi e cordeiro assado, alguns queijos de sabor acentuado e mesmo um filé mignon com molho escuro.

O vinho sofreu fermentação malolática em barris novos de carvalho francês onde maturou por 16 meses.

Possui 14% de graduação alcoólica e o ideal é servi-lo na temperatura de 16oC. 

Você encontra o vinho Fleur du Cap na Wein Haus, loja especializada em vinhos, pelo site www.weinhaus.com ou fone 51.3711.3665. 

 E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!         

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Trapiche Roble Cabernet Sauvignon 2010

O vinho comentado de hoje é o Trapiche Roble Cabernet Sauvignon 2010, argentino advindo dos vinhedos localizados em El Molino e Don Juancito, região de Luján de Cuyo, Mendoza. 80% envelhece em barricas de carvalho americano e francês de segundo uso e o restante em carvalho novo durante 12 meses. De cor vermelho rubi profundo com nuances violeta, possui aromas presentes e com boa persistência lembrando frutas maduras como goiaba, amora, groselha, morango e cereja preta, também traz baunilha, caramelo, especiarias e um toque amendoado. Em boca apresentou corpo médio, com taninos redondos, levemente ácido e madeira correta assim como a fruta, num bom equilíbrio. Retrogosto persistente. Final com notas de tabaco e tostado. Possui 14 % de graduação alcoólica e o ideal é ser servido na temperatura de 16oC. Acompanha bem queijos duros, massas com molhos encorpados e carnes vermelhas assadas ou na panela, condimentadas. A Bodega Trapiche está localizada ao pé da Cordilheira dos Andes, onde a combinação da altitude e da abundante presença do sol produz uma uva concentrada e aromática. O envelhecimento em barris promove harmonia e complexidade. Possui mais de 1000 hectares de vinhedos próprios e é especializada em obter a melhor fruta de cada terroir. A Trapiche já foi eleita duas vezes a melhor bodega da Argentina, pela International Wine & Spirit Competition.  
 

Você encontra o vinho Trapiche na Weinhaus, loja especializada em vinhos, pelo site www.weinhaus.com.br e fone 51.3711.3665.

 
E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O carreteiro de charque


Neste 20 de setembro, dia mundial do gaúcho, uma bela receita provinciana!
 
Hoje festeja-se no Rio Grande do Sul a Revolução Farroupilha, eclodida na noite de 19 de setembro de 1835, quando Bento Gonçalves da Silva avançou com cerca de 200 "farrapos" (ala dos exaltados, que queriam províncias mais autônomas, unidas por uma república mais flexível) sobre a capital Porto Alegre, na época com cerca de 14 mil habitantes. 
 
A revolta deveu-se em função dos elevados impostos cobrados no local de venda (normalmente outros Estados) sobre itens (animais, couro, charque e trigo) produzidos nas estâncias do Estado. Charqueadores e estancieiros reclamavam, ainda, de outros impostos: sobre o sal importado e sobre a propriedade da terra. Fora da capital, os farroupilhas passaram a ter expressivos êxitos. Na batalha do Seival (que fica no atual município de Candiota), o general Antônio de Souza Netto impôs fragorosa derrota ao legalista João da Silva Tavares. No dia seguinte, em 11/09/1836, Netto proclamou a República Riograndense, com sede em Piratini.
 
A revolução durou quase 10 anos, sem vencedor e vencido. O tratado de paz foi assinado em Ponche Verde, pelo barão Duque de Caxias e o general Davi Canabarro, em 28/02/1845. Desde aqueles tempos onde o vento minuano atravessava o Rio Grande do Sul no inverno, tão forte capaz de congelar os pampas castigando os gaúchos, somente uma alimentação rica em calorias, repletas de carnes gordas, carreteiros bem fortes e sopas quentes, davam ânimo para enfrentar um frio tão intenso. Neste rol – naquela época e até hoje - o líder na preferência é o churrasco, seguido do arroz de carreteiro, do feijão mexido, do quibebe, do espinhaço de ovelha, do charque com mandioca, da couve refogada, do arroz com galinha e do puchero. Assim, segue abaixo a tradicional receita do Carreteiro de Charque.
 
Ingredientes:
(para 4 pessoas)

400g de charque
4 colheres (sopa) de óleo
4 dentes de alho picados
1 cebola grande picada
4 tomates picados
2 pimentões vermelhos picados
350g de arroz
Sal e pimenta do reino à gosto

 
Preparo:

Leve ao fogo uma panela com água até ferver. Adicione a carne e deixe por meia hora para dessalgar. Retire do fogo, escorra a água e corte a carne em pedaços pequenos. Em uma panela, aqueça o óleo, junte a carne, o alho, a cebola, o tomate e o pimentão. Deixe cozinhar por cerca de 10 minutos, mexendo de vez em quando. Em seguida, junte o arroz, um pouco de água fervente e deixe cozinhar por 15 a 20 minutos. Adicione sal, se necessário e pimenta.

 
VOCÊ SABIA
 
Antigamente, o atual território do Rio Grande do Sul era habitado pelos índios, os guaranis, que viviam da caça e da pesca. Como tentativa de retirar os índios da mata para poder catequizá-los, os jesuítas introduziram o gado. Os índios passaram então a tomar conta do rebanho, que era criado solto, e comer sua carne e em troca aprendiam com os jesuítas a cultura européia e construíam casas, surgiram assim as Missões. Com a entrada dos tropeiros de São Paulo e Minas Gerais no Sul, os índios foram caçados e levados como escravos e os jesuítas voltaram para a Europa. O gado, como era criado solto, continuou a se reproduzir e se espalhar pelo sul do continente. Quando os tropeiros voltaram para o Rio Grande do Sul havia milhares desses animais, o gado selvagem. Começaram, então, a matá-los para extrair-lhes o couro cru, que era levado e vendido nos outros Estados. Para conservarem a carne que sobrava e a usarem como alimento em suas longas viagens, os tropeiros começaram a conservá-la rolando-a em sal grosso para desidratá-la, surgindo assim, o charque.
Artigo publicado no jornal Gazeta do Sul de hoje.
 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Chef Revelação Revista Gula


Parece que foi ontem... Há quatro anos atrás eu participava do primeiro concurso efetivo e de expressão nacional na área de gastronomia e acabei tendo a felicidade de conquistar o primeiro lugar!



A Revista Gula promoveu com o apoio da Caixa Econômica Federal o 1º. Concurso Chef Revelação disputado nas cinco regiões brasileiras sendo que a final ocorreu em Curitiba, no dia 12 de setembro de 2008. As receitas deveriam ter como tema os 200 anos da chegada da família real portuguesa ao Brasil. O concurso foi dividido em três categorias: profissional, recém-formado e amador. Foram centenas de receitas recebidas, analisadas pela redação da revista e somente três de cada categoria foram escolhidas. Com a receita Camarão à Moda da Côrte fui o vencedor tornando-me o 1º. Chef Revelação. Na disputa os finalistas tiveram que preparar o prato e defender a sua receita perante um júri formado por oito profissionais da área, presidido por Celso Freire, eleito Chef do Ano pela mesma revista. Além do prato-apresentação mais oito porções-degustação foram servidas e provadas pelos jurados. O prato apresentado por mim unia a tradição da escola européia – mais precisamente a francesa o qual inspirava os cozinheiros da côrte, pelo uso do molho de gorgonzola e especiarias – e a cozinha brasileira, com ingredientes como moranga, camarões e pimenta e com uma grande criação que foi a sensação do concurso, os palitos de charque desidratados através de uma técnica própria e que serviu como uma provocação à corte, pois o ingrediente foi o principal elemento de deflagração da Revolução Farroupilha.
 
Além disso a história da família real portuguesa se encontra com a história da minha família, pois em uma das vindas da comitiva real à Rio Pardo, no século XIX, D. Pedro II e a Princesa Isabel, ficaram hospedados por vários dias no casarão sede da propriedade dos meus antepassados, próximo aquele município, casarão que existe ainda hoje.  

A receita do Camarão à Moda da Corte foi criada em 2004 para uma das edições do Jantar dos Cozinheiros da Liga Feminina de Combate ao Câncer de Santa Cruz do Sul. Além do prato-apresentação, mais oito porções-degustação foram servidas e provadas pelos jurados. Durante a montagem do prato-apresentação percebi que possuía uma boa chance de disputar o primeiro lugar. O conhecimento histórico sobre o tema e a desenvoltura adquirida nas lidas de forno e fogão fizeram o diferencial. Tudo isso, claro, aliado à harmonização da receita e o seu sabor. Quando o Celso Freire comentou que uma nova Revolução Farroupilha estava começando, mas desta vez na cozinha brasileira, tamanho a criatividade e competência dos gaúchos, senti que uma boa notícia viria!

CAMARÃO À MODA DA CÔRTE
(para 4 pessoas)

 
Tortinha de purê e camarão picante:
250g de purê de batata
150g de purê de moranga
150g de camarão miúdo (sete barbas)
meia cebola pequena
um tomate bem picado, sem sementes
meia colher de chá de alho em pasta
uma colher de sopa de manteiga
um fio de azeite de oliva
sal
pimenta do reino
uma colher chá de páprica picante
pitadas de curry

Preparo:

Preparar o molho de camarão picante fritando o alho e a cebola na manteiga misturada ao azeite de oliva. Adicionar o tomate e deixar fritar por alguns minutos somando água se precisar. Incluir os camarões e em seguida temperar com sal, pimenta, a páprica e o curry. Deixar cozinhar por 3 minutos, corrigir o sal e tirar do fogo.

Para montar a tortinha, preparar uma camada de purê de batata bem duro de cerca de 1cm de altura no fundo de uma forma ou refratário. Sobre esta camada, adicionar o camarão e os seus ingredientes mas sem o molho. Em seguida montar outra camada igual de purê de batata e logo dispor sobre este uma camada mais fina do purê de moranga. Levar ao forno por 15 minutos antes de servir.

 
Molho de gorgonzola:

100g de queijo gorgonzola
200g de nata
50g de creme de leite
meia colher de alho em pasta
uma colher de sopa de manteiga
uma colher chá de endro desidratado
pimenta Jamaica moída
Pitada de noz moscada

Preparo:

Aquecer a manteiga e rapidamente fritar o alho em pasta. Adicionar o queijo gorgonzola quebrado em pequenos pedaços, mexendo sempre e em fogo baixo para não queimar. Assim que derreter, juntar a nata e dois minutos depois o creme de leite. Aquecer sem ferver, somar a pimenta, a noz moscada e o endro, misturar bem e servir.

 
Caldo:

Meia moranga pequena cortada em tiras com a casca
1 tomate inteiro
1 cebola cortada em 4 partes
2 dentes de alho macho
duas folhas de louro
alho poro desidratado
pimenta Jamaica inteira
Uma xícara de caldo de galinha
Dois litros de água
sal à gosto

Preparo:

Colocar a moranga para cozinhar na água, com o sal, o louro, o tomate, a cebola e o alho, por cerca de 30 a 40 minutos, até a moranga amolecer. Tirar ela do caldo e preparar o purê (só esmagar, adicionar sal e pimenta). Em seguida aproveitar este caldo do cozimento da moranga e juntar nele o alho poro, o caldo de galinha e as pimentas Jamaica. Corrigir bem o sal, pois o caldo tem tendência a ficar doce. Cozinhar os camarões dentro dele.

 
Camarão gigante:

12 camarões gigantes sem casca mas com a rabeta
sumo de limão
sal
pimenta do reino
caldo para o cozimento

Preparo:

Ferver o caldo e nele cozinhar os camarões muito rapidamente por cerca de 3 a 4 minutos. Em seguida somar os camarões sobre a tortinha.

 
Montagem:

No centro do prato dispor um pedaço da tortinha de purê. Ao seu redor colocar o molho de gorgonzola. Sobre a tortinha acrescentar os camarões com rabeta. Decorar com finas tirinhas de charque secadas no forno e ervas finas. 

   

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Gastronômade Brasil retorna ao Rio Grande do Sul e chega à Vinícola Argenta

 

Experiência sensorial leva amantes do vinho e da gastronomia a se aventurar em um banquete ao ar livre cercado por vinhedos e à margem de uma das mais belas vinícolas do mundo

Imagine uma grande mesa ao ar livre cercada por vinhedos e coberta por excelentes vinhos e espumantes Luiz Argenta harmonizados com a gastronomia do chef Carlos Kristensen. Imaginou? Esse momento dos deuses, uma verdadeira aventura sensorial, será vivida por amantes do vinho e da gastronomia no dia 23 de setembro na propriedade da Vinícola Argenta, em Flores da Cunha, na Serra Gaúcha. É o Gastronômade Brasil, que desde que pisou em terras brasileiras tem proporcionado aos participantes múltiplas experiências.

A Vinícola Argenta é considerada uma das mais belas do mundo, além de responder pelo título de “vinícola design”. O ambiente, privilegiado pela natureza exuberante da Serra Gaúcha, alia a moderna arquitetura da vinícola com a linearidade de vinhedos e, também, um lago que divide o espaço tornando-o ainda mais exclusivo.
Os 60 participantes serão recepcionados às 13h com um coquetel de recepção, seguido por um tour pela vinícola. A programação segue até às 18h. Para comandar o banquete, regado a uma coleção inédita de espumantes Luiz Argenta, está o premiado chef Carlos Kristensen. “O motivo do sucesso é a experiência como um todo. Valorizar produtores locais e produtos sazonais é um conceito que pratico no meu restaurante em Porto Alegre”, comenta. Para Renata Runge, idealizadora do projeto no Brasil, o Gastronômade é “um jeito de fugir da obviedade de quatro paredes, uma experiência gastro-cultural e uma maneira de valorizar produtos nacionais”.

Essa aventura culinária mescla simplicidade e ousadia. Inspiração para muitos, o conceito de ter literalmente um restaurante sem paredes e realizar eventos ao ar livre em locações inusitadas vem sendo apresentado aos norte-americanos desde 1999. Onde quer que seja a localização, a missão é a mesma: re-conectar as pessoas com a terra e com as origens de seus alimentos e bebidas, através do contato direto com os agricultores e produtores locais.

A venda dos ingressos, que já está no terceiro lote, é feita pelo site www.gastronomadebrasil.com. Translados e hospedagem podem ser adquiridos de forma opcional. A rede Intercity de hotéis é parceira oficial do evento e oferece hospedagem de alto padrão aos participantes interessados em dar “aquela esticadinha”. Esta segunda rodada no Brasil, terá, ainda, um evento no Rio de Janeiro, dia 22 de setembro, e outro em São Paulo no dia 30 de setembro.

 

 

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Vale dos Vinhedos conquista primeira DO de vinhos do Brasil

 
Notícia anunciada pelo INPI é comemorada pelos produtores de vinhos
 
O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) deferiu ontem, 11, o pedido de registro de Denominação de Origem (DO) para o Vale dos Vinhedos. A decisão foi publicada na RPI 2175. Agora, o Brasil possui sua primeira DO de vinhos e espumantes, modalidade mais complexa e valiosa de uma Indicação Geográfica (IG). A luta por essa conquista vinha sendo encabeçada pela Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale), criada em 1996. De lá para cá, o sonho da DO sempre acompanhou o trabalho da entidade, ganhando força em 2010 quando o pedido foi oficializado.

O terroir dos vinhos do Vale já é reconhecido graças aos parâmetros de qualidade aplicados pelas vinícolas a partir da certificação da Indicação de Procedência. A D.O., por sua vez, representa a evolução deste padrão, levando a público o potencial e a maturidade produtiva das vinícolas do Vale dos Vinhedos. O presidente da Aprovale, Rogério Carlos Valduga, destaca que a conquista da DO vem fortalecer ainda mais a identidade dos vinhos elaborados no Vale dos Vinhedos, já reconhecida em 2002, quando os vinhos e espumantes das vinícolas que integram o roteiro foram os primeiros produtos brasileiros a obter uma Indicação Geográfica (IG) na modalidade Indicação de Procedência (IP).
 
 

O registro da DO evidencia diferenciais que demonstram que o produto é patrimônio regional, com normas que preservam a sua identidade. Com a conquista, a perspectiva de obtenção de vantagens é ainda maior, tanto por parte dos produtores quanto dos consumidores. Além disso, a DO também atua no controle da qualidade da produção, desde o plantio das uvas, passando pelo processo de elaboração, até a comercialização dos vinhos. “O consumidor, quando estiver na gôndola de um supermercado, em uma loja de vinhos ou na mesa de um restaurante, ao escolher um vinho com DO Vale dos Vinhedos, vai ter a tranquilidade e a garantia da qualidade do produto daquela garrafa”, ressalta o presidente.
Agora, a Aprovale estará intensificando seu trabalho de esclarecer e consolidar os conceitos de IG, IP e DO, que por serem relativamente recentes no Brasil, ainda não são compreendidos pelo mercado consumidor. Já na Europa, já estão internalizados pelos consumidores por serem utilizados há séculos. Em uma linguagem simples e acessível, o Manual da Indicação Geográfica Vale dos Vinhedos traz as regras da DO e os benefícios que o consumidor e também a comunidade do Vale dos Vinhedos ganham com a certificação.
 

A produção do Vale dos Vinhedos varia entre 12 e 14 milhões de garrafas de vinhos finos por ano. Cada propriedade do Vale dos Vinhedos tem, em média, 2,5 hectares cultivados por videiras. Trata-se de vinícolas de pequeno porte, mantidas por famílias que cultivam vinhedos próprios e elaboram seus vinhos. Com isso, a prioridade é agregar valor ao produto em razão da qualidade, além de manter o homem do campo no interior. Com a concessão do primeiro registro de IG, em 2002, a produção da região aumentou cerca de 30%. Com a DO, a expectativa é crescer mais 10%, porém a qualidade antecede a quantidade.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Um simples franguinho!


Uma inusitada mistura de ingredientes transforma um simples frango num prato gourmet!

 
As pessoas me perguntam se eu também preparo pratos convencionais, ou seja, aqueles notórios, caseiros e tradicionais como uma galinhada bem “caldeada”, um arroz de forno, um carreteiro de charque, aquela moranga com guisado ou mesmo um churrasco. Confesso que todos estes deliciosos pratos estão entre os meus preferidos, mas gosto mesmo é de prová-los preparados pelos amigos! É uma raridade tais receitas fazerem às vezes em minha cozinha pois procuro exercitar uma terapia e relaxamento criando novos conceitos e juntando ingredientes para buscar um resultado impensável, unindo sabor, textura e harmonia no conjunto. Para tanto, até mesmo um simples frango pode se transformar numa receita gourmet, trazendo toda expressão do cozinheiro para o prato. Mais que ousar na cozinha, o uso hábil dos ingredientes e a busca pelo diferenciado é que torna o exercício de cozinhar um grande prazer. E para não perder o hábito seguindo esta máxima, acompanhe o preparo do Frango em Crosta de Ervas, Cachaça e Amêndoas.
 
 
Ingredientes
(para 4 pessoas)

4 sobre coxas de frango desossadas e sem pele
4 colheres de sopa de amêndoas em lascas
Sálvia, alecrim, orégano e louro desidratados
4 fatias de pão de forma dormido
Azeite de oliva a gosto
3 colheres de sopa de cachaça envelhecida
Um dente de alho picadinho
Suco de um limão
Sal e pimenta do reino a gosto
Manteiga para fritar

 
Preparo:

Aqueça uma colher de manteiga e um fio de azeite de oliva em uma frigideira. Tempere o frango com o limão, sal e pimenta e leve ao fogo alto selando um a um os cortes, por cerca de 3 minutos de cada lado. Unte uma assadeira ou refratário com um fio de azeite de oliva e disponha nela os pedaços de frango. Em um processador bata as fatias de pão para esmigalhá-las. Junte a cachaça, o alho, o azeite de oliva e bata novamente. Retire e coloque num recipiente e misture as ervas desidratadas formando uma papa grosseira. Disponha sobre cada pedaço de frango uma camada deste preparado. Em seguida coloque as amêndoas e leve ao forno preaquecido a 200oC por cerca de 20 minutos. Retire e sirva em seguida acompanhado de legumes salteados em oliva.

 
VOCÊ SABIA

A amêndoa provém de um arbusto, a amendoeira, integrante da família das rosáceas. Esta árvore predomina nos países mediterrâneos, em Portugal, Espanha, Irã, Afeganistão além da Austrália e Estados Unidos. Normalmente considerada como um fruto seco, a amêndoa é ingrediente indispensável na confecção de doces, bolos e tortas, especialmente na fabricação de bombons e chocolates. Ela também é comumente usada como item essencial na decoração e sabor de receitas culinárias diversas. Possui um potencial energético apreciável, ou seja, 100 gramas de amêndoas detêm 589 calorias, um pouco menos que as nozes. Como estas frutas, a amêndoa possui vitamina E, ácido fólico e arginina, um aminoácido prescrito para o relaxamento dos vasos e o equilíbrio da pressão arterial. As amêndoas contêm uma substância conhecida como gordura monoinsaturada, ideal para uma boa circulação sanguínea, a normalização do colesterol e a diminuição dos radicais livres, pois ela tem um alto potencial antioxidante.
Artigo encartado no jornal Gazeta do Sul de hoje.

 

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Casa Silva Altura 2003


A Casa Silva é uma vinícola centenária, situada no coração do vale do Colchagua, no Chile, que possui cerca de 750 hectares de videiras e produz 5 milhões de litros de vinho. Atualmente é dirigida por Mario e Maria Teresa Silva e também por Mario Geisse, enólogo e responsável pelo grande salto em qualidade da Casa Silva e conhecido no Brasil pela gestão a frente da Cave Geisse, em Bento Gonçalves, que produz um dos melhores espumantes nacionais. Um dos vinhos ícones do Chile sem dúvida é o Casa Silva Altura 2003, top da bodega, um belíssimo blend composto por 60% Carmenére, 20% Cabernet Sauvignon e 20% Petit Verdot. O vinho é envelhecido durante 14 meses em barris novos de carvalho francês. Ao olho apresenta cor rubi intenso e profundo, com lágrimas lentas e densas, com halo levemente alaranjado. No nariz trouxe aromas complexos e potentes com muita fruta vermelha madura, amoras e ameixa seca. Equilibrado no balanço madeira e fruta e excelente persistência principalmente após uma hora de decantação. Na boca apresenta grande corpo, intenso e igualmente complexo. Possui taninos redondos e doces, com final persistente trazendo a fruta. Possui 14,5% de teor alcoólico e o ideal é servi-lo na emperatura de 18oC. Esta safra 2003 cravou 92 pontos na avaliação da Stephen Tanzer's International Wine Cellar.  

E este vinho poderá ser degustado sexta, dia 14, em mais um Jantar Harmonizado organizado pela Weinhaus e Vinhos do Mundo, que apresentará além do Altura, vários outros rótulos da Casa Silva, entre os quais o 5ª. Generacion, o Gran Reserva Carmenére , os Reservas Malbec, Viognier e Pinot Noir, que acompanhará um Filé de Salmão Grelhado ao Molho de Ervas Finas. De entrada será servido um Coquetel de Camarão e na sobremesa Mousse de Maracujá e Sorvete de Creme com Molho de Frutas Vermelhas na companhia do Casa Silva Late Harvest.  Faça a sua reserva pelo fone 51.3711.3665. A Weinhaus fica na Avenida João Pessoa 895, em Santa Cruz do Sul - RS, site www.weinhaus.com.br.

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!

    

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Lagarde Malbec DOC 2007

  
Um dos vinhos desta semana foi uma grata surpresa! Já tinha ouvido falar muito à respeito dos vinhos produzidos pela Bodega Lagarde, vinícola de Mendoza com mais de cem anos e situada em Luján de Cuyo, um terroir que produz uvas de excepcional qualidade (a referida bodega foi pioneira na introdução da Malbec na Argentina) mas ainda não havia degustado seus exemplares. Provei o Lagarde Malbec DOC 2007 que levou a Medalha de Bronze no concurso Decanter World Wine Awards 2009. E que vinho! De cor vermelho escuro com reflexos violáceos e lágrimas densas, traz aromas predominantes de frutas vermelhas maduras, baunilha, chocolate, marmelada e algo defumado. Na boca mostra-se fresco, jovem e elegante, apresenta taninos firmes e sedosos, suave e com acidez equilibradíssima. Ótima concentração e com final persistente, muito equilibrado. Possui 14,1% de graduação alcoólica e ideal ser servido na temperatura de 16oC. Você encontra o vinho Lagarde na Wein Haus, loja especializada em vinhos, pelo site www.weinhaus.com.br ou fone 51.3711.3665.      



 
   

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Penne com Tomates Secos


Já comentei em outras oportunidades sobre o coringa que é a massa. Seja ela espaguete, talharim, penne, rigatoni, enfim, o que é divertido no preparo de uma boa massa é a base que ela proporciona ao vôo da criatividade na preparação do molho que a acompanha. Um destes molhos é o preparado com tomates secos. O tomate seco (ou “pomodori secchi”)  tem sua origem nos vilarejos do Sul da Itália, há alguns séculos atrás, onde eram inicialmente desidratados apenas pelo sol quente daquela região. Mas somente a partir da década de oitenta é que passou a ter reconhecimento mundial e a ter destaque na gastronomia internacional.  A técnica da secagem vai da caseira até a industrial, mas o fruto desidratado é temperado com ervas, alho, azeite de oliva, vinagre, sal e açúcar e assim conservado.  Para o tomate seco perfeito, deve-se usar frutos com casca mais grossa, com menos sementes e mais firmes. Pode ser usado em canapés, outros aperitivos como o sanduíche, pode compor saladas, patês e molhos, como o que apresentarei hoje na receita de PENNE COM TOMATES SECOS.

 
Ingredientes:
(para 4 pessoas)

500g de penne
180g tomates secos picados
400ml de creme de leite fresco 50g de manteiga
Um dente de alho finamente picado
Meia cebola média cortada em cubinhos

Cebolinha
Sal e pimenta do reino moída à gosto


 
Preparo:

Coloque o penne para cozinhar em cerca de quatro litros de água fervente.  Numa frigideira aqueça a manteiga e junto a cebola até dourar. Some o alho e assim que levantar o aroma junte a metade dos tomates secos. Coloque um pouco de sal e pimenta e junte metade do creme de leite cozinhando tudo por cerca de dois minutos em fogo baixo. Desligue e despeje o molho em um processador ou liquidificador e bata até ficar um creme homogêneo. Leve novamente ao fogo somando agora o restante do creme de leite e dos tomates secos. Corrija o sal e a pimenta, misture bem. Escorra a massa e junte na panela do molho, mexendo bem para incorporar os sabores e sirva em seguida, decorando com a cebolinha picada e pedaços de tomate seco picadinhos.
 

VOCÊ SABIA
 
O tomate é uma hortaliça originária da região situada na área do norte do Chile ao Equador, entre o Oceano Pacífico, os Andes, e as Ilhas Galápagos. O centro de domesticação do tomate foi o México, de onde foi levado para a Europa no período entre 1535 a 1544. De início, o tomateiro era usado como planta ornamental sendo considerado venenoso pelos europeus. Somente a partir do século XIX é que ele passou a ser realmente consumido como alimento e se difundiu pelo resto do mundo, sendo atualmente a hortaliça mais industrializada e mais importante em termos de produção e valor econômico. No Brasil, a cultura foi introduzida pelos imigrantes italianos na virada do século, tendo se incrementado com a vinda dos imigrantes japoneses. A sua industrialização iniciou-se durante a Segunda Guerra Mundial, tendo-se desenvolvido rapidamente a partir da década de 70. Hoje, o Brasil situa-se entre os maiores produtores mundiais, ao lado de Estados Unidos e Itália. O tomate é boa fonte das vitaminas A, B e C, e de sais minerais como Fósforo, Ferro, Potássio e Magnésio.


quinta-feira, 6 de setembro de 2012

O Figueira Rubaiyat


O restaurante Figueira Rubaiyat prima pelo correto serviço e comida de alta qualidade.

          Entre as opções que possuía naquela agradável noite na capital paulista resolvi ir a mais tradicional delas. Não que o tradicional pudesse sugerir algo convencional, mas sim que o preparo fosse à moda clássica, sem aditivos e superlativos da gastronomia molecular que transforma sólido em líquido, líquido em fumaça e daí por diante. Acertei na escolha: o Figueira Rubaiyat, um dos restaurantes mais famosos de São Paulo, situado na rua Haddock Lobo, bairro Jardins, surpreende mesmo os mais sedentos por novidades. O sugestivo nome vêm da imponente figueira localizada dentro do restaurante, praticamente construído em prol e em torno dela. De qualquer lugar a figueira é visível e seus galhos, metodicamente bem cuidados, estendem-se por todo o vão, quase que tocando os ambientes.
 
Na casa comandada pela família Iglesias, um batalhão de pessoas trabalham – cerca de 200! – e deslocam-se por entre as mesas numa desenvoltura e sincronia ímpar. Durante as horas que por lá fiquei, sete pessoas diferentes me atenderam, cada qual com uma função e, sempre cordial e eficazmente. A estrela da casa são os cortes de carne, com textura e maciez inigualável, seja o corte de ancho argentino ou o badalado filé de gado wagyu, aquele de origem japonesa cujas vacas ficam penduradas e recebem massagem e cerveja, além de ração especial, tudo para trazer a carne uma marmorização de gordura de grau 14, que proporciona a maior maciez possível.
 
Mas uma das opções do menu mais pedida deixa de lado os cortes e assume outra proposta muito especial, os frutos do mar. O “Caixote Marinho” é uma vasilha de barro recheada de frutos do mar (lagosta, vieiras, peixe, polvo, lulas e camarões cobertos apenas com tempero fresco, alho e azeite de oliva) que é levada ao forno aquecido a 600oC por alguns minutos e servido acompanhado de risoto de açafrão preparado em panelinhas de cobre.
 
A carta de vinhos é de causar inveja e deixar o comensal atordoado sobre o que pedir, afinal são 103 páginas de opções! O couvert é outra delícia, trazido à mesa, o prato distribui pedaços de salmão grelhado, queijo de cabra, legumes grelhados, salame italiano e para acompanhar, um pão preparado na hora, que lembra um pretzel alemão gigante, fixado numa base de madeira sui generis. 
 
E, para quem, gosta de sobremesas, uma enorme bancada convida a provar tantas quantas - das quase trinta variedades – o cliente desejar. Para quem não gosta, não há motivos para preocupação, pois ainda assim, no acompanhamento do cafezinho, várias pequenas porções de cocadinha, rapadura, macarons e uma massinha fina, doce e crocante estimulam a prova. Por fim, é servido como digestivo, uma cachaça envelhecida fabulosa!

Este é o Figueira Rubaiyat, um restaurante que serve excelência em todos aspectos, nos deixando com aquele sentimento de “quero mais”!

O restaurante Figueira Rubaiyat fica na rua Haddock Lobo, 1738, bairro Jardim Paulista, São Paulo/SP, fone 11.3087.1399 e e-mail: figueira@rubaiyat.com.br

Artigo publicado no jornal Gazeta do Sul de hoje.