A safra de vinhos 2007 chilena foi uma das melhores de todos os tempos, pois logo naquele início de ano o fenômeno climático “La Niña”, fez a temperatura no Chile cair cerca de 10ºC somada a uma estiagem fora de época para a região. Tal falta de chuva antes da colheita das uvas ocasionou uma perda substancial na produtividade por hectare fazendo com que as uvas que sobreviveram tivessem um amadurecimento completo e com percentual muito alto de açúcares e de outros nutrientes essenciais para a produção de um bom vinho. Uma das castas que mais se destacou foi a Carmenére. Esta uva originária do Médoc, região de Bordeaux, na França, foi praticamente dizimada pela filoxera - inseto que afeta as folhas e a raiz sugando a seiva da parreira – em meados de 1860. Foi redescoberta no Chile em 1994 apenas, confundida com a Merlot. Entre as vinícolas chilenas a que mais soube aproveitar a cepa Carmenére foi a Concha Y Toro, produzindo diversos rótulos com a mesma, entre eles o elaborado com vinhas do Vale do Rapel, o Winemaker’s Lot 148 Carmenére 2007. Cor rubi profundo com tons violetas, lágrimas densas e muito brilhante. Aromas de fruta vermelha, cassis, café, notas vegetais e outras notas defumadas, tostado e especiarias. Na boca mostra taninos suaves, doces e redondos, corpo médio, fácil de beber, framboesa, morango doce e groselha no paladar, agradável e equilibrado. Possui 14% de álcool e ideal ser bebido na temperatura de 18°C. Pode acompanhar muito bem carnes vermelhas assadas. Você encontra os vinhos da Concha Y Toro na Wein Haus, loja especializada em vinhos, lpelo site www.weinhaus.com.br.
E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!
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