quinta-feira, 31 de maio de 2012

Sopa de Tomates


Tal fruta- sim o tomate é considerado uma fruta e não um legume – e suas infinitas utilidades dá razão de ser a caldos e sopas deliciosas. Uma delas é o gazpacho - sopa fria muito tradicional na região da Andaluzia, na Espanha. Símbolo da culinária andaluz, acredita-se que esse prato teve origem entre as famílias mais humildes, feito com sobras de pães, azeite de oliva, vinagre e alguns legumes e hortaliças frescas. O gazpacho não costuma agradar a todos que o experimentam, pois para alguns ele pode ser terrivelmente indigesto. Para torná-la mais convidativa, a sopa quente de tomates acabou revelando-se na Itália há algumas dezenas de anos atrás, a qual, em sua versão tupiniquim, apresento a seguir, a receita da Sopa de Tomates.    


Ingredientes:
(para 8 porções)

500 g de tomates picados sem pele e sem semente
3 fatias de bacon picado
1 cebola picada
Meio dente de alho picadinho
1 colher (sopa) de manteiga
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 gema de ovo
1 litro de água fervente
1 cubo de caldo de carne
1/2 xícara (chá) de creme de leite
1/2 colher (sobremesa) de açúcar
Uma colher de sopa de azeite de oliva
Sal e pimenta do reino branca à gosto
Salsinha picada à gosto para decorar

Preparo:

Aqueça a manteiga com o azeite de oliva na panela e refogue rapidamente as cebolas e o alho até murcharem. Pique os tomates em pedaços pequenos e adicione-os a panela e deixe cozinhar em fogo baixo até desmanchar. Junte a água fervente e o caldo de carne e mantenha em fogo baixo por cerca de 30 minutos. Dissolva a farinha de trigo em um pouco de água fria e junte à mistura.Tempere com sal, pimenta e açúcar. Deixe engrossar um pouco e, se precisar, esmague com um esmagador. Coloque a gema de ovo e a salsinha numa sopeira, misture bem e junte o creme de leite aos poucos, batendo bem. Despeje a sopa fervente sobre essa mistura e sirva.

Artigo publicado no jornal Gazeta do Sul de hoje.

O tomate:

Oriundo da América Central e do Sul, desde o Peru até ao México, o tomate era inicialmente cultivado e consumido pelas civilizações Asteca e Inca. Só mais tarde, no século XVI, é que foi introduzido na Europa pelas mãos de alguns exploradores. Ainda assim, os europeus acreditavam que o tomate era venenoso sendo apenas utilizado para efeitos ornamentais. No século XIX, na França, Espanha e Itália, o tomate passou a ser consumido e cultivado numa escala maior, tornando-se popular em muitas receitas, mas o grande impulso foi conhecido através dos italianos, pelo famoso molho de tomate, que se tornou no principal ingrediente, utilizado nas pizzas e em outras massas. É também um dos principais ingredientes da dieta mediterrânica, assim como o alho, a cebola e o azeite.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Carmela Benegas Rose 2007

O vinho a estampar este espaço hoje foi escolhido exatamente como uma das opções para harmonização com pratos à base de salmão, casualmente cardápio do jantar de ontem, o argentino Carmela Benegas Rose 2007. Elaborado com castas 50% Cabernet Franc e 50% Petit Verdot, cultivadas na região de Maipú, na Costa do Alto Rio Mendoza, tem uma característica particular pois as uvas que o compõem começam a sangrar  no momento em que chegam à vinícola, e o primeiro suco natural é extraído logo que entram nos tanques de estocagem, preservando todas as virtudes em sua composição, com a assessoria do enólogo consultor Michael Rolland. Possui visual de cor rosada alaranjada, límpida e intensa. Seus aromas são de boa e sutil qualidade, com perfume de flores, violetas, algo de jasmin e frutas vermelhas cítricas. Na boca é intenso e refrescante com ótima persistência. Possui leve amargor, equilíbrio no álcool e na acidez. Corpo médio. Sabor lembrando frutas vermelhas, maça e um toque floral. Ideal para ser servido na temperatura entre 7 e 9 º. Possui teor alcoólico de 13,5%.

"Carmela, teu rótulo entrega toda a sensualidade que um vinho rosé desperta. Tua coloração sedutora, teus aromas e tua untuosidade remetem a lembranças carregadas de erotismo. Teu brindar pede companhia assim como tua boca pede um beijo", por este colunista.

Veja o que o site www.mundovinho.com.br fala a respeito do vinho rosé:
 

Você encontra os vinhos da Bodega Benegas na Wein Haus, loja especializada em vinhos, pelo site www.weinhaus.com.br.   

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!   
Nem tinto, nem branco. O vinho rosé possui tons que podem variar do alaranjado até a cor púrpura, dependendo do tipo de uva e da fermentação. Pode ser produzido de duas formas: por meio de uma cuidadosa mistura de vinho tinto com vinho branco; ou por uma leve maceração das uvas pretas no mosto.


A produção do vinho rosé é feita com uvas tintas e envolve um misto dos processos de vinificação do tinto e do branco. Inicia-se utilizando o mesmo processo do vinho tinto. Cuida-se, apenas, para que a maceração não seja muito longa, estendendo-se até que se atinja a coloração desejada. As cascas são, então, retiradas do mosto. A partir daí, segue-se o ritual adotado para o vinho branco: o líquido vai para uma cuba de aço inoxidável, onde se obtém aromas frutados e frescos. Outro método de produção do vinho rosé envolve a mistura criteriosa de vinhos tintos e brancos, até atingir-se a coloração desejada.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Canapés de Purê de Batata Doce e Robalo Grelhado

Canapés são pequenos pedaços de pão, frescos ou torradas no forno – até mesmo legumes servem de base - que podem ser servidos quentes ou frios, de formas variadas, ou pequenos biscoitos temperados, servidos com patês, caviar, ovos, pastas salgadas, purês e outros acompanhamentos. Pode ter montagem e apresentação variados, tornando-se agradáveis aos olhos e saborosíssimos no paladar. Seu nome origina-se do francês “canapé”, um tipo de sofá, significando “ser um alimento que não precisa necessariamente ser comido à mesa, podendo ser degustado na sala de estar”, segundo Maria Lucia Gomensoro no seu Pequeno Dicionário de Gastronomia.  A origem do canapé é russa. Os russos serviam esta espécie de entrada, antes das refeições, em uma sala vizinha ao restaurante, e o chamam de “Zakouski”. Eles são petiscos muito delicados, portanto devem ser de dimensões pequenas e delicadamente enfeitadas. São muito saborosos, quando preparados com capricho. O canapé é uma comida universal e universal também é o seu uso e as variabilidades de ingredientes, montagens, combinações e apresentações possíveis de serem servidas. Este que segue abaixo é uma criação minha, na qual procurei criar uma explosão de sabores ao ser degustado. Com vocês os CANAPÉS DE PURÊ DE BATATA DOCE E ROBALO GRELHADO


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

200g de filé de robalo
100g de torradinhas de pão sueco (ou batata frita tipo Pringles)
3 batatas-doces pequenas assadas
Duas colheres de doce de leite
50ml de leite de côco
50ml de leite de vaca
Raspas de um limão siciliano
Uma colher de sopa de manteiga
Pimenta jamaica moída
Pimenta do reino moída
Sal à gosto

Preparo:

Corte o filé de robalo em cubos de cerca de dois centímetros, tempere com sal, pimenta do reino e as raspas de limão. Reserve. Descasque as batatas-doces e esmague-as com um garfo em uma tijela, juntando a manteiga, o leite de côco, o leite de vaca, o doce de leite, o sal e a pimenta jamaica. Misture e esmague bem, acertando o ponto do purê com o leite de vaca. Reserve. Unte uma frigideira anti-aderente com manteiga e aqueça em fogo médio. Disponha os cubos de robalo e aumente o fogo, deixe cerca de 2 minutos, vire-os e deixe por mais dois minutos. Desligue o fogo. Para montar utilize como base o pão sueco um a um (fatias com cerca de 5cm), cubra com o purê e finalize com o robalo grelhado. Sirva como entrada ou petisco antes do prato principal.    

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Mas bah, tchê!

O nosso Rio Grande do Sul, cheio de seus regionalismos e simbolismos, estado de prato, bebida e vestimenta típica torce muito nariz Brasil afora, mas carrega consigo honra e tradição. Uma de suas mais conhecidas expressões, o “tchê!” tem a sua história e origem, a qual contarei aqui. 


No Brasil também existem muitos regionalismos. Quem já não ouviu um gaúcho dizer: "Barbaridade, Tchê"? Ou de modo mais abreviado "bah, Tchê"? Essa expressão, própria dos irmãos do sul, tem um significado muito curioso. Para conhecê-lo, é preciso falar um pouquinho do espanhol, dos quais os gaúchos herdaram seu "Tchê".

Há muitos anos, antes da descoberta do Brasil, o latim marcava acentuada presença nas línguas européias como o francês, espanhol e o português. Além disso o fervor religioso era muito grande entre a população mais simples.

Por essa razão, a linguagem falada no dia, era dominada por expressões religiosas como: "vá com Deus", "queira Deus que isso aconteça", "juro pelo céu que estou falando a verdade" e assim por diante. Uma forma comum das pessoas se referirem a outra era usando interjeições também religiosas como: "Ô criatura de Deus, por que você fez isso"? Ou "menino do céu, onde você pensa que vai"? Muita gente especialmente no interior ainda fala desse jeito.

Os espanhóis preferiam abreviar algumas dessas interjeições e, ao invés de exclamar "gente do céu", falavam apenas Che! (se lê Tchê) que era uma abreviatura da palavra caelestis (se lê tchelestis) e significa do céu. Eles usavam essa expressão para expressar espanto, admiração, susto. Era talvez uma forma de apelar a Deus na hora do sufoco. Mas também serviam dela para chamar pessoas ou animais.

Com a descoberta da América, os espanhóis trouxeram essa expressão para as colônias latino-americanas. Aí os Gaúchos, que eram vizinhos dos argentinos e uruguaios acabaram importando para a sua forma de falar. Portanto exclamar "Tchê" ao se referir a alguém significa considerá-lo alguém "do céu". Que bom seria se todos nos tratássemos assim. Considerando uns aos outros como gente do céu.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Don Guerino Teroldego Gran Reserva 2007

Em vários sites e blogs eu havia lido comentários muito positivos sobre dois rótulos da Vinicola Don Guerino, um Ancelota e um Teroldego, ambos Gran Reserva. Recebi um Don Guerino Teroldego Gran Reserva 2007 para degustar e confesso que a impressão foi muito boa, um vinhocom nariz e boca como gosto, de personalidade. A casta Teroldego tem origem no Vêneto italiano e, atualmente, seu cultivo está atualmente mais ao norte, no Trento. Tanto uma quanto outra foram as regiões de onde saíram imigrantes italianos para o Brasil, em 1875, que se tornaram colonos de terras na região de Bento Gonçalves e adjacências. Por isso tal uva tem um forte apelo emocional com os produtores da Serra Gaúcha. A Teroldego dá vida a vinhos frescos e frutados, mas com rendimento é controlado, sugere suntuosidade, concentração e potencial de guarda de cor profunda, densa e atraente. A casta tem baixos taninos, mas oferece altos níveis acidez, acúcar e álcool. Possui aromas fumados com toques de amêndoas amargas e condimentos e a acidez costuma ser equilibrada. A Don Guerino está localizada no município de Alto Feliz, na Serra Gaúcha e produz o vinho citado com uvas 100% da variedade Teroldego. De coloração rubi profundo e brilhante, trouxe lágrimas médias e lentas a taça. Logo ao ser aberto apresentou um ataque frutado, com café e chocolate em destaque. Os 14 meses de aporte em barricas de carvalho francês deixou a madeira equilibrada em nariz e boca. Apresentou ótima complexidade e equilíbrio em boca, com taninos domados e macios, acidez equilibrada, vinho muito gastronômico. De corpo médio alto, estruturado e harmonioso, trouxe muita fruta vermelha no paladar – cereja destacada – manjericão e alcaçuz, com ótima persistência. Harmoniza bem com carnes vermelhas, queijos maturados, molhos fortes e massas com molhos encorpados.  Possui 13% de graduação alcoólica e ideal ser consumido na temperatura entre 16 e 18°C. Ótimo vinho, recomendo!  

Você encontra os vinhos da Don Guerino na Wein Haus, loja especializada em vinhos, lpelo site www.weinhaus.com.br. 

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!                       

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Entrecôte Rápido de Forno

O entrecôte é um dos cortes de carne bovina que está entre os meus preferidos, devido principalmente ao seu sabor, textura e que por sua camada de gordura na lateral mantém a umidade da carne. O corte é um dos pratos mais tradicionais da culinária francesa e corresponde à ponta do contra-filé e que leva nomes diferentes em países como Estados Unidos (rib eye), França (noix) e Argentina (bife ancho), filé de costela, gerando pequena confusão. Elisabeth Schreiner, médica veterinária e chef-proprietária do Meat Shop, açougue-boutique com restaurante de parrilla em Florianópolis é uma entusiasta quando refere-se ao entrecôte: “é um corte macio, com dois músculos, igualmente tenro e suculento. Comparando o entrecôte de gado europeu com um mesmo corte, de uma raça não européia, o não europeu apresenta carne mais magra, sem marmoreio”. De rápido preparo pode ser feito na brasa, no forno ou mesmo na chapa tendo que ser observado que não passe do ponto, sob pena de ficar duro e fibroso. Acompanhe a receita do Entrecôte Rápido de Forno. 



Ingredientes:
(para 4 pessoas)

1,2 kg de entrecôte cortado em fatias de cerca de 3cm
Dois pimentões vermelhos sem sementes
8 batatas médias descascadas e cortadas em quatro partes
Duas colheres de sopa de manteiga
Pitada de orégano
Pitada de alecrim
Azeite de oliva
Sal e pimenta do reino moída à gosto

Preparo:

Cozinhe rapidamente as batatas em água fervente com um pitada de sal até ficarem parcialmente cozidas. Escorra em lave em água fria para travar o cozimento. Reserve. Amasse as peças do entrecôte com a palma da mão para levemente achatá-las. Tempere com sal, pimenta, orégano, alecrim e um fio de azeite, de ambos os lados. Unte uma assadeira com manteiga e disponha as peças de entrecôte, assando junto na mesma pedaços grandes de pimentão temperados do mesmo modo e embebidos em azeite de oliva. Leve ao forno pré-aquecido a 200°C por cerca de 15 minutos e junte as batatas pré-cozidas, deixando por mais 15 a 20 minutos conforme o forno e o ponto desejado. Sirva regando a carne com o líquido resultante do assado. 

Artigo publicado no jornal Gazeta do Sul de hoje.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

38

Hoje é meu aniversário! Completo 38 anos. Durante esta jornada acabei fazendo de minha vida um aprendizado constante e infindável. Sou filho único fruto do desejo de meus pais Amanda e Orlando, que muito se dedicaram a minha criação, por isso meu amor incondicional. Logo ao nascer, adoeci, passando vários meses no hospital fruto de um infortúnio que até hoje carrega consigo suas mazelas. Cresci e desenvolvi-me e logo aos 5 anos ler, escrever e calcular eram tarefas comuns para mim. Sempre tive um carinho muito grande por parte de minhas avós e tios - 10 por parte de mãe e 6 por pai - os quais me recebiam durante as férias da escola e me envolviam em pescarias em açudes e arroios, caçadas de budoque, passeios de cavalo e charete. Tal entrosamento com as coisas simples da vida carrego comigo até hoje.

Sempre fui ótimo aluno: primeiro da classe no primeiro grau, entre os primeiros do segundo, segundo na faculdade e entre os primeiros das pós-graduações. Estudo e capacitação foram premissas construídas a muito custo pelos meus pais, sempre idealizadores de dias melhores para mim. No trabalho construí uma trajetória de sucesso por onde passei, dedicando foco, estratégia e muito conhecimento de pessoas e processos. Qual o segredo? Muito simples, basta se colocar no lugar do outro e entender o que os motiva, os move.

Fiz muitos amigos. Alguns se perderam pelo caminho, mas são carregados no meu coração com muito cuidado. Outros surgiram ao acaso. Muitos ainda estão por vir. Infelizmente não consigo dar a devida atenção a todos, talvez mais do que eu queira, mas as portas da vida abrem em lugares diferentes para cada um de nós e nem sempre encontramos a pessoa querida na mesma sala.

Mantive minha idoneidade moral à prova de muitas provações. O caráter é indelegável e uma das razões em zelar por ele é poder olhar no olho do outro e não sentir nenhum tipo de desconforto. Quem me conhece sabe o que digo: honradez e princípios.

Sou um curioso por novas coisas, pessoas e lugares. Sou geminiano, signo do ar, vivo voando a imaginação em busca de novos portos para atracar e descobrir. Descoberta! Esta é a palavra que define a busca e nela situo minhas amadas esposa e filha, Aline e Antonia, tão parte de mim que às vezes me confundo em nossas diferenças. Bênçãos que agradeço diariamente!

E agradecer diariamente é coisa que faço há anos, desde o dia em que a Virgem Maria me visitou. Sim, poucos sabem, mas numa madrugada de minha adolescência fui acordado em meu sono e caminhei pela casa e logo ali à frente, na sala,  a Nossa Senhora refletida em pura luz olhou-me e sorriu-me. Mais tarde entendi todo o seu esforço em iluminar e proteger o meu caminho. Todos os dias quando acordo mantenho o mesmo ritual, agradeço a Deus a oportunidade dada a mim para poder mais uma vez fazer a diferença na vida de outrem, positivamente, através de uma palavra, um gesto, um sorriso, um ato. E por conta disto agradeço por mais um ano de vida: 38! Obrigado a todos!    

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Avestruz na panela!

Outro dia recebi um belo presente: uma boa parte do pernil de um avestruz (fêmea, espero!) recém abatido. Junto com o presente veio um recado: preparar uma receita diferente com a carne da ave. Pois bem, depois de muita pesquisa e reflexão acabei criando uma receita bem interessante, que, com certeza, criará uma bela polêmica: juntei ingredientes ditos insociáveis mas que, lá no continente de origem do avestruz, fariam o maior sucesso. O nome da criação é longo, mas o preparo é curto e fácil. Com vocês o Leque de Avestruz em Crosta de Cadamomo e Chilli com Purê de Mandioca ao Zimbro.


Ingredientes
(para 2 pessoas):

•500g de carne avestruz cortada em grosso bife;
•200g de mandioca;
•10 botões de cardamomo picados;
•sal marinho grosso ralado (opcional sal normal);
•sementes de zimbro;
•pimenta chilli desidratada picada;
•azeite de oliva •uma colher de sopa de manteiga;
•50 g de queijo parmesão ralado.

Preparo:

Untar a carne de avestruz com o sal moído, a pimenta chilli e o cardamomo picado. Aquecer uma frigideira anti-aderente e passar a carne cerca de 5 minutos cada lado. Ao mesmo tempo, e em separado, cozinhar a mandioca. Depois do cozimento transportar para uma tigela, somar o queijo, a manteiga e o zimbro esmagado em um pouco de azeite de oliva. Temperar com sal e mexer bem, formando o purê. Assim que o avestruz estiver no ponto, retirar da frigideira e fatiar mas não na totalidade, abrindo e formando um leque no prato. Juntar o purê de mandioca e decorar com chilli moído, botões de cardamomo e broto de manjericão. Servir!

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Monte das Servas Escolha Tinto 2007

Portugal é um dos mais antigos produtores de vinho, com vinhedos com mais de dois mil anos de história remontados ao Período Romano e entre as suas ótimas regiões produtoras está o Alentejo, que produz vinhos de grande qualidade. O Alentejo localiza-se ao sul de Portugal, com superfície plana e sobrecarregada de sobreiros que é a árvore que produz a cortiça e possui características mediterrâneas em seu microclima, com temperaturas médias do ano em torno de 16°C e a ocorrência de verões excessivamente quentes e secos com chuva na medida para o desenvolver de boas uvas. As tradicionais castas desta região são a Trincadeira, a Moreto e a Castelão Francês enquanto a Alicante Bouschet é de procedência francesa, mas muito adaptada ao Alentejo. Encontra-se ainda a Touriga Nacional, a Cabernet Sauvignon e a Syrah. O vinho comentado desta semana é o alentejano MONTE DAS SERVAS ESCOLHA TINTO 2007, um assemblage composto pelas castas Touriga Nacional, Aragonês (este o corte dominante com 40%), Alicante Bouschet e Cabernet Sauvignon, produzido pela vinícola Herdade das Servas. Possui cor rubi escura, límpida e pouco turva, traz ao nariz aromas de frutas vermelhas maduras além de couro e resina e na boca mostra corpo médio e  levemente adstringente, com fruta também na média. Equilibrado e agradável ao paladar, com final ligeiro. Possui 14% de graduação alcoólica e idela ser bebido na temperatura de 17°C. Você encontra os vinhos da Herdade das Servas na Wein Haus, loja especializada em vinhos, pelo site www.weinhaus.com.br.    

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!  


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Das sobras!



Sou um entusiasta das sobras da cozinha! Meus olhos brilham e a cabeça ferve quando vejo na geladeira ou no compartimento de verduras e legumes restos não aproveitados na preparação de um prato. Tudo é motivo para a criatividade desabrochar estimulando a inovação e o bolso! Restos de alimentos – que não precisa ser pré-preparado, mas sim talos, sementes, ossos, grãos e folhas – podem dar vezes a variados e inúmeros preparos e novas receitas.

Historicamente tradicionais pratos de nossa culinária e da culinária internacional foram criados através de sobras de alimentos. A feijoada, um dos pratos mais famosos de nossa gastronomia tupiniquim, originou-se pelas mãos dos escravos africanos, pois na época da escravidão, os senhores de escravos não comiam as partes menos nobres do porco, como orelhas, rabos ou pés, e davam tais partes aos seus escravos que aproveitavam tudo num misturado com feijão, em panelões de ferro fundido nos braseiros das senzalas.




Os hermanos argentinos e uruguaios exportam para todo o mundo a sua carne excepcional e junto a ele o preparo destas carnes na brasa, sobre a parilla, na qual a parillada preparada pelo gaucho no campo aproveitava as partes desprestigiadas no abate para assá-las somente com sal e saciar a sua fome construída a partir da lida com o gado.    



Já as panquecas – tão conhecidas pelas variadas classes sociais – de origem francesa e muito antiga, pois tem mais de nove mil anos -  e o hábito de comê-las difundiu-se muito rapidamente pela Europa durante a segunda grande guerra, pois era barata, fácil, nutritiva e aceitava todo o tipo de recheio possível, inclusive o de carnes cozidas, vegetais, queijos e doces.

O fondue nem sempre teve o glamour da modernidade, pois é um prato de origem suíça feito à base de queijo ou chocolate foi também criado durante a Segunda Guerra Mundial, em meio ao rigoroso inverno suíço.
Os camponeses que moravam em regiões montanhosas não tinham como buscar mantimentos nas cidades. Assim, começaram a utilizar o queijo (já que eram produtores de leite) como principal ingrediente de uma comida que fosse quente, simples, saborosa e nutritiva. O queijo ficava no fogo e cada camponês mergulhava pedaços de pão dormido no creme de queijo derretido. Ganhou status na década de 50, após o chefe Conrad Egli, de Nova York, o ter criado para servir de sobremesa.



E a paella? Ela surgiu como alimento dos camponeses, nos séculos XV e XVI, quando saíam para o trabalho rural, levando arroz, óleo de oliva e sal, além do recipiente para cozinhar: uma panela redonda com alças, ampla e rasa chamada de "paella". Lá colocavam tudo o que tinham de disponível naquele dia, que poderia ser hortaliças recém colhidas, carnes, frutos do mar, restos de legumes e verduras e caças.


Portanto, não desperdice os restos de alimentos em sua casa – por sinal responsáveis por quase 50% do lixo que recolhemos diariamente – use a imaginação e crie pratos saborosos, pois além de uma terapia você estará poupando o meio ambiente e também o seu orçamento!   

Artigo publicado no jornal Gazeta do Sul de hoje.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Morro de São Paulo

Até hoje não conheci lugar mais "globalizado" do que este pedaço do paraíso localizado há duas horas de lancha de Salvador. Eclético, mundializado, despreconceituoso e descolado, esta ilha abriga as mais diferentes tribos em suas cinco praias simplesmente nominadas pelo seu numerário: primeira praia, segunda praia...

Imagine a globalização em seu ápice: eu estava em pleno Brasil, jantando num restaurante francês pertencente a um italiano, comendo cortes de carne argentinos, ouvindo música indiana sentado com amigos finlandeses à mesa, bebendo vinho português! 

Os nativos, os turistas, o astral, tudo transforma o lugar em um centro aglutinador de boas energias, transformando cada dia em momento único, seja pelo simples fato de sentar numa espreguiçadeira a beira-mar ou deixar a música tomar conta na madrugada na Toca do Morcego.

Mais do que falar, vale olhar as fotos e seus descritivos e deixar o imaginário sair do sofá e trabalhar. Curta!    

Em Morro não há carro ou moto. As malas são carregadas em carrinhos de mão!


A Rua do Centrinho


A Primeira Praia


A Segunda Praia


A Terceira Praia


O pôr do sol no portal


A Quarta Praia


O Forte



Mais um pôr do sol (visto do Forte) 


A Quinta Praia


Vista do Farol do Morro com tirolesa de 280m


Passeio de lancha até Tassimirim


Praia de Tassimirim em Boipeba


Lagosta fresca sendo preparada no restaurante improvisado na beira da praia


Deus existe


O Centrinho fervendo à noite

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Herdade do Esporão Monte Velho 2010

A vinícola portuguesa Herdade do Esporão e a sua tradição na produção de vinhos remontam aos tempos da Idade do Bronze. Durante a ocupação romana, os vinhos, do então povoamento do Esporão, eram exportados para todo o Império. Os limites da Herdade foram estabelecidos em 1267 e foram mantidos, praticamente inalterados, desde a sua constituição.
Esta representante lusitana apresenta várias linhas, algumas muito premiadas pela crítica e elogiadíssimas pelo consumidor, como a Esporão Private Selection, por exemplo. Um dos rótulos da vinícola é o Monte Velho 2010, da região do Alentejo, um dos vinhos mais vendidos em Portugal. É elaborado com as castas trincadeira, aragonez (a tempranillo da Espanha) e castelão, e estagia 6 meses em madeira.  Possui cor rubi profundo, quase turva, com lágrimas médias e rápidas. Ao nariz apresenta aroma de frutas negras – ameixa em destaque - e doces, madeira, tostado e café. Em boca apresenta corpo médio e equilibrado, com boa acidez, quente pelo álcool e jovialidade da safra, frutado e toque de pimenta preta. Persistência média e retrogosto de frutas negras. Na harmonização o vinho se transforma, entregando mais propriedades a quem o degusta.

Harmoniza bem com a culinária portuguesa tradicional como cabrito, pato e cordeiro assado, carnes de panela e ensopados, assim como patês e queijos cremosos e suaves.
Possui 13,5% de álcool e ideal ser bebido na temperatura de 17°C.

Você encontra os vinhos Herdade do Esporão na Wein Haus, loja especializada em vinhos, pelo site www.weinhaus.com.br.

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!

     


sexta-feira, 11 de maio de 2012

Jantar com Chef Jorge Nascimento na Pousada do Engenho

A culinária do chef Jorge Nascimento é uma festa. Impossível não ficar de alto astral ao lado desta figura carismática e sempre bem-humorada. Boa parte desse espírito feliz transparece nos pratos que ele cria, complementados pela fartura de ingredientes e de talento. Neste sábado, dia 12 de maio, Jorge Nascimento estará na Pousada do Engenho, em São Francisco de Paula (RS), comandando o restaurante Casa de Babette no ciclo Chef Visitante 2012, que tem neste mês o tema casamento.

À frente da empresa Cozinha do Mundo, Jorge atende hotéis e restaurantes como consultor. Professor do curso técnico de hotelaria da PUC-RS, Jorge foi um dos pioneiros no ensino de gastronomia em nível superior no Estado. É também o chef imagem do grupo Wal-Mart (rede Nacional e Mercadorama).
Para este sábado, na Pousada do Engenho, Jorge criou um cardápio para um jantar de núpcias, no qual privilegia os produtos locais e técnicas internacionais. Uma festa garantida para os olhos, para o paladar e para a alma dos comensais.


O jantar inicia-se às 20h30min e é aberto também a não-hóspedes. 
Confira o menu:

Couvert
Pão de nozes com pimenta calabresa
Terrine de foie de volaille em crosta de bacon e sálvia
Entrada
Sopa de feijão branco com cogumelos shimeji ao perfume de trufas
brancas servida com toast de pão de centeio com mel de alfazema
Primeiro Prato
Bacalhau confitado em ervas do mosteiro e brandy.
Guarnição: purê de batatas doces recheado com requeijão e pesto de coentro
Segundo Prato
Lombo de cordeiro ao molho de bergamotas e canela.
Guarnição: gratin dauphinois
Sobremesa
Waffle com mirtilos embebidos em uísque
servido com sorvete de zabaione regado por coulis de frutas vermelhas



Chef Visitante Pousada do Engenho
Reservas e mais informações:
(54) 3244 1270 - pousadadoengenho@pousadadoengenho.com.br


quinta-feira, 10 de maio de 2012

Erva-mate de beber e de comer!

É época de Fenachim! Nestes dias de festa na vizinha cidade de Venâncio Aires é celebrado um hábito histórico e que toca os gaúchos de todas as querências: o uso da erva-mate.  Os primeiros a fazerem uso da erva-mate foram os índios Guaranis, que habitavam a região das bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai, na época da chegada dos colonizadores espanhóis. Da metade do século XVI até 1632 a extração de erva-mate era a atividade econômica mais importante da Província Del Guairá, território que abrangia praticamente o Paraná. O chimarrão começou a ser transportado pelo Rio Grande através dos soldados espanhóis. Nas margens do Rio Paraguai repousavam inúmeras florestas de taquaras, que eram cortadas pelos soldados na forma de copo. A bomba de chimarrão que se conhece hoje também era feita com um pequeno cano dessas taquaras, com alguns furos na parte inferior e aberta em cima. O chimarrão passou a ser um costume do gaúcho num simbolismo de família, amizade, união e respeito e por onde se anda mundo afora, não são poucas às vezes que se depara com uma térmica de água quente e um mate valoroso na mão de alguém. Mas erva-mate não dá só chimarrão, pode ser usada também na culinária, como nesta receita de Ravióli de erva-mate com ricota e molho de tomate.



Ingredientes
(para 4 pessoas)

300g de farinha de sêmola
400g de farinha de trigo
6 ovos
30g de erva-mate
Azeite de oliva à gosto
200g de ricota picadinha
Duas colheres de sopa de nozes picadinhas
Tempero verde à gosto
Azeite de oliva à gosto
Sal e pimenta do reino moída à gosto
Molho de tomate caseiro

Preparo


Para o ravióli peneire as farinhas e a erva-mate e misture o sal. Em uma superfície lisa - pode ser o tampo de granito da bancada - forme um pequeno monte com elas e abra um buraco no meio da mistura, adicione os ovos e um fio de azeite e vá misturando até obter uma massa homogênea e lisa. Deixe descansar por cerca de meia-hora. Passe a massa em um cilindro até alcançar a espessura mais fina possível. Misture com as mãos a ricota, as nozes, o temperinho verde e uma pitada de pimenta moída na hora. Coloque a massa na forma especial para ravióli, recheie com a ricota, feche e passe o rolo para cortar os raviólis. Cozinhe em uma panela com grande quantidade de água fervente. Aqueça o molho de tomate e coloque por cima dos raviólis de erva-mate.
  
Artigo publicado no jornal Gazeta do Sul de hoje.
 

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Concha y Toro Winemaker’s Lot 148 Carmenére 2007

A safra de vinhos 2007 chilena foi uma das melhores de todos os tempos, pois logo naquele início de ano o fenômeno climático “La Niña”, fez a temperatura no Chile cair cerca de 10ºC somada a uma estiagem fora de época para a região. Tal falta de chuva antes da colheita das uvas ocasionou uma perda substancial na produtividade por hectare fazendo com que as uvas que sobreviveram tivessem um amadurecimento completo e com percentual muito alto de açúcares e de outros nutrientes essenciais para a produção de um bom vinho.  Uma das castas que mais se destacou foi a Carmenére. Esta uva originária do Médoc, região de Bordeaux, na França, foi praticamente dizimada pela filoxera - inseto que afeta as folhas e a raiz sugando a seiva da parreira – em meados de 1860. Foi redescoberta no Chile em 1994 apenas, confundida com a Merlot. Entre as vinícolas chilenas a que mais soube aproveitar a cepa Carmenére foi a Concha Y Toro, produzindo diversos rótulos com a mesma, entre eles o elaborado com vinhas do Vale do Rapel, o Winemaker’s Lot 148 Carmenére 2007. Cor rubi profundo com tons violetas, lágrimas densas e muito brilhante. Aromas de fruta vermelha, cassis, café, notas vegetais e outras notas defumadas, tostado e especiarias. Na boca mostra taninos suaves, doces e redondos, corpo médio, fácil de beber, framboesa, morango doce e groselha no paladar, agradável e equilibrado. Possui 14% de álcool e ideal ser bebido na temperatura de 18°C. Pode acompanhar muito bem carnes vermelhas assadas. Você encontra os vinhos da Concha Y Toro na Wein Haus, loja especializada em vinhos, lpelo site www.weinhaus.com.br.     

E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!

domingo, 6 de maio de 2012

Brasileiro D.O.M é eleito o quarto melhor restaurante do mundo


 Alex Atala, chef da casa, disse que foi “uma surpesa” ranquear o quarto lugar e dedicou sua colocação ao Brasil.



É uma alegria estar aqui hoje pelo sétimo ano consecutivo. O lugar que eu alcancei e o que está acontecendo hoje na minha vida, espero continuar transferindo para o meu país, para a minha gente, para a minha cozinha, pra uma geração nova de chefs e principalmente mostrar para todo o Brasil que essa é uma conquista nossa", disse Atala.

Localizado em São Paulo - Rua Barão de Capanema, 549, Jardins - o D.O.M. melhorou três posições com relação a 2011. A exemplo das duas edições anteriores, o primeiro lugar ficou com o Noma, da Dinamarca, liderado pelo chef René Redzepi. O levantamento apontou ainda o D.O.M.como o melhor colocado da América Latina. Outros dois brasileiros foram citados. O paulistano Maní da che gaúcha Helena Rizzo ficou no 51º lugar e o carioca Roberta Sudbrack em 71º.




Atala, de 43 anos, levou seu restaurante à elite da gastronomia mundial com uma cozinha que define como "simples e sustentável", feita a partir de produtos locais, entre eles alguns dos numerosos ingredientes fornecidos pela Amazônia, como a priprioca, raiz aromática que dá sabor a várias de suas receitas.

Na edição de 2012 do prêmio da "Restaurant Magazine", além do Noma, ficaram à frente do D.O.M. os restaurantes El Celler de Can Roca, em segundo, e Mugaritz, em terceiro.




A estrela do restaurante é o menu-degustação, com pratos que variam de acordo com as criações do chef, com os ingredientes disponíveis e com as restrições do cliente. O preço é de R$ 400 para oito pratos ou de R$ 280 para quatro pratos. Podem aparecer receitas como fettuccinne feito com fitas de palmito pupunha, sardinhas marinadas em vinagre de garapa e ostra com sagu do molusco mais ovas de salmão.



Saiba mais do restaurante D.O.M.  e de Alex Atala em artigo publicado neste blog pelo linck:


Confira a relação completa dos 50 colocados:

1. Noma, Dinamarca
Noma significa comida nórdica e está localizado em um antigo armazém na Dinamarca. O restaurante serve tipos variados de carne, camarões, ervas e algumas especialidades do chef Rene Redzepi. Pela terceira vez no topo da lista, o chef contou que o ranking mudou completamente o número de clientes: "Nós saímos de uma segunda-feira com 14 clientes para uma lista de espera de 1.200 pessoas".
2. El Celler de Can Roca, Espanha Os irmãos Joan, Josep e Jordi colocaram o El Celler de Can Roca como o segundo preferido de 2012. O restaurante é bem moderno e fica na pequena cidade de Girona, na costa da Catalunha. No local, são servidas azeitonas caramelizadas de entrada, que chegam à mesa em árvores de bonsai, e pratos clássicos catalães.
3. Mugaritz, Espanha O chef Andoni Luis Aduriz é bem reconhecido em San Sebastian, na Espanha. É ele que prepara os pratos do Murgaritz, que tem como especialidade pescada branca e batatas.

4. D.O.M., Brasil


Liderado pelo chef Alex Atala, o restaurante fica na cidade de São Paulo. A proposta é produzir refeições sustentáveis com ingredientes fornecidos pela Amazônia, como palmito, mandioca e sucos de frutas típicas.
5. Osteria Francescana, Itália
Elegante e moderno, o Osteria Francescana fica em Modena, na Itália, e é liderado pelo chef Massimo.
6. Per Se, Estados Unidos
Luxuoso e moderno, o restaurante Per Se contra com as especialidades do chef Thomas Keller, além de ter uma vista privilegiada para o Central Park.
7. Alinea, Estados Unidos
Em Chicago, o restaurante Alinea traz os pratos produzidos pelo chef Grant Achatz, que serve os alimentos de uma forma muito particular. Com géis, espumas e pós, ele transforma os pratos em uma obra de arte.
8. Arzak, Espanha
Tradicional na Espanha, o restaurante foi fundado no século 19. Com ambiente familiar, Arzak traz algumas novidades como pratos servidos em monitores de computador.
9. Dinner by Heston Blumenthal, Inglaterra
Um dos restaurantes mais badalados de Londres, Blumenthal é liderado pelo chef Heston Blumental, que inventou a famosa "Fruta de carne", um fígado de galinha recheado com geleia de fruta.
10. Eleven Madison Park, Inglaterra
Este restaurante de Nova York saltou 14 lugares entre os melhores do mundo desde o último ano. Ele é liderado pelo chef Daniel Humm.
11. Steirereck, Austria
12. L'Atelier Saint-Germain de Joël Robuchon, França
13. The Fat Duck, Inglaterra
14. The Ledbury, Inglaterra
15.
Le Chateaubriand, França
16. L'Arpege, França
17. Pierre Gagnaire, França
18. L'Astrance, França
19. Le Bernardin, Estados Unidos
20. Frantzén/Lindeberg , Suécia
21. Oud Sluis, Holanda
22. Aqua, Alemanha
23. Vendôme, Alemanha
24. Mirazur, França
25. Daniel, Estados Unidos
26. Iggy's, Cingapura
27. Narisawa, Japão
28. Nihonryori RyuGin, Japão
29.
Quay Restaurant, Austrália
30. Schloss Schauenstein, Suíça
31.
Asador Etxebarri, Espanha
32.
Le Calandre, Itália
33. De Librije, Holanda
34. Fäviken Magasinet, Suécia
35. Astrid y Gastón, Peru
36. Pujol, México
37.
Momofuku Ssäm Bar, Estados Unidos
38. Biko, México
39. Waku Ghin, Cingapura
40. Quique Dacosta, Espanha
41.
Mathias Dahlgren, Suécia
42.
Hof van Cleve, Bélgica
43. The French Laundry, Estados Unidos
44. Amber, China
45. Vila Joya, Portugal
46. Il Canto, Itália
47. Bras, França
48. Manresa, Estados Unidos
49. Geranium, Dinamarca
50. Nahm, Tailândia