Arrisco-me a dizer que o descendente de italianos Robert Mondavi foi um dos maiores propagadores do vinho americano e o pioneiro na elaboração de rótulos californianos de alta qualidade. Esta empreitada pela qualidade começou imitando os vinhos franceses – tintos de Bordeaux e brancos da Borgonha – até alcançar identidade própria e receber um sem número de prêmios e altíssimas pontuações em avaliações especializadas. Tanto fez que hoje a Robert Mondavi Winery é a 4a. Maior marca de vinhos do mundo. Além disso o “Embaixador do Vinho Californiano” é um apoiador inconteste da gastronomia na Califórnia. Entre as mais de 60 milhões de garrafas vendidas anualmente com a sua assinatura está o Woodbridge Robert Mondavi Chardonnay 2010, composto por 80% de Chardonnay,, 5% de Sauvignon Blanc, 5% de Semillon, 6% de Colombard , 2% de Viognier e 2% de Muscadet. Este vinho estagia por sete meses em carvalho americano. Possui cor amarelo palha límpido com lágrimas chorosas e aromas destacados de pêra, pêssego, maçã, figo, damasco (alguma coisa de compota ou mais madura) além de especiarias e baunilha. Em boca é muito agradável com especiarias, frutas brancas maduras e leve madeira, fresco e equilibrado. Harmoniza bem com canapés, carnes brancas sem condimentação expressiva, peixes grelhados, queijos médios e risotos leves. Possui 13,5% de graduação alcoólica e ideal ser consumido na temperatura de 10 a 12°C. Você encontra os vinhos de Robert Mondavi na Wein Haus, loja especializada em vinhos, acesse e confira no www.weinhaus.com.br.
E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!
Alquimias gastronômicas, receitas, dicas, crônicas, curiosidades, comentários sobre vinhos, restaurantes e viagens você, irriquieto internauta, encontrará neste delicioso e democrático blog!
sábado, 31 de março de 2012
sexta-feira, 30 de março de 2012
Carré de Cordeiro ao Forno com Purê de Aipim e Couve Crocante
A carne de cordeiro – ou ovelha, como é mais popularmente identificada aqui no Sul, e consumida em conjunto com os melhores churrascos e assados – vem caindo no gosto e nos pratos preparados por alguns grandes chefs de bons restaurantes. Na França, onde já faz parte de menus há dezenas de anos – e depois no Novo Mundo, principalmente num dos maiores criadores mundiais, a Nova Zelândia – , essa saborosa, tenra e suculenta carne tem se mostrado um leque amplo de base para a criatividade de cozinheiros e gourmets brazucas. E um corte, o carré francês, que consiste em cortar o carré com um pedaço maior da costela e depois limpá-la deixando o osso à mostra, acaba auxiliando na apresentação e montagem do prato. A seguir, a receita do Carré de Cordeiro ao Forno com Purê de Aipim e Couve Crocante.
Ingredientes:
(para 4 pessoas)
•1 kg de carré de cordeiro corte francês;
•quatro colheres de sopa de manteiga;
•um dente de alho picadinho;
•6 cravos da índia;
•sal e pimenta do reino a gosto;
•ramos de alecrim;
•300 g de aipim;
•100 ml de creme de leite;
•meia xícara de leite morno;
•um maço pequeno de couve.
Preparo:
Coloque o aipim para cozinhar e quando estiver no ponto, desligue, dê um susto com água fria e reserve. Lave bem as folhas de couve, seque, junte todas e enrole-as como se fosse um rocambole. Corte em fatias bem fininhas, aqueça um pouco de óleo de canola em uma frigideira e quando estiver bem quente, junte a couve e deixe fritar por cerca de um minuto. Retire da frigideira, escorra em papel toalha para retirar o excesso de gordura e tempere com sal. Reserve. Corte os carrés a cada três costelas e reserve. Aqueça uma colher de sopa em uma panela e assim que aquecer junte o alho, o cravo da índia e os carrés para “selar”, ou seja, dourarem em fogo alto virando-os para ficarem uniformes. Após, disponha os mesmos em uma assadeira, tempere com sal e pimenta do reino moída na hora e com o alecrim. Leve ao forno pré-aquecido por cerca de 30 minutos, a 200°C. Agora prepare o purê de aipim esmagando-o em um recipiente próprio, juntando aos poucos o creme de leite, o leite e a manteiga e mexendo bem para ficar cremoso. Tempere com sal e pimenta e reserve. Retire o carré do forno e, em um prato, faça um colchão com o crispis de couve; disponha uma quantidade do purê, por sobre este entrelace os conjuntos de carré e decore a gosto, servindo em seguida!
VOCÊ SABIA
Mandioca, de nome científico Manihot esculenta, é um arbusto originário dos Andes peruanos. Possui muitos sinônimos, usados em diferentes regiões, tais como aipi, aipim, aimpim, candinga, castelinha, macamba, macaxeira, macaxera, mandioca-brava, mandioca-doce, mandioca-mansa, maniva, maniveira, moogo, mucamba, pão-da-américa, pão-de-pobre, pau-de-farinha, pau-farinha, tapioca, uaipi, xagala. Foi cultivada por várias nações indígenas da América Latina que consumiam suas raízes, tendo sido exportada para outros pontos do planeta, principalmente para a África, onde constitui em muitos casos a base da dieta alimentar. No Brasil o hábito de cultivo e consumo continua, com a raiz. A origem do nome mandioca (manioca) seria de uma lenda Tupinambá sobre a deusa Mani, de pele branca, que encontrou sua morada (oca) na raiz desta planta.
Ingredientes:
(para 4 pessoas)
•1 kg de carré de cordeiro corte francês;
•quatro colheres de sopa de manteiga;
•um dente de alho picadinho;
•6 cravos da índia;
•sal e pimenta do reino a gosto;
•ramos de alecrim;
•300 g de aipim;
•100 ml de creme de leite;
•meia xícara de leite morno;
•um maço pequeno de couve.
Preparo:
Coloque o aipim para cozinhar e quando estiver no ponto, desligue, dê um susto com água fria e reserve. Lave bem as folhas de couve, seque, junte todas e enrole-as como se fosse um rocambole. Corte em fatias bem fininhas, aqueça um pouco de óleo de canola em uma frigideira e quando estiver bem quente, junte a couve e deixe fritar por cerca de um minuto. Retire da frigideira, escorra em papel toalha para retirar o excesso de gordura e tempere com sal. Reserve. Corte os carrés a cada três costelas e reserve. Aqueça uma colher de sopa em uma panela e assim que aquecer junte o alho, o cravo da índia e os carrés para “selar”, ou seja, dourarem em fogo alto virando-os para ficarem uniformes. Após, disponha os mesmos em uma assadeira, tempere com sal e pimenta do reino moída na hora e com o alecrim. Leve ao forno pré-aquecido por cerca de 30 minutos, a 200°C. Agora prepare o purê de aipim esmagando-o em um recipiente próprio, juntando aos poucos o creme de leite, o leite e a manteiga e mexendo bem para ficar cremoso. Tempere com sal e pimenta e reserve. Retire o carré do forno e, em um prato, faça um colchão com o crispis de couve; disponha uma quantidade do purê, por sobre este entrelace os conjuntos de carré e decore a gosto, servindo em seguida!
VOCÊ SABIA
Mandioca, de nome científico Manihot esculenta, é um arbusto originário dos Andes peruanos. Possui muitos sinônimos, usados em diferentes regiões, tais como aipi, aipim, aimpim, candinga, castelinha, macamba, macaxeira, macaxera, mandioca-brava, mandioca-doce, mandioca-mansa, maniva, maniveira, moogo, mucamba, pão-da-américa, pão-de-pobre, pau-de-farinha, pau-farinha, tapioca, uaipi, xagala. Foi cultivada por várias nações indígenas da América Latina que consumiam suas raízes, tendo sido exportada para outros pontos do planeta, principalmente para a África, onde constitui em muitos casos a base da dieta alimentar. No Brasil o hábito de cultivo e consumo continua, com a raiz. A origem do nome mandioca (manioca) seria de uma lenda Tupinambá sobre a deusa Mani, de pele branca, que encontrou sua morada (oca) na raiz desta planta.
quinta-feira, 29 de março de 2012
Unidos pelo vinho!
Em tempos de severas manifestações tanto contra a alta tributação sobre o vinho brasileiro e no embate dos produtores nacionais a favor da elevação da tributação do vinho importado, um movimento mostrou que ambas as partes – produtores e importadores – podem desenvolver ações em prol do principal interessado nesta batalha: o consumidor!
Pioneiramente a Vinícola Viapiana e a Importadora Porto Mediterrâneo uniram esforços e inauguraram um novo conceito no mercado doméstico: oferecer vinhos importados dentro do enoespaço da vinícola e em troca espalhar os rótulos desta vinícola em todos os pontos de venda da importadora. O local para inaugurar este novo conceito não poderia ter sido melhor, as instalações da vinícola Viapiana, no distrito de Altos Montes na cidade de Flores da Cunha.
Agora, na Porto Mediterrâneo Wine Store no Enoespaço Viapiana, é possível encontrar mais de 200 rótulos disponibilizados pela importadora advindos de vários países, inaugurado no último dia 20 de março.
Segundo Elton Viapiana, sócio da vinícola e enólogo responsável “a troca de experiência será fundamental para o desenvolver dos vinhos da casa, pois o know-how oportunizado pela vinda de enólogos e viticultores de outros países trazidos pela importadora e as percepções levadas por eles do vinho gaúcho contribuirão para um ganho em comum”.
Já Julio Cezar Schmitt Neto, sócio-proprietário da Porto Mediterrâneo estampava no rosto os ótimos comentários colhidos na abertura oficial do enoespaço que teve casa lotada na última semana. Segundo ele “é hora de produtores e importadores darem as mãos para que o Brasil realmente assuma o seu lugar entre os grandes mercados produtores e consumidores de vinho e este movimento vêm atestar este esforço”. Para isso o primeiro passo acaba de ser dado!
A Porto Mediterrâneo
Com sede em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, a Porto Mediterrâneo Comercial Importadora nasceu há quatro anos. Os mais de 200 rótulos advindos de sete países distribuídos atualmente pela empresa no Brasil possuem um rigoroso processo de pesquisa e informação pois nenhuma vinícola entra no catálogo da importadora sem ter suas instalações, processos de elaboração e história dos vinhos avaliados profundamente. Os vinhos vêm de produtores da Argentina, Chile, Portugal, França, Espanha, Itália e Brasil e são geralmente vinícolas pequenas e médias, o que garante exclusividade e qualidade, além de preços e atraentes. Em 2011 a importadora comercializou mais de 500 mil garrafas de vinhos e espumantes, número que em 2012 deverá bater a marca de 800 mil garrafas. Confira os rótulos disponíveis no site www.portomediterraneo.com.br.
A Viapiana
Para quem chega a vinícola de Flores da Cunha a impressão que se tem é que a Viapiana – Vinhos e Vinhedos, é uma loja de grife, pois a contemporaneidade de seu conjunto arquitetônico e a singularidade dos vinhos finos ali produzidos remetem a uma concepção moderna e inovadora. Desde 1986 a vinícola de Altos Montes, adota a baixa produtividade por planta o que contribui para a elaboração de vinhos com caráter de exclusividade expressados nas pouco mais de 50 mil garrafas produzidas. Desde 2009 a vinícola conta com o Enoespaço Viapiana: são 550m² de área construída e que hoje abriga a Porto Mediterrâneo Wine Store e Delicatessen, que ainda conta com um deck ideal para visitantes apreciarem a paisagem de vinhedos enquanto degustam os vinhos e espumantes da casa. Conheça mais sobre a Vinícola Viapiana no site www.vinhosviapiana.com.br.
Sendo finalizada: Viapiana Champenoise
O enólogo Elton Viapiana fazendo prova na barrica
A Porto Mediterrâneo Wine Store no Enoespaço Viapiana
O Wine Bar do Enoespaço Viapiana
*Este colunista viajou a Flores da Cunha a convite da Viapiana.
Artigo publicado no jornal Gazeta do Sul de hoje.
Pioneiramente a Vinícola Viapiana e a Importadora Porto Mediterrâneo uniram esforços e inauguraram um novo conceito no mercado doméstico: oferecer vinhos importados dentro do enoespaço da vinícola e em troca espalhar os rótulos desta vinícola em todos os pontos de venda da importadora. O local para inaugurar este novo conceito não poderia ter sido melhor, as instalações da vinícola Viapiana, no distrito de Altos Montes na cidade de Flores da Cunha.
Agora, na Porto Mediterrâneo Wine Store no Enoespaço Viapiana, é possível encontrar mais de 200 rótulos disponibilizados pela importadora advindos de vários países, inaugurado no último dia 20 de março.
Segundo Elton Viapiana, sócio da vinícola e enólogo responsável “a troca de experiência será fundamental para o desenvolver dos vinhos da casa, pois o know-how oportunizado pela vinda de enólogos e viticultores de outros países trazidos pela importadora e as percepções levadas por eles do vinho gaúcho contribuirão para um ganho em comum”.
Já Julio Cezar Schmitt Neto, sócio-proprietário da Porto Mediterrâneo estampava no rosto os ótimos comentários colhidos na abertura oficial do enoespaço que teve casa lotada na última semana. Segundo ele “é hora de produtores e importadores darem as mãos para que o Brasil realmente assuma o seu lugar entre os grandes mercados produtores e consumidores de vinho e este movimento vêm atestar este esforço”. Para isso o primeiro passo acaba de ser dado!
A Porto Mediterrâneo
Com sede em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, a Porto Mediterrâneo Comercial Importadora nasceu há quatro anos. Os mais de 200 rótulos advindos de sete países distribuídos atualmente pela empresa no Brasil possuem um rigoroso processo de pesquisa e informação pois nenhuma vinícola entra no catálogo da importadora sem ter suas instalações, processos de elaboração e história dos vinhos avaliados profundamente. Os vinhos vêm de produtores da Argentina, Chile, Portugal, França, Espanha, Itália e Brasil e são geralmente vinícolas pequenas e médias, o que garante exclusividade e qualidade, além de preços e atraentes. Em 2011 a importadora comercializou mais de 500 mil garrafas de vinhos e espumantes, número que em 2012 deverá bater a marca de 800 mil garrafas. Confira os rótulos disponíveis no site www.portomediterraneo.com.br.
A Viapiana
Para quem chega a vinícola de Flores da Cunha a impressão que se tem é que a Viapiana – Vinhos e Vinhedos, é uma loja de grife, pois a contemporaneidade de seu conjunto arquitetônico e a singularidade dos vinhos finos ali produzidos remetem a uma concepção moderna e inovadora. Desde 1986 a vinícola de Altos Montes, adota a baixa produtividade por planta o que contribui para a elaboração de vinhos com caráter de exclusividade expressados nas pouco mais de 50 mil garrafas produzidas. Desde 2009 a vinícola conta com o Enoespaço Viapiana: são 550m² de área construída e que hoje abriga a Porto Mediterrâneo Wine Store e Delicatessen, que ainda conta com um deck ideal para visitantes apreciarem a paisagem de vinhedos enquanto degustam os vinhos e espumantes da casa. Conheça mais sobre a Vinícola Viapiana no site www.vinhosviapiana.com.br.
Sendo finalizada: Viapiana Champenoise
O enólogo Elton Viapiana fazendo prova na barrica
A Porto Mediterrâneo Wine Store no Enoespaço Viapiana
O Wine Bar do Enoespaço Viapiana
*Este colunista viajou a Flores da Cunha a convite da Viapiana.
Artigo publicado no jornal Gazeta do Sul de hoje.
quarta-feira, 28 de março de 2012
Confraria do Sagu começa suas atividades em 2012
Amanhã, quinta-feira, dia 29 de março, ocorrerá o primeiro encontro deste ano da Confraria do Sagu, tradicional grupo de avaliadores e apaixonados por vinhos de Santa Cruz do Sul, do qual faço parte.
No encontro viajaremos as regiões de Bordeaux experimentando as singularidades de cada uma em cima dos exemplares trazidos pelo confrade Homero Agra em sua última ida a Paris. De quebra o confrade Rodrigo Ardenghi colocará mais uma vez os seus dotes de exímio assador preparando um cordeiro assado para o grupo.
Segue a relação dos tintos de Bordeaux para pesquisa e degustação:
Vinho Região Safra Preço em euro
CHATEAU LA LAGUNE HAUT MEDOC 1999 75,00
MARGAUX ALTER EGO PALMER MEDOC 2004 55,00
CHATEAU HAUT MARBUZET SAINT ESTHEPE 2006 49,00
LA GRAVETTE DE CERTAN POMEROL 2006 45,00
CLEMENTIN DU CHATEAU PAPE CLEMENT GRAVES 2006 36,00
LES HAUTS PONTET-CANET PAUILLAC 2004 29,00
Conneça um pouco mais da Confraria do Sagu no blog http://confrariadosagustc.wordpress.com/
No encontro viajaremos as regiões de Bordeaux experimentando as singularidades de cada uma em cima dos exemplares trazidos pelo confrade Homero Agra em sua última ida a Paris. De quebra o confrade Rodrigo Ardenghi colocará mais uma vez os seus dotes de exímio assador preparando um cordeiro assado para o grupo.
Segue a relação dos tintos de Bordeaux para pesquisa e degustação:
Vinho Região Safra Preço em euro
CHATEAU LA LAGUNE HAUT MEDOC 1999 75,00
MARGAUX ALTER EGO PALMER MEDOC 2004 55,00
CHATEAU HAUT MARBUZET SAINT ESTHEPE 2006 49,00
LA GRAVETTE DE CERTAN POMEROL 2006 45,00
CLEMENTIN DU CHATEAU PAPE CLEMENT GRAVES 2006 36,00
LES HAUTS PONTET-CANET PAUILLAC 2004 29,00
Conneça um pouco mais da Confraria do Sagu no blog http://confrariadosagustc.wordpress.com/
terça-feira, 27 de março de 2012
Escola de Gastronomia UCS - ICIF
Semana passada estive em um almoço na Escola de Gastronomia que a Universidade de Caxias do Sul - UCS - possui em Flores da Cunha em parceria com o instituto italiano ICIF. Chamou-me atenção a infra-estrutura oferecida pela instituição que ocupa uma área de 1,5 mil metros quadrados incluindo anfiteatro para aulas de demonstração, sala de panificação e confeitaria, sala para preparo, biblioteca, sala de atividades culturais, espaço de convivência, vestiários e showroom, seguindo os rígidos padrões europeus de qualidade. Dentro da escola ocorrem ainda os cursos de Sommelier Internacional os quais já formaram dezenas de profissionais de todo o Brasil. Abrga ainda o restaurante-escola Dolce Italia no qual foram servidos aguns deliciosos pratos harmonizados com excelentes vinhos nacionais e importados. Entre as iguarias destaque para um carpaccio com grana padanno e um ravióli de bacalhau e azeite de manjericão, saborosíssimos!
Abaixo algumas informações sobre a escola:
- Know-how italiano, tanto nas instalações como nos equipamentos, didática dos cursos, banco de menus, formação e treinamento de equipe.
- Equipe docente formada por profissionais reconhecidos internacionalmente.
- Aulas de enogastronomia no laboratório didático, com bancadas de trabalho, equipamentos e utensílios individuais.
- Aulas de degustação em Enoteca, dentro de padrões internacionais, com postos individuais, luz especial para análise visual, bateria de copos de cristal para cada tipo de vinho e de degustação ISO.
- Ristorante Dolce Itália, espaço didático-pedagógico onde os alunos realizam simulações de trabalho na cozinha e na sala, praticando as técnicas num ambiente real. Oferece jantares e almoços para o público externo, que também podem ser realizados em locais indicados pelo cliente.
- Prestação de serviços de assessoria gastronômica à comunidade.
Escola de Gastronomia UCS-ICIF
Av. da Vindima, nº 1000. Parque de Eventos Eloy Kunz. Flores da Cunha - RS
Secretaria da Escola - (+5554) 3292-1188 - E-mail: gastronomia@ucs.br
Abaixo algumas informações sobre a escola:
- Know-how italiano, tanto nas instalações como nos equipamentos, didática dos cursos, banco de menus, formação e treinamento de equipe.
- Equipe docente formada por profissionais reconhecidos internacionalmente.
- Aulas de enogastronomia no laboratório didático, com bancadas de trabalho, equipamentos e utensílios individuais.
- Aulas de degustação em Enoteca, dentro de padrões internacionais, com postos individuais, luz especial para análise visual, bateria de copos de cristal para cada tipo de vinho e de degustação ISO.
- Ristorante Dolce Itália, espaço didático-pedagógico onde os alunos realizam simulações de trabalho na cozinha e na sala, praticando as técnicas num ambiente real. Oferece jantares e almoços para o público externo, que também podem ser realizados em locais indicados pelo cliente.
- Prestação de serviços de assessoria gastronômica à comunidade.
Escola de Gastronomia UCS-ICIF
Av. da Vindima, nº 1000. Parque de Eventos Eloy Kunz. Flores da Cunha - RS
Secretaria da Escola - (+5554) 3292-1188 - E-mail: gastronomia@ucs.br
segunda-feira, 26 de março de 2012
Para saborear no outono
Eu gosto muito do verão, da praia, dos almoços tardios, dos esportes ao ar livre, das peles bronzeadas e dos pelinhos dourados cobrindo-as, mas tenho especial preferência pelos dias mais frios, por uma temperatura amena beirando os 14 graus à noite que convida a puxar uma coberta e a uma companhia igualmente acolhedora e, pela manhã, aquele solzinho despontando no horizonte vindo de mansinho para aquecer o corpo e deixar o céu azulado e o dia simpático. Assim, aquela pele feminina recebedora de todas as loções do verão, rende-se a uma calça jeans colada, botas cobrindo-as até o joelho, belas malhas e cachecóis enredando-se por onde somente algumas gotas de perfume podem ser privilegiadas usuárias. E para tais dias de outono, uma boa e prática receita serve de motivo para abrir aquele tinto especial e se deliciar com um bom papo enquanto ao forno prepara-se o ASSADO DE CARNES E LEGUMES.
Ingredientes:
(para 4 pessoas)
1kg de costela bovina magra
600g de sobrecoxa de frango
300g de lingüiça
150g de bacon cortado em cubos grandes
6 batatas brancas pequenas inteiras e descascadas
6 cebolas pequenas inteiras e descascadas
4 tomates cortados ao meio
6 cogumelos shitake
1 pimentão vermelho cortado em pedaços
200g de mandioquinha descascada e cortada em pedaços
Azeite de oliva
Sálvia
Alecrim
Pimenta moída na hora
Sal
Preparo:
Em uma assadeira disponha a peça de costela cortada uma a uma, o frango e os demais ingredientes bem misturados entre si. Regue tudo com o azeite de oliva, tempere com sal, pimenta, alecrim e sálvia. Leve ao forno pré aquecido a 200°C por uma hora e meia, sendo metade deste tempo a assadeira coberta com papel alumínio. Sirva acompanhado apenas de folhas verdes.
Artigo publicado no jornal Gazeta do Sul.
Ingredientes:
(para 4 pessoas)
1kg de costela bovina magra
600g de sobrecoxa de frango
300g de lingüiça
150g de bacon cortado em cubos grandes
6 batatas brancas pequenas inteiras e descascadas
6 cebolas pequenas inteiras e descascadas
4 tomates cortados ao meio
6 cogumelos shitake
1 pimentão vermelho cortado em pedaços
200g de mandioquinha descascada e cortada em pedaços
Azeite de oliva
Sálvia
Alecrim
Pimenta moída na hora
Sal
Preparo:
Em uma assadeira disponha a peça de costela cortada uma a uma, o frango e os demais ingredientes bem misturados entre si. Regue tudo com o azeite de oliva, tempere com sal, pimenta, alecrim e sálvia. Leve ao forno pré aquecido a 200°C por uma hora e meia, sendo metade deste tempo a assadeira coberta com papel alumínio. Sirva acompanhado apenas de folhas verdes.
Artigo publicado no jornal Gazeta do Sul.
sexta-feira, 23 de março de 2012
BenMarco Malbec 2005
Os vinhos elaborados pela bodega argentina de Mendoza Domínio del Plata sob o olhar da enóloga Susana Balbo são referendados como padrão em qualidade e excelência. Do Vale de Lujan de Cuyo podemos degustar a linha Crios, BenMarco e Susana Balbo. E um destes bons exemplares é o BenMarco Malbec 2005 - um corte que leva um aporte de 10% de bonarda em sua composição - provado há poucos dias e que ainda desperta ótima lembrança. De cor rubi puxando ao violeta- azul, brilhante e quase turvo apresentou lágrimas preguiçosas e espessas. Trouxe ao nariz um ataque de aromas intenso com muita ameixa madura, cereja negra, algumas frutas vermelhas como framboesa, groselha e cereja, e nozes. Na boca ficaram destacados fruta vermelha, fruta preta e algumas especiarias. Um vinho com taninos macios e doces, encorpado, marcante, com a personalidade de sua enóloga. 50% do vinho estagia por 13 meses em barricas de carvalho francês novas e os outros 50% em carvalho americano de segundo uso. Malbecão ideal para acompanhar carnes vermelhas grelhadas preferencialmente. Possui 14% de teor alcoólico e ideal ser bebido na temperatura de 18°C.
E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!
quinta-feira, 22 de março de 2012
Pintando com sabor!
Semana passada no almoço na casa de Romualdo Schulz, pai do amigo Carlos “Fredo” Schulz entre os bate papos sobre Vale do Loire, Cod Gadus Morhua, Gewurzstraminer chilenos e licores de 40 anos comentávamos sobre a versatilidade do risoto e suas possibilidades infinitas. Mesmo com tal diversidade, este mundialmente conhecido prato italiano possui suas clássicas receitas, uma delas é o Risotto alla Milanese. A sua origem remonta ao período da construção do Duomo de Milão, em torno de 1.580, onde existia um artesão de pinturas belga chamado Valerio Perfundavalle que acrescentava o pó de açafrão nas tintas de suas pinturas, para que estas adquirissem o tom de amarelo ouro. O mestre de obras, sabido glutão e amante da cozinha, pediu que o mesmo aprendiz misturasse o tal açafrão no risoto o que acabou resultando na nova receita, rapidamente disseminada pelos paladares de toda a Itália. A seguir a receita do Risotto alla Milanese:
Ingredientes:
(para 4 pessoas)
2 xícara de arroz arbóreo ou carnaroli
3 colheres de manteiga
Uma cebola picada
Uma taça de vinho branco seco
Pistilos de açafrão a gosto (ou açafrão em pó)
8 xícaras de caldo de galinha
4 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
Preparo:
Em uma panela aqueça metade da manteiga e a cebola e refogue em fogo médio, mexendo, até a cebola ficar dourada e macia. Junte o arroz e refogue, mexendo, por um minuto. Regue com o vinho e cozinhe até evaporar parte do líquido. Em separado, junte o açafrão a uma xícara do caldo de galinha e misture ao arroz. Vá cozinhando e despejando o caldo restante, aos poucos, mantendo encharcado o arroz, por cerca de 25 minutos tempo em que o arroz deverá ficar al dente. Desligue o fogo e observe que o arroz deverá estar com uma aparência cremosa. Junte a manteiga restante e o queijo parmesão ralado. Misture bem, tampe a panela e deixe descansar por aproximadamente três minutos, o que finaliza o cozimento do arroz. Sirva o risoto em seguida, decorando com os pistilos de açafrão ou salsinha e ainda queijo ralado.
VOCÊ SABIA
Zafferano - que na tradução ao português significa açafrão - é extraído dos estigmas das flores de uma planta de origem oriental, a Crocus Sativus (flor comum na região do Mediterrâneo), e utilizado desde a antiguidade como especiaria, principalmente na culinária mediterrânea, onde é normalmente utilizado na preparação de risotos, caldos e massas, além de oferecer um toque especial a outras tantas receitas. O açafrão legítimo nada tem a ver com o pó amarelado que tem para vender nos nossos supermercados que nada mais é que a cúrcuma, uma raiz da qual se extrai o pó. O açafrão é uma das especiarias mais caras do mundo, pois é necessário cerca de 20.000 flores para obter apenas um quilo de açafrão.
Artigo publicado no jornal Gazeta do Sul de hoje.
Ingredientes:
(para 4 pessoas)
2 xícara de arroz arbóreo ou carnaroli
3 colheres de manteiga
Uma cebola picada
Uma taça de vinho branco seco
Pistilos de açafrão a gosto (ou açafrão em pó)
8 xícaras de caldo de galinha
4 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
Preparo:
Em uma panela aqueça metade da manteiga e a cebola e refogue em fogo médio, mexendo, até a cebola ficar dourada e macia. Junte o arroz e refogue, mexendo, por um minuto. Regue com o vinho e cozinhe até evaporar parte do líquido. Em separado, junte o açafrão a uma xícara do caldo de galinha e misture ao arroz. Vá cozinhando e despejando o caldo restante, aos poucos, mantendo encharcado o arroz, por cerca de 25 minutos tempo em que o arroz deverá ficar al dente. Desligue o fogo e observe que o arroz deverá estar com uma aparência cremosa. Junte a manteiga restante e o queijo parmesão ralado. Misture bem, tampe a panela e deixe descansar por aproximadamente três minutos, o que finaliza o cozimento do arroz. Sirva o risoto em seguida, decorando com os pistilos de açafrão ou salsinha e ainda queijo ralado.
VOCÊ SABIA
Zafferano - que na tradução ao português significa açafrão - é extraído dos estigmas das flores de uma planta de origem oriental, a Crocus Sativus (flor comum na região do Mediterrâneo), e utilizado desde a antiguidade como especiaria, principalmente na culinária mediterrânea, onde é normalmente utilizado na preparação de risotos, caldos e massas, além de oferecer um toque especial a outras tantas receitas. O açafrão legítimo nada tem a ver com o pó amarelado que tem para vender nos nossos supermercados que nada mais é que a cúrcuma, uma raiz da qual se extrai o pó. O açafrão é uma das especiarias mais caras do mundo, pois é necessário cerca de 20.000 flores para obter apenas um quilo de açafrão.
Artigo publicado no jornal Gazeta do Sul de hoje.
quarta-feira, 21 de março de 2012
Gourmet responde...
Seguem algumas dúvidas de leitores e internautas sobre os melindros de forno & fogão:
LEITOR
“Emerson, por que a comida servida à la carte parece ser bem mais cara nos restaurantes?”, enviada por S. Schneider
GOURMET RESPONDE
Caro leitor, a comida servida à la carte envolve todo um preparo diferenciado, individual e exclusivo. Exige dedicação e trabalho por parte do chef ou cozinheiro. Os ingredientes são escolhidos, preparados e temperados na hora e este serviço exige rapidez e objetividade. Nele também é colocado todo o conhecimento e criatividade do responsável pela elaboração. E não se esqueça que, além disso, há todo o custo de uma empresa normal, como funcionários, aluguel, maquinário, matéria-prima, treinamento, estoque... Se você perceber por este ângulo verá que o que está saboreando num prato à la carte não é simplesmente comida, mas sim um conjunto de processos ordenado por um criativo chef de cozinha e, portanto, não é caro!
LEITOR
“Caro Emerson, tenho dois filhos adolescentes, um rapaz de quatorze e uma menina de doze anos, e eles não gostam da comida que a empregada prepara e comem só fast-food e guloseimas. O que fazer?”, Gilson Souto, de Santa Cruz do Sul.
GOURMET RESPONDE: Gilson, em criação de filhos não se mete a colher, mas possa dar umas espetadas com o garfo! Convide a molecada para ir ao supermercado, escolha um prato fácil de preparar e que eles gostem – pode ser um estrogonofe – peça auxílio e coloque-os para cozinhar com você. Traga-os para o ambiente da cozinha que os próprios detalhes os farão participar e gostar mais de coisas saudáveis, saborosas e divertidas como a alimentação deve ser.
LEITOR
“Emerson, por que a comida servida à la carte parece ser bem mais cara nos restaurantes?”, enviada por S. Schneider
GOURMET RESPONDE
Caro leitor, a comida servida à la carte envolve todo um preparo diferenciado, individual e exclusivo. Exige dedicação e trabalho por parte do chef ou cozinheiro. Os ingredientes são escolhidos, preparados e temperados na hora e este serviço exige rapidez e objetividade. Nele também é colocado todo o conhecimento e criatividade do responsável pela elaboração. E não se esqueça que, além disso, há todo o custo de uma empresa normal, como funcionários, aluguel, maquinário, matéria-prima, treinamento, estoque... Se você perceber por este ângulo verá que o que está saboreando num prato à la carte não é simplesmente comida, mas sim um conjunto de processos ordenado por um criativo chef de cozinha e, portanto, não é caro!
LEITOR
“Caro Emerson, tenho dois filhos adolescentes, um rapaz de quatorze e uma menina de doze anos, e eles não gostam da comida que a empregada prepara e comem só fast-food e guloseimas. O que fazer?”, Gilson Souto, de Santa Cruz do Sul.
GOURMET RESPONDE: Gilson, em criação de filhos não se mete a colher, mas possa dar umas espetadas com o garfo! Convide a molecada para ir ao supermercado, escolha um prato fácil de preparar e que eles gostem – pode ser um estrogonofe – peça auxílio e coloque-os para cozinhar com você. Traga-os para o ambiente da cozinha que os próprios detalhes os farão participar e gostar mais de coisas saudáveis, saborosas e divertidas como a alimentação deve ser.
terça-feira, 20 de março de 2012
Nacionais e importados numa mesma prateleira
Hoje estarei acompanhando a inauguração do Enoespaço Viapiana, na região dos Altos Montes, em Flores da Cunha, que será casa da Porto Mediterrâneo Wine Store - de Balneário Camboriú - loja com quase 200 rótulos de vinhos de seis países dividindo prateleira no coração de uma das regiões produtoras do Brasil.
A loja, que tem inauguração programada para o dia 20 de fevereiro, ocupará boa parte dos 600m² da bela arquitetura do Enoespaço. Além de comprar e degustar vinhos do Brasil, Argentina, Chile, Portugal,Espanha, França e Itália, os visitantes ainda terão a sua disposição aperitivos, servidos no wine bar, e uma ampla variedade de utensílios destinados ao serviço do vinho. No Enoespaço ainda estão uma sala de
degustações e um restaurante, que receberão eventos e cursos de degustação para grupos fechados.
De quarta a sábado a Porto Mediterrâneo Wine Store e o Enoespaço ficam integrados ao roteiro de visitações à vinícola. Além de desfrutar das belas paisagens e vinhos servidos no local, turistas poderão conhecer os vinhedos da vinícola, o processo de fabricação e as caves, recentemente inauguradas.
A união entre Viapiana e Porto Mediterrâneo vai transpor as barreiras da loja e se estender até a comercialização dos produtos da vinícola em todo o país. A partir de março a importadora catarinense será a responsável por comercializar e distribuir os produtos da vinícola por uma ampla rede de restaurantes e lojas especializadas em todo o território nacional.
A loja, que tem inauguração programada para o dia 20 de fevereiro, ocupará boa parte dos 600m² da bela arquitetura do Enoespaço. Além de comprar e degustar vinhos do Brasil, Argentina, Chile, Portugal,Espanha, França e Itália, os visitantes ainda terão a sua disposição aperitivos, servidos no wine bar, e uma ampla variedade de utensílios destinados ao serviço do vinho. No Enoespaço ainda estão uma sala de
degustações e um restaurante, que receberão eventos e cursos de degustação para grupos fechados.
De quarta a sábado a Porto Mediterrâneo Wine Store e o Enoespaço ficam integrados ao roteiro de visitações à vinícola. Além de desfrutar das belas paisagens e vinhos servidos no local, turistas poderão conhecer os vinhedos da vinícola, o processo de fabricação e as caves, recentemente inauguradas.
A união entre Viapiana e Porto Mediterrâneo vai transpor as barreiras da loja e se estender até a comercialização dos produtos da vinícola em todo o país. A partir de março a importadora catarinense será a responsável por comercializar e distribuir os produtos da vinícola por uma ampla rede de restaurantes e lojas especializadas em todo o território nacional.
segunda-feira, 19 de março de 2012
Casa Silva Reserva Sauvignon Blanc 2010
Os vinhos brancos refletem jovialidade, pois na sua maioria são vinhos elaborados para consumo rápido, com um ou dois anos de garrafa, mostrando-se refrescantes e ideais para acompanhar desde saladas e entradinhas até mesmo algumas sobremesas. Um belo exemplar é o chileno Casa Silva Reserva Sauvignon Blanc safra 2010, vinho de coloração amarelo-palha com nuances esverdeados, aroma bastante floral e elegante e com notas cítricas de abacaxi, pomelo e damasco. Na boca, mostra-se surpreendente, mineral e fresco, com acidez correta e paladar equilibrado, resultando num vinho refrescante e agradabilíssimo de ser degustado. Harmoniza bem com saladas, peixes de carne firme, alguns queijos e até mesmo com massas com molhos brancos não muito condimentados. Ideal ser servido na temperatura de 8 a 10°C e possui graduação alcoólica de 13%.
O berço da Sauvignon Blanc entre tantas outras também é a França, tendo destaque nas regiões de Bordeaux e Vale do Loire. Tal casta espalhou-se para o Novo Mundo e para as regiões do planeta migradas se estabeleceu com particularidades próprias de terroir. Na América do Sul, no Chile, traduz-se em vinhos delicados, leves e agradáveis. Mas teve uma performance magnífica na Nova Zelândia, que virou uma espécie de referência mundial em Sauvignon Blanc, tal a classe dos brancos produzidos com esta uva no país, onde hoje há mais de 2.000 hectares ocupados. Além de conseguir uvas com excelente tipicidade e grau de amadurecimento, os produtores locais inovaram, fermentando e maturando seus Sauvignon Blanc em barris de carvalho, como já se fazia com a Chardonnay em outras partes do mundo.
O vinho elaborado com Sauvignon Blanc oferece ao nariz aromas de frutas tropicais, como maracujá e abacaxi, ou ainda de melão e pêra. Os brancos mais leves, como os Sancerre, Pouilly Fumé e chilenos, combinam à perfeição com peixes de sabor menos acentuado, entradas suaves, queijos feitos com leite de cabra. Já os grandes Bordeaux e os melhores da Nova Zelândia, bem estruturados e untuosos, fazem ótima companhia a patês, camarões, lagostas e frutos do mar preparados com molhos de sabor mais pronunciado.
E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!
O berço da Sauvignon Blanc entre tantas outras também é a França, tendo destaque nas regiões de Bordeaux e Vale do Loire. Tal casta espalhou-se para o Novo Mundo e para as regiões do planeta migradas se estabeleceu com particularidades próprias de terroir. Na América do Sul, no Chile, traduz-se em vinhos delicados, leves e agradáveis. Mas teve uma performance magnífica na Nova Zelândia, que virou uma espécie de referência mundial em Sauvignon Blanc, tal a classe dos brancos produzidos com esta uva no país, onde hoje há mais de 2.000 hectares ocupados. Além de conseguir uvas com excelente tipicidade e grau de amadurecimento, os produtores locais inovaram, fermentando e maturando seus Sauvignon Blanc em barris de carvalho, como já se fazia com a Chardonnay em outras partes do mundo.
O vinho elaborado com Sauvignon Blanc oferece ao nariz aromas de frutas tropicais, como maracujá e abacaxi, ou ainda de melão e pêra. Os brancos mais leves, como os Sancerre, Pouilly Fumé e chilenos, combinam à perfeição com peixes de sabor menos acentuado, entradas suaves, queijos feitos com leite de cabra. Já os grandes Bordeaux e os melhores da Nova Zelândia, bem estruturados e untuosos, fazem ótima companhia a patês, camarões, lagostas e frutos do mar preparados com molhos de sabor mais pronunciado.
E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!
domingo, 18 de março de 2012
Salada Grega
Quero dizer a todos os não apreciadores de salada que esta categoria da gastronomia não se resume apenas a alface, tomate e cebola escaldada em água quente. As saladas podem compor um leque extenso de opções em qualquer jantar, recepção ou descontraído bate-papo com amigos. No preparo de uma boa salada pode-se usar um mix de verdes, frutas, queijos, legumes grelhados, molhos à base de mel, mostarda, limão, geléias e iogurtes. Também a utilização de carnes como rosbife, suíno e frango e até frutos do mar – o coquetel de camarão, por exemplo, não deixa de ser uma salada – no preparo tornam um simples antepasto numa refeição quase completa. Em minha casa principalmente aos finais de domingo – após os inveterados churrascos do almoço - ou nos áureos dias de verão, a salada é o prato principal, acompanhada de sucos, espumantes, vinhos brancos ou mesmo água com gás e por vezes chamam muita atenção aos que por lá transitam, ferrenhos defensores dos carboidratos. E como uma das principais notícias vindas da Europa nestes últimos meses refere-se a Grécia - boas ou ruins! - é a receita da Salada Grega com pitadas tupiniquins que segue adiante, acompanhe:
Ingredientes:
(para 4 pessoas)
Um maço de folhas de hortelã
Um maço de rúcula
100g de queijo feta ou tipo labned (na falta destes, iogurte natural)
Sementes de uma romã pequena
300g de berinjela cortada em fatias bem finas
Meio dente de alho picado finamente
3 colheres de sopa de azeite de oliva
Pimenta branca
Preparo:
Aqueça metade do azeite de oliva em uma frigideira antiaderente e disponha o alho. Assim que liberar o aroma, junte as berinjelas fatiadas e deixe fritar bem de um lado (em torno de um minuto ou até a berinjela ficar dourada), junte o restante do oliva, tempere com sal e vire o outro lado por mais um minuto. Reserve. Lave bem a rúcula e o hortelã e seque bem. Disponha a berinjela formando um colchão, junte aleatoriamente as folhas verdes, quebre com a mão minúsculos pedacinhos de queijo e polvilhe por cima assim como as sementes de romã. Tempere com boa quantia de azeite de oliva e sal. O vinagre pode afetar a harmonização destes sabores conjugados, por isso não recomendo o seu uso.
Ingredientes:
(para 4 pessoas)
Um maço de folhas de hortelã
Um maço de rúcula
100g de queijo feta ou tipo labned (na falta destes, iogurte natural)
Sementes de uma romã pequena
300g de berinjela cortada em fatias bem finas
Meio dente de alho picado finamente
3 colheres de sopa de azeite de oliva
Pimenta branca
Preparo:
Aqueça metade do azeite de oliva em uma frigideira antiaderente e disponha o alho. Assim que liberar o aroma, junte as berinjelas fatiadas e deixe fritar bem de um lado (em torno de um minuto ou até a berinjela ficar dourada), junte o restante do oliva, tempere com sal e vire o outro lado por mais um minuto. Reserve. Lave bem a rúcula e o hortelã e seque bem. Disponha a berinjela formando um colchão, junte aleatoriamente as folhas verdes, quebre com a mão minúsculos pedacinhos de queijo e polvilhe por cima assim como as sementes de romã. Tempere com boa quantia de azeite de oliva e sal. O vinagre pode afetar a harmonização destes sabores conjugados, por isso não recomendo o seu uso.
quinta-feira, 15 de março de 2012
Mulher, te quero quase menina
Menina mulher, já dizia o poeta desconhecido: "todas as mulheres deviam ser meninas”.
Mulher menina, mistura perfeita para ser desejada.
Mulher, postura firme, imponente, mas o melhor mesmo, é quando nas horas certas, se deixa, se permite, sentir a menina que tem dentro de você.
Mulher desejada, amada, se protege, difícil de entender, mas sabe que me deixa doido, quando menina se permite ser.
Menina mulher, nas suas mãos, homens pensamos ser, mas na verdade, garotos somos, frágeis, impulsivos ao poder, que tanto nos faz enlouquecer. Enlouquecer de amor, de fazer e jamais cansar de querer.
Depois de muitas travessuras, um merecido descanso as voltas dos meus braços, menina volta a ser, e me permite pensar que tive o poder de fazer você se sentir mulher
...
Mulher menina: lhe apresento a cozinha!
Não aquela que assusta e brota trabalho em biz
Mas a cozinha que te faz brincar
Teu preparo surpreende
Sem deixar de ser
Junte à vida doces temperos, quiçá, salgadinha
Sirva a mim homem, menina mulher, a tua vivacidade e seja feliz,
Suspiro só de imaginar
entende
Pois - e se der - apenas quero lhe ter.
Um pequeno poema recebido de bom agrado para as grandes, maravilhosas e belas mulheres e, é claro, uma receitinha tirada da coleção “A Grande Cozinha” da Editora Abril, para você: o Gelo de Melancia ao Chocolate
Ingredientes:
(para 2 pessoas)
Meio quilo de melancia
20g de maisena
20g de açúcar
Meia colher de chá de canela em pó
30g de chocolate em barra
Flores e folhas de jasmim para decorar
Preparo:
Rapar o chocolate com o ralador grosso. Retirar a polpa da melancia com uma faca afiada eliminando as sementes e bater no liquidificador. Em uma tigela dissolver a maisena com duas colheres de sopa polpa da melancia, juntar o açúcar e misturar tudo. Colocar o composto numa panela, adicionar a polpa de melancia restante e levar ao fogo médio. Cozinhar por cerca de cinco minutos misturando sempre até o composto ficar encorpado. Retirar a panela do fogo e acrescentar a canela. Misturar bem e deixar esfriar. Despejar o composto numa fôrma e levar ao freezer por pelo menos quatro horas, mexendo a cada hora. Pouco antes de servir, retirar o gelo de melancia do freezer e assim que amolecer, dividir em taças. Salpicar com as raspas de chocolate e guarnecer cada porção com as flores e folhas de jasmin.
Mulher menina, mistura perfeita para ser desejada.
Mulher, postura firme, imponente, mas o melhor mesmo, é quando nas horas certas, se deixa, se permite, sentir a menina que tem dentro de você.
Mulher desejada, amada, se protege, difícil de entender, mas sabe que me deixa doido, quando menina se permite ser.
Menina mulher, nas suas mãos, homens pensamos ser, mas na verdade, garotos somos, frágeis, impulsivos ao poder, que tanto nos faz enlouquecer. Enlouquecer de amor, de fazer e jamais cansar de querer.
Depois de muitas travessuras, um merecido descanso as voltas dos meus braços, menina volta a ser, e me permite pensar que tive o poder de fazer você se sentir mulher
...
Mulher menina: lhe apresento a cozinha!
Não aquela que assusta e brota trabalho em biz
Mas a cozinha que te faz brincar
Teu preparo surpreende
Sem deixar de ser
Junte à vida doces temperos, quiçá, salgadinha
Sirva a mim homem, menina mulher, a tua vivacidade e seja feliz,
Suspiro só de imaginar
entende
Pois - e se der - apenas quero lhe ter.
Um pequeno poema recebido de bom agrado para as grandes, maravilhosas e belas mulheres e, é claro, uma receitinha tirada da coleção “A Grande Cozinha” da Editora Abril, para você: o Gelo de Melancia ao Chocolate
Ingredientes:
(para 2 pessoas)
Meio quilo de melancia
20g de maisena
20g de açúcar
Meia colher de chá de canela em pó
30g de chocolate em barra
Flores e folhas de jasmim para decorar
Preparo:
Rapar o chocolate com o ralador grosso. Retirar a polpa da melancia com uma faca afiada eliminando as sementes e bater no liquidificador. Em uma tigela dissolver a maisena com duas colheres de sopa polpa da melancia, juntar o açúcar e misturar tudo. Colocar o composto numa panela, adicionar a polpa de melancia restante e levar ao fogo médio. Cozinhar por cerca de cinco minutos misturando sempre até o composto ficar encorpado. Retirar a panela do fogo e acrescentar a canela. Misturar bem e deixar esfriar. Despejar o composto numa fôrma e levar ao freezer por pelo menos quatro horas, mexendo a cada hora. Pouco antes de servir, retirar o gelo de melancia do freezer e assim que amolecer, dividir em taças. Salpicar com as raspas de chocolate e guarnecer cada porção com as flores e folhas de jasmin.
terça-feira, 13 de março de 2012
Delas Freres Saint-Esprit 2008 – Côtes-du-Rhône
Os vinhos franceses muitas vezes assustam aos degustadores amadores por terem em seu âmago o DNA da história do vinho, pois a França pode ser entendida como o berço desta magnífica bebida. Das suas barricas saíram rótulos-ícones até hoje imbatíveis e de sua tradicional dupla borgonha-bourdeaux as referências para a produção no Novo Mundo. O vinho comentado de hoje é o francês Delas Freres Saint-Esprit 2008 – Côtes-du-Rhône, de excepcional relação custo-benefício por se tratar de um exemplar que cravou 90 pontos na avaliação de Robert Parker. Trata-se de um assemblage composto de 90% Syrah e 10% Grenache. Apresenta Cor rubi, límpido, com lágrimas rápidas e numerosas. No nariz é frutado trazendo os aromas tradicionais da Syrah de violeta e framboesas e lembrando morango e tutti-frutti, além de algo mineral e especiarias. Na boca é ligeiro, médio corpo, leve amargor mas muito fácil de beber, com taninos macios e agradáveis. Possui 13% de graduação alcoólica e ideal ser bebido na temperatura de 18°C. Ideal para harmonizar com a culinária provençal, carnes de caça e grelhados.
Resumidamente a CÔTES-DU-RHÔNE - o Vale do Ródano - fica localizado no sudeste da França, produz vinhos há mais de 500 anos e é caracterizada pelo cultivo da Syrah, Grenache, Mourvèdre, entre outras tintas; e Roussane, Marsanne e outras variedades brancas. É dividida entre norte e sul. Na parte norte da região, a única variedade tinta permitida é a Syrah, sendo esta a estrela dos grandes vinhos de Hermitage, muito estruturados e que devem ser guardados em torno de 10 anos, antes de degustados. Côte-Rotie é outra sub-região ao norte, onde a Syrah também é a principal uva, mas a Viognier, variedade branca, pode fazer parte da composição do vinho tinto, proporcionando mais finesse e aromas florais ao vinho. Ao sul do Rhone, 23 uvas podem entrar na composição dos vinhos. Os vinhos regionais são chamados de Côtes du Rhone e são vinhos frutuosos e de corpo leve, com pouca acidez e taninos suaves, no caso dos tintos. Os brancos são pouco produzidos e não muito comuns. Já o Châteauneuf-du-Pape – subregião de maior prestígio – tem suas principais variedades entre a Grenache, a Mourvedre e a Syrah, apesar de seus vinhos serem uma mistura de até treze variedades. Os melhores têm corpo pleno, alto teor alcoólico e são bastante complexos, chegando a envelhecer por quinze ou vinte anos. Os mais acessíveis são menos complexos, mais frutuosos e mais macios.
E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!
Resumidamente a CÔTES-DU-RHÔNE - o Vale do Ródano - fica localizado no sudeste da França, produz vinhos há mais de 500 anos e é caracterizada pelo cultivo da Syrah, Grenache, Mourvèdre, entre outras tintas; e Roussane, Marsanne e outras variedades brancas. É dividida entre norte e sul. Na parte norte da região, a única variedade tinta permitida é a Syrah, sendo esta a estrela dos grandes vinhos de Hermitage, muito estruturados e que devem ser guardados em torno de 10 anos, antes de degustados. Côte-Rotie é outra sub-região ao norte, onde a Syrah também é a principal uva, mas a Viognier, variedade branca, pode fazer parte da composição do vinho tinto, proporcionando mais finesse e aromas florais ao vinho. Ao sul do Rhone, 23 uvas podem entrar na composição dos vinhos. Os vinhos regionais são chamados de Côtes du Rhone e são vinhos frutuosos e de corpo leve, com pouca acidez e taninos suaves, no caso dos tintos. Os brancos são pouco produzidos e não muito comuns. Já o Châteauneuf-du-Pape – subregião de maior prestígio – tem suas principais variedades entre a Grenache, a Mourvedre e a Syrah, apesar de seus vinhos serem uma mistura de até treze variedades. Os melhores têm corpo pleno, alto teor alcoólico e são bastante complexos, chegando a envelhecer por quinze ou vinte anos. Os mais acessíveis são menos complexos, mais frutuosos e mais macios.
E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!
segunda-feira, 12 de março de 2012
Mil e uma noites
O hotel mais caro e luxuoso do mundo, o Burj al Arab, é uma das tantas atrações de Dubai. Com mais de 320 metros de altura (é mais alto que a Torre Eiffel) levou quatro anos para ficar pronto ao custo de US$ 6 bilhões. O prédio, em formato de um veleiro, compreende um heliponto no 28° andar e um restaurante panorâmico semi-suspenso no ar, com uma vista única sobre o deserto, tornando-se um ícone de referência na paisagem de Dubai.
Fica numa ilhazinha em Jumeira Beach, praia dos milionários, ligado ao continente por uma ponte. Para entrar, só sendo hóspede, e o cliente escolhe: chegar de helicóptero ou de limusine Rolls-Royce Silver Seraph. No hall, uma fonte que lança um jato de água a mais de 60 metros de altura dentro do átrio, funciona numa coreografia sincronizada, iluminada à noite por luzes coloridas. De cada lado, aquários altíssimos, com peixes de água salgada, fazem às vezes de parede. Dentro, o dourado domina: nos mosaicos dos pisos e das paredes, nas largas molduras de quadros e de elevadores, nos metais, nos detalhes e nos objetos decorativos. Tudo o que brilha é banhado a ouro. O luxo é evidente neste que ostenta o mérito de ser considerado um hotel "7 estrelas".
O Burj al Arab não tem quartos, conta somente com 202 suítes duplex de luxo com um serviço inteiramente personalizado para cada cliente. Além de toda esta pomposidade, os clientes podem escolher entre sete fantásticos restaurantes. Entre eles, o Al Mahara, um restaurante submarino onde o jantar é acompanhado de um autêntico ambiente marinho, com tubarões, corais e outras espécies; e o Al Muntaha que dá a sensação de estar suspenso no ar. E é lembrando este belíssimo hotel que nomeamos o canapé apresentado hoje que, ao contrário do luxo acima descrito, é simples mas com um design também inspirador. Segue a receita do Canapé Burj al Arab!
Ingredientes:
(para 20 canapés)
20 torradinhas de canapé
um pote de cream cheese (200g)
150 g de queijo camembert
fio de azeite de oliva
cheiro verde desidratado
Preparo:
A montagem dos canapés é muito fácil, não exigindo nenhum esforço no preparo. Passar sobre cada pãozinho um fio de azeite de oliva e em seguida colocar um pouco de cream cheese sobre cada torradinha com uma generosa colher de chá. Cortar o queijo camembert em lascas e acomodar delicadamente sobre o cream cheese. Por fim salpicar o cheiro verde e servir.
Fica numa ilhazinha em Jumeira Beach, praia dos milionários, ligado ao continente por uma ponte. Para entrar, só sendo hóspede, e o cliente escolhe: chegar de helicóptero ou de limusine Rolls-Royce Silver Seraph. No hall, uma fonte que lança um jato de água a mais de 60 metros de altura dentro do átrio, funciona numa coreografia sincronizada, iluminada à noite por luzes coloridas. De cada lado, aquários altíssimos, com peixes de água salgada, fazem às vezes de parede. Dentro, o dourado domina: nos mosaicos dos pisos e das paredes, nas largas molduras de quadros e de elevadores, nos metais, nos detalhes e nos objetos decorativos. Tudo o que brilha é banhado a ouro. O luxo é evidente neste que ostenta o mérito de ser considerado um hotel "7 estrelas".
O Burj al Arab não tem quartos, conta somente com 202 suítes duplex de luxo com um serviço inteiramente personalizado para cada cliente. Além de toda esta pomposidade, os clientes podem escolher entre sete fantásticos restaurantes. Entre eles, o Al Mahara, um restaurante submarino onde o jantar é acompanhado de um autêntico ambiente marinho, com tubarões, corais e outras espécies; e o Al Muntaha que dá a sensação de estar suspenso no ar. E é lembrando este belíssimo hotel que nomeamos o canapé apresentado hoje que, ao contrário do luxo acima descrito, é simples mas com um design também inspirador. Segue a receita do Canapé Burj al Arab!
Ingredientes:
(para 20 canapés)
20 torradinhas de canapé
um pote de cream cheese (200g)
150 g de queijo camembert
fio de azeite de oliva
cheiro verde desidratado
Preparo:
A montagem dos canapés é muito fácil, não exigindo nenhum esforço no preparo. Passar sobre cada pãozinho um fio de azeite de oliva e em seguida colocar um pouco de cream cheese sobre cada torradinha com uma generosa colher de chá. Cortar o queijo camembert em lascas e acomodar delicadamente sobre o cream cheese. Por fim salpicar o cheiro verde e servir.
sexta-feira, 9 de março de 2012
Koyle Syrah Reserva 2008
Provei na semana passada um belo exemplar chileno o qual não conhecia e que chamou positivamente a minha atenção: o Koyle Syrah Reserva 2008 da região do Alto Colchágua. Elaborado 100% com uvas da casta syrah é um vinho de cor púrpura, fechado mas brilhante, com lágrimas lentas e densas. Aroma frutado lembrando azedinha e cassis, chocolate, passas, amêndoa, avelã e tostado de seu estágio em barrica de carvalho – 60% d vinho amadureceu 9 meses em barricas de carvalho francês. Paladar equilibrado, aveludado e de boca persistente com final saboroso, aberto e duradouro. Pode harmonizar muito bem com carnes vermelhas, queijos maduros e molhos encorpados. Seu irmão, o Koyle Royale Syrah cravou 91 pontos de Robert Parker na safra 2009. Possui 14% de graduação alcoólica e ideal ser servido na temperatura de 16°C.
Aguinaldo Z. Albert, ilustre conhecedor de vinhos, tece o seguinte comentário sobrte a uva syrah:
"A Syrah se destaca como uma das grandes uvas que chegaram aos nossos dias. É notável a qualidade dos vinhos que com ela se elabora tanto no sul da França quanto em outras regiões do mundo, notadamente na Austrália, onde se adaptou maravilhosamente e ganhou o nome de Shiraz.
A origem desta uva tinta majestosa, capaz de produzir vinhos longevos e de grande qualidade, é bastante controversa. Alguns acreditavam que sua origem era siciliana, tendo emprestado seu nome da cidade de Siracusa.
Mais recentemente duas hipóteses disputam a maioria de seus adeptos. Há os que acreditam que esta cepa tenha sido trazida por cavaleiros cruzados da antiga Pérsia (hoje Irã) para o sul da França, seu nome se originando da cidade de Shiraz, termo utilizado hoje pelos australianos para designar a uva.
A hipótese que vem ganhando maior corpo é a de que se trata de uma uva autóctone do Ródano, descendente da vitis allobrogica, produzindo vinhos finos na região desde os tempos da dominação romana, como menciona o próprio Plínio em suas obras.
Uva tinta majestosa, que envelhece até por meio século, ela reina absoluta na região mais setentrional do Rhône. Os crus mais reputados elaborados com ela são o Côte-Rotie, Saint-Joseph, Hermitage, Crozes-Hermitage, Cornas e Saint-Péray.
Ela entra também na elaboração dos vinhos do sul do Rhône, mas cortada com a Grenache (principal tinta da região), a Mourvèdre, a Marsanne e a Cinsault. Portanto, presente nos Châteauneuf-du-Pape e Gigondas, dentre outras denominações regionais.
Muito bem adaptada aos climas quentes, como o mencionado sul da França, teve uma excelente adaptação em terras australianas, para onde foi levada em 1832 por James Busby . Ali foi usada durante muito tempo para cortes triviais, mas houve um sensível aumento na produção de vinhos de alta qualidade, especialmente de antigas vinhas em Barossa Valley. Hoje com ela se produz os mais notáveis vinhos da Austrália, como o legendário Grange (ex Hermitage), da Penfolds.
É curioso que esta uva só tenha ganho o resto do mundo após 1970, sendo notável também seu aumento de plantio fora da região do Rhône, na própria França, notadamente no Languedoc-Roussillon, e também em outras regiões da Austrália, como Hunter Valley (New South Wales), Padthaway e Victoria.
Outros países têm cedido espaço para o plantio desta uva excepcional com ótimos resultados, como a Itália, África do Sul (onde é denominada Shiraz) e Argentina. Nos Estados Unidos, a Syrah está vivendo um acréscimo de qualidade, o que lhe confere o apelo dos primeiros tempos da Pinot Noir, da Zinfandel e da Merlot, podendo também se mostrar mais fácil de ser cultivada e vinificada do que as outras tintas, à exceção da Cabernet Sauvignon.
Crescendo bem em inúmeras áreas, produz vinhos complexos e distintos, escuros, alcoólicos e com aromas e sabores de especiarias. Apesar da boa presença de taninos -- o que lhe dá boa capacidade de envelhecimento -- são vinhos podem ser bebidos com grande prazer desde a juventude graças à rotundidade e doçura destes taninos.
Aromas e sabores mais presentes: especiarias (pimenta-do-reino preta), frutas escuras maduras (framboesa negra, groselha negra, amora), alcaçuz, couro, caça e alcatrão, além dos "empireumáticos" (tostado e defumado). Além desses, são mencionados aromas de gengibre e chocolate, notas florais (violeta) e, em algumas regiões da Austrália, um toque discreto de hortelã.
Apesar de idênticas no aspecto vitivinícola, resultam diferentes no sabor devido à diferenças de terroirs e vinificação. A australiana é mais doce e madura, sugerindo chocolate; a francesa dá um vinho mais sabendo a pimenta e especiarias".
E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!
Aguinaldo Z. Albert, ilustre conhecedor de vinhos, tece o seguinte comentário sobrte a uva syrah:
"A Syrah se destaca como uma das grandes uvas que chegaram aos nossos dias. É notável a qualidade dos vinhos que com ela se elabora tanto no sul da França quanto em outras regiões do mundo, notadamente na Austrália, onde se adaptou maravilhosamente e ganhou o nome de Shiraz.
A origem desta uva tinta majestosa, capaz de produzir vinhos longevos e de grande qualidade, é bastante controversa. Alguns acreditavam que sua origem era siciliana, tendo emprestado seu nome da cidade de Siracusa.
Mais recentemente duas hipóteses disputam a maioria de seus adeptos. Há os que acreditam que esta cepa tenha sido trazida por cavaleiros cruzados da antiga Pérsia (hoje Irã) para o sul da França, seu nome se originando da cidade de Shiraz, termo utilizado hoje pelos australianos para designar a uva.
A hipótese que vem ganhando maior corpo é a de que se trata de uma uva autóctone do Ródano, descendente da vitis allobrogica, produzindo vinhos finos na região desde os tempos da dominação romana, como menciona o próprio Plínio em suas obras.
Uva tinta majestosa, que envelhece até por meio século, ela reina absoluta na região mais setentrional do Rhône. Os crus mais reputados elaborados com ela são o Côte-Rotie, Saint-Joseph, Hermitage, Crozes-Hermitage, Cornas e Saint-Péray.
Ela entra também na elaboração dos vinhos do sul do Rhône, mas cortada com a Grenache (principal tinta da região), a Mourvèdre, a Marsanne e a Cinsault. Portanto, presente nos Châteauneuf-du-Pape e Gigondas, dentre outras denominações regionais.
Muito bem adaptada aos climas quentes, como o mencionado sul da França, teve uma excelente adaptação em terras australianas, para onde foi levada em 1832 por James Busby . Ali foi usada durante muito tempo para cortes triviais, mas houve um sensível aumento na produção de vinhos de alta qualidade, especialmente de antigas vinhas em Barossa Valley. Hoje com ela se produz os mais notáveis vinhos da Austrália, como o legendário Grange (ex Hermitage), da Penfolds.
É curioso que esta uva só tenha ganho o resto do mundo após 1970, sendo notável também seu aumento de plantio fora da região do Rhône, na própria França, notadamente no Languedoc-Roussillon, e também em outras regiões da Austrália, como Hunter Valley (New South Wales), Padthaway e Victoria.
Outros países têm cedido espaço para o plantio desta uva excepcional com ótimos resultados, como a Itália, África do Sul (onde é denominada Shiraz) e Argentina. Nos Estados Unidos, a Syrah está vivendo um acréscimo de qualidade, o que lhe confere o apelo dos primeiros tempos da Pinot Noir, da Zinfandel e da Merlot, podendo também se mostrar mais fácil de ser cultivada e vinificada do que as outras tintas, à exceção da Cabernet Sauvignon.
Crescendo bem em inúmeras áreas, produz vinhos complexos e distintos, escuros, alcoólicos e com aromas e sabores de especiarias. Apesar da boa presença de taninos -- o que lhe dá boa capacidade de envelhecimento -- são vinhos podem ser bebidos com grande prazer desde a juventude graças à rotundidade e doçura destes taninos.
Aromas e sabores mais presentes: especiarias (pimenta-do-reino preta), frutas escuras maduras (framboesa negra, groselha negra, amora), alcaçuz, couro, caça e alcatrão, além dos "empireumáticos" (tostado e defumado). Além desses, são mencionados aromas de gengibre e chocolate, notas florais (violeta) e, em algumas regiões da Austrália, um toque discreto de hortelã.
Apesar de idênticas no aspecto vitivinícola, resultam diferentes no sabor devido à diferenças de terroirs e vinificação. A australiana é mais doce e madura, sugerindo chocolate; a francesa dá um vinho mais sabendo a pimenta e especiarias".
E lembre-se: se beber, NÃO DIRIJA!
quinta-feira, 8 de março de 2012
O retorno de um clássico!
Procurei em vários buscadores e nenhum foi muito exato com relação a origem deste molho clássico, sendo que a sinalização que parece ter mais fundamento é de que o Molho Ferrugem teria nascimento na França, em algum século da Idade Média e fora preparado pelas castas pobres com restos de alimentos, algo muito comum naquela época. Tem-se registro de seu uso no preparo da Bouillabaisse que era uma sopa de tomates e peixes mediterrâneos servida com molho ferrugem. O certo é que este tradicional molho anda sumido de restaurantes e pratos, talvez esquecido pelos chefs, mas que somado a carnes grelhadas e assadas transforma-se em saborosíssimas criações. Confira a seguir a receita do Filé ao Molho Ferrugem.
Ingredientes:
(para 4 pessoas)
1 kg de filé mignon cortado em medalhões de cerca de 3cm de espessura
1 copo de vinho branco seco de boa qualidade
2 colheres de de bacon picado
1 cebola picadinha
2 dentes de alho esmagados
Um quarto de xícara de champignon
1 cenoura pequena
2 colheres de sopa de manteiga
1 copo de água
1 talo de salsão
3 colheres de sopa de farinha de trigo
1 xícara e meia de caldo de carne
2 colheres de chá de extrato de tomate
1 tomate sem pele e semente
1 folha de louro
3 colheres de sopa de salsinha picada
Sal e pimenta do reino moída
Preparo:
Para o molho pique o bacon, o salsão e o champignon e a cenoura. Aqueça a manteiga numa caçarola em fogo médio e junte tudo mais o alho fritando até murchar. Acrescente o vinho branco e deixe evaporar o álcool, juntando a farinha logo após. Baixe o fogo e mexa seguidamente até que adquira uma cor marrom claro. Some o caldo de carne e cozinhe mexendo sem parar até o molho engrossar. Adicione os ingredientes restantes, menos o sal e a pimenta. Cubra e cozinhe lentamente por cerca de 45 minutos. Vá retirando o excesso de gordura que vier à tona com uma escumadeira. Passe o molho em um coador e transfira para outra panela temperando com o sal e a pimenta. Tempere o filé e aqueça uma colher de manteiga e uma de azeite na caçarola e quando estiver bem quente, sele os filés, cerca de 3 minutos cada lado. Reserve, espalhe o molho sobre os mesmos e sirva acompanhado de arroz branco, ou legumes salteados.
Artigo publicado no Jornal Gazeta do Sul de hoje.
Carré de Cordeiro ao Molho Ferrugem
Filé em Pimenta Verde ao Molho Ferrugem
Entrecôte ao Molho Ferrugem
Ingredientes:
(para 4 pessoas)
1 kg de filé mignon cortado em medalhões de cerca de 3cm de espessura
1 copo de vinho branco seco de boa qualidade
2 colheres de de bacon picado
1 cebola picadinha
2 dentes de alho esmagados
Um quarto de xícara de champignon
1 cenoura pequena
2 colheres de sopa de manteiga
1 copo de água
1 talo de salsão
3 colheres de sopa de farinha de trigo
1 xícara e meia de caldo de carne
2 colheres de chá de extrato de tomate
1 tomate sem pele e semente
1 folha de louro
3 colheres de sopa de salsinha picada
Sal e pimenta do reino moída
Preparo:
Para o molho pique o bacon, o salsão e o champignon e a cenoura. Aqueça a manteiga numa caçarola em fogo médio e junte tudo mais o alho fritando até murchar. Acrescente o vinho branco e deixe evaporar o álcool, juntando a farinha logo após. Baixe o fogo e mexa seguidamente até que adquira uma cor marrom claro. Some o caldo de carne e cozinhe mexendo sem parar até o molho engrossar. Adicione os ingredientes restantes, menos o sal e a pimenta. Cubra e cozinhe lentamente por cerca de 45 minutos. Vá retirando o excesso de gordura que vier à tona com uma escumadeira. Passe o molho em um coador e transfira para outra panela temperando com o sal e a pimenta. Tempere o filé e aqueça uma colher de manteiga e uma de azeite na caçarola e quando estiver bem quente, sele os filés, cerca de 3 minutos cada lado. Reserve, espalhe o molho sobre os mesmos e sirva acompanhado de arroz branco, ou legumes salteados.
Artigo publicado no Jornal Gazeta do Sul de hoje.
Carré de Cordeiro ao Molho Ferrugem
Filé em Pimenta Verde ao Molho Ferrugem
Entrecôte ao Molho Ferrugem
quarta-feira, 7 de março de 2012
Top 10 – Os melhores vinhos degustados!
A pedidos postei novamente esta relação feita que foi elaborada pela minha particular análise sensorial, de acordo com os dez melhores vinhos que já bebi, independente de nacionalidade, preço ou casta. Os vinhos foram degustados nos últimos 3 anos. A lista segue abaixo, sem ordem de preferência. Boa leitura!
Beringer Knight Valley Alluvium Red 2003
País: EUA
Região: Sonoma County, Califórnia
Casta: Bordeaux Blend
Importador: Expand
Preço: R$ 170,00
Comentário do enólogo: A lush, intense-cherry, blackberry core is given by the 76% Merlot, while the 15% Cabernet Sauvignon gives structure and adds depth to the dark fruit aromas and flavors. Small amounts of Malbec, Petite Verdot and Cabernet Franc contribute spice, orange zest, roasted coffee, and fruit nuances to the palate, giving an overall impression of plushness and depth.
Beringer has owned and farmed its Knights Valley vineyards since the mid-1960's, when the Beringer family recognized that the cobbley, rocky alluvial soils were a great place to grow high quality wine grapes. In the late 1980's, when phylloxera necessitated replanting, Beringer's vineyard manager Bob Steinhauer took advantage of the opportunity and replanted almost exclusively Bordeaux varietals that matched Knights Valley's soil and climate conditions.
Cartuxa Évora 2001
País: Portugal
Região: Alentejo
Casta: Blend de Aragonês (17%), Trincadeira (17%), Alfrocheiro (17%), Tinta Caiada (17%), Castelão (16%) e Moreto (16%)
Importador: Casa do Vinho
Preço: R$ 115,00
Comentário da Adega Alentejana: A produção obtida nas vinhas é vinificada num local histórico e sagrado, a Adega da Cartuxa, situada na Quinta de Valbom em Évora. A adega está instalada num edifício que pertenceu à Companhia de Jesus em 1580 e que na época era a sua casa de repouso. Um de seus vinhos, o Cartuxa Colheita Tinto 2001 – Graduação Alcoólica de 13,5%, de castas: Aragonez, Trincadeira, Alfrocheiro, Tinta Caiada, Castelão e Moreto, possuí aromas evoluídos, notando-se a presença da casta Trincadeira misturada com as notas quentes da planície alentejana. Boa prova de boca, tudo muito afinado, floral e cheio. Este vinho apresenta potencial para envelhecer. Estagiou 12 meses em barricas de carvalho francês.
Clos Mogador 2006
País: Espanha
Região: Priorato
Casta: Blend de Garnacha (40%), Cabernet Sauvignon (40%), Syrah (20%)
Importador: Mistral
Preço: R$ 340,00
Comentário do importador: “O Clos Mogador é um dos maiores vinhos espanhóis, o tinto lendário que consagrou o Priorato como uma das maiores regiões produtoras da Espanha. Ele sempre merece notas altíssimas de todos os autores e frequentemente é indicado como o melhor tinto espanhol por diversos guias. Vinho de incrível concentração, corpo e riqueza, com enorme potencial de envelhecimento. Um grande clássico, obra prima do genial René Barbier. Foi indicado simplismente como o quarto melhor vinho do mundo pela Wine Spectator em 2003, com 95 pontos, Robert parker também com 95 pontos”.
Comentário de Silvia Franco: “Degustei o Clos Mogador 2006 de René Barbier, o fundador ou o que a Decanter chama de grandfather do Priorato. Paguei aqui em Park City no State Liquor Store US$ 106 com o imposto incluído. O vinho é o que eu chamo de “decifra-me ou te devoro!”. Se realmente existe terroir (e nisto tenho fé), o Clos Mogador é a melhor expressão do terroir de Gratallops, um vinho de personalidade única. Como diz Hugh Johnson, Clos Mogador é de tirar o fôlego. A cor é uma púrpura ou uma tinta com ligeira unha atijolada, aromas intensos, complexos de terra, humus, fruta madura, tabaco, balsâmico, mineral e potente. Taninos presentes, mas agradáveis. Um vinho que resiste ainda um bom tempo de guarda, mas que já está muito bom. É o vinho de maior personalidade e caráter que já tomei (e olhem que já tomei muito, frequentando a Wine Experience, a Boston Wine Expo, a Vinexpo Bordeaux etc) Tem um colosso de fruta, concentração, potência, mas está tudo, tudo belíssimamente bem integrado e equilibrado. Clos Mogador é um vinho especial para reflexão, for thought como dizem os americanos.
Emiliana Gê 2003 Ultra Premium
País: Chile
Região: Vale do Colchágua
Casta: 55% Syrah, 15% Cabernet Sauvignon, 15% Carmenère e 15% Merlot
Importador: Magna Import
Preço: R$ 450,00
Comentário de Emerson Haas: “O nome do vinho pronuncia-se como Gê. O projeto de vinhos orgânicos da Santa Emiliana tem como enólogo principal o grande Álvaro Espinoza - Undurraga, Antiyal, Château Margaux, Moët & Chandon, Viña Carmen entre outras referências. Talvez, refletindo sobre as difíceis escolhas durante as minhas recém-férias, o melhor vinho que eu tenha bebido tenha sido o Emiliana Gê 2003 Reserva Super Premium Orgânico, cuja história e contexto foram marcantes.
Adquiri este vinho em 2005, numa ida ao vizinho Uruguai e um de seus free-shops por engano. Não conhecia o vinho, nunca havia lido nada sobre ele. Pensei em deixar este vinho guardado na adega para alguma ocasião ímpar. Uns dois anos depois num bate-papo com um amigo ele comentou sobre um tal vinho orgânico e biodinâmico, fabricado no Chile, detentor de altíssimas pontuações na crítica especializada… O tal vinho era o Emiliana Ge! Aí comecei a ler sobre o mesmo onde percebi que a Safra 2003 havia disparado em valores e como tinha sido engarrafado um número limitado de garrafas as que tinham no mercado ainda encareceram (hoje se adquire em torno de R$ 450,00 a garrafa).
Bom o fato é que ainda assim aguardei um momento único para abertura deste assemblage chileno – que na sua safra referida juntava 55% de Syrah, 15% Cabernet Sauvignon, 15% Carmenére e 15% Merlot – o que veio a ocorrer em junho do ano passado, na noite do dia em que eu e minha mulher Aline descobrimos que seríamos papais! Com todo o cuidado que a ocasião merecia abri o excelentíssimo e o deixei cerca de hora e meia no decanter. Servi-o na taça e por bons segundos fitei-o, pois ali poderia estar concentrado o sucesso ou o fracasso de minha expectativa de quase 5 anos na guarda do mesmo. No nariz uma explosão de aromas me empolgou dando vistas que uma boa surpresa se revelaria. Notas de cassis, frutas vermelhas maduras, café e chocolate, excelente persistência de aroma, cor rubi magnífica e lágrimas chorosas, quase tristes por tê-lo tirado daquela pesada garrafa por onde se alojou por vários anos. E sem qualquer vestígio de idade na coloração, nenhum reflexo alaranjado sequer, ou seja, um vinho de boa perspectiva de guarda, mas abortada ali, naquele contexto de um futuro nascimento. Seus 15% de álcool passaram desapercebidos e o que sentia era um vinho direto, marcante, com uma jovialidade presente mas muito complexo nos aromas. Poderoso e de forte personalidade. Na boca um vinho esplêndido, elegante, taninos macios, com muita estrutura e complexidade, agradabilíssimo de beber. Realmente, superou e muito a expectativa criada, e elenco-o como um dos 3 melhores vinhos que já bebi, e com o contexto que envolveu a sua abertura então”.
Tasca D’Almerita Cabernet Sauvignon 2003
País: Itália
Região: Sicília
Casta: Cabernet Sauvignon
Importador: Mistral
Preço: R$ 195,00
Comentário do importador: Um dos maiores Cabernet Sauvignon do sul da Itália, quase sempre premiado com os máximos 3 Bicchieri do Gambero Rosso. Elegante, potente e muito classudo, é capaz de envelhecer por muitos anos em garrafa. Gambero Rosso: "Tre Bicchieri" (safra 03) e Robert Parker: 92 pontos (safra 03)
Tenuta Col Sandago Martino Zanetti Wildbacher 2003
País: Itália
Região: Veneto
Casta: Wildbacher
Importador: Decanter
Preço: R$ 130,00
Comentário Luciano Ourique: “Coloração vermelha rubi com nuances que tendem para o grená. Intensidade mediana de cor. Visualmente, denso, encorpado, límpido e brilhante. Muito semelhante ao quinto vinho no visual. Nariz de ataque intenso com deliciosa carga frutal no primeiro plano (frutas vermelhas frescas) lembrando cerejas, morangos e cassis. Agradável e bem colocada madeira que apareceu lembrando notas de especiarias doces. Discretos aromas florais também marcaram presença no conjunto aromático. Lembrou muito o Barolo que degustamos na Confraria de Vinhos Italianos (Marziano Abbona – Barolo Terlo Ravera 2003, Piemonte – Itália). Com a aeração ganhou maior equilíbrio entre fruta e madeira. Na boca mostrou muito bom corpo. Potente, com taninos ainda muito vivos e que necessitam de pelo menos mais uns dois anos de garrafa para amaciar. Acidez intensa e de muito frescor (que combinou bem com a leveza do buque). Essencialmente seco (a acidez deixa pouco espaço para os açúcares residuais aparecerem). Final de boca algo aquecido / apimentado. Elegante amargor final. Persistente”. Uva originária da Áustria
Esporão Private Selection Garrafeira 2004
País: Portugal
Região: Alentejo
Casta: Alicante Bouchet / Aragonês
Importador: Qualimpor
Preço: R$ 210,00
Comentário de Jeriel C.: “A Herdade do Esporão, situada em Reguengos de Monsaraz, tem uma importância histórica na região. As suas raízes remontam aos tempos pré-históricos das culturas megalíticas e da Idade do Bronze, mas já durante a ocupação romana, os vinhos do povoamento do Esporão eram exportados para todo o Império. No coração desta herdade, no calor do Alentejo, encontra-se a Cerca do Esporão, da qual fazem parte a Torre do Esporão, a Ermida de Nossa Senhora dos Remédios e uma curiosa porta fortificada com uma escada em caracol de acesso ao terraço defensivo. O Esporão Private Selection Tinto, antigo Garrafeira, é produzido por Herdade do Esporão, no Alentejo e possui a certificação Garrafeira DOC Reguengos, Castas: Alicante Bouschet / Aragonês. Enólogo: David Baverstock / Luís Patrão. Vinho gastronômico, que acompanha pratos de caça até a suavidade e textura cremosa dos queijos de pasta mole. Sua temperatura de consumo: 16 – 18ºC. Informações técnicas: Álcool – 14,5%; Acidez Total – 7,01 gr/l; Acidez Volátil – 0,66 gr/l; pH – 3,54; Extrato Seco – 33,1 gr/l. Vinificação: colheita em separado de cada casta, seleção de cachos em mesa de escolha, desengace, esmagamento, fermentação alcoólica com temperaturas controladas em pequenos lagares com pisa-a-pé (22ºC a 25ºC), prensagem, fermentação malolática em barricas novas de carvalho francês. Estagio de 12 meses em barricas de carvalho francês. Após o engarrafamento seguem-se mais 18 meses de estágio em garrafa”.
Chateau Pontet-Canet Pauillac Grand Cru 2002
País: França
Região: Bordeaux - Pauillac
Casta: Cabernet Sauvignon / Merlot / Petit Verdot / Cabernet Franc
Importador: Decanter
Preço: R$ 335,00
Comentário de Chris Kissack: “A dense style of fruit in the nose, very defined and upright, black fruit character, has a style rather more reminiscent of a St Julien than Pauillac, a vintage effect perhaps? There is a little broadness and sweetness to it though, dark and grainy, sitting beneath these more superficial characteristics. There is an evocative style to it as well, early maturity, notes of tea leaves. With time really opening up - showing overt maturity, tea leaves and rust - lovely. Moderate weight on entry, balanced midpalate, slightly loose knit through the middle and slightly raw structure too, very tannic style coming out from beneath through the fruit in a slightly sharp fashion. Needs time. Not a lean and mean greenie at all though, lots of tannin in the finish although less than the 2000 I feel. More flesh would be very welcome. Good wine which will make super drinking with dinner in a few years from now”.
Bouza Tannat Parcela Unica A8 2007
País: Uruguai
Região: Montevideo - Melilla
Casta: Tannat
Importador: Decanter
Preço: R$ 150,00
Comentário de Marcelo Copello: “Cor escura rubi violácea. Aroma intenso, limpo e fresco, fruta madura, cassis, ameixa, geléias, baunilha, alcaçuz, tostados, toque lácteo, leve toque herbáceo. Paladar de bom corpo, taninos doces, 15% de álcool (que não aparecem) bem equilibrado, média persistência. Muito nem elaborado, em estilo mais moderno e frutado”.
A Mano Primitivo IGT 2005
País: Itália
Região: Puglia
Casta: Primitivo/Sangiovese
Importador: Expand
Preço: R$ 75,00
Comentário do Didú Russo: “Provamos do A Mano Primitivo IGT, trata-se de uma ótima compra, todo aquele carater do terroir da Puglia, que solo!..., sempre com aquele nariz de amarena, doce, a “fruta cota” mostrando que foi um ano quente, na boca ótima acidez que pede comida e o melhor, vinho puro. Bárbaro”.
Beringer Knight Valley Alluvium Red 2003
País: EUA
Região: Sonoma County, Califórnia
Casta: Bordeaux Blend
Importador: Expand
Preço: R$ 170,00
Comentário do enólogo: A lush, intense-cherry, blackberry core is given by the 76% Merlot, while the 15% Cabernet Sauvignon gives structure and adds depth to the dark fruit aromas and flavors. Small amounts of Malbec, Petite Verdot and Cabernet Franc contribute spice, orange zest, roasted coffee, and fruit nuances to the palate, giving an overall impression of plushness and depth.
Beringer has owned and farmed its Knights Valley vineyards since the mid-1960's, when the Beringer family recognized that the cobbley, rocky alluvial soils were a great place to grow high quality wine grapes. In the late 1980's, when phylloxera necessitated replanting, Beringer's vineyard manager Bob Steinhauer took advantage of the opportunity and replanted almost exclusively Bordeaux varietals that matched Knights Valley's soil and climate conditions.
Cartuxa Évora 2001
País: Portugal
Região: Alentejo
Casta: Blend de Aragonês (17%), Trincadeira (17%), Alfrocheiro (17%), Tinta Caiada (17%), Castelão (16%) e Moreto (16%)
Importador: Casa do Vinho
Preço: R$ 115,00
Comentário da Adega Alentejana: A produção obtida nas vinhas é vinificada num local histórico e sagrado, a Adega da Cartuxa, situada na Quinta de Valbom em Évora. A adega está instalada num edifício que pertenceu à Companhia de Jesus em 1580 e que na época era a sua casa de repouso. Um de seus vinhos, o Cartuxa Colheita Tinto 2001 – Graduação Alcoólica de 13,5%, de castas: Aragonez, Trincadeira, Alfrocheiro, Tinta Caiada, Castelão e Moreto, possuí aromas evoluídos, notando-se a presença da casta Trincadeira misturada com as notas quentes da planície alentejana. Boa prova de boca, tudo muito afinado, floral e cheio. Este vinho apresenta potencial para envelhecer. Estagiou 12 meses em barricas de carvalho francês.
Clos Mogador 2006
País: Espanha
Região: Priorato
Casta: Blend de Garnacha (40%), Cabernet Sauvignon (40%), Syrah (20%)
Importador: Mistral
Preço: R$ 340,00
Comentário do importador: “O Clos Mogador é um dos maiores vinhos espanhóis, o tinto lendário que consagrou o Priorato como uma das maiores regiões produtoras da Espanha. Ele sempre merece notas altíssimas de todos os autores e frequentemente é indicado como o melhor tinto espanhol por diversos guias. Vinho de incrível concentração, corpo e riqueza, com enorme potencial de envelhecimento. Um grande clássico, obra prima do genial René Barbier. Foi indicado simplismente como o quarto melhor vinho do mundo pela Wine Spectator em 2003, com 95 pontos, Robert parker também com 95 pontos”.
Comentário de Silvia Franco: “Degustei o Clos Mogador 2006 de René Barbier, o fundador ou o que a Decanter chama de grandfather do Priorato. Paguei aqui em Park City no State Liquor Store US$ 106 com o imposto incluído. O vinho é o que eu chamo de “decifra-me ou te devoro!”. Se realmente existe terroir (e nisto tenho fé), o Clos Mogador é a melhor expressão do terroir de Gratallops, um vinho de personalidade única. Como diz Hugh Johnson, Clos Mogador é de tirar o fôlego. A cor é uma púrpura ou uma tinta com ligeira unha atijolada, aromas intensos, complexos de terra, humus, fruta madura, tabaco, balsâmico, mineral e potente. Taninos presentes, mas agradáveis. Um vinho que resiste ainda um bom tempo de guarda, mas que já está muito bom. É o vinho de maior personalidade e caráter que já tomei (e olhem que já tomei muito, frequentando a Wine Experience, a Boston Wine Expo, a Vinexpo Bordeaux etc) Tem um colosso de fruta, concentração, potência, mas está tudo, tudo belíssimamente bem integrado e equilibrado. Clos Mogador é um vinho especial para reflexão, for thought como dizem os americanos.
Emiliana Gê 2003 Ultra Premium
País: Chile
Região: Vale do Colchágua
Casta: 55% Syrah, 15% Cabernet Sauvignon, 15% Carmenère e 15% Merlot
Importador: Magna Import
Preço: R$ 450,00
Comentário de Emerson Haas: “O nome do vinho pronuncia-se como Gê. O projeto de vinhos orgânicos da Santa Emiliana tem como enólogo principal o grande Álvaro Espinoza - Undurraga, Antiyal, Château Margaux, Moët & Chandon, Viña Carmen entre outras referências. Talvez, refletindo sobre as difíceis escolhas durante as minhas recém-férias, o melhor vinho que eu tenha bebido tenha sido o Emiliana Gê 2003 Reserva Super Premium Orgânico, cuja história e contexto foram marcantes.
Adquiri este vinho em 2005, numa ida ao vizinho Uruguai e um de seus free-shops por engano. Não conhecia o vinho, nunca havia lido nada sobre ele. Pensei em deixar este vinho guardado na adega para alguma ocasião ímpar. Uns dois anos depois num bate-papo com um amigo ele comentou sobre um tal vinho orgânico e biodinâmico, fabricado no Chile, detentor de altíssimas pontuações na crítica especializada… O tal vinho era o Emiliana Ge! Aí comecei a ler sobre o mesmo onde percebi que a Safra 2003 havia disparado em valores e como tinha sido engarrafado um número limitado de garrafas as que tinham no mercado ainda encareceram (hoje se adquire em torno de R$ 450,00 a garrafa).
Bom o fato é que ainda assim aguardei um momento único para abertura deste assemblage chileno – que na sua safra referida juntava 55% de Syrah, 15% Cabernet Sauvignon, 15% Carmenére e 15% Merlot – o que veio a ocorrer em junho do ano passado, na noite do dia em que eu e minha mulher Aline descobrimos que seríamos papais! Com todo o cuidado que a ocasião merecia abri o excelentíssimo e o deixei cerca de hora e meia no decanter. Servi-o na taça e por bons segundos fitei-o, pois ali poderia estar concentrado o sucesso ou o fracasso de minha expectativa de quase 5 anos na guarda do mesmo. No nariz uma explosão de aromas me empolgou dando vistas que uma boa surpresa se revelaria. Notas de cassis, frutas vermelhas maduras, café e chocolate, excelente persistência de aroma, cor rubi magnífica e lágrimas chorosas, quase tristes por tê-lo tirado daquela pesada garrafa por onde se alojou por vários anos. E sem qualquer vestígio de idade na coloração, nenhum reflexo alaranjado sequer, ou seja, um vinho de boa perspectiva de guarda, mas abortada ali, naquele contexto de um futuro nascimento. Seus 15% de álcool passaram desapercebidos e o que sentia era um vinho direto, marcante, com uma jovialidade presente mas muito complexo nos aromas. Poderoso e de forte personalidade. Na boca um vinho esplêndido, elegante, taninos macios, com muita estrutura e complexidade, agradabilíssimo de beber. Realmente, superou e muito a expectativa criada, e elenco-o como um dos 3 melhores vinhos que já bebi, e com o contexto que envolveu a sua abertura então”.
Tasca D’Almerita Cabernet Sauvignon 2003
País: Itália
Região: Sicília
Casta: Cabernet Sauvignon
Importador: Mistral
Preço: R$ 195,00
Comentário do importador: Um dos maiores Cabernet Sauvignon do sul da Itália, quase sempre premiado com os máximos 3 Bicchieri do Gambero Rosso. Elegante, potente e muito classudo, é capaz de envelhecer por muitos anos em garrafa. Gambero Rosso: "Tre Bicchieri" (safra 03) e Robert Parker: 92 pontos (safra 03)
Tenuta Col Sandago Martino Zanetti Wildbacher 2003
País: Itália
Região: Veneto
Casta: Wildbacher
Importador: Decanter
Preço: R$ 130,00
Comentário Luciano Ourique: “Coloração vermelha rubi com nuances que tendem para o grená. Intensidade mediana de cor. Visualmente, denso, encorpado, límpido e brilhante. Muito semelhante ao quinto vinho no visual. Nariz de ataque intenso com deliciosa carga frutal no primeiro plano (frutas vermelhas frescas) lembrando cerejas, morangos e cassis. Agradável e bem colocada madeira que apareceu lembrando notas de especiarias doces. Discretos aromas florais também marcaram presença no conjunto aromático. Lembrou muito o Barolo que degustamos na Confraria de Vinhos Italianos (Marziano Abbona – Barolo Terlo Ravera 2003, Piemonte – Itália). Com a aeração ganhou maior equilíbrio entre fruta e madeira. Na boca mostrou muito bom corpo. Potente, com taninos ainda muito vivos e que necessitam de pelo menos mais uns dois anos de garrafa para amaciar. Acidez intensa e de muito frescor (que combinou bem com a leveza do buque). Essencialmente seco (a acidez deixa pouco espaço para os açúcares residuais aparecerem). Final de boca algo aquecido / apimentado. Elegante amargor final. Persistente”. Uva originária da Áustria
Esporão Private Selection Garrafeira 2004
País: Portugal
Região: Alentejo
Casta: Alicante Bouchet / Aragonês
Importador: Qualimpor
Preço: R$ 210,00
Comentário de Jeriel C.: “A Herdade do Esporão, situada em Reguengos de Monsaraz, tem uma importância histórica na região. As suas raízes remontam aos tempos pré-históricos das culturas megalíticas e da Idade do Bronze, mas já durante a ocupação romana, os vinhos do povoamento do Esporão eram exportados para todo o Império. No coração desta herdade, no calor do Alentejo, encontra-se a Cerca do Esporão, da qual fazem parte a Torre do Esporão, a Ermida de Nossa Senhora dos Remédios e uma curiosa porta fortificada com uma escada em caracol de acesso ao terraço defensivo. O Esporão Private Selection Tinto, antigo Garrafeira, é produzido por Herdade do Esporão, no Alentejo e possui a certificação Garrafeira DOC Reguengos, Castas: Alicante Bouschet / Aragonês. Enólogo: David Baverstock / Luís Patrão. Vinho gastronômico, que acompanha pratos de caça até a suavidade e textura cremosa dos queijos de pasta mole. Sua temperatura de consumo: 16 – 18ºC. Informações técnicas: Álcool – 14,5%; Acidez Total – 7,01 gr/l; Acidez Volátil – 0,66 gr/l; pH – 3,54; Extrato Seco – 33,1 gr/l. Vinificação: colheita em separado de cada casta, seleção de cachos em mesa de escolha, desengace, esmagamento, fermentação alcoólica com temperaturas controladas em pequenos lagares com pisa-a-pé (22ºC a 25ºC), prensagem, fermentação malolática em barricas novas de carvalho francês. Estagio de 12 meses em barricas de carvalho francês. Após o engarrafamento seguem-se mais 18 meses de estágio em garrafa”.
Chateau Pontet-Canet Pauillac Grand Cru 2002
País: França
Região: Bordeaux - Pauillac
Casta: Cabernet Sauvignon / Merlot / Petit Verdot / Cabernet Franc
Importador: Decanter
Preço: R$ 335,00
Comentário de Chris Kissack: “A dense style of fruit in the nose, very defined and upright, black fruit character, has a style rather more reminiscent of a St Julien than Pauillac, a vintage effect perhaps? There is a little broadness and sweetness to it though, dark and grainy, sitting beneath these more superficial characteristics. There is an evocative style to it as well, early maturity, notes of tea leaves. With time really opening up - showing overt maturity, tea leaves and rust - lovely. Moderate weight on entry, balanced midpalate, slightly loose knit through the middle and slightly raw structure too, very tannic style coming out from beneath through the fruit in a slightly sharp fashion. Needs time. Not a lean and mean greenie at all though, lots of tannin in the finish although less than the 2000 I feel. More flesh would be very welcome. Good wine which will make super drinking with dinner in a few years from now”.
Bouza Tannat Parcela Unica A8 2007
País: Uruguai
Região: Montevideo - Melilla
Casta: Tannat
Importador: Decanter
Preço: R$ 150,00
Comentário de Marcelo Copello: “Cor escura rubi violácea. Aroma intenso, limpo e fresco, fruta madura, cassis, ameixa, geléias, baunilha, alcaçuz, tostados, toque lácteo, leve toque herbáceo. Paladar de bom corpo, taninos doces, 15% de álcool (que não aparecem) bem equilibrado, média persistência. Muito nem elaborado, em estilo mais moderno e frutado”.
A Mano Primitivo IGT 2005
País: Itália
Região: Puglia
Casta: Primitivo/Sangiovese
Importador: Expand
Preço: R$ 75,00
Comentário do Didú Russo: “Provamos do A Mano Primitivo IGT, trata-se de uma ótima compra, todo aquele carater do terroir da Puglia, que solo!..., sempre com aquele nariz de amarena, doce, a “fruta cota” mostrando que foi um ano quente, na boca ótima acidez que pede comida e o melhor, vinho puro. Bárbaro”.
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